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domingo, 27 de novembro de 2022

Nós vimos o que foi feito e sabemos quem fez! - Percival Puggina


Tenho me lembrado muito de um conhecido filme de terror, produzido no final dos anos 80. O que era uma brincadeira de meninas adolescentes, um trote telefônico em que diziam “Eu sei quem você é e sei o que você fez” a quem atendesse o número discado ao acaso se transformou num pesadelo. A fatalidade colocou um assassino do outro lado da linha.

A lembrança me vem porque não percebo nas atitudes e palavras dos ministros do STF a consciência de que imensa parcela da sociedade viu o que fizeram e assistiu ao crescente protagonismo do Supremo nos últimos quatro anos.  
Talvez por isso, os ministros lidam com as reações sociais como se proviessem de um grupelho fanático, terrorista, criminoso, “selvagem”.  Não! Não somos cativos em terras de Borba Gato! Somos dezenas de milhões de cidadãos que acompanharam os fatos. 
Milhões que, nas redes sociais, resistiram a quatro anos de manipulação das suas opiniões pelos interesses financeiros do consórcio da "imprensa tradicional".  
Milhões que evoluíram da preocupação para o medo e do medo para o pavor em relação ao próprio futuro.

Nós distinguimos a nobre instituição Supremo Tribunal Federal desse estamento judicial esquerdista legado por José Dirceu, Lula e Dilma àquele poder de Estado. Rapidamente, saímos da antevisão para a observação e, desta, para o padecimento das consequências!

Vimos a reversão das prisões após condenação em segunda instância, a anulação de penas impostas em Curitiba [oportuno enfatizar: CONDENAÇÕES CONFIRMADAS POR NOVE JUÍZES, DIFERENTES, E EM TRÊS INSTÂNCIAS.] e a credibilidade dada a um hacker contra três respeitáveis instâncias do Poder Judiciário.

Vimos o controle policialesco do espaço público e a invasão do espaço privado.

Vimos o princípio do juízo natural ser usado para cessar as comprovadíssimas condenações dos crimes apurados em Curitiba. E vimos o mesmo princípio ser desprezado, logo após, como barata morta, para o ministro Toffoli confiar o inquérito do fim do mundo, em bandeja de prata e guarnição de linho branco, à truculência do ministro Alexandre de Moraes.

Vimos inquéritos serem mantidos abertos mesmo depois de a PGR promover seu arquivamento por ausência de quaisquer achados que justificassem sua continuidade. E vimos o disparate de a mesma pessoa togada que se tem por vítima, acusar e julgar o réu.

Vimos o fenômeno social das fake news ascender à condição de crime do qual passaram a decorrer supressões de direitos, sem lei que disponha sobre isso. 
E vimos a frequente violação da liberdade de expressão pela prática da censura nua e crua, em forma violenta. 
Vimos a sanção judicial incidindo não só sobre o conteúdo, mas atingindo a pessoa a quem é atribuída culpa, cancelando-lhe o direito de acesso a seus meios de comunicação através das redes sociais. É o “cancelamento” do acusado sem direito de defesa! 
É o desligamento sumário das suas rotativas” digitais! Tão absurdo quanto real.
Vimos um parlamentar ser encarcerado e condenado a oito anos e nove meses de prisão por ações que, num foro ungido com a indispensável neutralidade, se resolveriam mediante indenização e cestas básicas. Vimos deputados serem privados de seu acesso às redes sociais, numa brutal violação de suas prerrogativas constitucionais. 
E vimos um parlamento de cócoras autorizar a prisão do deputado e silenciar sobre os direitos de seus membros.
 
Vimos a borracha jurídica apagar o prontuário criminal do réu que os nomeou
vimos o tratamento desigual concedido a dois candidatos; 
vimos o nascimento do conceito de “desordem informacional” para evitar que verdades, reconhecidas como tal, fossem mal interpretadas em prejuízo de Lula, é claro. 
E vimos demandas desse candidato serem atendidas prontamente enquanto as de seu adversário eram tratadas aos pontapés e arquivadas embaixo do tapete. 

Vimos multas de cem mil reais por hora (!) estabelecidas por quem ou não tem noção do valor do dinheiro ou deixou a razão em casa e saiu apenas com a caneta e amedrontar quem o contrarie.

Isso e muito mais que isso já sob a poeira dos anos explica a presença de tantos às portas dos quartéis, buscando a proteção que noutros lugares não teriam.

O descrito até aqui caracteriza um estado de exceção!  
Na mesma fogueira de vaidades em que arderam as urnas com impressora, o estado de direito e a Constituição, queimam, também, nossa liberdade, nossa dignidade como cidadãos e nossa esperança de um Brasil melhor. As saídas de emergência foram fechadas!  
 
Alguém aí não sabe o que vem depois? Então, os manés resistem!
Foi o Brasil empurrado às piores mãos que passarão a trabalhar juntas? Cuidem-se às Forças Armadas, pois serão elas o objeto de infiltração da vez. No cenário atual, são o que nos distingue da cartilha política venezuelana. Os manés a tudo viram e entenderam. 
Têm fundamentos mais do que suficientes para pedir socorro.  
Não adianta fazê-lo ao Rotary ou ao Lions. 
Nem ao arcebispo de Aparecida. Ora essa!

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 7 de agosto de 2021

Juíza decreta prisão preventiva de suspeito de atear fogo à estátua de Borba Gato

Com a decisão da Justiça paulista, a liminar de soltura do ministro Ribeiro Dantas, do STJ, perdeu o efeito, uma vez que valia apenas para a prisão temporária 

Apesar da decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o ativista [o que aqui chamam de ativista não passa de um desordeiro, de um agitador, um piromaníaco, um terrorista e tem que ficar preso. E torcemos para que seja uma preventiva à brasileira, aquela que o bandido sabe quando começa e não sabe quando termina = já pensou se outros seguem o exemplo e vão querer reescrever a história. Já tem alguns que consideram crime mencionar fatos do passado.] Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, apontado como um dos autores do incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato, na zona sul de São Paulo, não vai deixar a prisão. Isso porque a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça do Estado, converteu a prisão temporária em preventiva.
 
O movimento foi antevisto pela defesa de Galo. Ao Estadão, o advogado André Lozano Andrade, responsável pela defesa do ativista, disse que houve um atraso deliberado na expedição do alvará de soltura até que fosse decretada a prisão preventiva, que não tem prazo determinado.
"Não há qualquer motivação, além de política, para a manutenção de sua prisão na modalidade preventiva. Isso é uma afronta ao estado democrático de direito", diz um nota publicada nas redes sociais da Galo.
Com a decisão da Justiça paulista, a liminar do ministro Ribeiro Dantas, do STJ, perdeu o efeito, uma vez que valia apenas para a prisão temporária. Ao mandar soltar o ativista, o ministro disse que não havia 'razões jurídicas convincentes e justas' para manter a detenção. Galo está preso desde o dia 28 de julho, quando se apresentou espontaneamente na delegacia e admitiu participação no ato.
 
"Quero deixar registrado que não entendo ser desvestida de gravidade a conduta do paciente. A tentativa de reescrever a História depredando ou protestando contra monumentos, portanto patrimônio público, atualmente uma verdadeira onda pelo mundo, deve ser repelida com veemência. Deve-se buscar fazer História (ou escrevê-la, ou até tentar reescrevê-la) com conquistas e avanços civilizatórios, pela educação e pela luta por direitos, mas dentro das balizas da ordem jurídica e da democracia", ressalvou Dantas.
 
