Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Movimento Brasil Livre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Movimento Brasil Livre. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Cronômetro do impeachment (ou não) pode ser disparado na 5ª; quem convocou as ruas tem legitimidade para assinar petição com Bicudo



Cunha devolve pedido de impeachment de Dilma para fundador do PT ajustar, diz Folha
Cunha pede a Bicudo ajustes em pedido de impeachment
Alegando "questão de requisitos formais", o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), devolveu o pedido de impeachment de Dilma Rousseff feito pelo jurista Helio Bicudo, um dos fundadores do PT; ele deu prazo de dez dias para os pedidos serem reapresentados; mesmo se Cunha rejeitar os pedidos, o plenário da Casa é quem tomará a decisão; o movimento "Pró-Golpe" já tem recurso pronto para apresentar, caso Cunha decida arquivar os processos.

Outros 12 pedidos de afastamento da presidente, protocolados anteriormente na Câmara, também foram mandados de volta a seus autores para que eles façam ajustes. Ele deu prazo de dez dias para os pedidos serem reapresentados. Ainda que o peemedebista rejeite os pedidos, eles devem chegar ao plenário da Casa. A Frente Parlamentar pró-Impeachment já se organizou para apresentar um recurso caso Cunha decida arquivar os processos.

Apesar de estar na linha de frente pelo impeachment, a oposição permanece na dependência do aumento da adesão do PMDB. A ala rebelada do PMDB também avalia como improvável qualquer avanço do impeachment nesta semana, já que Temer e a maioria dos ministros peemedebistas encontra-se em viagem ao exterior.

Cronômetro do impeachment – Reinaldo Azevedo - Veja
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), devolveu a seus autores as 13 denúncias contra a presidente Dilma Rousseff que haviam sido protocoladas da Casa para as devidas adequações técnicas. Na quinta-feira, deve ser reapresentada aquela que leva a assinatura de Hélio Bicudo, que vai ser encampada pelos partidos de oposição, acrescida de dados que consideram caracterizar os crimes de responsabilidade cometidos pela petista.

Nesta terça, as oposições decidem se representantes seus assinam também a denúncia ou se apenas a abraçam. Há quem avalie que a chancela de Bicudo confere um aspecto mais plural ao pedido, o que não o caracterizaria como um ato tipicamente da oposição. Bicudo seria, nesse caso, uma espécie de porta-voz da sociedade civil.

Ok. Entendo o raciocínio, mas não vejo mal nenhummuito pelo contrárioem que oposicionistas e membros de grupos organizados da tal sociedade civil endossem o documento. Até porque eu estou entre aqueles que reconhecem a legitimidade da oposição, certo?

Por que, por exemplo, lá não podem estar também os representantes do Movimento Brasil Livre, para citar um dos grupos que ajudaram a levar milhões de pessoas às ruas e que também é autor de uma denúncia? Se há um momento em que o povo que foi à rua tem de estar presente, convenham, é esse. Alguém nega que foram esses movimentos a perceber primeiro o calor da indignação, antes mesmo das oposições organizadas?

Protocolada a denúncia, dispara-se o cronômetro. Já escrevi a respeito. Cunha pode manter a coisa dormindo na gaveta — e não há clima para isso. Pode acatar e mandar formar a comissão especial, o que talvez não faça para não evidenciar um confronto com a presidente — embora isso não devesse ser evocado, já que aceitar e recursar petições estão entre suas prerrogativas. Mas a gente sabe que a gritaria seria grande. E ele pode recusar. Nesse caso, se um deputado recorrer e é claro que haverá recurso —, o plenário da Câmara decide por maioria simples se a comissão será ou não formada.

Não! Isso não é uma manobra. É só o Regimento Interno da Câmara.
Assim, o mais provável, a esta altura, é que, no mínimo, a comissão se forme. Para tanto, basta uma sessão da Câmara com ao menos 254 deputados (metade mais um) e que a maioria simples decida pela instalação da dita-cuja. 


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Líderes das manifestações contra Dilma põem Renan na alça de mira



Não há datas previstas para as próximas manifestações, nem um plano de trabalho detalhado. Mas os líderes dos principais movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff já prometeram: não darão trégua.

Segundo eles, a articulação da pauta de possíveis próximos eventos dependerá do cenário político no Congresso Nacional. Kim Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), disse que ainda não tem plano definido. Mas pediu que os manifestantes permaneçam mobilizados até “o PT cair”.

Renan Santos, também do MBL, convocou seguidores a atacarem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nas próximas semanas. 

