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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Flávio Dino, um dos piores inimigos da liberdade e dos direitos dos brasileiros - J. R. Guzzo

J. R. Guzzo

 

Em qual país do mundo a mulher de um chefe do crime organizado que foi condenado a 31 anos de prisão, inclusive por homicídio, é recebida duas vezes seguidas nos gabinetes superiores do Ministério da Justiça? 
Justo aí – no ministério que tem a obrigação de cuidar da aplicação da justiça e da segurança pública? 
O episódio deveria ter levado o governo a punir os assessores que receberam a “Dama do Tráfico”, pelo menos. 
Deveria, também, fazer com que o presidente da República demitisse imediatamente o ministro em cujas antessalas ocorreram as visitas. Não aconteceu nada disso. Ao contrário: o ministro da Justiça foi premiado e promovido a um cargo mais alto.

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Com isso o Brasil acaba de tornar-se, também, o primeiro país do mundo a ter na sua Suprema Corte de Justiça um personagem com essas credenciais. O ministro Flávio Dino era a última pessoa que qualquer presidente poderia escolher para o STF – até porque seu desempenho como ministro da Justiça foi um desastre. Com a história do traficante “Tio Patinhas” o desastre dobrou. Mas, em vez de ir para a rua, foi para o Supremo. É assim que as coisas funcionam no governo Lula: quanto pior a performance, mais alto é o emprego.

No Supremo, o ministro Dino vai encontrar o ambiente ideal para turbinar o seu combate contra a liberdade.

Flávio Dino no STF é um avanço a mais, talvez o mais truculento de todos, na escalada do governo rumo ao regime totalitário – sua principal ocupação desde foi declarado vencedor da eleição de 2022 pelo TSE.  
Dino é possivelmente o mais extremista de todos os inimigos da liberdade e dos direitos individuais no Brasil de hoje. 
 Só fala em liberdade para dizer que “o Estado” tem de controlar essa mesma liberdade; ela tem de ter “limites”, não pode beneficiar quem discorda do governo (“inimigos da democracia”) e só pode ser usada com “responsabilidade”. É a linguagem imutável de todas as ditaduras.
 
Falam essas coisas – e depois enchem as cadeias com quem “usou mal” a liberdade
Os atos públicos de Dino não deixam dúvidas da sua hostilidade fundamental ao princípio segundo o qual os seres humanos são livres e iguais entre si. 
Não admite que os cidadãos expressem livremente seus pensamentos. Quer censurar as redes sociais. 
Acha que a Polícia Federal é uma guarda privada de segurança que tem de servir os interesses políticos do governo.
 
No Supremo, o ministro Dino vai encontrar o ambiente ideal para turbinar o seu combate contra a liberdade
Eles integram hoje, junto com os extremistas da esquerda nacional, a divisão blindada que joga toda a sua capacidade de fogo na luta para transformar o Brasil num país de aiatolásonde o consórcio Lula-STF dá todas as ordens e a população trabalha, paga imposto e obedece.
 
Já abandonaram, a essa altura, qualquer preocupação com as aparências a ficção de que defendem a democracia, obedecem às leis e respeitam os princípios universais das sociedades livres.  
Apostam tudo, cada vez mais, num regime sustentado pela força armada, pela polícia e pela repressão.
 
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

domingo, 20 de agosto de 2023

Moraes extrapola função do STF e anuncia ‘democracia defensiva’ para combater ‘direitistas’ - O Estado de S. Paulo

J R. Guzzo

Ministro do STF, que faz discurso político o tempo todo, fechou com a esquerda porque é um dos meios mais seguros de se subir na vida pública no Brasil de hoje 

O ministro Alexandre Moraes, numa palestra sobre um novo tipo de regime político, a “democracia defensiva”, anunciou de novo que o Brasil precisa combater a “extrema direita”
Disse que a atuação dos “extremistas” e dos “direitistas” nas redes sociais é hoje “muito mais nociva” do que já foi; deixaram de “pregar abertamente o golpe de estado”, afirmou Moraes, e agora fazem uma “lavagem cerebral” nas redes sociais para desacreditar as urnas eletrônicas do TSE e, com isso, atacar a democracia.  
Não ficou claro o que poderia ser uma “democracia defensiva”, mas a questão não está aí. 
 A questão é que a lei proíbe que um juiz fale sobre política em públicoe os ministros do Supremo fazem isso o tempo todo.  
É óbvio que ninguém nos STJ, CNJ e coisas parecidas vai dizer que Alexandre Moraes não pode fazer o que está fazendo; ninguém é louco. Mas a lei não muda por causa disso. Continua dizendo que não pode.
 
E mesmo que pudesse: por que, nesse caso, o cidadão não poderia ser de direita? 
Não está escrito em lugar nenhum da Constituição ou de qualquer lei brasileira atualmente em vigor que as pessoas estão proibidas de ser de direita, ou de extrema direita, ou do que quiserem. 
Se estão cometendo algum crime para aplicar suas crenças políticas têm de ser punidos na forma da lei, como qualquer pessoa; fora isso, ninguém tem nada de se meter na sua vida. 
A função do STF não é combater a extrema direitaou a extrema esquerda, o extremo centro e qualquer opção política. 
É fazer com que a Constituição seja aplicada e, quando for o caso, julgar os crimes previstos em lei. 
Que imparcialidade um cidadão considerado “de direita” pode esperar num julgamento feito por Moraes, com isso tudo que ele vive dizendo?  
E se falasse que a “extrema esquerda” faz “lavagem cerebral” na população e tem de ser combatida? O mundo viria abaixo.
‘É óbvio que ninguém nos STJ, CNJ e coisas parecidas vai dizer que Alexandre Moraes não pode fazer o que está fazendo’ Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
O ministro, obviamente, não precisa de ninguém para lhe dizer o que está certo ou errado
Não quer saber se a lei permite ou proíbe. 
Quer saber até onde consegue ir em suas decisões. Pode prender um deputado federal que não cometeu nenhum crime inafiançável? Pode, porque ninguém faz nada – então ele prende. 
Pode multar em R$ 22 milhões um partido que apresentou uma petição à Justiça? Pode – então ele multa. 
Pode abrir um inquérito policial no STF? Pode – então ele abre. Moraes não está contra a direita porque descobriu a verdade na estrada de Damasco. 
Está contra porque constatou uns anos atrás que fechar contrato com a esquerda é um dos meios mais seguros de se subir na vida política do Brasil de hoje – sobretudo com o apoio da polícia e do Exército. Deu certo.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
 

terça-feira, 28 de março de 2023

A economia do Brasil vai mal? Para Lula, a culpa é dos livros – que ele não leu - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - Vozes

O presidente Lula, cada vez mais empenhado em agredir os brasileiros com exibições públicas de ignorância mal-intencionada, acaba de dizer que os “livros de economia estão superados”. É mesmo? 
E quais os livros de economia ele leu para chegar a essa afirmação? Três? Dois? Está bem – um só. Qual teria sido? 
Como até uma criança com dez anos de idade está cansada de saber, Lula não leu livro nenhum para dizer isso.
 
Mais uma vez, como vive fazendo, promoveu a si próprio às funções de Deus e decretou que os conhecimentos acumulados pela humanidade na área da economia não valem mais nada – é ele, agora, que sabe das coisas. Não foi capaz sequer de admitir que algum, entre as dezenas de milhares de manuais que circulam sobre o tema, possa ter uma utilidade qualquer. Não:Os livros de economia estão superados”, simplesmente. Todos.

    O inimigo de Lula, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Não se trata, no caso, apenas de uma estupidez – é uma estupidez com método. Lula diz esses despropósitos porque acha que está sendo esperto, e quer tirar vantagem pessoal deles para tentar esconder a calamidade que o seu governo está construindo, na economia e em praticamente tudo naquilo em que encosta a mão.  
É cada vez mais claro que a situação econômica do Brasil, caso as decisões continuem na mesma linha em que têm andado, caminha para um desastre passível de acabar sendo pior do que o balanço final de Dilma Rousseff. Não poderia ser de outro jeito.
Lula montou um governo de extremistas, parasitas e puxa-sacos que não têm a mais remota ideia de como resolver nenhum dos problemas concretos do Brasil de hoje, e quando têm, a ideia está errada. 
Mas Lula é incapaz de procurar alguma solução séria para qualquer desses problemas. Como não quer trabalhar nas soluções, [por faltar competência  ele e a quase totalidade dos 37 'aspones' que chama de ministros.] inventa inimigos para esconder o seu fracasso e jogar a culpa nos outros.
 
Em noventa dias de governo, Lula já tem uma obra copiosa em matéria de fugir dos efeitos da sua inépcia, da sua arrogância e da desgraça nacional que foi a montagem do seu ministério
De cara, sem apresentar a menor razão para o que estava falando, disse que tinha recebido do seu antecessor um país “destruído” – o que é flagrantemente falso, pelo exame mais elementar dos números, e poderia lhe valer um processo de fake news por parte do próprio Ministério da Verdade que criou logo depois de assumir a presidência. 
Ultimamente, inventou que todos os problemas que lhe aparecem pela frente são culpa do Banco Central – o único órgão de governo no qual não manda, é claro. O inimigo, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Nada disso, é claro, vai fazer com que qualquer das dificuldades do país desapareça. Mas o presidente não está interessado em solução nenhuma – a única coisa em que pensa é se vai continuar tirando proveito do seu truque mais velho: enganar o maior número possível de gente e governar o Brasil com palavrório falsificado como o dos “livros de economia”.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

‘As Forças Armadas não são poder moderador como pensam que são’, diz chefe do Executivo

Presidente afirma que descartou decretar uma GLO para não transferir seu poder de governar a um general e que o fato de não ter porta quebrada no Palácio no domingo das invasões significa que “facilitaram” a entrada dos extremistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou nesta quinta-feira, 12, que descartou decretar o instrumento da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em reação aos protestos de extremistas para não abrir mão de sua responsabilidade de governar. Com críticas à participação de militares que aderiram ao discurso golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula afirmou que as Forças Armadas não são poder moderador. Aliados de Bolsonaro defendiam a tese, que não está prevista na Constituição, de que os militares poderiam fazer uma intervenção por conta de supostas fraudes, nunca comprovadas, no processo eleitoral de 2022.“As Forças Armadas não são poder moderador como pensam que são. As Forças Armadas têm um papel definido na Constituição que é a defesa do povo brasileiro e a defesa da nossa soberania contra conflitos externos. É isso que eu quero que eles façam bem feito”, disse Lula, em café com jornalistas no Palácio do Planalto.

O presidente disse que já conversou com os comandantes sobre o que entende como o papel dos militares e expôs sua contrariedade com o que Bolsonaro fez das Forças Armadas durante sua gestão. “Eu disse para eles que nunca imaginei que tivéssemos um presidente que tivesse sido expulso das Forças Armadas por má conduta e, ao assumir a presidência da República, tivesse criado um clima negacionista dentro das Forças Armadas”, disse.

Aos comandantes, Lula criticou o envolvimento das Forças Armadas no processo de fiscalização das urnas eletrônicas. ““Eu disse aos comandantes: o que explica uma comissão de general ir cuidar de urna eletrônica? Qual a lógica? Quem tem que cuidar da democracia são os partidos, a sociedade”.

Sempre fazendo carga à atuação de Bolsonaro em relação aos militares, o presidente citou casos de indisciplina militar que, para ele, são inadmissíveis: um motorista do ex-ministro Augusto Heleno que declarou em redes sociais que iria matar o petista; um tenente que também se insurgiu e declarou que Lula não subiria a rampa do Palácio do Planalto; e até mulheres e filhas de generais no acampamento do QG pedindo golpe. [em nossa opinião mulheres e filhas de generais tem o direitro de ter seus próprios pensamentos; ou estamos no Irã?] Para Lula, esses comportamentos são fruto da ação de Bolsonaro que, segundo ele, “poluiu” as Forças Armadas.

“O cidadão negou chamar o Exército de Caxias, e passou a tratar como se fosse uma coisa dele. Esse cidadão conseguiu poluir as Forças Armadas”, disse Lula. “É como se tivesse dado um terremoto, mudou tudo de lugar. Bolsonaro mudou o comportamento de muita gente nesse País.”

O presidente se referia a um praça da ativa da Marinha que pregava a execução de petistas e participava do acampamento, enquanto estava lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Outro oficial da equipe de Heleno, da ativa do Exército, alardeava impunemente desobediência a Lula. A segunda referência foi a familiares do ex-comandante-geral do Exército general Eduardo Villas Bôas. “Esses acampamentos ficaram tanto tempo gritando ‘golpe, golpe’. Isso é democrático? Quem estava financiando, bancando ônibus, churrasco, almoço? Queremos descobrir. Isso coloca a democracia em risco. Vimos no acampamento mulher e filha de general gritando golpe. Isso não é normal. Eu disse aos comandantes e vou voltar a conversar com eles, temos que colocar um relacionamento civilizado e respeitoso”, disse Lula, na contramão de antigos comandantes da era Bolsonaro que defenderam em nota conjunta antecipada pelo Estadão a legalidade dos protestos.

“Não quero saber se um soldado qualquer votou no Bolsonaro ou Lula, se um general não votou no Lula. Minha preocupação é que quem participa de carreira de Estado tem que pensar e servir ao País, não pode ter lado. O lado deles é cumprir o que está garantido na Constituição como função de cada um de nós. E isso nós vamos fazer com que aconteça daqui para frente”, disse o presidente.

Dando a medida do clima de tensão entre o governo e os militares, o presidente contou que na noite do domingo, 8, após o ato de invasão e depredação do Congresso, do Planalto e do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), com os vândalos dentro do acampamento na porta do QG do Exército, dois blindados foram colocados na avenida que dá acesso ao local impedindo a ação da polícia contra os extremistas. “Os tanques estavam protegendo o acampamento. O general me ligou dizendo para que não entrasse no acampamento de noite que era perigoso”, contou o presidente.

Blindados isolaram acesso ao QG do Exército onde estava o acampamento dos extremistas no domingo, 8.
Blindados isolaram acesso ao QG do Exército onde estava o acampamento dos extremistas no domingo, 8. 

“Eu ainda não conversei com as pessoas a respeito disso. Eu estou esperando a poeira baixar. Quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muito gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”, afirmou. O clima de desconfiança perdura no governo e, até o momento, Lula sequer conta com ajudantes de ordem militares.

Sobre a decretação da GLO para enfrentar os extremistas, Lula explicou porque descartou a medida que lhe foi apresentada como uma alternativa de ação do governo federal. As operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) são realizadas por ordem da Presidência da República e ocorrem nos casos em que há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. A GLO é regulada pela Constituição Federal e concede aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade. A proposta foi colocada na mesa do presidente pela Defesa e, segundo ele, recusada “na hora”.

“Se eu tivesse feito a GLO, eu teria assumido a responsabilidade de abandonar a minha responsabilidade. Aí sim estaria acontecendo o golpe que as pessoas queriam. O Lula deixa de ser governo para que algum general assuma o governo. Quem quiser assumir governo que dispute a eleição e ganhe. Por isso não quis fazer GLO. Nós tínhamos que fazer a intervenção na polícia do DF porque ela é a responsável pela segurança do DF e quem paga o salário deles somos nós do governo federal”.

Demissão do ministro da Defesa
O presidente descartou a possibilidade de demitir o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho. O cargo tem sido cobiçado pelo PT desde o período da transição e Múcio passou a ser criticado por defender publicamente o direito de manifestação dos acampados na frente dos quartéis. “Quem coloca ministro e tira sou eu. José Múcio vai continuar. Se eu tirar ministro cada vez que cometerem um erro vai ser a maior rotatividade de mão de obra do Brasil”, disse Lula.

Múcio foi nomeado para distender a relação entre os petistas e os militares. Antes mesmo da posse, o ministro negociou com os comandantes das três Forças para que não houvesse mudanças antes que os indicados por Lula assumisse os postos. O governo petista, que tinha outros nomes de sua predição para os comandos, acabou optando pela solução de nomear os oficiais-generais mais antigos.

No encontro com jornalistas, Lula disse que os ataques aos prédios públicos ocorridos no domingo, 8, são lição para o País de que o bolsonarismo extremista está vivo. E declarou que o bolsonarista fanático “não respeita ninguém”. “O que aconteceu foi alerta de que precisamos construir narrativas para tirar da cabeça de bolsonaristas raivosos de que são superiores ao resto da humanidade, do povo brasileiro, e apenas governar bem, e construir narrativas para restabeleça a paz tranquilidade e harmonia”, afirmou Lula.

“Estamos apenas há 12 dias no governo, nem terminamos ainda de montar o governo, até agora foram indicadas poucos, estamos fazendo uma triagem profunda. A verdade é que no Palácio estava repleto de bolsonaristas e militares e queremos corrigir por funcionários de carreira, de preferência civis que estavam aqui e foram transferidos para outro departamento para que se transforme num gabinete civil, numa Presidência da República com mais civilidade do que nos últimos quatro anos”, disse.

Situação do Alvorada e Granja do Torto
O presidente informou que o governo busca um acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU) para mobiliar de forma emergencial e reformar as residências vinculadas à Presidência. Ele disse que ainda acha que “vai levar um tempo” até se mudar de vez para o Palácio da Alvorada, porque reequipar o imóvel, atualmente, pode demorar 90 dias, dada a necessidade de realizar licitações. Por isso, o petista busca uma exceção junto ao TCU para as compras emergenciais. Ele reclamou que despachar de um hotel não é adequado para governar o País e revelou até ter recebido oferta de casas particulares.

Lula contou que foi visitar o Palácio da Alvorada e saiu de lá decepcionado. No seu primeiro mandato em 2003, antes de assumir, o petista conheceu as instalações ainda ocupadas pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. “Fernando Henrique me levou para ver os quartos do jeito que ele saiu eu entrei sem problema. Agora estava tudo desarrumado, o sofá não tinha mais, o quarto não tinha mais cama. Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. O Palácio está como se não tivesse sido habitado”, contou.

O petista disse considerar a situação sui generis por ele e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda não terem uma residência oficial disponível para morar em Brasília. Ela participou do café da manhã ao lado de Lula, do ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social)

Segundo ele, outra residência oficial da Presidência, a Granja do Torto, que estava ocupada pelo ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, também não está em condições de moradia e precisa de passar por reforma. “Estou cansado de ficar em hotel. Pessoas me ofereceram cassas. Não quero morar como se fosse um clandestino. Nunca antes nesse País o presidente da República não teve onde morar”, reclamou o presidente que está hospedado e despachando com a mulher e dois cachorros de estimação numa suíte presidencial em um hotel no centro de Brasília. “O Torto precisa ser recuperado, parece uma coisa abandonada, apesar de o Guedes estar morando lá, tem coisa deteriorada. Espero o mais rápido possível dar uma reparada para começar a frequentar o Torto”.

Política - O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

É crime? Já se encontrar com comunistas - comunismo matou mais de 100.000.000 - não é

Bolsonaro se encontra com deputada de partido neonazista da Alemanha

Beatrix von Storch, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), também se encontrou com a deputada Bia Kicis (PSL-DF) na semana passada


(crédito: Reprodução / Instagram)

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com Beatrix von Storch, deputada do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), investigada pelo serviço de Inteligência alemão por propagar ideias neonazistas, xenofóbicas e extremistas. A parlamentar publicou uma foto do encontro nas redes sociais nesta segunda-feira (26/7), ao lado também do marido, Sven von Storch. Na legenda, escreveu que "em um momento em que a esquerda está promovendo sua ideologia por meio de suas redes e organizações internacionais em nível global, nós, conservadores, devemos nos unir". A foto foi tirada na semana passada, durante sua passagem pelo país. Até o momento, o chefe do Executivo não publicou a imagem em suas redes sociais.

"Um encontro impressionante no Brasil: gostaria de agradecer ao presidente brasileiro a amistosa recepção. Estou impressionada com sua clara compreensão dos problemas da Europa e dos desafios políticos de nosso tempo. Em um momento em que a esquerda está promovendo sua ideologia por meio de suas redes e organizações internacionais em nível global, nós, conservadores, devemos nos unir mais e defender nossos valores conservadores em nível internacional. Além dos EUA e da Rússia, o Brasil é um parceiro estratégico global para nós, com quem queremos construir o futuro juntos".

No último dia 22, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada do chefe do Executivo, se encontrou com Beatrix von Storch. O Museu do Holocausto lamentou o encontro, e afirmou que Beatrix é neta do ministro das Finanças de Adolf Hitler, Lutz Graf Schwer. Segundo o Museu, a Alternativa para a Alemanha é um partido político alemão de extrema-direita, fundado em 2013, com tendências racistas, sexistas, islamofóbicas, antissemitas, xenófobas e forte discurso anti-imigração.

A FOICE E O MARTELO SÍMBOLOS DO PIOR FLAGELO DA HUMANIDADE.

A FOICE E O MARTELO SIMBOLO DO PIOR FLAGELO DA HUMANIDADEREPRESENTAM A OPRESSÃO A TORTURA E MORTE DE BILHÕES DE SERES HUMANOS AINDA HOJE E NO BRASIL EXISTEM HORDAS DE COMUNISTAS TRAMANDO PELA QUEDA DA NOSSA DEMOCRACIA EM PROL DESTA TIRANIA ASSASSINA E MENTIROSA.

Proibição injusta

Proibição injusta
O NAZISMO MATOU 6 MILHÕES DE PESSOAS, O COMUNISMO MATOU 100 MILHÕES E CONTINUA MATANDO... PORQUE A SUÁSTICA ESTÁ PROÍBIDA E A FOICE E O MARTELO CONTINUAM LIVRES??? 
 

Comunismo e esquerda mataram mais de 100.000.000 de inocentes

Comunismo e esquerda mataram
mais de 100.000.000 de inocentes

VITIMAS do COMUNISMO e da
ESQUERDA
 

Após polêmica pelo encontro, Kicis enviou uma carta ao presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib) elogiando e defendendo a deputada alemã. “Como eu, é uma defensora dos valores judaico-cristãos, da família e da luta pela soberania de sua Pátria”, afirmou.  No último dia 22, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também conversou com a parlamentar alemã. Pelas redes sociais, afirmou que os conservadores são “unidos por ideais de defesa da família, proteção das fronteiras e cultura nacional”.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, também recebeu a visita da deputada da ultradireita alemã.

 Política - Correio Braziliense