Depois da liminar do STJ, a Polícia Civil enviou um relatório parcial do inquérito à Justiça e pediu a manutenção da prisão de Galo e a detenção de outros dois investigados no caso. Na avaliação da juíza, as provas colhidas apontam para a materialidade dos crimes. O incêndio aconteceu na tarde do último dia 24 e não houve registros de feridos. Um grupo chamado Revolução Periférica postou fotos e vídeo do monumento em chamas nas redes sociais. Em uma das imagens é possível ver os pneus já pegando fogo com pessoas vestidas de preto e uma faixa com o nome do grupo e a frase: "A favela vai descer e não será Carnaval".
Quando se entregou à polícia, Galo afirmou que o incêndio foi provocado para "abrir o debate". Nas redes sociais o protesto levantou novamente a discussão sobre o papel de Borba Gato na escravidão de indígenas e negros no Brasil. "Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres", disse o ativista. [o ideal é que esse ativista com seu ativismo barato, violento, infundado, destrutivo e atentatório contra o patrimônio público, permaneça preso - terá até efeito, evitando novos prejuízos à sociedade.] 
 
Brasil - Correio Braziliense
 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A criação da direita religiosa - O Globo

Opinião - O Globo

Origem na década de 1960 - Direita religiosa arquiteta há anos o extremismo dos tempos atuais 

A provável assunção de André Mendonça como ministro do STF faz parte de uma sedição urdida ainda na década de 1960. Por trás da indicação de alguém “terrivelmente evangélico”, esconde-se a reação de alguns bispos católicos à modernização pregada pelo Concílio Vaticano II. Enxergaram ali uma guinada intolerável na Igreja. [os valores da Igreja Católica Apostólica Romana, são eternos, são perenes e não podem ser solapados por mudanças profanas. 
Como disse conhecido e respeitado colunista "o fogo do inferno continua sendo alimentado com enxofre". Para DEUS não existe essa de os tempos mudaram, de estamos no século XXI = a covid-19 está aí para provar que os decretos de DEUS são sempre válidos e atuais. Quando os que defendem tudo que não presta, tentam mostrar ao mundo que tais valores nada valem, estão sendo adaptados vem uma 'gripe espanhola', uma covid-19.]

Em oposição às ideias saídas do encontro convocado pelo Papa João XXIII, houve uma união inédita entre bispos conservadores, teólogos e ativistas moralistas. E ainda políticos oportunistas. Por rejeitar uma sintonia da religião com uma postura em defesa da justiça social, menos vetusta (o abandono do latim nas missas…), os descontentes iniciaram um processo reacionário de tomada do poder em todos os níveis da sociedade. Touché: décadas depois, vemos a ocupação de espaço político no Congresso, na mídia e na Justiça.

O recém-lançado livro do professor Benjamin Cowan, “Moral majorities across the Americas: Brazil, the United States, and the creation of the religious right”, traz toda a história da reação conservadora, com nomes aos bois e documentos, além de seguir as relações dos sediciosos brasileiros com os americanos. Sim, as vitórias do Bozo e de Trump seguem um roteiro ideológico traçado pelos militantes moralistas ali nos sessentas do século passado. É de fato um troço transnacional. Bem sabe o Mourão ao suar pela Universal em terras africanas.

[o aqui chamado extremismo nada mais é do que o esforço, do que a luta, pela VALORIZAÇÃO da FAMÍLIA,  dos VALORES MORAIS E RELIGIOSOS, BONS COSTUMES e outros princípios que a maldita esquerda tenta solapar.
O esforço, a luta precisam ser intensificados, já que os inimigos nunca dormem, queimaram a estátua do Borba Gato, querem  modificar o Monumento às Bandeiras, tudo na luta para apagar o passado = a pretexto de apagar o passado  sepultam outros valores.
Homenagear os BANDEIRANTES, se depender deles, passará a ser um crime hediondo. Paulistas e paulistanos, brasileiros em geral, preparem-se: logo será realizado um plebiscito, ou algo do tipo, para retirar do estado de São Paulo e do Brasil qualquer referência a extraordinária importância para o Brasil dos BANDEIRANTES. 
Conhecida emissora de TV, aquela que se especializou em contar cadáveres e ouvir especialistas em nada, já começa a soltar balões de ensaio para tornar os heróis Bandeirantes criminosos, genocidas. 
Felizmente, dessa vez a JUSTIÇA agiu em maiúsculas manteve preso o 'ativista' que incendiou a estátua. O individuo alegou ter cometido um ato político - só que não colou = continua preso - pelo menos até que o assunto, ínfimo, chegue ao Supremo. A companheira dele foi liberada. Os únicos símbolos, as únicas referências aceitas no Brasil de hoje são a foice e o martelo símbolos nojentos repugnantes do comunismo = que matou mais de 100.000.000 de seres humanos.]
 
