Com a decisão da Justiça paulista, a liminar de soltura do ministro Ribeiro Dantas, do STJ, perdeu o efeito, uma vez que valia apenas para a prisão temporária
Apesar da decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
em Brasília, o ativista [o que aqui chamam de ativista não passa de um desordeiro, de um agitador, um piromaníaco, um terrorista e tem que ficar preso. E torcemos para que seja uma preventiva à brasileira, aquela que o bandido sabe quando começa e não sabe quando termina = já pensou se outros seguem o exemplo e vão querer reescrever a história. Já tem alguns que consideram crime mencionar fatos do passado.] Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como
Galo, apontado como um dos autores do incêndio à estátua do bandeirante
Borba Gato, na zona sul de São Paulo, não vai deixar a prisão. Isso
porque a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, do Tribunal de Justiça
do Estado, converteu a prisão temporária em preventiva.
O movimento foi antevisto pela defesa de Galo. Ao Estadão,
o advogado André Lozano Andrade, responsável pela defesa do ativista,
disse que houve um atraso deliberado na expedição do alvará de soltura
até que fosse decretada a prisão preventiva, que não tem prazo
determinado.
"Não há qualquer motivação, além de política, para a manutenção de
sua prisão na modalidade preventiva. Isso é uma afronta ao estado
democrático de direito", diz um nota publicada nas redes sociais da
Galo.
Com a decisão da Justiça paulista, a liminar do ministro Ribeiro
Dantas, do STJ, perdeu o efeito, uma vez que valia apenas para a prisão
temporária. Ao mandar soltar o ativista, o ministro disse que não havia
'razões jurídicas convincentes e justas' para manter a detenção. Galo
está preso desde o dia 28 de julho, quando se apresentou espontaneamente
na delegacia e admitiu participação no ato.
"Quero deixar registrado que não entendo ser desvestida de
gravidade a conduta do paciente. A tentativa de reescrever a História
depredando ou protestando contra monumentos, portanto patrimônio
público, atualmente uma verdadeira onda pelo mundo, deve ser repelida
com veemência. Deve-se buscar fazer História (ou escrevê-la, ou até
tentar reescrevê-la) com conquistas e avanços civilizatórios, pela
educação e pela luta por direitos, mas dentro das balizas da ordem
jurídica e da democracia", ressalvou Dantas.
Depois da liminar do STJ, a Polícia Civil enviou um relatório
parcial do inquérito à Justiça e pediu a manutenção da prisão de Galo e a
detenção de outros dois investigados no caso. Na avaliação da juíza, as
provas colhidas apontam para a materialidade dos crimes. O incêndio aconteceu na tarde do último dia 24 e não houve
registros de feridos. Um grupo chamado Revolução Periférica postou fotos
e vídeo do monumento em chamas nas redes sociais. Em uma das imagens é
possível ver os pneus já pegando fogo com pessoas vestidas de preto e
uma faixa com o nome do grupo e a frase: "A favela vai descer e não será
Carnaval".
Quando se entregou à polícia, Galo afirmou que o incêndio foi
provocado para "abrir o debate". Nas redes sociais o protesto levantou
novamente a discussão sobre o papel de Borba Gato na escravidão de
indígenas e negros no Brasil. "Para aqueles que dizem que a gente
precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate.
Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de
altura de um genocida e abusador de mulheres", disse o ativista. [o ideal é que esse ativista com seu ativismo barato, violento, infundado, destrutivo e atentatório contra o patrimônio público, permaneça preso - terá até efeito, evitando novos prejuízos à sociedade.]
Brasil - Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário