Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador alerta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alerta. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Crianças trans: o alerta de duas psicanalistas francesas - Luciano Trigo

Vozes - Luciano Trigo

Céline Masson é psicanalista, professora universitária e coordenadora da coleção de livros “Questões sensíveis” sobre psicologia e ideologia, com ênfase em temas relacionados a sexo e gênero. 
É também diretora do Observatório de Discursos Ideológicos sobre Crianças e Adolescentes e de uma rede de pesquisa sobre antissemitismo. Colabora regularmente na imprensa francesa.
 
Carolina Eliacheff é médica especializada em psiquiatria infantil, pesquisadora de transtornos psicológicos que afetam o corpo e autora de diversos livros sobre psicologia familiar. É também psicanalista e coautora do livro O tempo das vítimas (2009).
Reconhecidas em suas áreas como profissionais de prestígio, as duas se uniram para escrever um livro que contesta duramente certa narrativa da ideologia de gênero, que parte da grande mídia vem se empenhando em apoiar: A fábrica de crianças transgênero: Como proteger nossos filhos da moda trans
Lançado na França em 2022, a obra acaba de ser traduzida na Espanha, com grande repercussão.

Naturalmente, antes mesmo de se inteirar do conteúdo do livro, as milícias progressistas do ódio do bem acusaram as duas psicanalistas de transfobia. Em uma entrevista à revista “L’Express”, Céline foi cirúrgica: “A acusação de transfobia é um método de intimidação”, usado por aqueles que “fogem do debate e não aceitam contestação”. Conhecemos bem esse método no Brasil.

Masson e Eliacheff não são moralistas nem preconceituosas. Elas não negam, evidentemente, a existência da disforia de gênero: sempre existiram pessoas que não se identificam com seu sexo biológico, desde a Grécia antiga e provavelmente antes disso.

Elas admitem mesmo que, em alguns casos, podem ser indicados, em indivíduos adultos, procedimentos hormonais e mesmo cirúrgicos para aliviar o sofrimento mental dessas pessoas. “Adultos são livres para fazer o que quiserem. O que nos preocupa são as crianças e adolescentes, que vêm sendo colocados a serviço de uma bandeira ideológica”.

Acrescento: nenhum adulto pode sofrer discriminação por suas escolhas, se feitas de maneira responsável, consciente dos riscos e sem prejudicar ninguém. Ninguém, de forma alguma, pode ser prejudicado em função de sua orientação sexual (o que implica dizer, também, que ninguém, de forma alguma, pode ser beneficiado em função de sua orientação sexual: a aspiração à verdadeira igualdade é diferente da aspiração a trocar de lugar com o opressor - vício que parece presente em certas agendas identitárias).

O problema não está nas escolhas dos adultos, o problema são as crianças. Aliás, esta é uma fronteira que a imensa maioria dos brasileiros não admite que seja ultrapassada – o que parte da militância progressista parece ter dificuldade para compreender.

Céline e Caroline decidiram escrever A fábrica de crianças transgênero após assistirem ao documentário Petite fille (“Menina”), de Sébastien Lifshitz, exibido na televisão francesa. “O que nos chamou a atenção foi a forma como o filme retratou Sasha, um menino de 8 anos que, segundo a mãe, manifestou desde muito cedo o desejo de ser menina”.

“O documentário promove a identidade trans em crianças. Trata-se de um filme militante, de propaganda de identidade trans mesmo, uma ‘brilhante ode à liberdade de ser você mesmo’, como escreveu o crítico da ‘Télérama’”, afirmam Céline e Caroline. “Mas qual é o recado do cineasta ao dar a entender que um menino de 8 anos pode virar menina desde que seja esse o seu desejo, e com aprovação de médicos?” (Isso sem mencionar o fato de que todos os adultos envolvidos no filme, incluindo os médicos, não tiveram o menor pudor em expor uma criança de 8 anos para defender uma bandeira.)
O que as duas autoras criticam, e de forma fundamentada, é a prática crescente de transformar crianças em cobaias de um experimento social cujas consequências só aparecerão lá na frente. Elas prosseguem: “Nós distinguimos a verdadeira disforia de gênero - extremamente rara - do que chamo de ‘utopia de gênero’, que decorre de uma influência ideológica exercida por meio das redes sociais”.

Muitos jovens, afirmam as autoras, são levados a “acreditar em maravilhas”, em sua busca de identidade e de superação de um mal-estar em relação ao seus corpos que pode ser natural e passageiro na adolescência: “São muitos os influenciadores trans que narram no Instagram, no YouTube e no Tiktok as delícias da mudança de sexo, quando não incentivam diretamente a mutilação”.

Aliás, como elas lembram, diversos países, como a Suécia e a Finlândia, já estão voltando atrás nesse experimento, proibindo, por exemplo, o uso de bloqueadores de hormônios sexuais em menores de 16 anos – ainda permitido em muitos países, incluindo a França.

Parece óbvio – mas vivemos em uma época na qual o óbvio precisa ser dito – que crianças e adolescentes costumam atravessar períodos de angústia que fazem parte do processo de amadurecimento e de afirmação de sua identidade (de sua identidade sexual, inclusive). Igualmente óbvio é o fato de crianças e adolescentes não terem o discernimento necessário para decidir fazer tratamentos químicos e cirúrgicos irreversíveis para “trocar de sexo”.

A febre da transição de gênero entre crianças e adolescentes só é possível em um ambiente no qual adultos – incluindo médicos, pais e professores – aderem ao projeto de naturalização da ideia de que a biologia não importa, de que tudo não passa de uma construção cultural, sendo portanto normal e até desejável que crianças e adolescentes experimentem de tudo, antes de decidir a qual sexo pertencerão, e qual será sua orientação de gênero.

Apoiada por parte da grande mídia e da academia sabe-se lá com que interesses, essa agenda é extremamente perigosa, segundo as autoras de “A fábrica de crianças transgênero”. Não se sabe quais serão os efeitos a longo prazo, em termos de saúde mental inclusive, para os milhares de crianças e adolescentes que vêm sendo estimulados a acreditar que a solução para os seus problemas está em mudar de sexo. “São experimentos em jovens perfeitamente saudáveis ​​que não se baseiam em critérios científicos, afirmam Céline e Caroline. “Existem dois sexos, e não 36. E não é verdade que você pode mudar de sexo. Só podemos mudar nossa aparência, graças aos hormônios e à cirurgia”.

Isso sem falar na tentativa de impor à sociedade, na marra, mudanças na própria linguagem: "O ativismo trans busca impor a ideia de que as chamadas mulheres 'cis' são apenas uma subcategoria do feminino. Estamos assistindo a uma eliminação da palavra 'mulher' do vocabulário, para não ofender a sensibilidade de uma pequena minoria".[comentário: no Brasil, um ministro do STF, Edson Fachin - mesmo integrante da Corte Suprema, que é a GUARDIÃ da Constituição -  em recente decisão ignorou o artigo 13 da CF que determina que a LÍNGUA PORTUGUESA É O IDIOMA OFICIAL DO BRASIL.] "Em dezembro de 2020, a Secretaria de Planejamento Familiar ousou chamá-las de 'pessoas que têm útero'. Nos Estados Unidos, esse apagamento vai ainda mais longe: não devemos mais dizer 'pregnant woman' ('mulher grávida'), mas apenas ‘grávida’."

Luciano Trigo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Longe dos holofotes, José Dirceu faz um alerta ao governo Lula

A teoria do ex-todo-poderoso das primeiras gestões petistas sobre os próximos passos da família Bolsonaro 

Quem esteve recentemente com José Dirceu diz que ele vem propagando nos bastidores um alerta aos membros do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-todo-poderoso das primeiras gestões petistas trabalha com a tese de que o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família farão de tudo para montar uma espécie de Exército de infiltrados na nova administração. Dirceu, segundo relatos, os descreve como os “oligarcas de Bolsonaro”.

+Saiba mais: Os olhos e ouvidos do Bolsonarismo no governo Lula

Na visão do ex-ministro, essa turma seria formada por empresários e outras pessoas com alto poder de influência, capazes de disputar e influenciar sem dificuldades indicações para vagas no segundo escalão do governo e em empresas estatais. A tese de Dirceu é que o novo governo precisa intensificar ao máximo o pente fino nas nomeações.

Nas últimas semanas, no embalo dos ataques golpistas em Brasília, indicações que tivessem alguma relação com a administração bolsonarista acenderam o sinal amarelo no novo governo. Uma delas foi a de Bruno Eustáquio para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, como informou o  Radar Econômico.

Outro que andou chamando a atenção nos bastidores foi Marcelo Sampaio, ex-ministro de Infraestrutura de Bolsonaro e genro do ex-ministro Luiz Eduardo Ramos. Como informou a coluna, seu nome andou circulando entre possíveis indicações para a direção da Vale. Ele esteve recentemente numa reunião entre representantes da estatal e o governo do Pará.

+Leia também: A interpretação de José Dirceu sobre os atos golpistas

Clarissa Oliveira, coluna Revista VEJA


domingo, 28 de agosto de 2022

Sabatinados e sabotinudos - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

"Boa noite, candidato. Em primeiro lugar, uma informação para a nossa audiência: nós vamos ser tão duros com o senhor como fomos com o Bolsonaro" 

Ciro Gomes, William Bonner e Renata Vasconcellos, na entrevista do candidato ao <i>JN</i> | Foto: Reprodução
Ciro Gomes, William Bonner e Renata Vasconcellos, na entrevista do candidato ao JN | Foto: Reprodução

Sabatina televisiva do candidato Ciro Gomes:

— Boa noite, candidato. Em primeiro lugar, uma informação para a nossa audiência: nós vamos ser tão duros com o senhor como fomos com o Bolsonaro.

Positivo, estou preparado.

— Dá pra notar.

— O quê?

— Seu terno é muito bem cortado e o senhor está com uma expressão plácida que passa confiança.

— Obrigado.

— Mas seremos duros com o senhor.

Entendo. Agradeço mais uma vez o alerta.

— O senhor é muito educado.

— Pois é, todos elogiam o meu jeito afável e delicado.

— Quanta diferença. É horrível sabatinar gente grosseira. Ontem mesmo nós… Deixa pra lá. Vamos às perguntas.

— Ok.

— Voltamos a alertar que elas serão incisivas, doa a quem doer.

— Compreendo.

— Mas você responde se quiser, Ciro. A gente jamais afrontaria um cara tão legal como você.

— Obrigado. Vocês também são muito legais.

— Como vai a Patrícia?

— Isso já é a sabatina?

— Candidato, quem faz as perguntas aqui somos nós! Avisamos que seríamos duros.

— Ah, tá.

— Repetindo a pergunta: como vai a Patrícia?

— Vai bem.

— Vocês ficaram amigos depois da separação?

Muito. Nos damos super bem.

— Que legal. Nada como gente civilizada. Detestamos essas pessoas raivosas que brigam com todo mundo.

— Onda de ódio.

— Aí você falou tudo.

— Tudo, não. Tem também desinformação, fake news e atos antidemocráticos.

— Certíssimo, candidato. A conversa está tão boa que até esquecemos de recitar a cartilha completa.

— Não tem problema, acontece.

— O senhor é muito compreensivo.

— Gentileza de vocês.

— E simpático.

— São seus olhos.

— E charmoso.

— Assim vou me encabular.

— Não seja modesto. Ainda assim, com todas essas virtudes, teremos que continuar sendo duros com o senhor.

— Ok. Serei forte.

— Bota forte nisso.

Sou talhado para a guerra.

— Força, guerreiro.

Obrigado.

— Então aguenta firme que vamos prosseguir com o interrogatório rigoroso: qual novela da Patrícia você achou mais legal?

— Ah, não sei… Foram tantas…

— Candidato, não fuja da pergunta! Não permitiremos evasivas! O senhor tem mais uma chance: qual é a sua novela preferida da Patrícia?!

— Bem… Acho que O Rei do Gado.

— Acha?! Não tem certeza? Não aceitaremos respostas vagas, candidato!

— Ok. É O Rei do Gado mesmo.

— A gente também adorou. O Fagundes tava ótimo, né?

Maravilhoso.

— Acho que foi uma das melhores novelas que eu já vi. Você tem muito bom gosto, Ciro.

— Então vocês acham que eu estou indo bem na sabatina?

— Candidato, vamos repetir: quem pergunta aqui somos nós. E não queremos essa intimidade com o sabatinado.

— Desculpem. Estou tão à vontade que esqueci as regras.

— Relaxa, Ciro. Vamos pra um rápido intervalo comercial, aí a gente toma um café. Mas já vamos deixar uma pergunta no ar, pra você responder depois do break: topa jantar depois da sabatina?

— Claro que t…

— Calma, querido. Só depois do intervalo.

— Opa, é mesmo. Desculpem a minha ansiedade.

— Não estamos te achando ansioso. Você está bem calmo até, apesar da pressão que estamos colocando sobre você. Deve ser a experiência.

— É, acho que…

— Não, não, não. Agora, não. Só depois do intervalo.

— Ah, tá. É que vocês anunciaram o break e continuaram falando, aí achei que tinham adiado o comercial.

— Não é isso. É que nós temos que falar mais do que você, senão podem nos acusar de tratamento desigual. Aí vamos esticando um pouquinho as nossas falas. Nossa vontade seria ficar só te ouvindo, horas a fio, com essa sua prosa agradável, essa sua indignação genuína, esse seu sotaque musical, esse seu conhecimento impressionante de todos os assuntos. Se tivéssemos mais tempo até pediríamos pra você nos explicar a Teoria da Relatividade, com essa precisão que só você tem. Mas infelizmente a televisão tem os seus limites, então a nossa ideia é terminar a arguição sobre as novelas a tempo de falarmos um pouquinho sobre bares e restaurantes, um assunto urgente do qual você não poderá escapar.

— …

— E repetimos o alerta: seremos duros nos questionamentos, doa a quem doer.

Leia também “A estranha morte da menina Vanessa”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste 

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

TSE monta estratégia anti-hacker após alerta de ataques nas eleições - O Estado de S. Paulo

Relatório interno da Corte Eleitoral aponta risco de crime cibernético sofisticado às vésperas da votação de outubro; medidas para proteger sistema vêm sendo implementadas

Alertado por grupo técnico que se dedica à segurança da informação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalha com a possibilidade de sofrer ataques hackers às vésperas das eleições de outubro. Diante do cenário global de “recrudescimento das ameaças”, a Corte Eleitoral vem implementando medidas para proteger o sistema eleitoral em Brasília e também nos tribunais regionais.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Ameaça nuclear russa é o que a OTAN temia - DefesaNet

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou neste domingo (27/2) que o Exército coloque a força nuclear estratégica do país em "alerta especial" — o nível mais alto.


 

Em reunião com chefes de defesa militares no Kremlin, ele ordenou que o ministro da Defesa russo e o chefe do estado-maior das Forças Armadas pusessem as forças de dissuasão nucleares em um "regime especial de combate".

A decisão, segundo Putin, foi tomada porque o alto escalão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) teria permitido "declarações agressivas" contra a Rússia. Para o presidente, as nações ocidentais tomaram "ações hostis" contra seu país e impuseram "sanções ilegítimas" após a invasão da Ucrânia.

O anúncio é um sinal tanto da cólera do presidente Putin pelas sanções anunciadas nas últimas horas quanto de sua paranoia de longa data de que seu país está sob ameaça da OTAN.

O movimento certamente chamou a atenção do Ocidente. Esse tipo de escalada é exatamente o que os estrategistas militares da OTAN temiam, e é por isso que a aliança declarou reiteradamente que não enviará tropas para ajudar a Ucrânia a lutar contra os invasores russos. A ofensiva, contudo, não está indo inteiramente de acordo com o planejado por Moscou. No quarto dia, nenhuma grande cidade ucraniana está nas mãos dos russos, que parecem estar sofrendo pesadas baixas.

Isso causará alguma frustração e impaciência no Kremlin. E é difícil ver as negociações de paz marcadas para acontecer na fronteira com Belarus chegarem a um acordo que funcione para ambos os lados. Putin quer a Ucrânia totalmente de volta à sua esfera de influência, enquanto o governo do presidente Volodymyr Zelensky quer que ela permaneça independente. Isso não deixa muito espaço para compromissos. Juntamente com o alerta nuclear de hoje, provavelmente veremos uma intensificação da ofensiva russa nos próximos dias, com ainda menos consideração pelas vítimas civis do que foi mostrado até agora.

Jogada nuclear de Putin pode tornar situação "muito, muito mais perigosa", diz autoridade dos EUA

A ordem do presidente russo, Vladimir Putin, de colocar as forças nucleares russas em alerta máximo durante a invasão da Ucrânia é uma escalada que pode tornar as coisas "muito, muito mais perigosas", disse uma autoridade militar dos Estados Unidos, neste domingo.

Putin deu a ordem enquanto Washington avalia que as forças russas estão sofrendo reveses inesperados no campo de batalha na invasão que já dura quatro dias devido à forte resistência ucraniana e falhas de planejamento que deixaram algumas unidades sem combustível ou outros suprimentos, disseram autoridades dos EUA.

O Pentágono soube do aumento do alerta russo a partir do anúncio televisionado de Putin, disse o alto funcionário militar dos EUA, em vez de por fontes de espionagem norte-americanas.

Logo após Putin falar, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, o general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto; e o principal comandante dos EUA para a Europa, general Tod Wolters, realizaram uma reunião pré-agendada mais cedo em que discutiram a decisão do presidente russo.

Embora Washington ainda estivesse coletando informações, a atitude de Putin foi preocupante, disse a autoridade, falando sob condição de anonimato. "Trata-se, essencialmente, de colocar forças em jogo que, se houver um erro de cálculo, as coisas podem ficar muito, muito mais perigosas", disse o funcionário.

Questionado se os EUA continuariam a fornecer assistência militar à Ucrânia após o anúncio de Putin, o funcionário disse: "Esse apoio vai avançar."

Enquanto os mísseis choviam sobre cidades ucranianas, milhares de civis, principalmente mulheres e crianças, fugiam do ataque russo para países vizinhos. A capital Kiev ainda estava nas mãos do governo ucraniano, com o presidente, Volodymyr Zelenskiy, reunindo o povo para a defesa da cidade.

Os EUA avaliam que a Rússia disparou mais de 350 mísseis contra alvos ucranianos até agora, alguns atingindo infraestrutura civil. Mas a autoridade dos EUA expressou profunda preocupação com o que o Pentágono acredita ser indicações de que as forças russas - que parecem se concentrar sobre alvos militares - podem estar mudando de estratégia.

Citando uma ofensiva russa na cidade ucraniana de Chernihiv, ao norte de Kiev, o funcionário citou os primeiros sinais de que a Rússia estava adotando táticas de cerco. "Parece que eles estão adotando uma mentalidade de cerco, que qualquer estudante de tática e estratégia militar diria que quando isso acontece a probabilidade de danos colaterais aumenta", disse o funcionário.

DefesaNet


sábado, 21 de agosto de 2021

O EXTRAORDINÁRIO PODER DOS OMISSOS - Percival Puggina

A frase de Shannon Adler vale por uma sirene de alerta. Diz ele: “Frequentemente, aquilo que as pessoas não dizem, ou deixam de lado, conta a verdadeira história”.

E eu acrescento: Quantos de nossos males seriam evitados se não comprássemos por dois vinténs de sossego os dissabores de amanhã!

A omissão dos conservadores e liberais favoreceu, nas últimas décadas, a condução do Brasil por maus caminhos, em más companhias. Se é verdade que fizemos nossa autodescoberta em 2018, não é menos verdade que quando acordamos da euforia inerente àquela vitória, a soberania popular jazia entre quatro velas no artigo primeiro da nossa Constituição. Voltamos a ser a galinha dos ovos de ouro no poleiro daqueles que decidem nosso destino e regem nossas liberdades. O mudo consentimento dos omissos permite a migração do poder real da República para mãos impróprias.

Atente, pois. Se alguém lhe jogar por cima etiquetas ofensivas e frases feitas; se disser que “um outro mundo é possível”, que o problema de Cuba é o “terrível bloqueio ianque”, que a ideologia de gênero é uma imposição da vida moderna e uma necessidade das crianças, que as drogas devem ser liberadas, que “interrupção da gravidez” é direito da mulher, que os cristãos devem ficar de boca fechada para que só eles falem porque o Estado é laico, que a pobreza é causada pela riqueza, que a polarização faz mal à política, saiba: aí está alguém animado por mentalidade revolucionária. 

Alguém que fará qualquer coisa pelo poder e que, no poder, agirá por dentro e por fora da ordem para destruí-la, pondo em curso o projeto revolucionário. Saiba mais: essa pessoa não quer melhorar o mundo, como eu e você queremos. Ela quer destruir a civilização e os valores que buscamos preservar. O Brasil, para elas, é apenas um dos espaços geográficos dessa disputa. Por isso, rejeitam o patriotismo, a bandeira e o Sete de Setembro.

Nossos valores, nossos apreço à liberdade, nossa rejeição à tirania e aos totalitarismos os contraria.  
Nós, de fato, preferimos a ordem à desordem e à anarquia. Respeitamos a justiça e o devido processo, o Estado de Direito e a Democracia. Rejeitamos revoluções e abusos de autoridade. Sabemos que a prisão dos criminosos liberta os cidadãos
Não investimos contra os bens alheios e exigimos que a propriedade privada seja respeitada. 
Consideramos que o Estado existe para a pessoa humana e não a pessoa humana para o Estado. Sabemos que a instituição familiar é importante, deve ser preservada e constituir objeto de atenção. Queremos um Estado eficiente nas tarefas que lhe correspondem, não intrometido na vida privada. 
Entre nós, mesmo os ateus reconhecem o valor da moral judaico-cristã, apreciam os fundamentos da civilização Ocidental e estão longe de considerar o Cristianismo como um mal que deva ser extirpado dos corações e das mentes.
As forças que exercem de modo efetivo o poder nacional, em proporção a cada dia mais evidente, rejeitam esse inteiro pacote, sem acordo possível. Querem a posse integral dos meios para dirigi-los a fins opostos. Abandonam os cidadãos à sanha dos bandidos porque lhes convêm o aumento da criminalidade e a insegurança. 
Põem em curso as agendas identitárias, não porque se interessem pelas pessoas concretas, mas porque toda trincheira e toda fratura aberta na sociedade serve ao projeto.  
Defendem a liberação das drogas, não porque considerem isso melhor do que a proibição, mas porque a drogadição abala os valores das comunidades. 
Hasteiam a bandeira dos Direitos Humanos de cabeça para baixo porque as únicas agressões a direitos humanos que os mobilizam são as que, de algum modo, atingem militantes do seu projeto.

Não tenho a menor condição de compor um cenário nacional para os próximos sessenta dias. Só sei que ele, muito provavelmente, será como os omissos permitirem que seja, antes de porem a culpa em alguém.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

terça-feira, 30 de março de 2021

Ministros do STF permanecem em alerta com pressão política de Bolsonaro sobre militares - Bela Megale

["Alea jacta est" - permanecer em alerta, ainda que inútil - por não provocar, impedir ou modificar alguma coisa - é uma maneira de aprender boas lições. 

Agora uma pergunta que prevalece sobre todas: Bolsonaro sai deste episódio mais forte? ou mais fraco?

Imperioso lembrar que as medidas adotadas pelo presidente Bolsonaro, estão rigorosamente de acordo com a Constituição Federal.]

Parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se mostrou preocupada com a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, realizada ontem. Assim que souberam da saída do general da pasta por ordem de Jair Bolsonaro, dois ministros relataram à coluna que buscaram saber mais informações da situação com interlocutores do governo. Segundo esses ministros, paira sobre a corte a preocupação de que Bolsonaro esteja pressionando as Forças Armadas para atuarem não como forças de Estado, [agora sobre esta preocupação, o único comentário que cabe é repetir Bolsonaro:"e daí?"], mas como forças políticas.

Os recados do governo e do Congresso que chegaram até o STF até o momento foram no sentido de tranquilizar os ministros. Interlocutores de Bolsonaro afirmaram que a demissão estava ligada à postura do Azevedo e Silva de apoiar a decisão comandante do Exército, Edson Pujol, de não punir um subordinado. Bolsonaro solicitou que o general Paulo Sérgio, chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército, fosse penalizado após uma entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, na qual defendeu o lockdown e falou de terceira onda da Covid-19 no Brasil.

O próprio ex-ministro Azevedo e Silva tentou esvaziar supostas teorias de golpe e descartou a ministros do STF risco de politização das Forças Armadas. Alguns magistrados da corte, porém, seguem acompanhando com lupa os movimentos de Bolsonaro. Uma preocupação que está no radar é a aproximação do presidente com integrantes da Polícia Militar. 

Fernando Azevedo e Silva foi assessor do ministro Dias Toffoli quando ele era presidente do STF e atuou como ponte entre o governo e a corte, tendo feito, em muitas ocasiões, o papel de bombeiro entre os dois poderes.

Bela Megale, jornalista - O Globo 

 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

'Reforma da Previdência é o que importa; Bolsonaro precisa entrar no jogo'

Vem pro jogo, Jair 

O sucesso da reforma da Previdência depende sobretudo do engajamento de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro ganhou um simpático apoio num evento público com três governadores recém-eleitos no RS, em GO e em SP: uma adesão “irrestrita” (Eduardo Leite), “total” (Ronaldo Caiado) e “firme” (João Doria) à reforma da Previdência. E ouviu, no mesmo evento, um duro recado: “Jair, vem pro jogo, e traz teu capital político”. O mesmo pedido já havia sido feito antes por Rodrigo Maia, presidente da Câmara e agora a figura política de referência para o governo Bolsonaro. Tem sido repetido por diversos líderes partidários. E está em destaque nas análises fornecidas por consultorias políticas e de risco: a reforma da Previdência é o único assunto que importa para definir o sucesso deste governo. E ela depende hoje, basicamente, do presidente.

Há um sentido crítico muito evidente nesses “pedidos”. Sendo a reforma da Previdência, antes de mais nada, uma batalha de comunicação, e batalha de comunicação é a capacidade de fazer prevalecer uma narrativa (ou desconstruir uma oposta), cabe a Bolsonaro usar a habilidade que demonstrou nas eleições de dirigir-se ao “homem simples” e engajar-se diretamente em convencer o dileto público a engolir medidas que serão inevitavelmente impopulares. Economistas alertam para o fato de que não adianta sequer pensar num “plano B” para o governo no caso de não aprovação ou de uma aprovação de reforma demasiadamente aguada. As consequências da não aprovação para a economia seriam catastróficas em prazo bem curto. O tempo está trabalhando contra o País e, portanto, o emprego do capital político não só é necessário como urgente.

Há mais um alerta na praça se Bolsonaro estiver disposto a considerá-lo. Tanto os governadores experimentados e veteranos no Legislativo (como Caiado) quanto os jovens e recém-chegados à “grande articulação” (como Leite) apontam para um elemento essencial na política: o ambiente. O atual ainda seria favorável a empurrar em direção à reforma um Congresso fracionado, desarticulado e – como todos sabem – muito bem dominado por interesses setoriais e corporativos dos mais diversos tipos.

Tão ou mais que o presidente, os governadores estão lidando com uma bomba fiscal de proporções catastróficas e que, em alguns casos, já paralisou a máquina pública especialmente em setores como segurança pública, saúde e educação. Em boa parte, a “velha” política dos governadores (a do domínio por eles de bancadas no Congresso) está sendo substituída por uma “nova” política na qual o aperto das contas e a quase incapacidade de fazer funcionar a máquina pública empurram esses chefes dos executivos estaduais a algum tipo de entendimento com a União.

Há um outro lado, pendurado no da reforma da Previdência, que os governadores estão entendendo bastante bem. Uma hipotética mexida na estrutura tributária (que eles querem) pressupõe algum tipo de acerto nas questões fiscais, e as duas juntas trazem à mesa a famosa e interminável discussão do “pacto federativo”. Os R$ 100 bilhões que viriam para os cofres públicos com a cessão onerosa combinada lá atrás com a Petrobrás já são um teste entre a equipe econômica de Paulo Guedes e alguns governadores que olham (com razão) gulosamente para esse caixa.

É mais um assunto para ser decidido com participação do Congresso, num sistema no qual toda questão conflituosa política acaba judicializada (imaginem a Previdência...), com partidos fracionados, lideranças velhas desgastadas, as novas ainda incipientes e uma parte do governo achando que consegue administrar via redes sociais. É só um pedaço do jogo que está armado. Os envolvidos acham que falta Jair pular com vontade pra dentro dele. 
 
 

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Às pressas, governo contrata 3 000 homens para segurança olímpica - será que vão lembrar de checar o passado dos contratados?

Força Nacional iniciou o cadastro de policiais e bombeiros inativos para fazer as operações de revista e raio-X nas arenas olímpicas [nada impede que um 'lobo solitário' use credenciais falsas de ex-policial ou ex-bombeiro - o improviso parece ser a tônica do esquema de segurança.]

No dia em que o site de VEJA revelou a falta de segurança das instalações olímpicas em virtude da ausência da empresa contratada para operar o Mag & Bag (revista magnética e de bolsas através do raio-X), o Ministério da Justiça resolveu agir para tentar evitar um colapso anunciado. Nesta quinta-feira, a apenas oito dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, a Força Nacional iniciou um processo de cadastramento e seleção de policiais militares e bombeiros inativos de todo o país. A missão é contratar 3 000 homens que ocuparão a lacuna deixada pela Artel Recursos Humanos, minúscula empresa de Navegantes, em Santa Catarina, que mesmo sem ter qualquer experiência no ramo, ganhou a licitação e abocanhou o contrato de 17,3 milhões de reais da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge) para fazer o controle eletrônico das 49 instalações.

O desespero é tanto que, na página da Diretoria de Inativos e Pensionistas da PM do Rio de Janeiro na internet, por exemplo, um alerta foi colocado em letras garrafais: “Inativos que queiram trabalhar na Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016”. A primeira exigência é que os policiais estejam na reserva há no máximo cinco anos. O texto explica que os escolhidos teriam as mesmas condições de alojamento e remuneração dos agentes da Força Nacional, ou seja, uma diária de 550 reais. Os inativos, no entanto, não podem residir na capital ou na região metropolitana: “Os indicados devem possuir endereço residencial em municípios do interior”, diz o texto.

Outro fato curioso é que o texto da DIP explica que o pernoite será feito no mesmo alojamento da Força Nacional, que está em edifícios populares construídos na favela Gardênia Azul, em Jacarepaguá. Com um alerta: “Destaque-se que as condições de hospedagem não são ideais e eventualmente os recrutados podem precisar providenciar colchões e transporte para os locais de trabalho”. A alimentação também será por conta dos contratados.

Na terça-feira, o diretor de segurança do Comitê Organizador Rio-2016, Luiz Fernando Corrêa, já havia enviado um email para seus pares alertando para a possibilidade de um colapso em virtude da falta de condições da Artel em prestar o serviço para qual havia sido contratada. “A verdade é que não sabemos ao certo quantos pessoas a Artel conseguirá colocar. Então, estamos agora atrás desses 3 000 para garantir uma condição mínima dessa operação”, explica um integrante da Sesge, lembrando que a empresa deveria contar com 6 000 funcionários treinados para a operação do Mag & Bag.

Ainda não se sabe também se a contratação será feita pela Força Nacional ou pela própria Sesge. O que se sabe é que os policiais recrutados, assim que chegarem ao Rio, passarão por um treinamento intensivo para aprender a operar o sistema. Para um integrante da alta cúpula da Rio-2016, a melhor solução seria a mesma adotada em Londres-2012:Eu jogaria no colo do exército. Em três dias eles colocam um pelotão aqui para resolver o problema”, diz. Na capital inglesa, quatro anos atrás, a empresa que faria este trabalho também se disse incapaz de realizar o serviço, que acabou sendo feito pelas Forças Armadas.

Outro problema que vem tentando ser contornado é em relação ao efetivo da Força Nacional. A previsão inicial da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos era de contar com 9 600 homens, mas muitos estados não enviaram. Minas Gerais, por exemplo, ficou de enviar 1 000 e enviou apenas 100 policiais. Na semana passada, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, conseguiu, junto ao governo de São Paulo, garantir o envio de 1 000 PMs paulistas. Com isso, o número da Força Nacional chegará próximo dos 6 000 durante os Jogos.

Fonte: VEJA -Leslie Leitão

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Seis apostas acertam a Mega da Virada; cada uma levará R$ 41 milhões

Confira os números sorteados na noite desta quinta-feira

Seis apostas acertaram as seis dezenas da Mega-Sena da Virada, sorteada pela Caixa Econômica Federal na noite desta quinta-feira. Quatro apostas são do Espírito Santo, uma é de São Paulo e outra, de Alagoas. Cada uma receberá um prêmio de R$ 41.088.919,05. As seis dezenas sorteadas foram: 02-18-31-42-51-56. 

 Mega-Sena da Virada tem seis apostas vencedoras - Divulgação
Outras 827 apostas acertaram a quina e vão levar R$ 43.913,49. Já a quadra teve 62.767 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 826,55. Ao todo, o concurso 1.775 distribuiu R$ 246.533.514,29 em prêmios.

As apostas tinham o valor mínimo é R$ 3,50 e foram feitas até as 14h (horário de Brasília). O sorteio aconteceu no estúdio da Rede Globo em São Paulo (SP), com transmissão ao vivo pelos principais canais da TV aberta. A probabilidade de acerto de uma aposta simples, de seis números, era de uma em 50 milhões.

[ALERTA: vivemos em um país em que o governo, especialmente nos últimos 13 anos,  está sempre entre os maiores suspeitos de tentar levar vantagem sobre o cidadão.
Legalmente através da extorsão representada pela carga tributária excessiva - 2016 começou há pouco mais de 11 horas e já pagamos de imposto mais de R$ 3 bilhões - o IMPOSTÔMETRO inserido neste Blog mostra com fidelidade total a arrecadação em tempo real.
E o mais grave é que ladrões que estão no governo - a quase totalidade do governo atual, com as exceções cada vez mais raras é formada por indivíduos que confundem o público com o privado e isto nos leva a um ALERTA sobre uma alteração havida no sistema de conferência dos jogos das loterias da Caixa.
Até recentemente você apresentava um volante em uma lotérica o atendente passava na leitora e saía impresso se aquele jogo era premiado ou não.
O detalhe é que no impresso contendo o resultado existia uma combinação de quatro caracteres - números e letras - que também estavam no volante apresentado para conferência e com isso você tinha a garantia que  aquele resultado se referia ao volante apresentado.
De uns dias para cá, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, por razões que só ela sabe - a atual administração da Caixa, a exemplo da dos últimos treze anos, considera que a Caixa não é apenas a administradoa das loterias e sim a dona e age como tal - passou a suprimir do impresso do resultado a combinação dos quatro caracteres e assim o apostador não tem mais a segurança que aquele resultado é do jogo apresentado.
Qualquer atendente desonesto ou que participe de um esquema de fraude, pode receber para conferência dez volantes, ter um premiado, mesmo que de valor não elevado, e simplesmente devolver ao apostador um outro volante não premiado e com o impresso de conferência indicando NÃO PREMIADO.
E o apostador NÃO TEM a menor condição de identificar se aquele resultado corresponde ao volante que entregou para conferência.
Pode até parecer desconfiança excessiva de nossa parte, mas, vivemos em um país em que o governo está cheio de ladrões e com isso perdemos a confiança e fica a pergunta: qual a razão da Caixa eliminar os quatro caracteres que permitia a segura identificação do volante? economizar tinta?
Exigimos que os quatro caracteres ou outro meio tão ou mais eficiente para identificação volte a ser usado.]