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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Petralhada quer fazer de Augusto Nardes, ministro do TCU, um Celso Daniel – ex-prefeito do PT, cadáver insepulto que assusta a petralhada



"Se algo acontecer comigo, o próprio governo pode ser prejudicado", diz ministro do TCU
Augusto Nardes, relator das contas de Dilma de 2014 no Tribunal, se diz ameaçado e pediu reforço de sua segurança em Brasília
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator das contas do governo de 2014, tem afirmado que está recebendo ameaças - e que, se algo ruim acontecer a ele, o governo pode sair prejudicado. "Não estou acusando ninguém, mas temos que trabalhar com tranquilidade," afirmou, em entrevista por telefone. "Não tenho nada contra nenhum presidente. Meu trabalho é prestar contas à sociedade." Em nota, a assessoria de imprensa do Tribunal informou que já chegaram ao gabinete de Nardes mais de 13.000 e-mails. "A grande maioria com mensagens solicitando a rejeição das contas, mas muitas ofensas pessoais, palavras de baixo calão, ofensas aos familiares e ameaças, como a frase 'vamos acabar com você.'"

Em meio à pressão, o ministro solicitou à Secretaria Geral da Presidência do TCU que seu deslocamento em Brasília fosse acompanhado por uma escolta. Além disso, em vez de um, dois seguranças fazem a proteção da residência do Ministro. Segundo ele, seus familiares também são alvo de ameaças, o que o faz estudar medidas para protegê-los. "Ainda que tenha segurança em casa, talvez, no futuro, solicite a segurança pessoal deles", diz. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, diz o ministro, foram acionadas para que, em cidades onde haja risco ou alta criminalidade, também haja escolta.

Nardes afirma que, no última fim de semana, houve uma série de ataques voltados à equipe técnica do tribunal. "Eu, pessoalmente, já vinha sofrendo ameaças, mas os auditores técnicos ainda não. Também pedi para a presidência do tribunal reforçar a segurança deles", citou. Em conversa com um secretário, cujo nome Nardes preferiu não citar, o auditor disse que chegou a ser sabatinado com diversas questões pessoais pela internet. "A pressão faz parte do jogo democrático, mas a equipe técnica não podia sofrer esse tipo de consequência", diz. O relator já manifestou a intenção de votar pela rejeição das contas de Dilma. Na sexta-feira passada, a defesa da presidente apresentou a última defesa para os indícios de irregularidades levantados pelo TCU, entre eles, as chamadas "pedaladas fiscais". No total, o Tribunal questionou 15 pontos sobre as contas da presidente. Após uma análise técnica, o voto de Nardes será levado a julgamento em plenário, que deve ocorrer na sessão de 14 ou 21 de outubro

Entre as principais acusações a Dilma estão as pedaladas e a liberação de créditos orçamentários sem a aprovação do Congresso. A primeira manobra consiste no represamento de recursos da União a bancos públicos, que ficaram obrigados a arcar com o pagamento de benefícios como seguro-desemprego e o Bolsa Família. A defesa do governo nega irregularidades, alegando que a prática já existia em anos anteriores.

Zelotes - Citado na Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o ministro voltou a afastar acusações de envolvimento. Os investigadores da Polícia Federal teriam chegado a Nardes ao seguir o dinheiro recebido por um escritório do advogado José Ricardo da Silva, que prestava serviços de consultoria a empresas suspeitas de pagar suborno a conselheiros do Carf. Recursos dessa consultoria teriam sido transferidos a uma firma - a Planalto Soluções e Negócios - que teve o ministro como sócio.

"A empresa está parada há mais de cinco anos. Não acompanho mais e não há nenhum fato novo, até onde eu sei", diz. Nardes acrescenta que foi sócio da Planalto Soluções e Negócios com o seu sobrinho, o advogado Carlos Juliano Ribeiro Nardes, mas se desligou formalmente da empresa em maio de 2005, alguns meses antes de tomar posse no TCU.

Fonte: Revista VEJA


domingo, 13 de setembro de 2015

TCU mantém a tendência desfavorável a Dilma

Aquilo que nasceu como manobra para beneficiar o governo no TCU pode se tornar um caso clássico de feitiço que se volta contra o feiticeiro. Renovado duas vezes, o prazo concedido ao Planalto para que se defendesse das acusações de charlatanismo fiscal esquentou o caldeirão em vez de esfriar.

Dois ministros do TCU ouvidos pelo blog disseram que a tendência de rejeição da prestação de contas do governo referente a 2014 não se alterou. Na definição de um dos ministros, essa tendência é “clara”. Nas palavras do outro, é “muito nítida”. Percebe-se pelas explicações de ambos que o feitiço dos prazos saiu pela culatra. [o advogado-geral da União, que tem o mesmo nome do estrupício do Lula, possui o incrível dom de complicar o que está apenas dificil.
Só falta de inteligência é que leva alguém a estender uma crise. Quando o assunto 'pedaladas fiscais' surgiu, quase ninguém sabia do que se tratava - inclusive o marqueteiro-mor da Dilma, o tal Santana, sugeriu que ela se tornasse ciclista e assim levaria os incautos a julgar que as pedaladas eram dadas por Dilma em sua bicicleta.
Agora, todos sabem que as 'pedaladas' analisadas pelo TCU é o nome de mais uma fraude da trupe que atualmente trabalha no 'desmonte' do Brasil.
Para o Janot INVESTIGAR e PROCESSAR são sinônimos e para a petralhada  'desmontar' o Brasil e 'governar' é tudo a mesma coisa.]

A demora manteve o tema no noticiário, popularizando-o, disse um dos julgadores. Balanços fiscais não costumam seduzir as manchetes. Hoje, só se fala em 'pedaladas'. Como poucas vezes na sua história, o TCU se tornou alvo do interesse coletivo, completou. Qualquer decisão que possa ser vista como manobra levará à desmoralização do TCU e dos seus membros, afirmou o outro ministro.

Preparada pela Advocacia-Geral da União, a última peça da defesa do governo foi entregue nesta sexta-feira (11). São mais de mil páginas. Serão analisadas pelos auditores do TCU. Os ministros acreditam que a defesa não apresentou nenhum elemento capaz de alterar a convicção do corpo técnico do órgão a favor da rejeição das contas.

Ambos previram que o relator do processo, ministro Augusto Nardes, deve endossar o posicionamento da equipe técnica, votando pela rejeição das contas. E o voto do relator deve ser acompanhado pela maioria. Órgão auxiliar do Congresso, o TCU remeterá seu parecer para os parlamentares, que têm a atribuição de julgar as contas do Executivo. Uma reprovação levaria água para o moinho do impeachment.

Entre as acusações, a que mais preocupa é a de que foram editados decretos ampliando ilegalmente os gastos públicos em ano eleitoral, sem a anuência do Congresso. Essa manobra é mais preocupante porque os decretos foram assinados por Dilma. No caso das 'pedaladas'espécies de saques a descoberto em bancos públicos— tenta-se transferir a culpa para Arno Augustin, ex-secretário do Tesouro.

Um dos ministros disse estar “desalentado” com duas das teses esgrimidas pela defesa do governo. Numa, alega-se que governos anteriores, entre eles o de FHC, recorreram aos mesmos expedientes. Noutra atribui-se o malabarismo fiscal à virada repentina e imprevisível da economia. O ministro ironizou: até um marciano é capaz de notar que a atual instabilidade econômica foi uma obra lenta e bastante previsível.

Fonte: Blog do Josias de Souza
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Qualquer oposição comandada por Aécio Neves ou algum tucano será sempre acovardada, a oposição de cima do muro



Dilma Rousseff está tão desesperada com a provável rejeição de suas contas de 2014 no Tribunal de Contas da União que o governo anunciou seu plano B” – o “terceiro turno” petista – para o caso de derrota:
- Levar ao Supremo Tribunal Federal um pedido para anular o julgamento, alegando que o ministro Augusto Nardes, relator do caso, indicou publicamente sua “intenção” de recomendar a rejeição, o que “constrange os colegas de plenário que, eventualmente, pretendam votar diferentemente”, segundo um interlocutor de Dilma ouvido pelo Estadão.

Dilma e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, falaram disso naquela reunião secreta em Portugal que constrangeu a democracia: como anular a decisão do TCU no Supremo. 

Terá sido Lewandowski a sugerir a alegação de que Nardes deu “indicações prévias de seu voto”? Eu não duvido. 

Com a aparente cumplicidade do presidente da Corte, o governo Dilma planeja um golpe no STF para constranger ainda mais a democracia, anulando a rejeição das contas – e a oposição está calada!  Quando voltará das férias?

Fonte: Blog Felipe Moura Brasil – Veja

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Roda moinho, roda pião



Relator das "pedaladas fiscais", que podem levar ao impeachment de Dilma Rousseff, o ministro Augusto Nardes saboreia silenciosamente uma espécie de vingança pessoal

Relator das “pedaladas fiscais”, que podem levar ao impeachment de Dilma Rousseff, o ministro Augusto Nardes saboreia silenciosamente uma espécie de vingança pessoal. 

Quando disputou a indicação da Câmara para a vaga no Tribunal de Contas da União, Nardes foi alvo de uma dura campanha de Dilma nos bastidores. A então ministra da Casa Civil chegou a atacar a reputação do deputado federal do PP durante uma reunião em que estavam presentes Lula e outros ministros do núcleo do governo. Foi voto vencido

Anos depois, Dilma comemorou a exoneração do irmão de Nardes, Cajar, no escândalo do DNIT. Mas o tempo rodou num instante.

terça-feira, 23 de junho de 2015

"Pelo menos isso"

"Nada veio de graça. Estudei e trabalhei muito para conquistar cinco mandatos parlamentares. Esse, aliás, é um conselho que gostaria de dar àqueles que têm dúvidas sobre o que querem para suas vidas: tracem planos, mentalizem e visualizem-se no futuro, todos têm condições de conquistar seus sonhos e objetivos".

O conselho de Augusto Nardes é perfeito. Não há, no entanto, garantia de que funcione para todos. Uma pitada do Destino sempre ajuda ou atrapalha muito...


O ministro nasceu em Santo Ângelo, RS. Cidade onde nasceu e de onde partiu a Coluna Prestes que tanto barulho e tantas reviravoltas fez em nosso país. Sabe-se lá se a Santo Ângelo está destinado outra vez um papel marcante em nossa história?  Por enquanto, o que o ministro conseguiu foi ter seu nome conhecido por simples membros da sociedade, como eu, sem nenhum vínculo com a política a não ser um interesse constante por tudo que se refere ao Brasil.

... Não acredito que o TCU acabe por rejeitar suas contas, mas se por obra e graça de Santo Ângelo o fizer, duvido que o Congresso aprove o parecer do TCU. Mas uma coisa mais do que positiva conseguimos: Augusto Nardes pediu a Renan Calheiros a retomada das votações das contas presidenciais...


De agora em diante, seus passos serão seguidos e pode ser que ele, que tanto estudou para ser político, chegue ao mais alto cargo da República. Quem sabe?  Há quem ache que a manobra do TCU para adiar a prestação de contas de Dilma Roussef foi um drible a mais, daqueles que fazem o time perder a partida. Outros pensam que foi uma jogada de mestre. Nessa seara não me meto, mal compreendo minhas contas, que dirá os 13 pontos nebulosos que dona Dilma terá que esclarecer, por escrito, em 30 dias a partir de anteontem, quarta-feira, 17 de junho.

Imagino - e é isso mesmo que quero dizer, imagino - que dona Dilma vá exigir explicações de Guido Mantega e Arno Augustín e que vá tentar repassar para eles a culpa dos erros, se erros houve. Mas creio que desta vez isso não vá funcionar. Afinal, ela é a presidente desde 2011 e, pelo que faz questão de demonstrar, é a Manda-Chuva Sabe-Tudo. Não tem muito como fugir disso.

Como disse Augusto Nardes: "As contas são dela. Tudo foi prestado por ela. Por isso, é a presidenta que precisa ser ouvida".  Não acredito que o TCU acabe por rejeitar suas contas, mas se por obra e graça de Santo Ângelo o fizer, duvido que o Congresso aprove o parecer do TCU.

Mas uma coisa mais do que positiva conseguimos: Augusto Nardes pediu a Renan Calheiros "a retomada das votações das contas presidenciais que costumam ficar paradas na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Desde 2002, o Congresso não vota os pareceres do TCU".

Tive que ler mais de uma vez as linhas acima. Custei a crer que estivesse lendo isso mesmo. Desde 2002 o TCU trabalha à toa? Faz papel de bobinho e o Congresso não lhe dá a mínima?

Continuo com palavras do ministro Nardes: "Senti uma excelente boa vontade do presidente Renan em conversa que já tivemos. Ele disse que priorizaria isso. (...) é um avanço para a sociedade brasileira e também para os congressistas, porque a principal função do Congresso é fiscalizar as contas da República. E nós damos um parecer técnico. Já há declarações do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também já senti do presidente Renan que isso possa acontecer".

Ficaremos com uma dívida junto a Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Mas nem tudo pode ser perfeito, não é? Quanto mais não seja, ‘pedaladas fiscais’ nunca mais. Dona Dilma que se contente com sua bike pelas ruas de Brasília.

Fonte: * Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa* - Professora e tradutora.
https://www.facebook.com/mhrrs e @mariahrrdesousa

Transcrito:  www.brickmann.com.br


Um mês para Dilma - ou para o TCU criar coragem e aceitar as contas da presidente, afinal Dilma conta com o apoio da maioria entre os oito ministros do TCU



Nunca antes neste país um presidente foi convocado a justificar suas contas 

Não se assuste nem comemore, você que é petista, tucano ou militante evangélico do neo-PMDB. Um mês não é prazo para Dilma pedir para sair. É apenas um tempo para a presidente explicar as contas do ano passado, aquelas que desabaram sobre nossas cabeças em 2015. Excesso de maquiagem, cosmética dos números para ganhar a reeleição, gastos não autorizados durante a campanha. Nada conhecido apenas pelo PT. Mas usado e abusado em 2014.

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu um mês para Dilma. São 13 as irregularidades nas contas. Número de azar ou de sorte, dependendo da numeróloga que atende o Planalto. Nunca antes na História do Brasil um presidente da República foi convocado pelo Tribunal a justificar as contas. É inédito. Ficará escrito na História.   A primeira mulher presidente também é a primeira a ter de explicar por que pedalou o orçamento da União. O porquê a gente já sabia: para melhorar as contas de maneira artificial, camuflar a má gestão e se manter no Poder. A extensão das pedaladas talvez só fique clara com a abertura das contas e explicações.

O assunto é duro, mas não estéril: produz filhotes em nosso dia a dia, no aumento do desemprego e da inflação e em todas as contas que recebemos em casa e que pagamos nos mercados, nos médicos, nos planos de saúde, nas escolas dos filhos. Pedaladas, só aceitamos, e mesmo assim com ressalvas, as de Neymar 100% Jesus. Dilma corre, portanto, um risco. Se as explicações da presidente não convencerem os ministros do Tribunal, suas contas serão rejeitadas.
Talvez tudo não passe de teatro. Dilma conta com o apoio da maioria entre os oito ministros do TCU mas foi unânime o voto para convocar a presidente a se explicar, por escrito, em documento assinado por ela. Uma eventual rejeição das contas seria um golpe inimaginável para a presidente, que até hoje nunca soube de nada da Petrobras. “As contas são dela. Tudo foi prestado por ela. Por isso, é a presidenta (sic) que precisa ser ouvida”, afirmou o ministro do TCU Augusto Nardes, relator das contas do ano passado. Até hoje, foram aprovadas “com ressalvas” as contas mais esquisitas do primeiro governo Dilma. Percebam que o total da “manobra fiscal” investigada agora pelo TCU envolve R$ 40 bilhões entre 2009 e 2014. Segundo o Tribunal, R$ 7 bilhões só no ano passado, o Ano D, de Dilma.

Por que o governo não foi pressionado mais duramente pelo TCU antes, quando estava em marcha a construção de um país da fantasia, com refinarias-fantasmas, estatais borbulhantes, “parcerias entre Estado e empreiteiras” hoje rebatizadas como conluios? Por que o Congresso não analisa as contas do governo desde 2002, embora seja sua prerrogativa? Por que mesmo, hein, Sarney?

Não precisa ser nenhum Sherlock para adivinhar como Dilma reagirá. Ela poderá se fazer de vítima, protestando contra “a politização do TCU”, num momento em que o governo está fraco, sob pressão da dobradinha Cunha-Renan. Ela dirá que “a transparência” de seu governo permitiu, pela primeira vez na História do país, que um presidente seja encostado na parede pelo TCU. E finalmente empurrará a culpa das contas malfeitas para conselheiros e assessores, alguns já afastados. Ai, Mantega, suportarás o peso “hasta cuando”?

É inacreditável a cara de pau do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ele disse que o TCU na verdade questiona o governo, e não Dilma. Caramba, então Dilma responde por que coisas da vida, exatamente? Pela decoração, pela dieta, pelo figurino, pelo blush? Em 28 de novembro de 2014, a presidente assinou um decreto, desbloqueando R$ 10,1 bilhões para os ministérios gastarem, sem autorização do Congresso. Quem acompanha lembra. Dilma mandou às favas a meta fiscal de seu governo. Ou foi o governo que mandou Dilma às favas? Quanta acrobacia mental. As dívidas do governo com bancos e fornecedores, em 2014, superam R$ 256 bilhões. Foram ocultas.

Entre as 13 irregularidades, há de tudo. Omissão de dívidas com Banco do Brasil, Caixa e FGTS. Uso de recursos da Caixa para custear Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial. Uso do FGTS para pagar Minha Casa Minha Vida. Gastos de oito estatais acima dos aprovados. E por aí vai. Para dar uma cara confiável às contabilidades criativas do governo, haja maquiador. Não convém ao PT deixar borrar o delineador e o nome de Dilma.

A presidente ganhou do TCU um tempo para defesa. Para, de cara limpa, explicar a matemática que assombrou o ministro Levy – nem ele esperava, ao assumir o posto, a barafunda de números que encontrou. Uma matemática que custa muito caro à população, à economia, às indústrias e à imagem do país. Dilma tem um mês para convencer.


Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época


 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O TCU é uma corte política e não merece confiança. E se ele decidir arrochar a Dilma ela sempre pode contar com o ‘socorro’ do Supremo



Se Dilma tomar no TCU, guerra pelo impeachment pode forçar renúncia seguida de intervenção constitucional
Dilma Rousseff vai tomar no TCU por causa das tais "pedaladas fiscais" (maquiagem de um rombo de R$ 37,1 bilhões nas contas públicas?)  Sim, ela começou a tomar... Já havia sinais de que a agonia dela, para uma provável condenação por crime de responsabilidade fiscal, tende a ser postergada. E foi! O Tribunal de Contas da União, indevidamente chamado de "tribunal", já que não faz parte do judiciário, sendo um mero órgão auxiliar do Poder Legislativo, resolveu adiar, por 30 dias, o julgamento das contas do governo referentes a 2014.

A grande possibilidade de rejeição das contas gerou uma manobra para prolongar a agonia da Presidenta - como é o desejo estratégico do quinteto fantástico do PMDB que a mantém como refém (Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, Nelson Jobim e José Sarney). Vigorou a desculpa esfarrapada de que a Presidenta merecia um tempo para se defender pessoalmente no plenário do TCU - o que vai ser um massacre, se realmente acontecer. Mais provável é que não aconteça. O desgaste dela vai se ampliar, com as 13 (que número!) ilicitudes cometidas pelo governo - segundo relatório do TCU.

Não dá para repetir a manobra costumeira de "aprovar, com ressalvas" as contas da Dilma. Um relatório técnico do TCU já demonstrou muitos problemas de gestão nos números de 2014. Por isso, a tendência é que o relator do caso, ministro Augusto Nardes, recorra a uma manobra chamada "sobrestar". Em português claro: empurrar com a barriga. O adiamento, de algo programado para ser fatal, interessa à cúpula do PMDB, na complicada manobra para forçar uma renúncia de Dilma, permitindo que Michel Temer assuma o poder.

O risco de tal plano é que o desgaste tende a se ampliar para toda a classe política. O agravamento do impasse institucional abre caminho para a intervenção constitucional - cada vez mais na boca do povo nas redes sociais. Com mais da metade do parlamento respondendo a algum processo criminal ou administrativo, os políticos ficam automaticamente desqualificados para tomar conta do espólio de prejuízos deixado pela má gestão do PT-PMDB. Não dá para separar a (i)responsabilidade de todos os partidos da base aliada. Da mesma forma como não dá para perdoar a inação da suposta "oposição". As vaciladas tucanas são explícitas.  

O Alerta Total já antecipou: o sistema de informações do PT, uma máquina de espionagem muito azeitada, identificou uma fonte de complô interno para derrubar Dilma Rousseff. Petistas receberam o teor de uma conversa telefônica entre o vice-presidente Michel Temer e um amigo. Abertamente, o vice deixou claro que está pronto para tudo, inclusive assumir o lugar de Dilma, se algo acontecer.

O x do problema é se, na guerra pelo impeachment, Michel Temer também acabar impedido junto com a Dilma. A estratégia política dele é para impedir que isto aconteça. A dificuldade será dissociá-lo da Presidenta, já que ambos foram eleitos juntos, e fazem parte de um mesmo time (ao menos em tese). Temer não vê a hora se sentar no trono do Palácio do Planalto. Dilma sabe que a ameaça é concreta, mas tenta fingir que não é com ela...

O resultado no TCU, a favor ou contra, pode frear ou agravar o já escancarado e irreversível impasse institucional - que tende a redundar em intervenção constitucional, por total falta de credibilidade e legitimidade da corrupta classe política para conduzir os destinos do Brasil. É por isso, nos bastidores do poder se repete uma frase sobre a conjuntura: "Não tem mais jeito"... Tem sim: Intervenção da Sociedade, exercendo seu poder constituinte originário. Esta é a solução. O resto é paliativo... 

Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão