Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador bombeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador bombeiro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Venceram a batalha, não a guerra - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Não podemos esmorecer. Desistir, jamais! Tem muita gente boa, honesta e trabalhadora no Brasil. Eles merecem nosso esforço por um país mais livre e melhor 
 
 Apoiadores do Bolsonaro fazendo vigília na frente do Congresso Nacional, na sexta-feira 28 | Foto: Reprodução Redes Sociais

 Apoiadores do Bolsonaro fazendo vigília na frente do Congresso Nacional, na sexta-feira 28 | Foto: Reprodução Redes Sociais 

Foram as eleições mais manipuladas da história. Nunca antes na história deste país se viu tanta censura e partidarismo por parte do TSE, sem falar da militância escancarada da imprensa. 
O pior aconteceu: um notório corrupto, julgado e condenado, mas depois solto por malabarismos supremos, foi eleito, num processo eleitoral pouco transparente e suspeito.
A divisão geográfica é visível também, com os Estados mais pobres e dependentes de recursos públicos dando a vitória para o PT. O país está dividido.

Percival Puggina resumiu bem a escolha pelo retrocesso: “O país marcou, hoje, um reencontro com o passado. Estamos voltando a 2003, quando Lula e seu partido assumiram o Brasil com a economia arrumada pelo Plano Real (à que se haviam oposto) e o perderam em 2016, numa mistura sinistra de inflação, depressão e corrupção”.

Basta ver quem estava em festa no domingo: traficantes das favelas, marginais em presídios, ditadores comunistas. Nicolás Maduro e Daniel Ortega celebraram, o que dá o tom da derrota de todo ser humano decente e democrata. A missão desses, agora, é de resistência, de impedir o pior, mitigar os efeitos sinistros da esquerda no poder, conter a sangria, sobreviver.

@h0terPresos Comemora A Vitória de Lula Nós Presídios.♬ som original – Lucas Aparecido


Em alguns meses, a turma da mídia e os tucanos criticarão o governo e arrumarão justificativas para seus inevitáveis fracassos. Nós não vamos esquecer que eles apoiaram isso em nome da “democracia”. Todos eles são responsáveis pelos resultados que virão — e que serão péssimos, já adianto.

O objetivo mudou de construir a prosperidade com liberdade para impedir a desgraça maior e uma ditadura completa. Agora é modo bombeiro acionado: apagar incêndios e tentar salvar o que for possível do Brasil. Os cupins estão em festa planejando a divisão do butim. Lula já fala em aumentar em 40% os ministérios, para “acomodar” seus cúmplices, digo, aliados.

Muitos “isentões” não conseguem esconder a satisfação com o alimento de seu recalque. Deixaram o ressentimento falar mais alto do que o patriotismo. Estavam com mágoas atravessadas por conta da postura binária do bolsonarismo, e se sentem vingados. Só não se deram conta de que quem vai pagar o preço é o mais pobre — ou sabem e nem ligam. Para atingir o capitão que odeiam, optaram por afundar o barco todo.  Pai, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem! Aqueles que gritam “chora mais” nem se dão conta de que estarão eles chorando em breve, quando descobrirem que a picanha prometida era canina e a liberdade de criticar o governo acabou. Terão saudades do “genocida”, eis minha previsão. E mais rápido do que pensam.

A Argentina e a Colômbia se arrependeram em poucas semanas de terem colocado a esquerda radical no poder. No Brasil não vai ser diferente. A esquerda destruiu a América Latina, que agora é quase toda vermelha. A reação dos mercados é instantânea: os ativos perdem valor, o Brasil amanhece mais pobre em termos relativos. Tempos duros virão.

O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática

Os inimigos do Brasil venceram uma batalha muito importante. Cabe a nós, patriotas decentes, lutar para que não vençam a guerra. “We shall never surrender!, como diria Churchill. E, se cabe fazer comédia da tragédia nesse momento triste, vamos trabalhar, pois o povo da Nicarágua precisa de um metrô novo! Não terão sossego, pois essa militância foi responsável pelo estrago, pela vitória de um ladrão, pela sensação de que o crime, em nosso país, compensa.

O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática. O Congresso terá maioria conservadora. Estados importantes como Minas Gerais e São Paulo serão governados por gente séria e competente. A missão é proteger o Brasil e nossa democracia, pois as instituições estão

Leia também “Lula e as ditaduras” 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Caminhão pega fogo e imagem de Nossa Senhora Aparecida fica intacta

Acidente ocorreu na terça-feira na BR-158. A informação foi confirmada ao Correio pelo Corpo de Bombeiros do município de Laranjeiras do Sul: "A única explicação é sobrenatural"

A imagem de um caminhão que pegou fogo na BR-158, próximo ao município de Laranjeiras do Sul (PR), viralizou nesta sexta-feira (7/1). Isso porque o baú do veículo acidentado ficou completamente destruído pelo incêndio, exceto pelas portas traseiras onde está impressa uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Na filmagem, um morador da região narra a situação inusitada.
 

 O acidente começou com uma pane no painel e queimou todo o caminhão, mas o motorista não se feriu - (crédito: Redes Sociais/Reprodução)
 
 "A situação que ficou o caminhão na Ponte do (Rio) Xagu aqui. (...) Só um milagre mesmo que o motorista se salvou, mas vou mostrar outro detalhe importante, o que sobrou do caminhão aqui. Para quem não acredita em milagre, em Nossa Senhora, está aí, o resto do caminhão todo destruído. Depois de mais ou menos vinte horas, ainda está saindo fumaça ali embaixo", detalhou o homem não identificado.
 
O Correio confirmou a ocorrência com o Corpo de Bombeiros Militar do município de Laranjeiras do Sul. De acordo com o cabo Carlos de Souza, o acidente foi atendido por uma equipe da corporação na terça-feira (4/1). Ele não estava entre a equipe que atendeu o chamado naquele dia, mas confirmou nos registros e explicou que fatos assim, aparentemente sem explicação, são comuns no dia a dia de um bombeiro.
"O baú do caminhão é todo do mesmo material altamente inflamável. Nós vemos muito esse tipo de coisa, mas não podemos comentar porque tem muita gente que não acredita. Mas aquilo queima muito rápido, a única explicação é sobrenatural mesmo, um milagre", comentou o cabo. De acordo com Souza, o acidente começou após uma pane no painel do veículo. O caminhão pertence à empresa Transmarias e o motorista realmente não se feriu. 
Brasil - Correio Braziliense

terça-feira, 30 de março de 2021

Ministros do STF permanecem em alerta com pressão política de Bolsonaro sobre militares - Bela Megale

["Alea jacta est" - permanecer em alerta, ainda que inútil - por não provocar, impedir ou modificar alguma coisa - é uma maneira de aprender boas lições. 

Agora uma pergunta que prevalece sobre todas: Bolsonaro sai deste episódio mais forte? ou mais fraco?

Imperioso lembrar que as medidas adotadas pelo presidente Bolsonaro, estão rigorosamente de acordo com a Constituição Federal.]

Parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se mostrou preocupada com a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, realizada ontem. Assim que souberam da saída do general da pasta por ordem de Jair Bolsonaro, dois ministros relataram à coluna que buscaram saber mais informações da situação com interlocutores do governo. Segundo esses ministros, paira sobre a corte a preocupação de que Bolsonaro esteja pressionando as Forças Armadas para atuarem não como forças de Estado, [agora sobre esta preocupação, o único comentário que cabe é repetir Bolsonaro:"e daí?"], mas como forças políticas.

Os recados do governo e do Congresso que chegaram até o STF até o momento foram no sentido de tranquilizar os ministros. Interlocutores de Bolsonaro afirmaram que a demissão estava ligada à postura do Azevedo e Silva de apoiar a decisão comandante do Exército, Edson Pujol, de não punir um subordinado. Bolsonaro solicitou que o general Paulo Sérgio, chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército, fosse penalizado após uma entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, na qual defendeu o lockdown e falou de terceira onda da Covid-19 no Brasil.

O próprio ex-ministro Azevedo e Silva tentou esvaziar supostas teorias de golpe e descartou a ministros do STF risco de politização das Forças Armadas. Alguns magistrados da corte, porém, seguem acompanhando com lupa os movimentos de Bolsonaro. Uma preocupação que está no radar é a aproximação do presidente com integrantes da Polícia Militar. 

Fernando Azevedo e Silva foi assessor do ministro Dias Toffoli quando ele era presidente do STF e atuou como ponte entre o governo e a corte, tendo feito, em muitas ocasiões, o papel de bombeiro entre os dois poderes.

Bela Megale, jornalista - O Globo 

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Ministro Marco Aurélio envia ao plenário voto a favor do depoimento por escrito do presidente Bolsonaro

Ministro Marco Aurélio atua como bombeiro e manda para o plenário decisão que contraria posição do decano

Ministro é relator substituto do caso e liberou o voto no sistema do STF. Votação no plenário virtual está prevista para ocorrer entre 2 e 9 de outubro.

Marco Aurélio vota em depoimento por escrito de Bolsonaro

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu seu voto a favor de que o presidente Jair Bolsonaro dê depoimento por escrito no inquérito que apura se houve tentativa de interferência na Polícia Federal. Marco Aurélio é o relator em substituição do recurso em que a Advocacia-Geral da União pede que o depoimento do presidente seja por escrito. Na quarta-feira (23), Marco Aurélio liberou o caso para análise no plenário virtual (onde todos os ministros votam remotamente) e inseriu seu voto no sistema interno do STF. A TV Globo teve acesso ao documento.

O relator original do caso, ministro Celso de Mello, havia determinado o depoimento presencial. Como Celso está de licença médica até o fim desta semana, Marco Aurélio assumiu, como preveem as regras regimentais. Segundo o documento obtido pela TV Globo, Marco Aurélio vai defender que o presidente tem a prerrogativa de depor por escrito mesmo quando figura como investigado num inquérito.

Marco Aurélio cita que os colegas Luís Roberto Barroso e Edson Fachin já tiveram esse mesmo entendimento. “Em um estado democrático de direito é inadmissível o critério de dois pesos e duas medidas, sendo que o meio normativo é legítimo quando observado com impessoalidade absoluta. A mesma regra processual é possuidora de sentido único, pouco importando o presidente envolvido”, escreveu o ministro. [dois pesos e duas medidas talvez fossem aceitos na Alemanha nazista]. O recurso da AGU vai ser analisado pelo plenário virtual do STF entre os dias 2 e 9 de outubro.

G 1

segunda-feira, 30 de março de 2020

Mourão 'bombeiro' faz contraponto a Bolsonaro e ganha espaço na ala militar - O Estado de S. Paulo

Com aval de integrantes das Forças Armadas, vice se dissocia, em público, do discurso de Bolsonaro pelo fim da quarentena

A pandemia do coronavírus levou o vice-presidente Hamilton Mourão de volta ao posto de “bombeiro” de crises do Planalto. Mourão foi o único dos generais quatro estrelas que despacham no Palácio a se dissociar, em público, do discurso do presidente Jair Bolsonaro pelo fim da quarentena. Desta vez, porém, a saída do vice do banco de reserva teve o aval dos representantes mais influentes das Forças Armadas, que condenaram o ataque a governadores e demonstraram preocupação com os panelaços e com o impacto da ofensiva de romper com a estratégia mundial de combate à doença. [Bobagem a preocupação com "panelaços", eles só são válidos para influenciar os parlamentares - que se apavoram quando são alvos do povo - em época de impeachment do presidente ou de eleições. 
Não estamos em nenhuma dessas situações, portanto, ignorar os batedores de panelas é a melhor política.
Curiosidade: quase sempre as reportagens mostrando bateção de panelas, mostram os mesmos prédios.]


Mourão se apresentou como bombeiro, em contraposição a um Bolsonaro incendiário, após repercussões negativas ao pronunciamento do presidente, na terça-feira, 24, contra o isolamento da população. Ao chamar o novo coronavírus de “gripezinha” e “resfriadinho”, em cadeia de rádio e TV, Bolsonaro provocou críticas de todos os lados, foi bombardeado nas redes sociais e levou até aliados de primeira hora, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), a romper com ele. Até ali, 46 brasileiros haviam morrido com coronavírus.

Num primeiro momento, o pronunciamento de Bolsonaro foi avaliado pelos militares como errado na forma, mas correto ao destacar as consequências econômicas das medidas de isolamento. Mas o discurso sincronizado da caserna e do governo, depois que Bolsonaro enquadrou até o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não durou 24 horas. “A posição do nosso governo, por enquanto, é uma só: o isolamento e o distanciamento social”, afirmou Mourão, que, naquele momento, era a única voz dissonante em público. A partir daí, militares começaram a manifestar incômodo com a tática de confronto adotada por Bolsonaro ao desqualificar medidas anunciadas por governadores para evitar o contágio pelo coronavírus. Àquela altura, o número de vítimas fatais era de 56 pessoas. Até a publicação dessa reportagem, já chegava a 136, com 4.256 infectados.
 
Ao Estado, Mourão disse ser necessário um “equilíbrio” entre medidas de combate ao avanço da doença e a situação da economia. “Continuo no meu papel de vice-presidente. Atuo como conselheiro, busco levantar linhas de ação para que decisões sejam tomadas. No mais é uma eterna busca do equilíbrio entre salvar vidas, impedir uma queda fervorosa do PIB e manter a parcela dos empregos existentes”, afirmou. Sua fala, mais uma vez, é um contraponto a Bolsonaro, que ontem foi para as ruas menosprezar a doença e defender a volta do País à normalidade.

Diante do Palácio da Alvorada, na última quinta-feira, Bolsonaro deixou escapar o incômodo com a independência do vice. “O Mourão tem dado opiniões, é uma pessoa que está do meu lado ali. É o reserva de vocês. Se eu empacotar aí, vocês vão ter que engolir o Mourão. É uma boa pessoa, podem ter certeza”, ironizou.

Tosco
No dia seguinte, Bolsonaro voltou ao assunto. “Com todo o respeito ao Mourão, mas ele é mais tosco do que eu. Muito mais tosco. Não é porque é gaúcho, não. Alguns falam que eu sou um cara muito cordial perto do Mourão”, afirmou o presidente ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band.

Embora em tom descontraído, a declaração de Bolsonaro teve o objetivo de reacender um velho temor de setores da política, do Judiciário e da opinião pública. O receio ocorre porque, em um eventual afastamento do presidente, quem assume a Presidência, pela Constituição, é o vice. Nesse caso haveria, de fato, um governo militar, embora o atual conte com oito dos 22 ministérios nas mãos de oriundos das Forças Armadas. O número não engloba a centena de postos ocupados por militares em segundo e terceiro escalões.

Apesar das desavenças do passado, o tom adotado agora por Bolsonaro em relação a Mourão foi absorvido por suas redes sociais como uma parceria do tipo “morde e assopra”. Ao contrário de outras vezes, os principais influenciadores digitais do bolsonarismo, incluindo aí os filhos do presidente, estão quietos, por enquanto, sobre os movimentos do vice.

A primeira missão de “bombeiro” do vice, nesta temporada de crises, foi para desembaraçar o rolo diplomático entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o embaixador chinês Yang Wanming. No último dia 18, o filho “03” do presidente acusou a China, por meio do Twitter, de ter causado a propagação do coronavírus. O diplomata rebateu. Mourão assumiu a dianteira para dizer que Eduardo não falava pelo governo, apesar do parentesco. “Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha, não era problema nenhum. É só por causa do sobrenome. Não é a opinião do governo”.

Durante a áspera discussão entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na quarta-feira, Mourão também estava presente e fez sinal de reprovação com a cabeça, como se não concordasse com o presidente. Afirmou, depois, que todos se enganaram na “interpretação dos sinais corporais”. Mas não escondeu o “constrangimento” ao afirmar que divergências políticas devem agora ser evitadas.

Queimadas
Na prática, Mourão ressurge quando há confluência de confusões. Em abril do ano passado, por exemplo, ele provocou a fúria de Bolsonaro e de seus filhos por adotar estilo mais ameno com a oposição e a imprensa. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e o guru da família, Olavo de Carvalho, lideraram, então, um linchamento virtual.
O vice recuou. Só saiu da “geladeira” nove meses depois, na crise envolvendo as queimadas na Amazônia, quando Bolsonaro o escalou para fazer o contraponto ao discurso pró-desmatamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Mourão teve, ainda, a missão de pôr panos quentes na disputa velada de Bolsonaro com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quando o presidente, enciumado com a popularidade do ex-juiz da Lava Jato, chegou a cogitar a divisão da pasta comandada por ele em duas. Além de ajudar na construção de ações para enfrentar as queimadas, que recomeçam no meio do ano, Mourão direcionará seu trabalho para o período compreendido entre o fim de abril e junho, quando dificuldades de logística poderão atingir o ápice.

Até lá, o general vai continuar com discurso de quem apaga incêndios políticos, prega uma relação profissional com a imprensa e atua para evitar estragos na imagem de Bolsonaro. O uso de “bombeiros” é uma tradição militar para tempos de contar feridos numa batalha e preparar as armas para outra. No atual governo, a diferença é que a missão é comandada pelo primeiro nome da linha de sucessão.

Política - O Estado de S. Paulo


terça-feira, 19 de março de 2019

Bolsonaro e generais agem para evitar divisão entre militares - Tropa teme que cúpula seja privilegiada em projeto de reestruturação da carreira



Reestruturação de carreira militar provoca divisão entre cúpula e base

Em grupos de WhatsApp, oficiais de patentes inferiores demonstraram insatisfação por avaliar que proposta em estudo pelo governo contempla gratificações apenas para militares em fim de carreira; Bolsonaro e generais agiram para acalmar os ânimos.

A divulgação da proposta em estudo pelo governo de reestruturação da carreira militar gerou inquietação na tropa e obrigou o presidente Jair Bolsonaro e a cúpula das Forças Armadas a agir para acalmar os ânimos dos militares de patentes inferiores, que se sentiram prejudicados. O texto deve ser apresentado ao Congresso até amanhã no mesmo pacote da reforma da Previdência da categoria. Durante o fim de semana circularam por grupos de WhatsApp de militares várias versões da proposta. A temperatura das discussões se elevou porque uma delas sugere a criação de gratificações somente para oficiais de alta patente pela participação em cursos de habilitação militar, sem contemplar sargentos e suboficiais.
“Um general praticamente dobra o salário. Aí, vocês vão olhar o porcentual dos demais... Deixaram na mão dos generais, e eles decidiram”, escreveu um suboficial em um dos grupos aos quais o Estado teve acesso.


É importante destacar que as distorções e inverdades que estão sendo divulgadas nos grupos de WhatsApp , são na maioria em relação ao Plano de Restruturação da Carreira Militar , que está buscando melhorias para as Praças e para os Oficiais !! Exército único e indivisível !!!🇧🇷


O Ministério da Defesa precisou se mobilizar ontem para negar que apenas a alta cúpula será atendida. O próprio presidente utilizou seu Twitter no domingo para tentar acalmar a tropa. “Possíveis benefícios, ou sacrifícios, serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações”, escreveu.
A reestruturação da carreira – com reajustes, aumento no bônus para ir para reserva e incremento das gratificações por qualificações – é uma exigência dos militares para serem incluídos na reforma da Previdência. 

Bombeiro
Dois integrantes do Alto Comando do Exército, os generais Ramos Baptista, comandante militar do Sudeste, e Geraldo Miotto, comandante militar do Sul, também foram para o Twitter atuar como bombeiro.
“É importante destacar que as distorções e inverdades que estão sendo divulgadas nos grupos de WhatsApp são, na maioria, em relação ao Plano de Reestruturação da Carreira Militar, que está buscando melhorias para as Praças e para os Oficiais! Exército único e indivisível!!!”, publicou o general Ramos.
“Não vão conseguir nos dividir!!! Estamos juntos na mesma trincheira !!!”, reforçou o general Miotto, às 6h57, antes de o expediente começar.

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, também entrou no circuito. Ele convocou os comandantes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para uma reunião, ainda pela manhã de segunda-feira, em seu gabinete. Discutiram a estratégia de atuação para reduzir a temperatura na caserna.
Pelo País afora, comandantes de tropas foram orientados a se reunir com os graduados e reiterar o discurso que jamais agiram em benefício de uns em detrimento de outros.

Subtenente do Exército, o deputado Hélio Bolsonaro (PSL-RJ), um dos parlamentares mais próximos de Bolsonaro, gravou um vídeo dizendo que esteve no Ministério da Defesa por mais de três horas: “Jair Bolsonaro vai atualizar a proposta e vamos sair ganhando”.

O Estado de S. Paulo 

 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Jaques Wagner = um incendiário na coordenação política. Será que Dilma pretende colocar tanques na rua para impedir a manifestação do próximo dia 15?



A menos que Dilma esteja pensando em botar os tanques na rua, por que Jaques Wagner está fazendo a coordenação política? Justo ele?
Jaques Wagner, ministro da Defesa, foi escolhido pelo governo para o “senta que o leão é manso”. Consideradopor quem?  um bom articulador, ele agora se encarrega de chamar atenção para as turbulências que vêm por aí. Sim, vêm mesmo!

A menos que Dilma esteja pensando em botar os tanques na ruae eu acho que, se convocados, eles fariam ouvidos moucos —, o que Jaques Wagner tem a ver com a crise? O articulador político do governo não é Aloizio Mercadante?

Quer dizer: Wagner tem, sim, a ver com a crise. Ricardo Pessoa, o empresário com o qual o Ministério Público não fez acordo de delação premiada, diz ter contribuído de maneira, digamos, informal para suas duas campanhas, vitoriosas, para o governo da Bahia: 2006 e 2010. Afirma ainda que atuou também em 2014 para eleger o igualmente petista Rui Costa, sucessor de Wagner.

Não só isso. José Sérgio Gabrielli, o presidente da Petrobras no período em que a empresa foi destruída, é da turma de Wagner. Tanto é assim que, quando foi demitido por Dilma, o então governador da Bahia o abrigou com um cargo de relevo: secretário do Planejamento. O objetivo inicial era fazê-lo candidato.

Se Wagner é o bombeiro de que Dilma dispõe, melhor, então, chamar o incendiário.


Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo