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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Líderes das manifestações contra Dilma põem Renan na alça de mira



Não há datas previstas para as próximas manifestações, nem um plano de trabalho detalhado. Mas os líderes dos principais movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff já prometeram: não darão trégua.

Segundo eles, a articulação da pauta de possíveis próximos eventos dependerá do cenário político no Congresso Nacional. Kim Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), disse que ainda não tem plano definido. Mas pediu que os manifestantes permaneçam mobilizados até “o PT cair”.

Renan Santos, também do MBL, convocou seguidores a atacarem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nas próximas semanas. 

INIMIGO JÁ ERA…
“Nosso inimigo está morrendo, só falta acabar com o Renan [Calheiros] e já era”, afirmou Santos, durante protesto na av. Paulista, em São Paulo.  O presidente do Senado Federal também foi alvo de outros grupos de manifestantes por ter fechado um acordo com a presidente. 

Com o apoio do peemedebista, que articulou o adiamento do julgamento das contas do governo no Tribunal de Contas da União e apresentou uma agenda de propostas anticrise, Dilma ganhou fôlego no Congresso na última semana. [esse decantado ganho de fôlego da Dilma é exatamente a melhora que antecede à morte do agonizante.]

LAVA JATO
Além do MBL, a saída da presidente continua na pauta do Vem Pra Rua.  “As investigações [da Lava Jato] precisam continuar sem interferências. Se isso ocorrer, a queda dos corruptos e da presidente Dilma será uma consequência”, disse Rogério Chequer, um dos fundadores do Vem Pra Rua. 

Chequer, no entanto, acredita que já existem evidências de que a presidente cometeu crimes em sua gestão que seriam suficientes para a abertura de um processo de impeachment no Congresso.   Marcello Reis, líder dos Revoltados Online, é o único que já tem ato programado. No dia 7 de setembro, seu grupo pedirá a saída de Dilma em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.  Até lá, pressionarão o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para colocar o pedido de impeachment em votação.

Fonte: Folha de São Paulo

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