Os nomes dos principais bois: os bispos Geraldo de Proença Sigaud e Antônio de Castro Mayer, depois aliados (financiados também) por Plínio Corrêa de Oliveira, fundador da TFP (Tradição, Família e Propriedade). [a gloriosa TFP precisa ser revitalizada;questões profanas a enfraqueceram mas o que ainda resta pode voltar a crescer e marcar presença.] Em documentos levantados por Cowan, observa-se a construção de um discurso político-religioso capaz de juntar católicos tradicionalistas, evangélicos conservadores, protestantes e militares brasileiros.
Cada um dos grupos tem suas idiossincrasias e interesses, porém a junção resulta numa salada à base de fake news, hipocrisia e desejo autocrático. De um lado, há o ódio à modernidade, representada pelo "ecumenismo" , [o ideário do ecumenismo desejado por Sua Santidade o Papa João XXIII, foi deturpado = nos dias atuais qualquer um, invocando principios absurdos, bizarros, pode fundar uma  religião; crenças outras foram alçadas à classificação de religião. 
Nos tempos atuais, qualquer individuo ler e memoriza alguns trechos da Bíblia, os interpreta da forma mais conveniente - por mais absurdo que seja o resultado -  vai para uma esquina e mais uma 'religião' está criada.]  absurdo pela liberdade de escolhas e de costumes; de outro, a tentativa de manter o controle sobre a vida e a consciência alheias. Vale lembrar que o mercado acabara de inventar o jovem com suas vontades e contestações (o sexo livre e a minissaia são problemões…).

A melhor arma, portanto, é o medo. Instaurá-lo em meio à ingenuidade da população menos instruída. Inspiram-se no passado, quando a tática deu resultados: a figura do demônio consumindo os pecadores no inferno; o Deus onisciente capaz de vigiar até seus pensamentos. [DEUS onisciente, onipotente e onipresente; DEUS e os valores religiosos são eternos e o eterno é o infinito e este não tem inicio, nem meio, nem fim = passado, presente e futuro se fundem na ETERNIDADE.]

E houve então a criação do bode. No caso, o comunismo. Inicia-se a retórica do perigo vermelho como ameaça à família, aos valores cristãos (discurso compartilhado pela direita americana). Da destruição do lar papai e mamãe pela esquerda, passa-se para a guerra cultural, outro campo visto como arena da modernidade. [encerramos a transcrição por aqui; não considerar o comunismo como uma ameaça à família, à religião, aos valores cristãos, alegar que a onisciência de DEUS é algo do passado, vale com reconhecimento da derrota e tentar até o ateísmo para combater Bolsonaro e os brasileiros do BEM = serão derrotados, mais uma vez.]

 Ponha a culpa nos malditos comunistas. 




segunda-feira, 26 de julho de 2021

Terroristas urbanos e a direita dividida - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino


Ganhou as redes sociais este fim de semana a cena da estátua de Borba Gato em chamas. O ato terrorista foi realizado por um grupo que se chama Revolução Periférica, que assumiu a autoria. A faixa estendida em frente ao ato dizia: "A favela vai descer e não vai ser carnaval". Leandro Ruschel, ao publicar imagens do ato criminoso, comentou: "Isso aqui se chama guerrilha urbana. Ontem foi uma estátua. Amanhã pode ser a casa de um opositor, um banco, uma ponte, uma delegacia de polícia... Esse pessoal é treinado e organizado para promover terrorismo. Quem banca? Quem está por trás?"


No mais, Ruschel apontou para a gritante diferença de tratamento que se recebe no Brasil quando se assume de direita ou de esquerda: "Daniel Silveira está preso, por crime de opinião, mesmo sendo deputado federal. Vagabundo esquerdista que destruiu patrimônio público em ato terrorista foi solto em menos de 24 horas".

A discrepância não passou despercebida. Então ficamos assim: queimar estátuas é democrático e contagem pública de votos é golpe. Soltar fogos de artifício perto do STF é atentado contra a democracia, mas derrubar estátuas é manifestação. E influenciadores como o imitador de focas ainda jogaram mais lenha na fogueira: E não ficou restrito a youtubers bobocas que jornalistas militantes levam a sério. Parlamentares socialistas também incentivaram o ato terrorista, como no caso de Ivan Valente do PSOL, que o chamou de "ação simbólica importante": O sujeito que se sente um revolucionário libertador por atear fogo na estátua do Borba Gato tem duas grandes carências: a falta de leitura; e a falta de uns bons cascudos e beliscões na infância. Normalmente são de uma elite mimada ou então massa de manobra de oportunistas poderosos que sabem o que estão fazendo, e exploram o niilismo dos desocupados.

Nem é necessário falar em incoerência, pois ela salta aos olhos. Qual o critério? Racismo? Fascismo?  
Borba Gato é do século XVII, viveu entre índios, e o fascismo é uma ideologia parida no século XX, por ex-marxistas. 
Se racismo for o critério, por que eles mantêm estátuas de Che Guevara, um notório racista homofóbico assassino? Nada disso vem ao caso, pois o lance é só destruir e espalhar o caos.

Julgar antepassados com a lente da modernidade é um ato injusto e imaturo, mas vem sendo cada vez mais colocado em prática por quem quer reescrever a história e cuspir no legado de nossa civilização. E tem método! Vemos cenas semelhantes nos Estados Unidos e a na Europa. Por trás dessa aparente rebeldia há grupos de olho naquilo que Roberto Campos já tinha alertado: E antes o problema fosse apenas com esses comunistas mais radicais! Vejam que comparação mais absurda, sem nexo, desvairada feita pelo "moderado" Xico Graziano. Tucanos "isentões se esforçam muito pra criar falsa equivalência entre petistas e bolsonaristas, e eis o problema. E eles no fundo ainda escolhem a extrema esquerda que queima estátuas…

A direita luta contra uma esquerda que se diz democrata, tolerante e plural, mas que passa pano para vandalismo e até terrorismo urbano quando vem da extrema esquerda, ao mesmo tempo em que demoniza qualquer coisa mais à direita ou condena até a defesa do direito inalienável de ter armas para legítima defesa ou contra abusos totalitários estatais. Esses tucanos chamariam os "pais fundadores" da América de fascistas, enquanto diriam uma ou outra coisa positiva sobre leninistas.

Enquanto isso, a liberdade ainda respira no Ocidente... indivíduos saem às ruas não para derrubar estátuas sobre o passado, mas para defender seus direitos individuais no presidente, condenando o tal passaporte sanitário:
Isso sim, deveria unir todos aqueles com apreço pelas liberdades! Mas cada um tem suas prioridades, e às vezes elas parecem bem estranhas.

Genocida e escravizador de indígenas? A verdade sobre Borba Gato, alvo da esquerda radical

Afinal, estamos sendo massacrados por um sistema que faz de tudo para expelir qualquer indício de guinada à direita, e que controla também o processo eleitoral.  
Toda a direita - no fundo toda pessoa decente - deveria estar unida neste momento para exigir um voto auditável. 
Uma grande passeata está marcada para o primeiro dia de agosto, e essa deveria ser a prioridade agora. 
Foco! Mas as vaidades falam mais alto, pelo visto. E o mecanismo nada de braçada contra indivíduos divididos, dispersos e brigando entre si.

Isso sem falar da CPI, em recesso esses dias, mas pautando a mídia nesse grande esquema contra a direita. Esses são os “juízes” da CPI circense, fazendo de tudo para blindar a turma do Covidão enquanto fabricam uma narrativa nova por semana contra Bolsonaro… O jogo é bruto, companheiro. E se a direita não fizer sua parte na resistência contra a verdadeira ameaça fascista, então o prognóstico do nosso futuro não será dos melhores. Hoje eles queimam estátuas; amanhã poderão queimar pessoas.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo