Não há datas previstas
para as próximas manifestações, nem um plano de trabalho detalhado. Mas os líderes dos principais
movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff já prometeram: não darão trégua.
Segundo
eles, a articulação da pauta de possíveis próximos
eventos dependerá do cenário político no Congresso Nacional. Kim
Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), disse
que ainda não tem plano definido. Mas pediu que os manifestantes permaneçam
mobilizados até “o PT cair”.
Renan
Santos, também do MBL, convocou
seguidores a atacarem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
nas próximas semanas.
INIMIGO JÁ ERA…
“Nosso inimigo está morrendo, só falta acabar com o Renan [Calheiros] e já era”, afirmou Santos, durante protesto na av. Paulista, em São Paulo. O presidente do Senado Federal também foi alvo de outros grupos de manifestantes por ter fechado um acordo com a presidente.
“Nosso inimigo está morrendo, só falta acabar com o Renan [Calheiros] e já era”, afirmou Santos, durante protesto na av. Paulista, em São Paulo. O presidente do Senado Federal também foi alvo de outros grupos de manifestantes por ter fechado um acordo com a presidente.
Com o apoio do peemedebista, que
articulou o adiamento do julgamento das contas do governo no Tribunal de Contas
da União e apresentou uma agenda de propostas anticrise, Dilma ganhou fôlego no Congresso na última
semana. [esse decantado ganho de fôlego da
Dilma é exatamente a melhora que antecede à morte do agonizante.]
LAVA JATO
Além do
MBL, a saída da presidente continua na
pauta do Vem Pra
Rua. “As investigações [da Lava Jato] precisam
continuar sem interferências. Se isso ocorrer, a queda dos corruptos e da
presidente Dilma será uma consequência”, disse Rogério Chequer, um dos
fundadores do Vem Pra Rua.
Chequer,
no entanto, acredita que já existem
evidências de que a presidente cometeu crimes em sua gestão que seriam
suficientes para a abertura de um processo de impeachment no Congresso. Marcello Reis, líder dos Revoltados Online,
é o único
que já tem ato programado. No dia 7 de setembro, seu grupo pedirá a saída de
Dilma em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Até lá, pressionarão o presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para colocar o pedido de impeachment em votação.
Fonte: Folha de São Paulo
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