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quinta-feira, 12 de março de 2020

Pandemia - O bem que o coronavírus fez à China e ninguém vê - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

Novo coronavírus foi identificado pela primeira vez na China - Lulinha, TRF-4 manda processo dele para São Paulo


China vai crescer
Perdoem-me continuar no assunto coronavírus, porque ninguém mais aguenta o assunto. Cada vez aumenta mais a minha desconfiança sobre os objetivos dessa doença que tomou conta do mundo. Agora a OMS classificou a doença como pandemia. A gente lembra que em 2013 a mesma Organização disse que a gripe aviária também era uma pandemia, mas a China cresceu mais graças a essa doença.

A China também cresceu mais com a gripe suína e com a peste suína africana. A China também vai crescer mais com o coronavírus. No país asiático, o surto já está acabando e agora está crescendo. A China, que é uma grande compradora de petróleo, está comprando o combustível 30% mais barato. Está comprando mais barato também as commodities e o nosso minério de ferro está incluso.

O país está comprando alimentos com valor mais baixo. Além de estar aproveitando para comprar empresas ocidentais cujas ações caíram de preço. Está uma maravilha para a China. Eles vão conseguir resolver os problemas internos e a inflação graças ao coronavírus.

O caso Ronaldinho
Ronaldinho e o irmão dele continuam presos no Paraguai. O advogado dos dois está levando comida para Ronaldinho porque ele não quis comer o bandejão servido aos outros 200 prisioneiros.  A prisão que eles estão não é para criminosos violentos e sim para pessoas que cometeram crimes leves. Ronaldinho tem ido à cantina para comprar água refrigerada porque está fazendo 40ºC em Assunção e a prisão fica na margem do Rio Paraguai.

A polícia, o Ministério Público e a Justiça continuam investigando o porquê dele e do irmão terem entrado no Paraguai com passaportes, naturalidade e carteira de identidade falsos. Se eles fossem participar de algum evento só era necessário o RG brasileiro. Claro que tem alguma coisa. O jogador finge não estar sabendo de nada, mas isso não pode ser possível. Não tem como acreditar que o melhor jogador do mundo, que já jogou em Barcelona e em Paris, tenha essa ingenuidade.

O caso Lulinha
O processo do Lulinha está sendo transferido da 13ª Vara Federal de Curitiba, que recusou a proposta de prisão dele feita pelo Ministério Público alegando que não havia necessidade, para São Paulo. O Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (TRF - 4), que jurisdiciona Curitiba, manteve a decisão de que a capital paranaense fica com as denúncias da Lava jato desde que estejam ligadas à Petrobras, empresa dilapidada por políticos corruptos do PT, do MDB e de outros partidos também.

Como o processo contra Lulinha não tem correlação com a estatal, ele vai para a comarca original. A investigação mira a Gamecorp que recebeu, segundo o Ministério Público, R$ 132 milhões da Oi/Telecom ou, segundo a Polícia Federal, R$ 193 milhões. Acham que uma fração desse dinheiro serviu para comprar o sítio em Atibaia. Já os processos do pai dele estão nas Varas de Curitiba e de Brasília, enfim, são muitos processos para responder.

Veja Também: Lula livre na Europa é atestado de fracasso das nossas leis e tribunais 


Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo



domingo, 2 de fevereiro de 2020

A geopolítica imposta pelo coronavírus - O Globo


Dorrit Harazim 

Geopolítica do vírus

China consegue bloquear a circulação de 54 milhões de várias províncias, e ter a certeza de que ordens serão cumpridas


Mais de duas décadas atrás, o biólogo evolucionário Jared Diamond nos brindou com uma narrativa fulgurante de como e por que algumas sociedades se desenvolveram mais que outras. Ótima hora para reler essa obra que deu a Diamond um Pulitzer em 1998 — “Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas” (Ed. Record) — e olhar para o surto global do novo coronavírus com melhor compreensão da história. 

Mesmo que a atual epidemia não venha a representar um ponto de inflexão para o curso humano, ela capta um instantâneo dinâmico (escusas pela aparente contradição) de como está o mundo em 2020. A convencional classificação de países por Índice de Desenvolvimento Humano e outros indicadores socioeconômicos estarão sendo testados, com desdobramentos ainda imprevisíveis. O próprio mapa atual da geopolítica pode chegar bastante alterado ao final da crise. 

Começando pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os escancarados elogios à China feitos pela entidade na quinta-feira, ao finalmente decretar o vírus 2019n-CoV uma emergência de saúde pública em escala planetária, foram recebidos com impaciência pela comunidade científica. O sentimento majoritário de “foi muito tarde e muito pouco” lembra a reação mundial às proclamações anticorrupção feitas em anos recentes por entidades como o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Fifa, quando seus casos de roubalheira sistemática já haviam viralizado.

É da muralha da China, mais especificamente do controle absoluto exercido pelo regime de Pequim sobre seus 1,38 bilhão de habitantes, que o mundo depende para evitar a mutação da epidemia em pandemia. Até a tarde de sexta-feira, a China diagnosticara perto de dez mil casos em suas províncias (1.527 em estado crítico), enquanto a centena de outros confirmados se dividia entre 22 nações. Também o mapa de mortandade seguia padrão geográfico semelhante — 99% do total de 234 vítimas fatais ocorreram em território chinês. Portanto, para a OMS, e para governantes do resto do mundo de forma mais comedida, quanto mais o regime chinês conseguir controlar e confinar sua população, melhor. O regime comunista de Xi Jiping tem à mão um leque de ferramentas que vai da construção e habilitação plena de hospitais em 14 dias, ou a desinfestação de todas as ruas de Wuhan, cidade-epicentro da crise com 11 milhões de habitantes. Também consegue bloquear a circulação de 54 milhões de cidadãos de várias províncias, e ter a certeza de que ordens serão cumpridas. Vigilância 1984, versão 2020. 

[o Prontidão Total fez uma comparação como seria a situação se a epidemia tivesse iniciado no Brasil, ou sua evolução fosse significativa, com as medidas já adotadas pela China (cumpridas pelos chineses sem contestações) que, se necessário, serão ampliadas - leia: suspensão do carnaval. 

Na ocasião, desconsideramos a necessidade da criação de uma LEI ESPECÍFICA para normatizar eventual quarentena de brasileiros trazidos da China ou por qualquer razão considerados suspeitos de terem o vírus.
Se o Congresso Nacional não aprovar tal lei - e, caso aprove, algum partido político ou cidadão não ingressar na Justiça Federal contra a quarentena e um magistrado conceder liminar suspendendo a vigência da nova lei - a solução será deixar os suspeitos de estarem portando o coronavírus, juntos e misturados, com a população. 

Ou postergar a volta ao  Brasil dos nacionais que estão na China. Sabemos que logo o presidente Bolsonaro será acusado de estar se negando a resgatar os brasileiros ou ser compelido por determinação judicial a efetuar o repatriamento.
O sempre presente deputado Rodrigo Maia, para variar e de acordo com sua postura de 'dono' dos votos do Congresso, já declarou achar ser possível aprovar a nova lei na próxima semana. Todos esquecem que a situação é de EMERGÊNCIA NACIONAL podendo provocar mortes de inocentes - o que justifica que 'constituição cidadã' seja esquecida em caso específico.]
Por ser pêndulo não só da economia mundial como do comércio planetário e das bolsas de mercados, a China conseguiu que a OMS não recomendasse a interrupção de voos internacionais ao país nem sugerisse a viajantes estrangeiros que mudassem de planos. Tarde demais e pouco demais, como disseram os cientistas. Uma a uma as grandes empresas aéreas cancelaram seus voos à China continental, mantendo apenas o tênue cordão umbilical com Hong Kong. Um a um, países vizinhos fecharam fronteiras e colocaram sob quarentena passageiros vindos da província de Hubei. Os Estados Unidos deram o passo maior, proibindo a entrada de todo estrangeiro que tenha estado na China há pouco tempo. Cingapura cancelou a emissão de vistos para chineses. 

Como denominador comum, quase todos priorizam a retirada de seus cidadãos confinados em Hunan. Dependendo do grau de competência de cada governo, dos seus recursos, empenho, e poder de barganha junto a Pequim, voos fretados da aviação civil ou aviões militares têm retirado levas mistas de funcionários públicos e cidadãos comuns. Alguns governos, como o da Austrália, que ainda aguarda autorização para retirar 600 compatriotas, decidiu que quem já tiver diagnóstico positivo confirmado será deixado onde está. Os demais serão internados na remota Ilha Christmas, de triste histórico no tratamento de refugiados. Repatriados de outras nações, como da vizinha Nova Zelândia, pagarão apenas uma ínfima taxa fixa para conseguir voltar para casa.

Não que a operação de repatriação seja simples. Todas as suas etapas são complexas, do pré-embarque ao acompanhamento da infecção durante o voo, até as várias etapas de trânsito em isolamento na chegada. Uma das atribuições da OMS é justamente prover recursos a países desprovidos de meios em casos de emergência de saúde pública internacional. 

O Brasil, que pretende ascender ao clube dos grandes na OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), não costuma apresentar-se como parte do mundo desvalido e pedir socorro à OMS. Talvez devesse. A começar pela linguagem do chefe da nação ao tratar de tema tão crucial para o momento.
“Nós não temos uma lei de quarentena. Ao trazer brasileiros para cá, coloca em quarentena, mas qualquer ação judicial manda a gente tirar. Se não estiver tudo redondinho no Brasil, não vamos buscar ninguém. Quem vier para cá tem que se submeter aos trâmites”, informa Jair Bolsonaro. “Custa caro um voo desses. Ali, se for fretar um voo é acima de 500 mil dólares o custo”. Poderia começar cancelando todos os voos em jatinhos da FAB para integrantes do governo.
E começar a cuidar da saúde da nação.

Dorrit Harazim, jornalista - O Globo


sábado, 8 de dezembro de 2018

As atrocidades do Mais Médicos

Depoimentos, áudios e trocas de mensagens às quais ISTOÉ teve acesso revelam que médicos cubanos viviam quase como escravos no Brasil. Vigiados por agentes enviados por Havana, não podiam sair de um município a outro sem autorização mesmo nas folgas, eram assediados sexualmente e até extorquidos. Agora, quem não quer voltar à ilha sofre ameaças

 

Em 29 de novembro, a doutora Dayaimy González Valon, 38 anos, integrante do programa “Mais Médicos”, anunciou em transmissão ao vivo pelo youtube uma decisão, segundo ela, de caráter irrevogável: preferia permanecer no Brasil a regressar ao flagelo da ditadura cubana. “É uma decisão da qual não me arrependo”, desabafou ela, que havia desembarcado no Brasil no dia 12 de outubro de 2016, com destino ao município de Paranatinga, interior de Mato Grosso, em substituição a um colega. Nesses dois anos, além de atender aos moradores da cabeceira municipal, a médica viajou exaustivamente pela região para atender à população de cinco assentamentos rurais e duas comunidades indígenas.

Apenas vinte minutos após a declaração de ruptura, a médica recebeu a ligação do Coordenador Estadual da Brigada no estado de Mato Grosso, Dr. Leoncio Fuentes Correa. A conversa que começou amena rapidamente degenerou para o tom ameaçador. “Pense bem doutora, eu apenas sugiro (…) no final, se você ficar aqui, você sabe que não vai entrar em Cuba por oito anos. E você tem família em Cuba (…) e se algo acontecer com um de seus familiares, que tomara não aconteça, você não poderá entrar no país (…)”, afirmou. “Se você não entrar nesse voo (marcado para 7 de dezembro), eu te reportarei por abandono do posto. Quando eu preencher essa ficha, ela automaticamente vai para a imigração e em oito anos você não poderá ir a Cuba. Isso não tem retorno”, advertiu o coordenador numa ligação de sete minutos gravada pela médica, à qual ISTOÉ teve acesso.

Apesar de não ser uma norma escrita, os cubanos que saem do país enviados pelo governo para as chamadas “missões internacionalistas”, sejam médicos, esportistas ou maestros, e decidem abandonar os contratos laborais, são banidos e proibidos de voltar durante o período de oito anos. “O castigo é arbitrário e busca punir de maneira exemplar àqueles que ousam desobedecer. Nega o direito de entrar na nossa própria terra e o direito de conviver com nossos familiares”, lamenta a Dra. Nora Salvia, que saiu da Missão Bairro 


Adentro na Venezuela em 2014 e é uma das fundadoras do Grupo 
NoSomosDesertores, que pressiona pela suspensão da norma.



“Ele me ofendia, me humilhava e ameaçava me desligar. Depois,
oferecia passagem para relaxar um pouco no hotel com ele”

Médica, vítima de assédio sexual praticado por agente cubano

Leôncio Fuentes é um dos 36 consultores internacionais contratados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), para o biênio 2018-2019. Todos, sem exceção, funcionários cubanos com cargos nas instituições de saúde em Cuba. Assim como também é cubano o representante da entidade regional no Brasil, Joaquin Molina, que, antes de ingressar na OPAS, em 1991, ocupara altos cargos no Ministério de Saúde da ilha caribenha. Travestidos de “consultores internacionais”, os funcionários cubanos compuseram e ainda compõem no Brasil – ao menos enquanto aqui estiverem – uma rede de vigilância montada pelo regime para exercer controle total sobre os profissionais enviados pela ilha – tratados por esses agentes cubanos quase como escravos desde que desembarcaram em solo brasileiro. Emails, mensagens e depoimentos obtidos por ISTOÉ lançam luz sobre a atuação desta rede de verdadeiros capatazes em Santa Catarina, Rio Grande Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Groso, Goiás e Pará. 

Era para esses “consultores” da OPAS que os médicos deviam informar sobre cada passo. Desde visitas familiares que receberiam de Cuba até meras saídas para outros municípios fora do horário do expediente. Os agentes cubanos controlavam para que a permanência dos parentes no Brasil não excedesse três meses, sob pena de o profissional ser desligado do programa Mais Médicos. Segundo o relato de uma médica cubana, para comprovar o retorno para Cuba do marido, foi exigido o envio do cartão do embarque. No caso de viagens para fora dos municípios de atuação, mesmo nas folgas, médicos relataram que deviam ter autorização do coordenador para se deslocar, informando o endereço onde ficariam. Caso contrário, eram punidos.

(...)

Diferentemente do que acontece com os médicos brasileiros e de outras nacionalidades, os cubanos recebiam apenas R$ 2.976,26 dos R$ 11.800 referentes à bolsa paga pelo Mais Médicos. A retenção salarial pactuada entre o governo petista de Dilma Rousseff e o regime de Cuba foi possível graças ao mecanismo usado para a contratação dos cubanos.

De acordo com o 80º Termo de Cooperação Técnica assinado pelo PT, a entidade ficou responsável pelo fornecimento de profissionais de saúde para atendimento da população brasileira. Os cubanos chegaram então ao programa não através de contratos individuais com o Ministério da Saúde, mas como parte de um acordo de cooperação entre a OPAS e Cuba. Segundo o contrato, o governo brasileiro entregava à OPAS o valor total dos salários e das ajudas de custo, que são repassados integralmente para Cuba. 

O governo cubano se encarregava de fazer a remuneração dos médicos através de depósitos que saíam da Embaixada de Cuba em Brasília. Cuba ficava com a maior parte da ajuda de custo oferecida pelo programa para a instalação dos médicos participantes, além de embolsar 75% dos vencimentos dos médicos. O que sobrava do confisco constituía o “prêmio” por suportar aqui, em solo brasileiro, as atrocidades típicas do regime cubano perpetradas por agentes travestidos de consultores internacionais. Tudo pago com o nosso dinheiro.

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ

 

 

sábado, 17 de novembro de 2018

UTILIDADE PÚBLICA - Sexo, café e mais 6 hábitos que aumentam a expectativa de vida

Fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte, para se ter uma ideia




É comum as pessoas pensarem em saúde preventiva, na alimentação balanceada e na prática de exercícios quando o assunto é longevidade. Claro que tudo isso é importantíssimo. Mas poucos lembram de quesitos com papel fundamental no planejamento do tempo. O sexo é um deles.
O site especializado Daily Mail preparou uma lista com os hábitos com maior impacto sob ponto de vista da ciência. Confira:

1. Durma, mas não exagere

Diversos estudos já indicaram que indivíduos que não dormem o bastante têm a expectativa de vida reduzida – o mesmo vale para quem dorme demais. Relatório publicado em 2010 analisou um milhão de pessoas em oito países e descobriu que dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em 12% o risco de morte prematura. Quem dorme mais de nove horas apresentou risco ainda maior: 30%. Por isso, especialistas recomendam de 7 a 8 horas de sono por noite para garantir saúde e longevidade.
“Os efeitos colaterais da privação do sono incluem obesidade, doenças cardíacas, hipertensão e depressão. No entanto, dormir muito pode ser um sinal de que o corpo está lutando com uma doença subjacente ou depressão”, explicou Nerina Ramlakhan, especialista em sono, ao Daily Mail. Para ela, indivíduos que respeitam as necessidades do corpo podem reduzir até 30% a probabilidade de morrer prematuramente.

2. Exercite-se

A atividade física já é requisito obrigatório para quem pretende elevar a expectativa de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, orienta um mínimo de 150 minutos semanais de caminhada para quem deseja ter boa saúde – o exercício fortalece a força muscular e melhora a saúde cardiovascular. Além disso, pesquisadores americanos e suecos descobriram que pessoas acima dos 40 anos que fazem caminhadas regulares ​​vivem mais (até quatro anos e meio de vida) em comparação com aquelas que são sedentárias.

Infelizmente, todos esses benefícios podem ser perdidos para indivíduos que passam muito tempo sentado. Por isso, se você trabalha em escritório, a recomendação é sempre que possível optar pela caminhada, seja para ir ao supermercado, ao shopping ou ao parque. 

3. A velhice está na mente

De acordo com pesquisadores, o segredo da longevidade reside muito mais no prazer pela vida do que nos genes. Isso porque um estudo revelou que a genética representa apenas 10% do envelhecimento, enquanto os outros 90% estão relacionados ao estilo de vida. Outra pesq
uisa, que avaliou 660 participantes acima dos 50 anos, mostrou que indivíduos com percepção mais positiva da própria idade e do envelhecimento chegam a viver em média sete anos e meio a mais, levando em consideração também renda, idade e saúde.
Já um estudo norte-americano apontou que pessoas que vivem além dos 80 anos costumam ser mais positivos, mais sociáveis e se mantêm trabalhando por mais tempo. Especialistas sugerem que o pensamento positivo tem sido associado à redução do stress, o que ajuda a impulsionar o sistema imunológico. “Crenças e atitudes negativas levam a inatividade, isolamento, depressão e doenças evitáveis”, comentou Sir Muir Gray, consultor de saúde pública da Universidade de Oxford, no Reino Unido, ao Daily Mail.

4. Adie a aposentadoria

Um estudo de 2016, realizado pela Oregon State University, nos Estados Unidos, estabeleceu que indivíduos que se aposentaram com 66 anos ou mais têm um risco 11% menor de morte por todas as causas se comparados àqueles com a mesma idade que haviam se aposentado mais cedo. Essa descoberta ainda é válida para trabalhadores que exerciam atividades insalubres (que colocam em risco à saúde): a probabilidade era 9% menor considerando apenas um ano a mais de trabalho. “As descobertas parecem indicar que as pessoas que permanecem ativas e engajadas se beneficiam com isso”, escreveram os pesquisadores.

5. Vida sexual ativa

Segundo estudo realizado no País de Gales, fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte. Aliás, outra pesquisa ainda revelou que homens que têm pelo menos 350 orgasmos por ano vivem em média quatro anos a mais. As mulheres também podem se beneficiar com uma vida sexual ativa: a relação sexual regular aumenta o tamanho dos telômeros – um componente do DNA que indica longevidade, ou seja, quanto mais longo ele for, maior é a vida útil da mulher. Além disso, o sexo ajuda a elevar os níveis de desidroepiandrosterona, conhecido como hormônio da juventude, e de oxitocina; ambos ajudam a reduzir o stress e aumentam os níveis de imunoglobulinas, responsáveis pelo combate a infecção no sangue.

6. Tenha filhos

Para aqueles que já têm filhos, uma excelente notícia: pode parecer que as crianças estão te deixando velho antes do tempo, mas não é verdade. De acordo com pesquisa do ano passado, pais e mães vivem pelo menos dois anos a mais se comparados a quem não têm filhos (talvez seja um benefício inesperado da constante preocupação). “Os sentimentos emocionais podem ser tão relevantes para a nossa saúde quanto os fatores físicos em geral”, disse Elizabeth Webb, pesquisadora do AgeUK, ao Daily Mail.

7. Café grego

Você conhece alguma receita de café grego? Talvez os apaixonados por café queiram saber mais sobre ele se quiserem viver mais. Isso porque, de acordo com estudo, a população da ilha de Ikaria, na Grécia, tem a maior taxa de longevidade do mundo e essa realidade está associada ao consumo de café. O café grego é rico em substâncias químicas chamadas polifenóis – que ajudam a prevenir uma série de doenças, como câncer, Alzheimer e doenças cardiovasculares – e antioxidantes – que ajudam a eliminar os radicais livres no sangue. Além disso, os níveis de cafeína são relativamente baixo.
A pesquisa, que analisou o consumo de café de 673 habitantes acima de 65 anos, mostrou que 87% dos moradores ingeriam café grego (finamente moído e cozido em uma panela alta e estreita). Os pesquisadores ainda revelaram que o consumo diário pode melhorar a saúde cardiovascular.

8. Fique fora do hospital

Às vezes ir ao hospital é uma questão de urgência. Entretanto, estudos apontaram que pacientes internados por muito tempo (qualquer que seja o motivo) estão mais propensos a morte prematura – e não apenas porque já estavam doentes. “As configurações do hospital são lugares perigosos porque você pode pegar superbactérias como MRSA [Staphylococcus aureus resistente à meticilina] ou C Difficile com mais facilidade. Bons hospitais tentam fazer com que as pessoas sejam dispensadas o mais rápido possível”, alertou Webb.

Uma pesquisa realizada na Inglaterra e no País de Gales constatou que 7.800 mortes extras ocorreram entre julho de 2014 e junho de 2015 depois que idosos foram mantidos no hospital por mais tempo do que o necessário. Relatório americano ainda mostrou que cerca de um terço dos pacientes acima dos 70 anos e mais da metade dos pacientes com mais de 85 anos deixam o hospital mais incapacitado do que quando chegam. Portanto, cuide melhor da sua saúde para evitar internações. 
 
Veja



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Novo serviço vai ajudar pessoas com doenças raras a tirarem dúvidas

Serviço originário de Portugal chega ao Brasil para ajudar pessoas com doenças raras; por meio de telefonemas e e-mails, é possível fazer perguntas e a resposta chega em até uma semana

Elas têm nomes estranhos, causas desconhecidas e são de difícil diagnóstico. A investigação de doenças raras pode levar meses ou anos. Uma angústia para famílias, pacientes e médicos. Exatamente o drama do comerciante Raimundo Everardo Gomes, 46 anos. “Comecei a sentir dores, que se intensificaram e se tornaram insuportáveis. Não sabemos as causas, nem como tratá-las”, conta. Há suspeita de fibromialgia, mal que atinge a musculatura, mas os laudos não são conclusivos e a apuração continua. Baseado nos sintomas, Raimundo faz pesquisas na internet para tentar diminuir a aflição.

Pelo menos 13 milhões de pessoas são acometidas por uma doença rara no Brasil, segundo estimativa do Instituto Vidas Raras. A entidade sem fins lucrativos implantou um canal de acesso à informação para atenuar o sofrimento dos pacientes. O modelo é originário de Portugal, onde existe há oito anos. No Brasil, foi implantado há pouco mais de um mês e funciona assim: por telefone ou por e-mail, atendentes recebem as dúvidas, e a resposta, ancorada na consultoria de especialistas, vem em até uma semana. Brasília se destaca. A cidade é responsável por 7% de toda a procura.

Ana Cleide Rodrigues Farias, 47 anos, esposa de Raimundo, fez uma das 35 ligações que o Linha Rara recebeu do DF. “Como não temos muitas pistas do que está acontecendo, passei a buscar informações para nortear o que vamos fazer ou a quem recorrer”, explica. Antes mesmo de acabar o prazo, a família recebeu o retorno. Não se trata do diagnóstico, mas de uma ajuda. Os médicos alertaram que o Hospital Universitário de Brasília (HUB) tem expertise para acompanhar o caso. As visitas aos reumatologistas e neurologistas se intensificaram.

Apesar de afetarem grupos pequenos — alguns males atingem menos de 100 pessoas no Brasil —, o volume de enfermidades raras assusta: são 8 mil identificadas pela ciência. “As famílias ficam sem diretrizes de o que fazer. Se tratar uma doença com diagnóstico é sofrido, imagina a dor de não se conhecer o que se tem”, pondera a diretora do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero. Até mesmo médicos estão recorrendo ao serviço, como o caso de um dermatologista de São Paulo, que pediu auxílio na investigação da doença de um menino de 8 anos. Juntos, os especialistas concluíram o caso e iniciaram o tratamento.

A aposentada Marlucia Braz de Queiroz, 49 anos, espera ter o mesmo sucesso da criança paulista. Ela viu manchas tomarem suas pernas e ainda não sabe o que tem. Os primeiros sinais surgiram há sete anos. “Cada médico me falou de uma possibilidade, mas nada se confirmou. Uma apreensão sem fim”, conta a moradora de Cristalina, distante 125km de Brasília. Ela já passou por vários hospitais no município goiano, em Luziânia, em Goiânia e, há duas semanas, esteve no DF para se consultar. “A Linha Rara me guiou na busca do diagnóstico, isso facilita o acesso aos médicos e ao possível tratamento”, conclui.

Regina comemora a avaliação de Marlucia. Essa é exatamente a intenção do canal. “Não podemos fazer diagnósticos pelo telefone ou e-mail. O intuito é levar o paciente para o caminho onde ele vai encontrar essa solução de maneira mais correta, rápida e precisa para que não fique peregrinando de ambulatório em ambulatório, de médico em médico, tentando entender o que tem”, detalha. Regina é mãe de paciente com doença rara e luta pela causa há três décadas.

Mobilização
Além de um coordenador de saúde, a equipe do Linha Rara conta com seis técnicos, que realizam o cadastro do usuário. As perguntas são respondidas com base nos dados da Linha Rara Portugal e também do manual de serviços da Secretaria de Saúde de São Paulo, com apoio do Hospital das Clínicas. Até março, foram 380 ligações e 121 e-mail respondidos — média acima do esperado pelo grupo. Eles se prepararam para 12 solicitações diárias, hoje recebem cerca de 25. A implantação do serviço levou cinco anos.


A procura não é somente por diagnósticos. Pacientes e familiares buscam assistência jurídica e social, centros especializados e pesquisas. “As pessoas precisam de acolhimento. Em muitas situações, elas querem apenas desabafar. Costurar o apoio e o acesso à informação traz alívio”, destaca Regina. O serviço, lançado em 21 de fevereiro, quer agora aumentar a base de dados e atrair a colaboração de especialistas. Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem, no Brasil, cerca de 240 serviços que oferecem ações de assistência e diagnóstico.


O que é?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é a enfermidade que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. A literatura médica diz que 80% desses males têm origem genética. Algumas dessas doenças se manifestam a partir de infecções bacterianas ou causas virais, alérgicas e ambientais, ou são degenerativas e proliferativas. A maior parte dessas doenças são crônicas, progressivas, degenerativas e, muitas vezes, com risco de morte. Elas não têm cura eficaz existente, mas há medicamentos para tratar os sintomas.

Atendimentos
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é a enfermidade que afeta até 65 pessoas. Em oito anos de funcionamento, a Linha Rara Portugal recebeu 9 mil solicitações e atendeu 6 mil pessoas. São mais de mil doenças na base de dados no serviço europeu, com o apoio de mais de 20 países. Em 2014, a iniciativa disponibilizou um site em formato bilíngue em português e inglês.


"As pessoas precisam de acolhimento. Em muitas situações, elas querem apenas desabafar. Costurar o apoio e o acesso à informação traz alívio"
Regina Próspero, diretora do Instituto Vidas Raras

Contato por e-mail:  vidasraras@vidasraras.org.br

Por telefone:  (11) 2414-3060 

Baixe o Aplicativo VIDAS RARAS: http://www.vidasraras.org.br/site/41-home-category/101-aplicativo-vidas-raras 

Conheça também:  AMAVI
 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Enfim, livres do ebola. OMS declara o fim da epidemia – agora é só questão de tempo erradicar o petismo



Um dos vírus mais fatais já descobertos foi controlado. Em dois anos de epidemia, 11 mil pessoas morreram
Enfim uma boa notícia. Depois de dois anos de epidemia de um dos mais fatais vírus já descobertos, o ebola, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfim declarou o fim da epidemia

 A epidemia de ebola no oeste da África começou em dezembro de 2013, na Guiné, quando uma criança de dois anos foi infectada, muito provavelmente após brincar com um morcego morto que era hospedeiro natural da doença. Por meses, o vírus foi transmitido sem chamar a atenção das autoridades, levando a morte por onde passava. A partir do segundo semestre de 2014, o surto explodiu.

Ao todo, o ebola atingiu dez países, ultrapassando as fronteiras africanas e chegando a Europa e Estados Unidos. Porém, a maioria dos casos se concentrou no oeste africano: Guiné, Serra Leoa e Libéria. Foram 28 mil casos, matando mais de 11 mil pessoas. Nesta quinta-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que se passaram 42 dias desde o último contágio da doença na Libéria, e declarou a África livre de ebola.

Confira abaixo um raio-X do pior surto de ebola que o mundo já enfrentou. E como a OMS consegui enfrentar a epidemia.


Fonte: Época