INIMIGO JÁ ERA…
“Nosso inimigo está morrendo, só falta acabar com o Renan [Calheiros] e já era”, afirmou Santos, durante protesto na av. Paulista, em São Paulo.  O presidente do Senado Federal também foi alvo de outros grupos de manifestantes por ter fechado um acordo com a presidente. 

Com o apoio do peemedebista, que articulou o adiamento do julgamento das contas do governo no Tribunal de Contas da União e apresentou uma agenda de propostas anticrise, Dilma ganhou fôlego no Congresso na última semana. [esse decantado ganho de fôlego da Dilma é exatamente a melhora que antecede à morte do agonizante.]

LAVA JATO
Além do MBL, a saída da presidente continua na pauta do Vem Pra Rua.  “As investigações [da Lava Jato] precisam continuar sem interferências. Se isso ocorrer, a queda dos corruptos e da presidente Dilma será uma consequência”, disse Rogério Chequer, um dos fundadores do Vem Pra Rua. 

Chequer, no entanto, acredita que já existem evidências de que a presidente cometeu crimes em sua gestão que seriam suficientes para a abertura de um processo de impeachment no Congresso.   Marcello Reis, líder dos Revoltados Online, é o único que já tem ato programado. No dia 7 de setembro, seu grupo pedirá a saída de Dilma em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.  Até lá, pressionarão o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para colocar o pedido de impeachment em votação.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Por impeachment, líderes de protestos vão pressionar TCU

Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre se organizam para realizar atos em frente ao Tribunal de Contas da União e à casa de Renan Calheiros, presidente do Senado

Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.

Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas. "Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".

A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.

Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações."

O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.

"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. O impeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.


 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Movimento Brasil Livre tira o véu da fantasia que cobre a realidade - Só um homem impede que Dilma Rousseff seja punida por seus crimes

O Movimento Brasil Livre (MBL) é um dos que lideram a convocação para a manifestação contra os desmandos e em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

[este homem só está exercendo um dos cargos mais importantes da República  por vontade da Dilma Rousseff; 
e foi indicado para continuar no mesmo cargo, por mais dois anos, por indicação da Dilma Rousseff. 
Qua independência tem este homem para denunciar Dilma?
e a sua efetivação no cargo para o qual foi indicado por Dilma depende e muito da boa vontade de Renan Calehiros.
Tem este homem autoridade para denunciar Renan? ]


Não tenho, obviamente, qualquer vinculação com eles ou com outros grupos cuja pauta, às vezes, publico aqui, a exemplo do “Vem pra Rua”, “Revoltados Online” ou Alianças dos Movimentos Democráticos”, entre outros.

Gosto, sim, da pauta do MBL: a turma não tem receio de assumir uma pauta liberal, evidenciando o seu compromisso com a democracia representativa.

O MBL e outros movimentos resolveram tirar, como diria um excelente prosador, o véu diáfano da fantasia que cobria a realidade. Na sua página no Facebook, há esta imagem e este texto.
Dilma Rousseff foi citada 11 vezes em delações premiadas. Ainda assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se nega a cumprir a lei e age como um advogado do PT. Agora, está sendo protegido por um acordo entre Renan Calheiros e a presidente. 

Enquanto Janot blinda a presidente, ela o nomeia para mais um mandato na Procuradoria-Geral da República, Renan, por sua vez, garante que a nomeação seja bem recebida no Senado. A população brasileira não perdoará aqueles que protegem a corrupção. No dia 16 de Agosto, vamos mostrar que não estamos apenas indignados com a crise econômica ou a crise política, também estamos indignados com a crise MORAL. 
Confirme presença e convide seus amigos. https://www.facebook.com/events/407853516079277/?ref=98&action_history=null

Transcrito do Blog Reinaldo Azevedo - Revista VEJA 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

É hora de cobrar Janot, Renan e ministros do TCU

CONTRA O ARRANJÃO – Alô, Movimento Brasil Livre! Alô, Revoltados Online! Alô, Vem Pra Rua! Alô, decentes!
É na hora de a onça beber água que se testam as convicções, inclusive a de falsas vestais que conseguem se esconder em biombos de moralidade de ocasião. Se há quem ainda não tenha entendido, então sou mais claro: ESTÁ EM CURSO UMA MEGA-ARMAÇÃO EM BRASÍLIA PARA LIVRAR A CARA DOS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS PELO PETROLÃO E CULPAR OS SUSPEITOS DE SEMPRE E OS INIMIGOS DE ESTIMAÇÃO DA IMPRENSA.

A armação é gigantesca, bem urdida e nem sempre fácil de entender. Mas os passos estão sendo dados. Contei aqui de manhã um dos sonhos de impunidade que se desenham em Brasília:
1: Rodrigo Janot livraria a cara de Renan Calheiros, não oferecendo denúncia contra o presidente do Senado — também se safariam os senadores petistas Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR);
2: Renan faria valer a sua influência no Senado para aprovar a recondução de Janot ao cargo — e alguns imbecis diriam que a troca vale a pena. Como é mesmo? Tudo pela moralidade da Lava Jato!
3: Mas não só! Renan precisa se livrar da Lava Jato porque é a nova âncora de estabilidade escolhida pelo Planalto. De quebra, ele “influenciaria” três votos no TCU, antes contrários a Dilma: Bruno Dantas, Raimundo Carreiro e Vital do Rêgo.

O primeiro passo do sonho já começa a ser realidade. O TCU já anunciou o adiamento da votação do relatório. Em tese, o governo ganhará mais tempo para dar resposta a suas dúvidas. De fato, esse é o tempo necessário da cooptação. Também se espera um abrandamento da fervura.

Leio hoje no Painel da Folha que o terrível Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve ser, de fato, o homem mais poderoso do Brasil, teria orientado seus seguidores a pôr Renan Calheiros na mira das manifestações. Vai ver também faço parte dessa nova conspiração… Sim, é preciso pôr Renan na mira das manifestações porque é evidente que o “arranjão Fica-Dilma” passa por ele.

Que peninha! Não combinei antes com o deputado. Não falo com ele ou com qualquer assessor seu desde o dia 13 de julho, quando concedeu uma entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, que ancoro na Jovem Pan — antes ainda de Julio Camargo tê-lo acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina. Coisas assim são sempre comprováveis porque parto do princípio de que não existe mais sigilo telefônico (ou de qualquer natureza) no país.

Mas não é só Renan, não! Também Rodrigo Janot deve ser alvo do interesse dos movimentos de rua que cobram a saída de Dilma. O acordão que está em curso depende também da sua participação. Ah, sim, se quiserem, merecem atenção alguns ministros do Supremo: sabem como é… São eles que aceitam ou rejeitam as denúncias oferecidas pela Procuradoria.

O jogo que se trava em Brasília é por demais óbvio, não é mesmo? Sim, claro!, podemos considerar mera coincidência que Lula estivesse discursando para as ditas “margaridas”, nesta terça, em patuscada financiada por estatais, enquanto Dilma discursava em jantar para Janot, cinco ministros do Supremo, três ministros de estado e presidentes de demais tribunais superiores.

No dia seguinte, nesta quarta, a Câmara dos Deputados foi cercada pelas ditas margaridas, como direi?, “PTeladas”, que pedem, ora vejam, a cabeça de Eduardo Cunha. Fosse porque ele está na Operação Lava Jato, também cobrariam a de Renan, Vaccari e outros. Mas não! Não estão contra ele por seus eventuais e supostos crimes, mas porque ele é, afinal, um adversário do governo.

É preciso, sim, que as ruas passem a cobrar também o procurador-geral da República. Por que não? Como sabe qualquer um que se ocupe da Constituição e da jurisprudência do Supremo, a presidente Dilma pode, sim, no mínimo, ser investigada em inquérito. Quanto ao oferecimento de denúncia, há uma controvérsia, a meu ver, sobre o nada — e bastaria, para tanto, ler o que está na Carta. Em vez disso, Janot está indo jantar com Dilma para comemorar o Dia do Advogado… Tenham paciência!

O “Arranjão” já está combinado. É preciso ver, agora, se as ruas, ao denunciar a farsa, conseguem desfazê-lo. Não é fácil. A máquina, como se nota, é poderosa e opera em várias frentes: no Legislativo, no Judiciário, no Ministério Público, no TCU, nos ditos movimentos sociais, na imprensa. Enfrentar a hegemonia que as esquerdas firmaram nesses anos não é tarefa simples.

E só para arrematar. Há muito tempo vislumbro um acordão sendo desenhado — afinal, a um analista cabe ir além do calor da hora e da simples torcida. Idiotas gritam aqui e ali. Se não o fizessem, idiotas não seriam. O tempo está se encarregando de esclarecer as coisas. No dia 22 de fevereiro, escrevi aqui:
(…)
Muito bem! O Brasil está de olho em Rodrigo Janot, procurador-geral da República. E espera-se que Rodrigo Janot esteja de olho no Brasil, mais preocupado em dar a resposta necessária à impressionante sucessão de descalabros na Petrobras do que em, digamos, “administrar” a denúncia para amenizar a crise política. Esse é, afinal, um papel que cabe aos… políticos. Sim, é preciso que a gente acompanhe com lupa o trabalho do Ministério Público Federal.
Janot andou a pensar alto por aí. E este blog revela um desses pensamentos, prestem atenção: “Passei a régua e, felizmente, Lula e Dilma estão limpos”. É? Então é hora de voltar à prancheta.
(…)
Um dos interlocutores frequentes de Cardozo, diga-se, tem sido justamente Janot. E isso não é bom. É evidente que um procurador-geral deve manter relações institucionais com o ministro da Justiça. E só! Em dias como os que vivemos, conversas cordiais entre quem investiga e porta-vozes informais de investigados não parecem constituir atitude muito prudente.(…)
A hipótese de que o petrolão chegue à fase de julgamento como mero esquema de assalto aos cofres do país, protagonizado por empreiteiros que decidiram corromper agentes públicos, é coisa ainda mais grave do que uma mentira: É UMA CORRUPÇÃO DA VERDADE. Tal leitura busca absolver o PT de seu crime principal: O ASSALTO À INSTITUCIONALIDADE.

