Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Ativismo judicial, um dos maiores problemas atuais do Brasil, não é
preocupação exclusiva nossa.
Nos Estados Unidos, o aparelhamento da
Suprema Corte com juízes progressistas, e a atuação claramente
ideológica dessa ala do Judiciário, vinha minando a confiança na Justiça
e atingindo em cheio a democracia.
Roe vs. Wade: juízes conservadores mudam jurisprudência abortista nos EUA
Mais do que isso:por causa de uma decisão equivocada do passado, movida a ativismo judicial na Suprema Corte americana, a vida humana estava entregue a mercenários abortistas e à imensa massa de feministas insensíveis e apoiadores do feminismo radical.
Durante quase cinco décadas, a turma regida pelo mantra"meu corpo, minhas regras" agiu livremente,matando a vida intra-uterina com o aval da Justiça,como se não houvesse no ventre daquelas mulheres em desepero com uma gravidez indesejada o corpo de um ser humano em formação.
Usaram e abusaram do "direito" de assassinar seus bebês por estarem, supostamente, garantidas por uma decisão judicial (Roe vs. Wade), num país onde os poderes, assim como no Brasil, deveriam ser independentes (jamais o Judiciário deveria legislar), onde leis estaduais têm mais força do que normas federais e, em muitos estados, o aborto é proibido.
Roe vs. Wade: ativismo judicial O famoso caso judicial conhecido por "Roe vs. Wade" foi uma batalha judicial entre Norma McCorvey (nomeada Jane Roe no processo), contra Henry Wade, promotor no condado de Dallas (Texas), onde a mulher residia.
Grávida, Roe não aveitava ser criminalizada por matar o próprio filho, embora morasse num estado onde o aborto era proibido por lei. O promotor (Wade), defensor da vida, levou o processo adiante. A decisão, em 1973, coube à Suprema Corte, que achou uma brecha, numa entrelinha obscura da enxuta Constituição americana, e deu ganho de causa à mãe abortista.
Os juízes da época acabaram atingindo em cheio o direito à vida de várias gerações de americanos, além de ferir gravemente a Constituição do país e a própria democracia.
Os Estados Unidos, como o próprio nome diz, são uma federação de estados.
Lá cada estado tem suas leis e até mesmo uma Suprema Corte estadual. Mas o caso Roe vs. Wade, um clássico do ativismo judicial, reinou absoluto sobre a legislação e governou a questão do direito de matar bebês na barriga da mãe no país inteiro.
Na semana passada, em novo julgamento, a decisão foi revisada e o aborto, proibido. Na verdade, o recado dado pela composição atual de juízes da Suprema Corte americana, eminentemente conservadora, foi um sonoro "não" ao ativismo judicial, "sim" à vida e à Constituição. Agora o Legislativo volta a legislar e os estados voltam a ter autonomia para decidir como querem tratar a vida intrauterina: como um amontoado de células sem direito a se desenvolver e virar um ser humano ou como um ser humano propriamente dito, uma vida em potencial, com direitos garantidos, a começar pelo direito de nascer.
É
inacreditável a hipocrisia de alguns ambientalistas que se dizem tão
preocupados com a vida na Terra, dedicam seus dias a discutir possíveis
soluções para problemas como desmatamento, queimadas, poluição, lixo e
as ameaças de tudo isso à flora, fauna e aos humanos (o que não só é
legítimo, como muito bem-vindo), mas, de forma absolutamente incoerente,
defendem o aborto.
Querem salvar o planeta para
salvar o homem, mas defendem matar seus descendentes, os seres humanos
mais indefesos, aqueles que ainda nem nasceram, estão na barriga da mãe e
não têm voz para se defender sozinhos. Esta é a
pauta absurda que dezenas de “ambientalistas” querem levar para
discussão na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP26), que será realizada em novembro em Glasgow, na
Escócia. Estão propondo que parte dos fundos de combate a mudanças
climáticas seja destinada para programas de aborto.
ONGs pró-aborto infiltradas no ambientalismo Matéria publicada na Gazeta do Povo
na última quinta (2), traz o alerta para o absurdo que pode vir a tomar
conta de algumas discussões da maior reunião de ambientalistas este
ano, a COP26, daqui a dois meses, em Glasgow, na Escócia.ONGs vão
sugerir que fundos de combate a mudanças climáticas sejam usados para
financiar programas de aborto.
O primeiro absurdoaí é
misturar defesa do meio ambiente, e portanto da vida, com morte. É
consenso que florestas, rios, mares e a atmosfera devam ser preservados
para que esteja garantida a própria sobrevivência das espécies e,
portanto, a vida no planeta. Misturar isso com defesa de morte
programada ou, para ser bem direta, assassinato de seres humanos, não é
apenas desonesto, mas uma flagrante incoerência, para dizer o mínimo.
Tirar
dinheiro que pode ajudar na preservação da vida para promover morte é
algo inaceitável.É um crime duplo, já que reduz a possibilidade de
preservar o planeta e a vida na Terra para bancar a morte de seres
humanos. Areportagemlembra que essa reunião vai acontecer depois da divulgação do último
relatório da ONU sobre o clima, que lançou um “alerta vermelho para a
humanidade”, nas palavras do próprio secretário-geral da ONU, Antônio Gutierrez.
Era de se esperar que os ambientalistas
estivessem empenhados em achar soluções para desativar esse alerta e já
chegassem à reunião, em novembro, com propostas palpáveis, que
convencessem governos a arregaçar as mangas e começar o serviço que já
deveriam estar fazendo há muito tempo. Garantir
redução nas emissões de carbono, na poluição e maior combate a
desmatamento, queimadas e matança de animais deveria ser a razão única
de uma reunião mundial em prol do meio ambiente. Mas eis que aparecem
com a “brilhante” ideia de usar dinheiro de combate ao que chamam de
mudanças climáticas para financiamento do aborto.
Defesa da vida Tenho artigos e vídeos publicados em defesa da vida, desmontando argumentos
batidos do feminismo radical - como “lugar de fala” e “meu corpo minhas
regras” -, como se tudo fosse uma questão de autonomia da mulher, quando
na verdade há dois corpos em questão e um deles ainda em formação, sem
voz para se defender.
Sempre me pergunto por que não
dão “lugar de fala”a quem se dispõe a fazer o papel de advogado dos
bebês ou aos pais, que têm 50% de responsabilidade na concepção e do DNA
dessas vidas em formação. E por que, propositalmente, ignoram que a
mulher tem a opção de se proteger para não engravidar, em vez de deixar
para decidir depois que já engravidou. A única resposta que me ocorre é
má fé.
Neste artigo não quero me aprofundar na argumentação em defesa da vida, mas recomendo a leitura, na página das Convicções da Gazeta do Povo, de artigo exclusivo sobre o tema, explicando por que este jornal defende a vida desde a concepção. E sugiro fortemente que você assista, caso ainda não tenha visto, a entrevistaque gravei semanas atrás com Hanna Zanin, ativista da Rede Nacional em
Defesa da Vida e da Família. É uma jovem de 32 anos, mãe de quatro
filhos, que luta contra o genocídio promovido pela indústria do aborto.
COP26 e o “ambientalismo” abortista O propósito deste artigo é dar mais visibilidade a um tema que figurou entre as notícias da semana aqui da Gazeta esta semana e pode ter
passado despercebido a muitos leitores, em meio a tantos títulos mais
chamativos com os absurdos da política e da tirania do Judiciário
brasileiro. A mim pareceu de extrema preocupação a
proposta absurda de algumas ONGs para a pauta da COP26. Ao mesmo tempo,
acho relevante escancarar a hipocrisia de parte desses supostos
ambientalistas para termos mais noção de que não há só santos nessas
reuniões do clima ou mesmo na defesa do meio ambiente.
Há,
pelo contrário, muito interesse comercial e más intenções. E, do lado
de cá, muita gente embarcando na onda errada ao sair defendendo
determinadas pautas sem estudar o assunto e sem se informar direito para
saber onde está pisando. Seguem dois parágrafos da reportagem.
"No
final do mês de agosto, mais de 60 organizações promotoras do aborto
enviaram uma carta ao Governo do Reino Unido em que pedem para incluir o
financiamento para "contracepção" em seu orçamento de 11 bilhões de
libras (quase 79 bilhões de reais na cotação atual) para o clima."
"Noticiada
pelo jornal britânico The Guardian, a carta foi endereçada a Alok
Sharma, presidente da COP26, e solicitou que as regras de elegibilidade
de financiamento sejam alteradas para permitir que projetos relacionados
a remoção de barreiras à saúde reprodutiva (eufemismo amplamente usado
para designar o aborto) possam receber os fundos destinados ao clima."
Repare
na malícia, na estratégia suja dessas ONGs. Escrevem uma carta para o
presidente da COP26, a reunião de Glasgow, na Escócia, já pedindo
alteração nas regras para financiamento de ONGs que se dizem defensoras
do meio ambiente, permitindo a inclusão de entidades pró-aborto. E
aí fingem que querem parte do dinheiro para “contracepção”, como se
fosse para comprar pílulas e camisinhas, mas já na frase seguinte se
entregam, porque o termo “saúde reprodutiva” é sempre usado por
abortistas na tentativa de disfarçar seu apoio ao crime de matar bebês
no ventre das mães.
Insisto
que mesmo que fosse para evitar gravidez indesejada, o que é que isso
tem a ver com defesa do meio ambiente? Tem cabimento ONGs abortistas se
infiltrarem na discussão sobre mudanças climáticas e defesa do planeta e
ainda quererem roubar parte do dinheiro destinado à fiscalização de
ataques a áreas protegidas ou a programas de despoluição de rios e
oceanos?
Espero, sinceramente, que esse tipo de
pedido seja ignorado pela organização da COP26 e que as ONGs que
verdadeiramente se preocupam com a vida na Terra se manifestem contra
isso e não permitam o desvio de verbas destinadas à defesa do planeta
para quem promove morte.
Oportunismo do Toffoli: Em meio à pandemia, STF
retoma julgamento sobre o aborto
Em plena crise do coronavírus, STF pauta aborto em casos de zika vírus
Você não leu errado o título. É hoje mesmo. Por decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, ele e os outros 10 ministros devem votar nesta sexta-feira (24), de forma virtual, uma ação que pede a liberação do aborto para gestantes que contraírem zika vírus, independentemente de confirmação de que o bebê venha a ter problemas, o que não é possível saber no estágio inicial da gestação. Foi uma decisão repentina, inesperada, não agendada. Já já vou falar do oportunismo do presidente do STF de trazer essa pauta à tona agora. Primeiro é importante frisar que, num estalar de dedos, Toffoli decidiu que, sim, esta era a melhor hora para a corte máxima da justiça brasileira decidir se mães podem impedir que seus filhos nasçam simplesmente por achar que eles podem vir ter algum problema. Eugenia? Não quero entrar nessa discussão agora. Mas é preciso discutir a defesa da vida, ainda que de forma breve.
Em meio à pandemia, STF
retoma julgamento sobre o aborto
Defesa da vida
Falar de aborto é sempre polêmico e não deveria. Estamos falando do direito à vida, de garantir esse direito ao mais frágil dos seres, aquele que, por ainda não ter nascido, não pode se manifestar. Não é o direito de mulheres decidirem sobre o que fazer com seu próprio corpo e sua própria vida que está em discussão. É o direito de uma mulher ser autorizada a matar outra pessoa. Se você concorda que ser humano nenhum tem o direito de matar outro ser humano, seja por qual razão for, nem mesmo por punição ou vingança a quem comete crimes hediondos, por que deveríamos achar que uma mãe possa ter o direito de matar seu próprio filho?E um inocente, que nada fez contra ninguém?
Não adianta vir com aquele discurso de que até a semana tal da gestação o embrião ainda não tem tal e tal órgão, o que caracterizaria que ele não tem vida. O melhor argumento que já ouvi para rebater essa bobagem foi o do pediatra e geneticista francês Jérôme Lejeune, o descobridor da causa da síndrome de Down e que está citado no capítulo sobre defesa da vida que está publicado na página das convicções da Gazeta do Povo. O que diz esse médico cientista? “Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele”.
Jérôme Lejeune, cientista francês descobridor da causa da síndrome de Down
Lejeune defende que não existe nenhum “momento definidor”, dentro da barriga da mãe, em que um “não humano” passa para o estágio de “ser humano”. Se nada é acrescentado ao óvulo fecundado pelo espermatozoide, como se pode dizer que ali não há vida? Ela só precisa se desenvolver para ter condições de nascer. Todos nós já fomos essa primeira célula e só estamos aqui hoje, eu escrevendo e você lendo, porque a gestação foi em frente.
Oportunismo de Toffoli
Como eu disse na introdução desse artigo, não quero analisar aqui a questão do aborto em si, e sim o oportunismo do presidente do STF de colocar esse tema em pauta para votação no meio de uma pandemia, quando a ordem é de isolamento social. Como as aglomerações estão proibidas, fica difícil para os grupos que defendem a vida irem a Brasília e fazer manifestações lá na porta do STF, gritar, fazer barulho para, quem sabe, levar os ministros a entenderem que essa é uma questão para ser amplamente debatida e não decidida a portas fechadas, cada um trancado na proteção do seu lar.
Em que ganha a sociedade quando nossa corte máxima decide discutir agora, sem margem a contestações, um assunto delicado como a autorização para gestantes que contraírem zika vírus abortarem seus bebês? E tem um detalhe sórdido aqui: o presidente do STF, Dias Toffoli, pautou essa votação dias depois de o presidente Bolsonaro ter sancionado a lei (MPV 894/2019) que garante o pagamento de pensão mensal vitalícia de um salário mínimo a crianças com microcefalia causada pelo zika vírus. Essa lei foi aprovada justamente para dar segurança às gestantes que contraírem o vírus. A partir de agora se o bebê dessas mulheres tiver problemas, o que não é certeza já que acontece apenas com uma parte deles, terá como ser sustentado para o resto da vida. Este era, aliás, um dos pedidos feitos pela Associação Nacional de Defensores Públicos, autora da ação pautada para julgamento hoje no STF.
A Associação Nacional dos Defensores Públicos alega que mulheres infectadas pelo zika vírus durante a gestação precisam ter a liberdade e a dignidade humana de abortar. Liberdade para matar? Dignidade humana para decidir? Os nobres defensores públicos que redigiram esta ação não pensaram na dignidade humana do feto, mas tudo bem, é para acreditarmos que defendem à sociedade como um todo.
É bom ficar claro que vários defensores públicos já se pronunciaram lamentando essa ação movida pela associação de classe,lamentando que uma associação de profissionais que têm como função a defesa dos necessitados, pudesse prestar esse desfavor ao mais vulnerável de todos os seres humanos: o ser humano ainda em estágio embrionário. Outro comentário que eu li numa rede social, não sei se escrito por um defensor público indignado ou por outro cidadão que se preza a defender quem não tem voz. "Pergunta para os magistrados se eles vão pedir a opinião das crianças abortadas? Quem vai ouvir essas crianças? Esses que sempre querem discutir aborto ouvem muitas vozes, menos as daquelas que nunca puderam ter a chance de existir." Cidadão comum que prefere não se identificar, numa rede social
Mas voltando ao oportunismo do presidente do STF... Essa mesma ação que ele decidiu julgar agora já foi incluída na pauta do tribunal duas vezes no ano passado e retirada por pressão de grupos de defesa da vida. Agora o tema entrou na pauta do tribunal de repente. Não constava na agenda do primeiro semestre de 2020, divulgada pelo próprio ministro Dias Toffoli no fim do ano passado. Então é de se perguntar sim: por que agora? Que interesse tem o Dias Toffoli nisso? Ideologia de quem ele está defendendo?
Em plena crise do coronavírus, STF pauta aborto em casos de zika vírus
E aqui eu queria destacar a opinião de um professor doutor em Direito pela USP. Ouvido pela reportagem da Gazeta do Povo recentemente Antonio Jorge Pereira Júnior disse que o que chamou a atenção, no caso desta ação, "não foi nem tanto o objeto dela, mas, de certa forma, o aproveitamento do contexto de uma pandemia, em que está todo o mundo isolado, sem poder se manifestar." "Pelo nível de interesse público que a ação envolve, ela deveria ser julgada num contexto em que as pessoas, entidades e autoridades tivessem mais liberdade para se manifestar e tomar atitudes em relação ao julgamento. Parece estratégia para inibir, de certa forma, uma reação.”
Antonio Jorge Pereira Júnior, doutor em Direito pela USP
Vamos ver o que suas excelências decidem diante do silêncio imposto à sociedade. É incrível que 11 pessoas que não foram escolhidas diretamente pelo povo, e que não tem o dever de criar leis, estejam fazendo isso: legislando e decidindo por nós, sem sequer serem nossos representantes diretos. Ah! E decidindo também por quem não está aqui para pedir socorro, mas no útero de uma mulher doente e nesse momento amedrontada por duas ameaças: o zika vírus e o coronavírus, que também são ameaças ao feto. Cristina Graeml, colunista Vozes - Gazeta do Povo
O
presidente Jair Bolsonaro foi eleito com a promessa de defender os valores da
família. Durante
2019, continuou dando declarações contra a ideologia de gênero e a
favor da definição tradicional de família. Mas
o que de concreto Bolsonaro fez em defesa da família em seu primeiro ano de
mandato?
A
principal conquista se deu no começo do ano, quando Bolsonaro criou o Ministério da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Por sua vez, dentro da estrutura
da pasta foi instituída Secretaria da Família.
O órgão
criou programas e campanhas com objetivo de fortalecer vínculos familiares, como o Observatório
Nacional da Família e o selo Empresa Amiga da Família.
Bolsonaro se elegeu com um discurso de
defesa dos valores tradicionais da família.| Foto: Denise Husted/Pixabay
Boa parte
dos programas e projetos ainda são incipientes e dependem de tempo para terem
sua efetividade julgada. Ainda assim, há uma mudança de
paradigma:pela primeira vez na história, o governo brasileiro
tem um órgão especialmente dedicado a pensar em políticas públicas para
fortalecer a família.
O país
também levou à Organização das Nações Unidas (ONU) a sua visão sobre a defesa da família.
O Brasil
defendeu nos fóruns internacionais a remoção de
certas expressões usadas em documentos oficiais da ONUque
remetem à ideologia de gênero e à defesa do aborto.
Veja em
mais detalhes tudo o que Bolsonaro fez em defesa da família no ano de 2019:
”Família”
entra em nome de ministério, e secretaria é criada para cuidar do assunto
O
antigo Ministério dos Direitos Humanos virou, em 2019, o Ministério da Mulher,
da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Bolsonaro indicou a líder
evangélica Damares Alves para a pasta.
Além
disso, a Secretaria Nacional da Família foi criada, sob
comando da advogada Angela Gandra. Ela
entrou no governo com a proposta de promover “a projeção social e
econômica da família, o equilíbrio família-trabalho e a solidariedade
intergeracional”. Sua secretaria atua de forma
transversal dentro do ministério, construindo parcerias com outras
secretarias e órgãos do governo em pautas de defesa da família.“Edificar uma
sociedade à margem da família seria realmente um contrassenso, pois esse é o
alicerce inicial do processo de desenvolvimento pessoal, capaz de tornar um ser
humano seguro de si”, disse a secretária no começo do ano.
Segundo
ela, a proposta da Secretaria da Família é “diametralmente
oposta” à ideia de intromissão do Estado na esfera privada. “O
foco na família significa oferecer as bases para que a família possa
consolidar-se internamente, sem que políticas públicas orientem suas decisões
de forma pragmática e, na maioria das vezes, paternalista e ineficiente.”
Defesa
da família em âmbito internacional
Desde a
metade de 2019, o Brasil tem se posicionado contra o uso de
expressões como "educação
sexual", "gênero" e "serviços de cuidado sexual e
reprodutivo" em documentos oficiais da Organização das Nações
Unidas (ONU).
Durante
reuniões da 41.ª sessão ordinária do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, a
delegação brasileira manifestou o desejo de alterar frases que contivessem
esses termos. A defesa da vida e do fortalecimento da
família motivaram o posicionamento, segundo o Itamaraty.
Quando o Brasil foi reeleito para o CDH, em outubro, o governo
voltou a falar na defesa do direito à vida e no fortalecimento dos
vínculos familiares como pautas importantes de seu novo mandato no
órgão internacional, junto com o bem-estar das crianças, das mulheres e
dos idosos. Além da atuação na ONU, no âmbito diplomático, o governo
ordenou em julho que os passaportes brasileiros voltassem a ser impressos com
os termos “pai” e “mãe” no lugar de “genitor 1” e “genitor 2” – expressões
incluídas no documento a partir de 2014.
Selo
premia empresas “familiarmente responsáveis”
O governo
criou oSelo Empresa Amiga da Família (SEAF), uma
certificação para “fomentar e reconhecer a adoção de práticas
organizacionais de equilíbrio entre trabalho e família pelas empresas brasileiras,
tanto privadas quanto públicas”. Um dos critérios para a concessão do
selo em defesa da família é, por exemplo, a qualidade do tratamento a
mulheres gestantes ou com filhos recém-nascidos.
Segundo o
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, os principais
objetivos do selo são “sensibilizar as empresas acerca dos impactos
negativos da ausência de práticas organizacionais voltadas ao equilíbrio entre
trabalho e família”, divulgar boas práticas e dar reconhecimento
público a empresas que implementam práticas “familiarmente
responsáveis”, isto é, favoráveis às famílias – como licenças-maternidade generosas, por exemplo.
Segundo Angela Gandra, secretária da Família, o governo quer garantir
que mães possam voltar ao emprego depois de ter um filho. “Hoje, há
empresas em que a mulher sabe que vai ter o filho, vai pegar a
licença-maternidade e não vai volta”, diz a secretária. Além disso, a
ideia é que as empresas tenham mais estrutura para as mães, como salas de
amamentação.
Programas
buscam melhorar relações pessoais nas famílias
O
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou alguns programas
com o objetivo de fortalecer relacionamentos familiares. Segundo Angela Gandra,
“é preciso investir em políticas que visem ao alinhamento familiar, não
interferindo nas famílias, mas fazendo com que a família reflita, se
conscientize, tenha informação para pensar melhor o seu relacionamento e, assim,
melhorar a sociedade”.
Um dos
programas foi o Reconecte, que tenta diminuir os problemas relacionados ao uso
excessivo de aparatos tecnológicos dentro do ambiente familiar. No dia 8
dezembro, o ministério tentou emplacar um dia de “detox”
(desintoxicação) digital, propondo aos brasileiros
ficar sem usar a internet durante um dia. A iniciativa teve pouca repercussão
social.
O governo
também lançou o “Famílias Fortes”, programa
de prevenção ao uso abusivo de álcool e drogas,para famílias com adolescentes de 10 a 14 anos. Com o
combate ao uso dessas substâncias, o programa espera reduzir a violência entre
pais e filhos e melhorar o rendimento escolar de jovens.Outro programa é o “Acolha
a Vida", que visa prevenir o
suicídio e a automutilação entre jovens. Um dos objetivos é orientar as
famílias sobre sinais de comportamento suicida entre crianças e adolescentes. O
programa também dá capacitação para educadores, conselheiros tutelares,
profissionais de saúde, psicólogos, bombeiros e profissionais de comunicação. O
objetivo é que saibam lidar com a questão.
Criação
do Observatório Nacional da Família
O governo
instituiu em abril de 2019 o Observatório Nacional da Família
(ONF), que tem a proposta de “incentivar
o desenvolvimento de estudos e pesquisas relacionados à temática da família”.
Um dos
objetivos das pesquisas do observatório será fornecer dados estatísticos e
conhecimento científico para outros programas do governo. Por exemplo, no
âmbito do programa “Acolha a Vida”, o Ministério da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos pretende
obter dados para identificar fatores que influenciam a automutilação e o
suicídio entre jovens.
O observatório também quer ser um centro de diálogo entre pesquisadores
nacionais e internacionais que se dedicam a pesquisas sobre família, além de
“monitorar políticas públicas, programas e ações promovidos pela sociedade
civil no domínio da família”.
Uma das líderes pró-vida mais influentes do país conta seu dramático testemunho
Zezé Luz já é bastante popularno meio católico por sua carreira de cantora e por seu engajamento na causa pró-vida, mas sua dramática história de vida precisa ser mais conhecida. Aos 50 anos, Zezé viaja pelo Brasil prestando assistência àsmulheres que, por algum motivo, escolhem o aborto como a solução para um momento de angústia. E écontando sua própria experiência a essas mães que Zezé já conseguiu salvar cerca de 500 bebês nos últimos 10 anos. Zezé foi estuprada, abortou, arrependeu-se e depois sofreu com uma terrível depressão por anos. Quinze anos mais tarde, um problema de saúde lhe revelou que dentro do seu corpo ainda haviam células vivas do bebê abortado. Ela contou seu testemunho ao Sempre Família:
***
“Meu nome é Maria José da Silva, também conhecida apenas por Zezé
Luz. Sou cantora católica e ativista pró-vida, se é que o ativismo
sintetiza o que faço há mais de uma década. Tenho 50 anos, sou
paraibana, de Campina Grande e fui morar no Rio de Janeiro aos 19 anos,
em uma situação de tristeza profunda e traumatizada por ter sofrido uma
violência sexual na cidade onde morava. Eu era cantora de banda de
forró, estudava, tinha família e estava vivendo a minha juventude,
tentando ajudar meus pais e sobreviver.
A violência que sofri resultou em uma gravidez e, em um momento de
muita fragilidade, não tive amparo ou ajuda de pessoas que pudessem ter
essa consciência de valorização da vida ou de amparo à mulher. Então fiz
um aborto. Saí fugida da minha cidade, pois não tive condições físicas
ou psicológicas de me manter naquele lugar onde tudo tinha acontecido.
Eu sempre achei que pensava como uma feminista, porque eu queria ter
liberdade de escolha. Eu não valorizava a família. Na minha infância eu
percebia nas famílias constituídas ao meu redor o alcoolismo e a
traição, então eu achava que a família era algo que eu não pensava em
formar. E quando sofri essa violência, a minha intenção de ser livre,
independente, de viajar, de ter essa liberdade de não responder a
ninguém, só cresceu. Em julho de 86 eu já estava no Rio de Janeiro,
morando com minha irmã no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, e vivendo
em período de depressão pós aborto. E eu vivi assim dos 19 aos 33 anos,
numa escuridão profunda. (...)
Eu fui sequestrada, colocada em cima de uma moto que corria a uma
velocidade que tornava impossível eu me jogar, porque eu iria morrer no
asfalto. Eu me lembrava disso a todo momento. Eu fiquei vivendo, pelo
menos 10 anos com esse trauma. Então conheci um rapaz, fiquei noiva, mas
não casei e evitava engravidar. Nós tínhamos uma vida sexual ativa, mas
eu não queria engravidar. Fui engravidar algum tempo depois, de uma
outra pessoa, e tive então uma filha. Complicações Cinco anos depois de minha filha nascer, eu descobri que estava com
endometrioma, que é um tipo de endometriose mais grave, e que ocorre no
aparelho abdominal. Na primeira cirurgia, para o meu espanto, foi
retirado um pedaço de carne viva dentro de mim e o médico disse que
aquilo não era normal. Tratavam-se dos restos do bebê que eu havia
abortado. O médico abriu aquela carne e me mostrou as células vivas que
tinham ficado dentro. Aí ficou explicada toda a dor e cólica que eu
sentia no período menstrual. Era a sequela do aborto que eu tinha feito,
porque naquele procedimento o meu endométrio foi perfurado e eu não
sabia disso. Depois passei por mais duas cirurgias na parede abdominal
que foram traumáticas. Teve uma em que eu quase morri devido a uma
infecção. E tudo ocorreu por causa do aborto provocado.
Depois disso eu tive uma experiência profunda com Deus, por meio do
sacramento do Crisma, na Igreja Católica. Foi quando eu compreendi que o
que tiraram de mim naquela ocasião, não era um amontoado de células, e
nem um coágulo de sangue. Foi uma vida, uma pessoa humana, uma criança
que eu, pela minha dor, pelo meu trauma e por falta de amparo, fui
responsável diretamente e aceitei que matassem. Isso é algo que não
esqueço. Algo que repeti diversas vezes, mas, imaginar tudo o que vivi e
sofri e pensar que eu poderia estar com minha filha aqui do meu lado,
mas não estou, ainda é muito difícil.
Foi partindo desse princípio e dessa experiência que eu conheci o
movimento pró-vida, entre 2005 e 2006, e comecei a fazer palestras nas
escolas. Mas eu tinha muita vergonha de dizer que eu tinha sido
violentada e que eu tinha feito um aborto. Porque é muito difícil para a
mulher assumir isso.
Foi também a partir dessa experiência no movimento, que eu assisti a
um vídeo que chocou profundamente a minha vida. Foi quando eu vi que
tinha sido uma pessoa, um bebezinho como aqueles fetos que a gente
utiliza hoje para conscientizar essas mulheres a não abortarem. Eu vi
que minha filha tinha um corpo quando abortei.E que ela era uma pessoa,
que poderia estar viva e que poderia ter transformado minha vida.
Lembro que dei uma entrevista na casa da Elba Ramalho, que é nossa
parceira no movimento pró vida, para uma tevê secular e famosa e para um
repórter também famoso. A última pergunta que ele fez foi: “O que te
marcou mais: o aborto ou o estupro?” E eu respondi: “Sem sombra de
dúvida o aborto. Porque o estupro eu perdoei. A pessoa está por aí e nem
sabe que eu tive um filho com ele. Ele me violentou e foi embora. Mas a
minha filha eu podia ter nos braços, mas não a tenho”. Defesa da vida Então a minha luta hoje, em defesa da vida no Brasil, é para impedir
que mulheres caiam na mesma falácia e sejam enganadas quando elas ouvem
que não vão sofrer, porque isso é mentira! A cada criança que hoje a
gente consegue impedir que seja abortada eu digo: “Senhor, está aqui. Eu
não consegui te entregar a minha filha, mas esse bebê te pertence”. A
nossa luta hoje é para conscientizar as mulheres do que elas são na
essência e do que elas têm condição de fazer. Obviamente, a gente não
deseja que nenhuma mulher seja violentada. Eu acho que no Brasil, com
essa realidade de mulheres que ainda sofrem violência, o Estado precisa
propor políticas públicas que deem segurança e proteção às mulheres e
adolescentes. E não viver essa realidade que a gente tem vivido hoje, de
tanto sangue inocente derramado quando se relativiza tanto a vida
humana.
Só damos valor a àquilo que se perde. Eu hoje dou valor absoluto à
filha que perdi, porque eu não tenho ela perto de mim, mas através da
experiência que eu sofri, foram mais de 500 crianças salvas do aborto ao
longo desses 10 anos de trabalho. A cada mulher que eu encontro nessa
situação, eu olho nos olhos e digo: “Você não está sozinha”. Porque se
eu tivesse alguém que tivesse me falado isso, eu não teria permitido que
tirassem a minha filha de dentro de mim. Hoje eu digo que sou mãe de
duas filhas e de fato sou. Uma filha morta, que está no céu, a quem eu
dei o nome de Gabriela, e a minha filha que nasceu e hoje é a realização
de tudo. A minha filha é resposta de Deus e é a presença real da
misericórdia de Deus profunda em minha vida. Sempre Família
Deputados criam manobra em
projeto de emenda constitucional para retirar o direito da mulher de
interromper a gravidez em casos de risco à vida, estupro e anencefalia,
garantido desde 1940. Polêmica retoma discussão sobre legalização do
aborto no País
[muito justo que a mulher mande no próprio corpo, inclusive para causar danos ao mesmo.
Caso a mulher queira cortar um dedo, o clitóris, uma orelha, um pé, tem todo o direito (inclusive no Brasil o suicídio, ou a tentativa, não são criminalizados - a indução é, mas, o ato não) faz parte do corpo que é dela.
Inadmissível, criminoso, repugnante, covarde é que ela utilize tal argumento para assassinar covardemente um ser humano inocente e indefeso e que está em sua barriga - local onde se espera total proteção da DONA da barriga.
Percebam que a mulher é DONA da barriga, mas, não é dona da vida que esteja na barriga - o feto, ser humano desde o instante da concepção.]
Em meio ao trauma de ter sido estuprada pelo próprio namorado, a
estudante Renata*, 21 anos, sofreu mais um baque. Descobriu estar
grávida. Entrou em desespero ao imaginar que manteria um laço para toda a
vida com o agressor.“Fiquei com medo de ter a criança e descontar tudo
nela, tratá-la mal pelo que aconteceu comigo”, disse à ISTOÉ um dia
antes de realizar o aborto [cometer um assassinato.].
“Não quero ter um filho nessas circunstâncias.” Em um hospital de São
Paulo equipado para realização do procedimento, ela conversou com uma
assistente social, uma psicóloga e um médico. É um trabalho minucioso
para ver se a história é verdadeira, se as datas batem. Se não existisse
o amparo legal, diz, estaria desesperada: “Correria o risco de fazer
nesses ‘açougues’ clandestinos ou de tomar remédio sozinha.” [essa assassina, essa aborteira, tem que considerar: - quem a estuprou foi o namorado, não foi o fruto da relação que ela chama de estupro (será que houve mesmo o estupro?). Assim, é o namorado que merece ser punido com todo rigor, de forma cruel mesmo. Os nossos dois leitores conhecem a posição deste Blog Prontidão Total totalmente contrária ao aborto e favorável a punição severa, que começa com uma temporada na cadeia e castração química do estuprador; - ter um filho não implica em manter laço com o pai da criança - no caso o estuprador; assim, é uma desculpa ridícula e que não justifica o assassinato; - o argumento de descontar tudo o que sofreu na criança não justifica assassinar a criança; consideremos, em hipótese, que uma mãe cria raiva de um filho e resolve espancar o mesmo, tratar com crueldade, submetê-lo a privações e outras maldades. Justifica que ela assassine o filho para não poder maltratá-lo. É só substituir o filho já nascido pelo feto e ver que o argumento da mãe aborteira, não se sustenta. Quanto a participação nos preparativos para o assassinato da assistente social, da psicóloga e do médico, não os isenta do crime covarde, hediondo, repugnante e vil. E os mesmos não estão obrigados a participar dos preparativos/execução do assassinato.] A decisão
de interromper a gravidez foi amparada pela legislação brasileira, que
permite a prática em caso de estupro, risco de vida à gestante ou
anencefalia. O decreto que estabelece o direito é de 1940, mas, apesar
de antigo, é ameaçado até hoje. [o assassinato da criança anencéfala não encontra amparo na legislação brasileira; tal crime é permitido por decisão 'legislativa' dos ministros do Supremo.] Tramita na Câmara dos Deputados uma
manobra para que o País recue quase oito décadas e proíba o aborto sob
qualquer circunstância. A justificativa é de se estar agindo “pela
vida”. “De quem? Da mulher é que não é”, questiona Thomaz Gollop,
professor de Genética Médica da Universidade de São Paulo (USP) e
coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA). [a luta pela defesa da vida - um direito SAGRADO e Constitucional justifica qualquer manobra regimental. A luta é pela defesa da vida do ser humano inocente e indefeso, não pela vida de uma mãe assassina e que sobrevivendo a um aborto, muito provavelmente realizará outros.]