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domingo, 7 de agosto de 2016

Dilma fala asneira, presidente do PT desmente e depois tenta consertar e dar tudo em uma grande m ...

Presidente do PT procura Dilma para desfazer mal-estar

Ligação aconteceu 24h após Falcão ter classificado como “inviável” a proposta de um plebiscito sobre a antecipação das eleições, defendida por Dilma 

O presidente do PT, Rui Falcão, telefonou na última sexta-feira para o ex-ministro da Secretaria do Governo Ricardo Berzonini, 24 horas após ter classificado como “inviável” a proposta de um plebiscito sobre a antecipação das eleições (tal como defende a presidente afastada Dilma Rousseff). Falcão queria desfazer o mal-estar provocado por suas declarações da véspera, já que a presidente afastada decidiu incluir a consulta popular na carta a ser enviada aos senadores, na próxima semana.

O presidente do PT não falou com Dilma, que ficou contrariada com a sua declaração. Quando Falcão ligou para Brasília, Dilma estava no Palácio da Alvorada com o assessor Giles Azevedo e o ex-titular da Previdência Carlos Gabas. Berzoini, que hoje chefia a equipe da “pronta resposta” de Dilma, fez o meio de campo para tentar apaziguar os ânimos e informou a presidente afastada do telefonema.

Falcão também foi cobrado por dirigentes do PT logo após dizer a jornalistas, na quinta-feira, que descartava a ideia de antecipar as eleições de 2018, entrando em rota de colisão com Dilma. A proposta constará da Carta aos Brasileiros que ela deve divulgar no próximo dia 10, depois da primeira etapa da votação do impeachment, no plenário do Senado, marcada para terça-feira.

“Estou defendendo um plebiscito porque quem pode falar o que eu devo fazer não é nem o Congresso, nem uma pesquisa, ou qualquer coisa. Quem pode falar é o conjunto da população, que me deu 54 milhões e meio de votos”, afirmou Dilma, em recente entrevista à BBC Brasil. A estratégia da presidente afastada tem o objetivo de marcar posição no momento em que, no diagnóstico dos próprios petistas, o impeachment já é irreversível. Um projeto de plebiscito precisa passar pelo Congresso, onde o presidente em exercício Michel Temer tem hoje maioria de votos.

A tensão entre Dilma e a cúpula do PT aumentou nos últimos dias. Na terça-feira, ela disse que o partido precisa admitir erros, do ponto de vista ético, e passar por “uma grande transformação”. Antes, havia apontado o dedo para o PT ao afirmar que nunca autorizou caixa 2 em sua campanha. Após a delação do marqueteiro João Santana, Dilma destacou que a responsabilidade sobre os pagamentos para ele era da “tesouraria do partido”.

Fonte: Com Estadão Conteúdo

 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Dilma, sem planos para voltar



A presidente afastada, Lula e o PT contam os dias que faltam para que chegue ao final essa fase infeliz de suas trajetórias

 Era a terceira vez que o mesmo grupo de seis senadores contrários ou indecisos quanto ao impeachment se reunia no Palácio do Alvorada com a presidente Dilma Rousseff desde que ela fora afastada do cargo em abril último. Foi no fim da tarde da quarta-feira passada, dia em que Rodrigo Maia (DEM-RJ) se elegeu presidente da Câmara dos Deputados para completar o mandato de Eduardo Cunha. O tempo começava a esfriar do lado de fora do palácio.

Dentro, o tempo esquentou quando o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o único indeciso do grupo, perguntou a Dilma como seria um eventual governo dela caso o impeachment, em agosto próximo, acabasse derrotado pelo Senado. Os demais senadores demonstraram interesse pela resposta – Roberto Requião (PMDB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AM), Randolfo Rodrigues (REDE) e Elmano Serra (PTB-PI). Sentados, alguns se acomodaram na ponta das cadeiras.

Dilma não respondeu. Então Cristovam insistiu: “Antes do afastamento, a senhora chamou Lula para assumir a chefia da Casa Civil. A nomeação dele sinalizava um novo rumo para o governo. E se a senhora voltar, como será?” Dilma evitou responder. Fez um comentário qualquer que, mais tarde, nenhum dos senadores soube reproduzir. Cristovam retomou a palavra e deu uma sugestão: “Por que a senhora não renuncia à presidência, e desafia Temer a fazer o mesmo?”

Macia até ali no trato com os visitantes, Dilma irritou-se com a sugestão e reagiu elevando o tom da voz: “Renúncia, não. Não haverá renúncia. A renúncia me diminuiria. E seria uma traição aos companheiros que lutam contra o golpe”. Cristovam ainda insistiu: “Veja, não digo que a senhora deva renunciar primeiro para só depois desafiar Temer a fazer o mesmo. A senhora poderia publicamente propor a Temer uma renúncia conjunta para que o povo possa eleger um novo presidente”.

Dilma descartou a ideia. E começou a falar sobre uma carta aos brasileiros que pretende divulgar em breve. Nela, insiste em chamar o impeachment de golpe. E propõe a realização de um plebiscito sobre a antecipação da eleição presidencial de 2018. Plebiscito não é iniciativa do presidente da República. Somente o Congresso, diz a Constituição, pode convocar um plebiscito. Dilma, portanto, estaria acenando com algo que não depende dela. Sua oferta seria igual a um suspiro.

A reunião dos senadores com ela deu em nada como as anteriores haviam dado em nada também. Dilma não imagina voltar ao cargo, hoje ocupado pelo vice Michel Temer. Na verdade, sequer gostaria de voltar ao cargo. Faltam-lhe para isso condições, planos e vontade. Quando da instauração pela Câmara do processo de impeachment, Lula e o PT até examinaram a hipótese de ela renunciar para que o partido pudesse logo passar à oposição ao governo Temer. Dilma bateu o pé e não renunciou.

Sempre teve claro que o melhor para ela seria agarrar-se ao discurso do golpe e simular uma resistência para efeito do público externo.  Lula e o PT foram a reboque dela. E sentem-se, agora, aliviados por não ter mais que defender obrigatoriamente Dilma e o seu governo. Dilma, Lula e o PT contam os dias que faltam para que chegue ao final essa fase infeliz de suas trajetórias. A fase infeliz de Dilma chegará mais rápido. Ela irá para o exílio em Porto Alegre, sem poder se candidatar a nada por oito anos.

A fase infeliz das trajetórias de Lula e do PT não chegará ao fim tão cedo.

Fonte: Blog do Ricardo Noblat



Leia também: Dilma volta ao Planalto… para tratar dor de dente


sábado, 4 de junho de 2016

Qual o motivo das aliadas de Dilma, a Afastada, serem sempre belas? bonitas? lindas? Vejam Ideli, Menicucci, Rosário, Kátia Abreu e outras

Aliados de Dilma tentam virar votos no Senado com proposta de plebiscito e novas eleições

Consulta seria realizada junto com eleições municipais para novo pleito presidencial

 Já que o POST fala em beleza, republicamos a foto: AS GRACIOSAS

Emissários da presidente afastada Dilma Rousseff começaram a fazer sondagens nesta quinta-feira com líderes dos partidos da base e senadores que estão avaliando a possibilidade de votar contra o impeachment, sobre a proposta de derrubar o afastamento, e, de volta ao cargo, ela articularia a realização de um plebiscito junto com as eleições municipais de outubro sobre a interrupção de seu mandato e realização de eleições em 90 dias, com mandato tampão de dois anos sem direito a reeleição e até uma Constituinte exclusiva. A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) e o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) têm colocado a proposta em conversas com os senadores.


 A senadora Kátia Abreu - Jorge William / Agência O Globo
A ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem sido a principal articuladora de Dilma no Senado. Ela disse que a receptividade da proposta de nova eleição com mandato tampão de dois anos tem sido grande entre os senadores. — Com essa proposta poderemos ter muitos votos e a presidente Dilma ter uma saída como ela merece. Com esse Congresso ninguém pode fazer qualquer reforma, nem Jesus Cristo. A Constituição de 88 engessa tudo e inviabiliza o País. Com pequenas, mas profundas mudanças tudo pode ser resolvido. Os deputados não querem votar nada com medo das urnas, por isso a Constituinte exclusiva seria a solução — diz a senadora Kátia Abreu, que tem levado senadores para conversar com Dilma.

Os líderes da base do governo interino de Michel Temer, entretanto, nas conversas com a oposição, já adiantaram que, com Dilma de volta ao cargo, não tem conversa. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), o líder do Democratas Ronaldo Caiado (GO) e o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, dizem que a proposta não tem fundamento jurídico, já que nem uma emenda constitucional poderia encurtar mandatos, por ser cláusula pétrea.

Os governistas dizem que é uma tentativa desesperada de Dilma e do PT de dar um discurso para os senadores que, por questões eleitorais locais, querem votar contra o impeachment.

PROPOSTA PROVOCA REAÇÃO
— A realização de novas eleições era a nossa posição lá atrás. Mas agora vivemos uma nova realidade. A simples expectativa de volta da presidente Dilma quebra o Brasil. A recuperação econômica voltaria a estaca zero e tudo voltaria a girar em torno da manutenção do seu mandato. Além do mais, não cabe ao presidente da República propor plebiscito e sim ao Congresso — reagiu o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG).


O senador Ronaldo Caiado diz que todos os senadores sabem que nem uma PEC pode antecipar ou prorrogar mandatos e que é prerrogativa do eleitor eleger seus candidatos pelo prazo da duração de seus mandatos, e que esses não deram procuração ao Congresso para alterá-los. A avaliação dos líderes da base é que Dilma não tem condições de governar, não teria sentido voltar para providenciar um tumultuado processo para encurtar seu mandato, deixando a recuperação econômica em segundo plano  — Constitucionalmente só o Tribunal Superior Eleitoral pode decidir sobre novas eleições. Isso não depende de Dilma. Plebiscito foi um discurso criado pela Rede para dar discurso aos senadores que estavam acanhados de votar contra a presidente Dilma. Tentaram alavancar uma ideia de antecipar eleições, mas nada disso tem amparo legal, só discurso — diz Caiado.

— Dilma vai perder tempo tentando emplacar essa ideia. O impeachment não tem volta, não adianta tentar construir essa narrativa de plebiscito com o processo em curso — diz a senadora Ana Amélia (PP-RS), que integra a comissão do impeachment do Senado.

Na contabilidade do Planalto e do PT, três senadores que votaram pela admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff vivem um dilema: apostar no governo Temer que apontam uma série de problemas, ou recuar e trazer de volta o governo Dilma, que vinha demonstrando incapacidade de governar? Os senadores Cristovam Buarque (DF) [um frouxo, tão sem valor, que Lula o demitiu por telefone.] , líder do PPS que integra a base do governo Temer; Romário do PSB [um FALIDO; quer usar o mandato de senador devido o foro privilegiado e assim se livras de prisões por não pagamento de pensão alimentícia.] que insiste em novas eleições, e Acyr Gurgacz, [prestes a ser expulso do PDT e perder o mandato.]  que ameaça expulsá-lo, dizem que tem 60 dias para se decidir com base no que “for melhor para o País”.

Mas o discurso para o voto contra o impeachment já está pronto. Gurgacz, que não reconhece a prática do crime de responsabilidade de Dilma e foi o relator na Comissão Mista do Orçamento da aprovação das contas rejeitadas pelo TCU (as pedaladas), diz que seu voto vai depender do desempenho de Temer. — Eu entendo que a questão da governabilidade vai ser muito forte na decisão de todos nós. Se formos colocar na balança, esse governo Temer está provocando mais crises que o governo anterior. Não sabemos o que vai acontecer em 60 dias. Mas tudo vai depender de Temer. O governo tem que engrenar até lá — diz o senador pedetista.

Cristovam admite o dilema e, como Romário e Gurgacz, tem sido alvo de pesado assédio de petistas, governistas e militantes nas redes sociais, mas argumenta que a cassação definitiva de Dilma seria “um desastre democrático”. — A volta do governo Dilma, se for nos mesmos moldes que governava antes, seria um desastre. Mas a destituição de um presidente, no meio do mandato, eleita por 54 milhões de brasileiros, também não deixa de ser um desastre democrático. Vamos ter que escolher entre duas situações muito difíceis, mas olhando o que é melhor para o Brasil. Essa é a chave do dilema — diz Cristovam.

Dizendo-se insatisfeito com os primeiros atos do governo interino de Michel Temer, o senador Romário abandonou a comissão do impeachment e sinaliza que pode votar pela volta de Dilma. Em uma mensagem postada em sua página no Facebook, o senador fluminense argumenta que se o fizer, não há uma “mudança de voto” porque as fases do processo tratam de questões distintas. Afirma que tomará sua decisão final “guiado pela minha consciência e buscando o melhor para o Brasil”. [para esse senador o melhor para o Brasil é o que for melhor para ele e que o mantenha longe da cadeia pelo costumeiro não pagamento de pensão alimentícia.]

Fonte: O Globo

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Renan joga pá de cal na tese golpista da nova eleição

“Qualquer cenário neste momento que signifique alterar a Constituição é muito difícil porque estamos vivendo um momento de crise, de conturbação política, econômica, e mudar a Constituição nesse momento é um consenso meio inatingível"

O fio de esperança do petismo destrambelhado e do marinismo oportunista já não existe. Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que esteve nesta quarta com Michel Temer (PMDB), vice-presidente, e com o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, se encarregou de jogar uma pá de cal na possibilidade de antecipar eleições.
Disse Renan: “Qualquer cenário neste momento que signifique alterar a Constituição é muito difícil porque estamos vivendo um momento de crise, de conturbação política, econômica, e mudar a Constituição nesse momento é um consenso meio inatingível”.

Essa talvez seja a ideia mais esdrúxula surgida no Brasil nos últimos anos. Não só pelo seu arreganhado oportunismo, mas também por sua escancarada inconstitucionalidade. Chega a ser espantoso que esse debate tenha prosperado sem que seus autores tenham se dado conta de que a proposta fere cláusula pétrea da Constituição, especificamente o Inciso II do Parágrafo 4º do Artigo 60.

A Carta Magna veta Propostas de Emenda Constitucional que alterem a periodicidade das eleições. “Ah, então o Brasil nunca poderá mudar uma eleição, estabelecendo, por exemplo, mandatos executivos de cinco anos, não de quatro?” Pode, claro! No bojo de uma reforma política e eleitoral, não para cassar mandatos. Também o presidente da Comissão Nacional de Direito Eleitoral da OAB, Erick Pereira, tachou a proposta de inconstitucional.

Ainda nesta terça, Lula esteve com Renan, e ambos teriam conversado sobre a possibilidade de se recorrer a um plebiscito para antecipar eleições. Bem, o dito-cujo poderia ser proposto por um terço dos parlamentares de uma das Casas ou por Decreto Legislativo. Ocorre que não se pode propor plebiscito sobre qualquer assunto. Os temas possíveis são aqueles atinentes às funções do Congresso, especificados no Artigo 49 da Constituição.

Sobraria a possibilidade de um projeto de lei de iniciativa popular. Mas qualquer alteração da data de eleições teria de ser feita por Proposta de Emenda Constitucional, não por projeto de lei. De todo modo, reitere-se, o Supremo certamente declararia a inconstitucionalidade da mudança se a besteira não fosse abortada antes.

Espero que a imprensa pare de perder tempo, energia e tinta com essa besteira. Se e quando o Brasil tiver um regime parlamentarista, então criaremos regras para a queda de gabinete, antecipação de eleições gerais etc. Enquanto o regime foi presidencialista, não será assim. E a Constituição prevê, no artigos 79, 80 e 81, a função do vice, em que circunstância ele substitui o titular definitivamente e em que hipótese se realizam eleições diretas ou indiretas caso ele também não possa mais exercer o cargo.

Renan afirmou que, no encontro que manteve com Michel Temer, defendeu a tese de que uma agenda para o país é mais importante que a distribuição de cargos. Ora, claro que sim! Mas me parece evidente que o agora vice tem de ter um governo definido tão logo Dilma seja afastada.  Renan afirmou também que não deve votar, em meados do mês que vem, quando vai presidir a sessão que apreciará o relatório da Comissão Especial do Impeachment. Por maioria simples — metade mais um dos presentes —, os senadores devem votar pela continuidade do processo, e Dilma deverá, então, ser afastada.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Governo não pode decidir sobre aborto através de plebiscito

O ABORTO é um ASSASSINATO, portanto, uma VIOLAÇÃO À VIDA, que é um DIREITO FUNDAMENTAL 

Alguns órgãos da imprensa estão lançando editoriais nos quais defendem que o direito ao aborto seja decidido em plebiscito.

É algo totalmente inaceitável e que viola os mais elementares princípios fundamentais da Constituição Federal vigente, a famosa "Constituição Cidadã" que considera a VIDA um DIREITO FUNDAMENTAL e o classifica como GARANTIA FUNDAMENTAL.

Lembramos que qualquer proposta de emenda à Constituição que objetive abolir direitos e garantias individuais se encontra sob o abrigo das chamadas CLÁUSULAS PÉTREAS que não podem ser sequer objeto de emenda, não podendo, caso apresentadas, nem mesmo iniciar a tramitação.

Quando foi sugerido reduzir a idade penal, logo surgiram os DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS de bandidos alegando que se tratava de CLÁUSULA PÉTREA.

Quando se cogita de estabelecer penas mais severas para determinados tipos de crimes, inclusive suprimindo o limite absurdo inserido na Constituição que proíbe PRISÃO PERPÉTUA e PENA DE MORTE, logo os que defendem bandidos, alegaram ser CLÁUSULA PÉTREA.

Então o que motiva alguns jornais sem noção - talvez interessados em alavancar suas vendas - a  defender que se decida sobre a liberação do aborto em plebiscito?

Entendam de uma vez que que ABORTO = ASSASSINATO CRUEL DE UM SER HUMANO INOCENTE E INDEFESO = PENA DE MORTE DECRETADA PELA PRÓPRIA MÃE, portanto, o artigo que protege à VIDA dos cujo assassinato é denominado aborto está sob a proteção da Constituição, está inserida entre os DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS e não pode ser modifica por Emenda, nem por plebiscito nem pela puta que pariu os que defendem o aborto.

O DIREITO A VIDA também não pode ser violado por decisão judicial.

Se a Justiça não pode determinar que um marginal,  autor incontroverso de dezenas de crimes hediondos seja condenado a prisão perpétua - aliás, a Constituição também limita em 30 anos  o tempo máximo que um criminoso pode ficar preso  - também não pode permitir que um ser humano, inocente e indefeso, ainda abrigado no ventre materno (no caso fica mais adequado substituir ventre materno por VENTRE DA SERPENTE) seja assassinado.

Editores do Blog Prontidão Total
 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Bancada da bala" ocupa principais cargos de comissão da maioridade penal

A chamada "bancada da bala" vai ocupar os principais cargos da comissão especial que vai analisar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 171/93, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Dos quatro cargos da direção da comissão, dois ficaram a cargo de integrantes da bancada. A comissão que analisará a proposta foi instalada nesta quarta-feira (8). O nome do relator será definido na semana que vem.

A comissão será presidida pelo deputado André Moura (PSC-SE), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O primeiro vice-presidente da comissão é o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

Os dois são integrantes da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala" por sua postura em assuntos relativos à violência. A segunda vice-presidente da comissão será a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), e o terceiro vice-presidente será Bruno Covas (PSDB-SP). Margarida e Bruno não são integrantes do grupo.
A PEC 171/93 teve sua constitucionalidade aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara na semana passada. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser analisada pela comissão especial e ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado. A comissão especial vai analisar o conteúdo do projeto e definir alterações à proposta original feita há 22 anos pelo então deputado federal Benedito Domingos.

Resultado parcial
Para virar lei, a proposta ainda precisa ser analisada pela comissão especial e ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado. A comissão especial vai analisar o conteúdo do projeto e definir alterações à proposta original feita há 22 anos pelo então deputado federal Benedito Domingos.

O presidente da comissão disse que apesar do grande número de parlamentares pertencentes à Bancada da Bala, a posição deles não vai se sobrepor à da maioria. "A posição de cada um deles não vai prevalecer em relação à posição do colegiado. Vamos discutir e dar a oportunidade de o assunto ser debatido, inclusive, em seminários regionais", afirmou Moura. 

Perfil conservador

Dos 27 membros titulares, 15 pertencem à Frente Parlamentar da Segurança Pública, como os delegados Éder Mauro (PSD-PA), Laerte Bessa (PR-DF) e João Campos (PSDB-GO). Doze deputados pertencem à Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, como Juscelino Filho (PRP-MA) e oito pertencem às duas, como a deputada Keiko Ota (PSB-SP).

A principal bandeira da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família é a aprovação do Estatuto da Família, que restringe a definição de núcleo familiar apenas às uniões entre um homem e uma mulher, e a aprovação do Estatuto do Nascituro, que na prática, inviabiliza discussões referentes a uma eventual descriminalização do aborto.

A "bancada da bala", por sua vez, comporta ex-militares e delegados de polícia que defendem o endurecimento de penas e a revogação do Estatuto do Desarmamento.
Os 18 integrantes das bancadas alinhadas a bandeiras conservadoras que ocupam a comissão especial são suficientes para aprovar o texto que será encaminhado ao plenário da Câmara.

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), indicada como membro titular da comissão e de posição contrária à redução da maioridade penal, a composição da comissão especial que vai analisar a proposta é reflexo do conservadorismo da Câmara dos Deputados.
"As forças na comissão especial são um espelho das forças que operaram na CCJ e que operam na Câmara dos Deputados. Isso mostra que desafio de evitar que essa proposta seja aprovada é muito grande", disse a deputada.   

Plebiscito ou referendo

O presidente também afirmou que propostas de referendo ou plebiscito sobre a redução da maioridade penal também serão colocadas em pauta durante os trabalhos da comissão. O primeiro vice-presidente, Efraim Filho, defendeu a discussão sobre a realização de um referendo sobre o tema. Moura disse que há propostas pendentes sobre o tema que preveem a realização de um plebiscito.  "O plebiscito é algo que  vamos discutir. Se a maioria dos integrantes da comissão especial entender que a melhor opção é um referendo ou plebiscito (...) entendo que é uma proposta que deve ser colocada sob apreciação", afirmou Moura.

Fonte: UOL/Notícias 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Saem os bilhões, voltam os centavos

Como é difícil saber para que lado o Buscapé corre depois de aceso, a turma de Dilma terá de pensar em algo melhor do que receber patrocinadores de vândalos no Planalto 

Começou de novo. E, um ano e meio depois das manifestações que sacudiram o país em junho de 2013, governo algum tem noção do que fazer com isso. Muito menos como coibir o vandalismo, o desrespeito com a coletividade, o quebra-quebra. Tudo do mesmo jeitinho: uns poucos provocam, incendeiam lixo, estraçalham vitrines, forçam a reação da polícia, que, como patinho, cai na provocação, arreganha o cassetete, lança gás e atira balas de borracha na turba. Prende e depois solta.

De um lado, não dá mais para o Movimento Passe Livre (MPL), que organiza os eventos contra as tarifas de transporte urbano, se eximir de responsabilidades quanto às depredações. De outro, já teria dado tempo de os governos se prepararem. No mínimo, adquirir caminhões com jatos d’água, algo usado em todas as partes do mundo. Os motivos dos organizadores são os mesmos: impedir os reajustes de passagens já concedidos em pelo menos 10 capitais e em outras grandes concentrações urbanas, como Campinas (SP).

Na cidade de São Paulo, a exigência é mais aguda: não se trata de anular o aumento das tarifas - congeladas desde 2011. Querem ampliar ganhos, até por que saíram absolutamente vitoriosos nas jornadas de junho, derrotando de uma só vez o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), agora reeleito. Parece absurdo, mas para vários lados o melhor é ser assim mesmo.

A quebradeira garante ao MPL cobertura televisiva e primeiras páginas na internet e nos jornais. Dá repercussão ao movimento. Ao mesmo tempo, beneficia o PT, afastando das ruas aqueles que querem ocupá-las sem baderna e por motivos que vão muito além do reajuste das tarifas. A lista vai de Fora PT ao impeachment de Dilma, do não à corrupção à imbecilidade – felizmente isoladíssima – da volta dos militares ao poder. [respeito a colunista mas asseguro que um País que elegeu e reelegeu uma coisa como o Lula, elegeu e reelegeu um  estrupício como a Dilma, só tem a ganhar se MILITARES PATRIOTAS - não me refiro aos melancias - assumirem o Governo.]

Ainda que possam incomodar os petistas Haddad e o recém empossado governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, o reinício da pendenga do passe livre pode ser benéfico a Dilma. Redireciona o foco.Em vez dos bilhões afanados da Petrobrás, o país começará discutir os R$ 0,50 a mais cobrados nos ônibus e trens de São Paulo ou os R$ 0,40 adicionados ao transporte público do Rio.

Black blocs e as bombas da PM substituirão as manchetes dos escândalos diários de corrupção patrocinados pelo governo. Marqueteiro algum poderia pensar coisa melhor.
Mas, como é difícil saber para que lado o Buscapé corre depois de aceso, a turma de Dilma terá de pensar em algo melhor do que receber patrocinadores de vândalos no Planalto ou na balela de um pacto nacional, que começaria pela reforma política por meio de um plebiscito inconstitucional.

Não colou em 2013 e não há a menor chance que emplaque agora. Dilma e o MPL terão de entender que o país já não é o mesmo. Algo dificílimo para ambos.

Fonte: Mary Zaidan É jornalista. E-mail: zaidanmary@gmail.com 
Twitter: @maryzaidan

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Os sem noção



Certos setores da esquerda estão convencidos de que os mais de 54 milhões de brasileiros que reelegeram a presidente Dilma Rousseff são de esquerda, e que a vitória significou uma autorização para aprofundamento de um programa socializante no país, com uma Constituinte convocada por "plebiscito popular" (como se fosse possível outro tipo de plebiscito, palavra originada do latim plebiscitu - decreto da plebe) para realizar uma reforma política, instituição de mecanismos de participação popular - já derrotado no Congresso - e a inevitável "democratização dos meios de comunicação", que nada mais é do que o controle pelo governo dos órgãos independentes de informação.

Por isso, as primeiras nomeações do segundo governo Dilma estão provocando grande decepção e divisões na esquerda, que constatam com pesar que, reeleita, a presidente leu com mais pragmatismo o resultado das urnas e foi buscar nas hostes adversárias o homem adequado para estabilizar a economia que ela conseguiu desestabilizar nos primeiros quatro anos.

A nomeação de Joaquim Levy para a Fazenda está sendo digerida com muito custo, mas as pressões maiores estão voltadas para os novos ministros da Agricultura, Katia Abreu, e para o do Desenvolvimento, Armando Monteiro, dois dirigentes de associações patronais. Politicamente mais frágeis, tornaram-se exemplares de como o ministério tem uma tendência nada revolucionária, que poderia bem ter sido escolhido pelo candidato da oposição Aécio Neves.

A análise está correta, mas a ignorância que essa esquerda demonstra das raízes profundas que ancoram as nomeações mostra que um governo que se guiasse por suas obsessões não teria muito futuro. Foi assim também no primeiro governo Lula, que nomeou Roberto Rodrigues para a Agricultura e Luiz Fernando Furlan para o Desenvolvimento, além de colocar o banqueiro internacional e deputado federal tucano Henrique Meirelles no Banco Central.

Dilma repete a dose, claramente influenciada pela experiência de seu tutor Lula, mas com diferenças contra si importantes. A começar por que quem estava no comando era Lula, a única liderança incontrastável no PT. Quem ousou confrontá-lo, como Cristovão Buarque ou Suplicy, ou saiu do partido ou ficou nele sem importância. Sem falar que os tempos econômicos no mundo são outros, muito adversos.

Na economia, Lula tinha um petista de alta estirpe no comando da equipe, Antonio Palocci, e estava portanto blindada a movimentação conservadora da nova política econômica para colocar as contas nos trilhos. Para melhorar a situação, Palocci convenceu-se mesmo de que o caminho ortodoxo era o único possível para o crescimento do país, depois de longas trocas de ideias com Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central que o PT demonizou na eleição presidencial passada.

Mas foi para Arminio que Joaquim Levy telefonou antes de aceitar a proposta de trabalho petista, pois ele integrou a equipe que preparava o programa econômico para um eventual governo do PSDB. Os economistas que Palocci acolheu em sua equipe foram permanentemente perseguidos por setores petistas que não se conformavam com as novas orientações. Marcos Lisboa, Murilo Portugal, o próprio Levy, só permaneceram no ministério enquanto Palocci lhes dava respaldo. Com sua saída, no segundo governo Lula, abriu-se espaço para que a dupla Dilma Rousseff no Gabinete Civil e Guido Mantega na Fazenda fosse desmontando as conquistas feitas pelos "conservadores", preparando a derrocada que seria o primeiro governo Dilma.

Nem mesmo os fatos negativos produzidos nos últimos quatro anos são suficientes para convencer esses grupos esquerdistas que sua receita de aumento de gastos sem base na arrecadação, gerando déficit primário em vez de superávit; aumento da dívida bruta com a utilização dos bancos públicos como biombos; descontrole da inflação; balança de pagamentos negativa, levou o país a uma situação de descontrole que só mesmo um salto triplo carpado como o dado por Dilma poderia mudar a perspectiva futura do país.

Eles ainda acreditam que os eleitores da classe média emergente e os pobres que recebem o Bolsa Família votaram em Dilma ideologicamente, e não entendem que o que esses eleitores fizeram foi votar a favor do conservadorismo, acreditando erradamente que estavam ajudando a manutenção do emprego e do salário. A permanecer essa disputa ideológica contra a realidade que se impõe, vai ser muito difícil Joaquim Levy levar adiante seu projeto. E o escorpião, fiel à sua natureza, vai ferrar quem poderia levá-lo a atravessar o rio a salvo da correnteza.

Fonte: Merval Pereira