Fonte: Blog do  Reinaldo Azevedo

 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Bolsonaro vem aí?

O desempenho de Jair Bolsonaro na pesquisa MDA chamou a atenção. Dirigente de partido de oposição diz que os cerca de 5% podem decidir 2018. Cita o pleito de 2014, definido por 3,2% de votos. A desmoralização do PP governista (Lava-Jato) abre portas para sua candidatura. Se vingar, num 2º turno, o voto do segmento não irá por gravidade para outro candidato. Mas de forma organizada e será negociada. 

Bolsonaro - Foto: Givaldo Barbosa

O fermento à direita
O Movimento Brasil Livre, o Revoltados Online e o S.O.S. Forças Armadas, vinculados ao que se define como direita, foram a vanguarda e usaram as redes sociais para chamar o protesto de 15 de março. Pregam contra o comunismo, pelo combate à corrupção e contra a interferência do Estado na economia. O Revoltados elegeu Jair Bolsonaro como maior porta-voz de suas ideias. O S.O.S. prega a intervenção militar. 

Todas essas organizações vão às ruas atacando as cotas, os nordestinos, os sem-teto e alguns usam símbolos como a suástica nazista. A corrupção (nos governos do PT) e o descrédito do Congresso e dos partidos (pesquisa MDA) criam a química perfeita para o ressurgimento dessa força.


“Peço que contatem os institutos de pesquisa e solicitem manter (e incluir) meu nome nas próximas pesquisas. Estamos no G-4”
Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), pré-candidato a presidente em 2018
Nuvem passageira
O potencial de uma candidatura como a de Jair Bolsonaro (4,6%) ou Ronaldo Caiado (1% nas pesquisas), diz o cientista político Alberto Carlos de Almeida, “não tem expressão real”. Esperidião Amin (PPR) fez 2,7% dos votos no pleito de 1994.

Mas já tem petralha borrando as calças com a perspectiva de Bolsonaro no poder. 
A  primeira medida é revogar as cotas raciais - mais racistas que a Ku Klux Klan - arranjar teto para os marginais sem-teto - mesmo que seja o teto das penitenciárias.

O novo mundo
Hoje todos defendem a livre iniciativa. Os governos são tangidos a manter ou criar programas sociais. O que faz e fará a diferença? Cientistas políticos dizem que será a atitude diante da corrupção. O critério valerá para todos. O juiz Sérgio Moro é uma espécie de passaporte para o futuro. Instituições obsoletas encontraram um veículo para voltarem a ter relevância social. 

A fila anda
Nos primeiros dias de agosto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), vai colocar para votar cinco pareceres do TCU. São de quando o senador Fernando Collor era presidente do Brasil. São quatro pela aprovação e um pela rejeição.
Os investimentos e o Ibama
Empresas interessadas em investir no Norte do país, adotando medidas de preservação, querem mudar regras relacionadas ao Ibama. Hoje, a autorização de um empreendimento chega a ter 16 assinaturas. Isso ocorre porque no Brasil, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, o indivíduo é criminalizado, e não o órgão público. 

O andar da carruagem
Um exemplo. A Guiana Francesa já começou a explorar o petróleo descoberto na região da Foz do Amazonas. Mas no Brasil, as empresas que venceram as licitações já esperam há dois anos por autorização do Ibama para iniciar os trabalhos. 

Em novo percurso
A presidente Dilma tem sido vista de bicicleta no Largo Norte, em Brasília. Moradores relatam que ela percorre a via principal às 6h para não ser vista nem reconhecida. O uso obrigatório de capacete ajuda a manter seu anonimato.

Ex-presidente da Câmara, o ministro Henrique Alves (Turismo) tem sido econômico quando fala de política. Ele diz: “A orientação é baixar a bola”. 

Fonte: O Globo - Blog Ilimar Franco