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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Houve avanço, falta a reforma

Contas do governo central são o mais poderoso argumento a favor da reforma da Previdência

Com um buraco de R$ 426,47 bilhões no ano passado, as contas do governo central são o mais poderoso argumento a favor da reforma da Previdência, um dos objetivos prioritários e incontornáveis do novo governo. Esse rombo inclui os juros devidos e rolados e corresponde a 6,20% da riqueza gerada em um ano, o Produto Interno Bruto (PIB). O rombo total, incluídos os números de Estados, municípios e estatais, chegou a US$ 487,44 bilhões, cifra equivalente a 7,09% do PIB, proporção considerada catastrófica na maior parte do mundo. Com previsão de um déficit orçamentário de 2,40% em 2019, o governo italiano foi pressionado pela Comissão Europeia, nos últimos meses, para refazer sua programação financeira.

Quando se deixam os juros de lado e se olha o dia a dia da gestão federal, alguns dados positivos aparecem. Cortando gastos e arrecadando mais, o governo central conseguiu fechar suas contas de 2018 com um resultado fiscal bem melhor que o previsto no Orçamento, mas ainda longe do equilíbrio. O Tesouro teve o melhor desempenho em cinco anos. Seu resultado em 2018, somado ao do Banco Central, foi um superávit de R$ 74,94 bilhões, 25,40% superior ao de 2017, descontada a inflação.

Esse dinheiro foi insuficiente, no entanto, para cobrir o déficit de R$ 195,20 bilhões do INSS. Combinados esses valores, o governo central fechou o ano com um déficit primário (sem juros) de R$ 120,26 bilhões, bem abaixo do teto orçamentário de R$ 159 bilhões. Pelo critério do Banco Central (BC), baseado nas necessidades de financiamento, o resultado foi pouco diferente, mas com o mesmo quadro geral de desajuste. Por esse padrão, Tesouro e BC obtiveram juntos um superávit primário de R$ 79,74 bilhões. Esse excedente foi mais que anulado pelo déficit previdenciário e, por isso, o governo central contabilizou um resultado negativo de R$ 116,17 bilhões, pouco melhor que o indicado no relatório mensal do Tesouro.

O quadro consolidado das contas públicas, com a conta de juros e a inclusão dos balanços de Estados, municípios e estatais (sem Petrobrás e Eletrobrás), é produzido mensalmente pelo BC. Esse quadro mais amplo dá uma ideia mais clara do desarranjo financeiro do setor público e do desafio diante do governo. 
Como alguns Estados, municípios e estatais tiveram resultado positivo, o déficit primário do conjunto do setor público ficou em R$ 108,26 bilhões, número pouco melhor que o do ano anterior (R$ 110,58 bilhões) e, também, abaixo do limite de R$ 161,3 bilhões. Mas, apesar da melhora, o setor público permaneceu incapaz de pagar sequer uma parte dos juros do período.

O governo só consegue pagar juros – e, nos melhores anos, partes do principal – quando obtém superávit primário. Pelas projeções correntes entre especialistas, um resultado primário positivo, mesmo modesto, dificilmente ocorrerá antes de 2023, mesmo com avanço na solução do problema previdenciário. Somados os juros, o conjunto do setor público acumulou em 2018 um resultado nominal negativo de R$ 487,44 bilhões, equivalente a 7,09% do PIB. Houve uma pequena melhora em relação a 2017, 2016 e 2015, quando a proporção foi de 7,80%, 8,98% e 10,22%.

A redução conseguida nesses anos é consequência de um enorme trabalho de ajuste e de recuperação econômica realizado pelo governo do presidente Michel Temer. Esse trabalho foi extremamente dificultado pela ação articulada do Ministério Público Federal com os irmãos Joesley e Wesley Batista, mas, apesar de tudo, o governo recém-encerrado entregou o País em condições muito melhores que as do fim da gestão petista. 

Esse trabalho inclui um esforço importante de controle da inflação. Graças a isso, o BC pôde reduzir os juros básicos de 14,25% para 6,50%. Sem isso, a dívida bruta do governo geral estaria acima dos atuais e desafiadores 76,7% do PIB. O BC teria tido dificuldades bem maiores para cortar juros sem o empenho do Executivo no controle das contas públicas. Se pelo menos mantiver esse padrão de trabalho, a nova gestão estará no caminho certo.

Editorial - O Estado de S. Paulo


domingo, 18 de novembro de 2018

O fim do PT e Gleisi propõe projeto que favorece o “crime organizado”

TURMA DO PT INSISTE EM RESISTÊNCIA CONTRA BOLSONARO , MAS ANTONIO VILLA MASSACRA PT E SUA TURMA

 

 Gleisi propõe projeto que favorece o “crime organizado”

Gleisi propõe projeto que favorece o “crime organizado”
Parece piada... É inacreditável

Um decreto do presidente Michel Temer criou uma força-tarefa com o objetivo de fazer o enfrentamento ao crime organizado no Brasil.  Durante a semana passada a ainda senadora Gleisi Hoffmann, sempre ela, apresentou um projeto para sustar o decreto presidencial.  A petista não quer o enfrentamento ao crime organizado. Quer evitar a criação da força-tarefa.


A justificativa para tal postura, segundo ela, é de que o tal decreto permite “perseguições a pessoas, coletivos populares organizados, movimentos sociais e fragiliza ao máximo os direitos individuais e conquistas sociais do povo brasileiro”. Parece piada... É inacreditável.
Esta senhora merecia ser interditada.

Das duas uma: 
Ou Gleisi está protegendo o crime organizado
Ou está reconhecendo que os ditos movimentos sociais fazem parte do esquema criminoso
Ou talvez, numa terceira possibilidade, esteja fazendo as duas coisas.

De qualquer forma, se tivesse um mínimo de decência, não poderia em hipótese alguma se opor a criação da força-tarefa, sob nenhum argumento.
Tal postura é motivo até para cassação de mandato. 
Ela não foi eleita para proteger criminosos.
[quem sabe !!! quem vota no PT é capaz de fazer qualquer coisa absurda para prejudicar as pessoas de BEM e ao Brasil.]


Amanda Acosta
Articulista e repórter
amanda@jornaldacidadeonline.com.br


A Verdade Sufocada

Juízes e procuradores querem que STF analise fim do auxílio-moradia só em 2019



[presidente Temer! se o senhor sancionar o aumento este ano, fique certo que não haverá discussão no próximo ano sobre o fim do auxílio-moradia - o assunto será sepultado.

Vincule a sanção do aumento para o dia seguinte à publicação da decisão extinguindo o fim daquela benesse - será mais fácil cobrar de um único homem que honre a palavra (no caso do senhor) do que de no mínimo seis.

Com todo o respeito à Suprema Corte; é notório que fatos recentes mostram que uma decisão do Supremo proferida pela manhã pode ser revogada na tarde do mesmo dia.]

Meu tempo - Apesar da demora do presidente Michel Temer em sancionar o aumento dos ministros do STF, integrantes da corte acreditam que ele o fará antes do prazo final, dia 28.  [o argumento de que os gastos com o aumento do Judiciário federal não sofrerão impactos, não importa;
o que importa é que o 'efeito cascata' causará impacto nos gastos da União - que já está em situação pré-falimentar;
tem que se ter presente que o 'rombo' terminará sempre no bolso do cidadão, do contribuinte, repercutindo até, e muito mais, sobre os mais de 12.000.000 de desempregados.]


Em reunião com Toffoli e Fux, Temer não se compromete com sanção de reajuste


Presidente tem sofrido pressões para vetar aumento de 16,38% para magistrados



Espere sentado -  Entidades de classe da magistratura e do Ministério Público, porém, se organizam para pressionar o Supremo a postergar a análise do fim do auxílio-moradia para 2019.

Espere sentado 2 - Esses grupos dizem que, como o reajuste só valeria para o ano que vem, não há motivo para derrubar o auxílio agora. O fim do penduricalho foi prometido a Temer como uma contrapartida à concessão do aumento. [presidente Temer, o senhor está enrolado com a Justiça - e mais ainda a partir de 1º de janeiro quando perderá o foro especial;

mas, o que tem se ser, por óbvio, será;
só tem um detalhe contra o senhor: se sancionar um aumento ilegal e também inconstitucional, haverá mais acusações contra Vossa Excelência - certo?

Sancionar o aumento e deixar a discussão do fim do auxílio-moradia para o próximo ano, só servirá para complicar mais ainda sua situação nas pendências judiciais;

o que pode aliviar sua barra - e com efeito melhor para as finanças do Brasil, mão é tanto o fim do auxílio moradia (cujo valor não cobre nem metade do aumento - que pelo efeito cascata se espalhará pelos três poderes, além de aumentar o limite dos salários para fins do abate-teto) - assim a melhor saída é propor que os MEMBROS do Poder Judiciário e MP, passem a ter férias apenas uma vez por ano = um mês a cada doze meses trabalhado (o que ocorre com todos os trabalhadores = contribuintes = os que bancam duas férias anuais para magistrados e procuradores).

Finalizando: não adianta tentar postergar o assunto; a única saída é VETAR; 
se tentar resolver não sancionando, nem vetando, o aumento entra em vigor automaticamente;
ou veta ou ele entra em vigor - não existe alternativa para deixar a solução para o próximo ano; 
fosse possível, o Bolsonaro vetaria a benesse no dia 1º de janeiro - mas não é.
ou a TROCA da redução das férias pela sanção do reajuste ou VETO.]

Painel - Folha de S. Paulo




sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Erros e acertos

Senado dá tiro no pé, enquanto Bolsonaro surpreende positivamente

 O aumento dos salários dos ministros do Supremo foi a primeira derrota imposta pelo Senado ao governo Jair Bolsonaro, antes mesmo da posse, mas o tiro saiu pela culatra. O aumento atiçou a irritação popular contra o Congresso e os partidos. Bolsonaro ficou do “lado certo”, os políticos, do “lado errado”.  Dinheiro para saúde, educação, saneamento, cultura e infraestrutura não há, mas para marajá do serviço público nunca falta. E o aumento do Supremo tem um efeito cascata que inunda todos os poderes e unidades da federação, com impacto danoso num déficit já pavoroso e no estado fiscal lamentável dos estados.

Derrota de Bolsonaro? Ou derrota do Brasil, do contribuinte, dos investimentos, da responsabilidade fiscal, do Congresso? O presidente Michel Temer, que poderia corrigir o erro, não pode nem o fará, porque já vinha negociando o aumento há meses com o presidente do STF, Dias Toffoli.  O Congresso insiste em não ver, ouvir, sentir e entender nada, mesmo após a vitória de Bolsonaro e a derrota de incontáveis políticos tradicionais, particularmente senadores, alguns deles até muito sérios, porque “os justos pagam pelos pecadores”.

Enquanto a imagem do Congresso continua afundando, Bolsonaro vai surpreendendo para melhor. As ameaças e manifestações fora do tom, tão chocantes na campanha, vêm sendo trocadas por reverência à Constituição, respeito às instituições – até ao presidente Michel Temer –, e uma relação civilizada com a imprensa.  Após a ameaça a um jornal e a exclusão da imprensa escrita da primeira coletiva, ambas decisões inadmissíveis, ele vem cedendo à realidade de que a mídia incomoda, mas é parte fundamental da democracia. Deu entrevistas às TVs e responde a perguntas improvisadas pelos repórteres. Seus homens fortes têm dado declarações e coletivas sobre suas intenções: o general Augusto Heleno, o economista Paulo Guedes, o juiz Sérgio Moro. Só o vice Hamilton Mourão anda calado.

Aliás, os novos ministros são a outra surpresa positiva. Gostem-se ou não deles e esgoele-se ou não a oposição, o fato é que a opinião pública e o mercado receberam bem os já citados, particularmente Moro, assim como o militar e astronauta Marcos Pontes para Ciência e Tecnologia e, agora, a deputada, agrônoma e ruralista Tereza Cristina, aplaudida no próprio Congresso.

Ex-líder do PSB, ela mudou para o DEM por votar no impeachment de Dilma Rousseff e, se vira ministra por indicação da Frente Parlamentar do Agronegócio, é um trunfo por ser a primeira mulher no primeiro escalão e tem um plus: o DEM tende a ser uma mão na roda para Bolsonaro, porque os dois são complementares. O partido do presidente eleito, o PSL, deu um salto, virou a segunda bancada na Câmara e, logo, roubará o primeiro lugar do PT. Mas quantidade nem sempre é qualidade nem garante resultados.

O PSL é um amontoado de caras novas, que mal se conhecem entre elas e têm pouca ou nenhuma experiência de Congresso. Já o DEM é muito experiente, disciplinado, passou por uma renovação que alavancou líderes mais novos e modernos. E o partido tem muita identidade com a pauta liberal de Bolsonaro, ou melhor, de Paulo Guedes.  Bolsonaro quer um diplomata de carreira no Itamaraty (logo, please!) e pode levar militares para duas áreas que eles consideram pontos fortes do regime de 1964: Infraestrutura e, não se assuste, Educação. [durante o Governo Militar, o general Rubem Carlos Ludwig e o coronel Jarbas Passarinho, exerceram com competência o cargo de ministro da Educação e Cultura.]

Por último, Heleno vai para o Planalto. Na Defesa, ficaria voltado para as Forças Armadas. No GSI, órgão de inteligência, terá acesso direto ao presidente e às principais informações e segredos do País. Ele já tem natural influência sobre Bolsonaro e informação é poder. Logo, é forte candidato a eminência parda.

Eliane Cantanhêde - O Estado de S.Paulo


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Decreto que amplia terceirização no setor público é inconstitucional

O decreto viola dispositivos constitucionais que exigem concurso para cargos públicos 

Decreto do presidente Michel Temer que regulamenta a terceirização no serviço público provocou reação entre organizações representativas de servidores e advogados. O Decreto nº 9.507, de 21 de setembro, foi editado após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido a favor da terceirização em todas as etapas do processo produtivo, inclusive em atividades-fim. Para entidades sindicais, a medida dá superpoderes ao ministro do Planejamento e abre a porta para a contratação indireta de vários serviços pela União. [não efetuamos uma análise profunda da matéria, mas, salvo engano, a Lei 8.112/90 sofre alterações nos dispositivos que impõe a exigência de concurso público e um decreto regulamenta uma lei, jamais pode alterar um texto legal.
Apesar de no Brasil tal fato ser relativo, já que a escarrada Dilma, conseguiu com o aval do ex-ministro Ayres Brito, modificar, mediante decreto,  disposição da Lei de Acesso a Informação - confira, clicando aqui.



No entender de Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), “o governo aproveita o apagar das luzes para fazer uma perigosa minirreforma administrativa”. 
Como o governo, que não previu concurso público em 2019 para economizar, terá recursos para contratar? 
O decreto entra em vigor no ano que vem. Como um governo que sai joga a responsabilidade no colo de outra gestão”, questionou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).


Por meio de nota, o Ministério do Planejamento informou que “o novo decreto não inova no ordenamento em relação a práticas de terceirização em qualquer setor ou órgão dos serviços federais, ao contrário, apenas uniformiza regras que já são praticadas pelos gestores de compras”.  Para o advogado Rodrigo Torelly, o decreto é inconstitucional e viola dispositivos constitucionais que exigem concurso para cargos públicos, “corolário dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência, da moralidade, da publicidade, da eficiência, da isonomia e da segurança jurídica”.  A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) afirmou em nota que o decreto “abriu caminho para que a terceirização possa se dar em qualquer setor dos serviços públicos federais, pelo mero barateamento da mão de obra indiretamente contratada”. 

Entenda
O presidente Michel Temer assinou, e daqui a 120 dias começará a vigorar, o Decreto 9.507/2018, que dispõe sobre a contratação indireta de serviços da administração pública federal (direta, autárquica e fundacional) e das empresas públicas e sociedades de economia mista (controladas pela União). Ou seja, o novo decreto, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24/9), trata sobre como, daqui a cerca de quatro meses em diante, os serviços na administração pública federal poderão ser terceirizados. Entenda melhor o decreto aqui. 

Correio Braziliense
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

‘Indulto não pode ser a uma pessoa específica’, diz Toffoli sobre Lula

Novo presidente do STF afirmou que benefício dado por presidentes a condenados "tem que ter caráter geral"

Novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, entender que indultos só podem ser concedidos por um presidente da República de forma geral, sem poder visar um determinado condenado. Esse é um tema central nas eleições, uma vez que recai sobre o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, a expectativa sobre perdoar ou não o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, caso eleito.

“Não cabe indulto a uma pessoa específica”, afirmou Toffoli. “O indulto tem que ter caráter geral.” Assim, o presidente do Supremo reforça o entendimento de que chefes do Executivo só podem estabelecer parâmetros nos indultos (tipo de condenação, tempo de cumprimento de pena, entre outros) e, assim, beneficiar todos que neles se enquadrem. Confrontado com o assunto, Haddad tem afirmado que não daria o indulto a Lula – e que o ex-presidente não desejaria o benefício. Toffoli tratou ainda do caso do indulto de natal de 2017 do presidente Michel Temer (MDB), suspenso por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que condenados por corrupção não poderiam ser beneficiados pelo recurso. O ministro disse que pretende colocar esse tema para a discussão do plenário.

Prisão em segundo grau
O presidente do STF afirmou que “nenhum voto é certo”, nem o seu, em relação à controvérsia das prisões após condenação em segunda instância, tema que deve voltar a ser discutido pelo Tribunal em 2019. Segundo o ministro, ele vai adotar comportamento “institucional” na chefia do Judiciário e pode até adotar uma posição diversa da que defendia no plenário.
“Uma coisa é você ser o juiz na bancada, outra é ser o presidente do Tribunal”, disse ele, que já argumentou a favor de uma decisão intermediária, entre a segunda instância e o trânsito em julgado, que é a execução das penas após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

‘Batismo da urna legitima’
O presidente do Supremo afastou especulações de que o resultado das eleições de 2018 possa não ser respeitado, a depender de qual for. “O batismo da urna legitima os poderes. Aquele que for eleito em uma democracia tem que ser respeitado por todas as forças políticas e por todos os opositores”, afirmou Toffoli.

Tratando especificamente de uma possível reação das Forças Armadas caso o PT seja eleito para retornar ao poder, o ministro foi taxativo ao dizer que “qualquer que seja o resultado, será respeitado”. “As Forças Armadas sabem da grave responsabilidade das funções que têm e respeitam a democracia, a Constituição e as leis.”

[comentário: mais uma vez sugerimos a leitura do PREÂMBULO do ATO INSTITUCIONAL NÚMERO UM - promulgado em 9 de abril de 1964 - que, de forma magistral, explica e justifica as medidas adotadas naquele processo revolucionário.


Veja

 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Temer recua e decide adiar para 2020 reajuste dos servidores públicos



Aumento salarial deve ficar para 2020

[Presidente Temer, pegou mal! é feio, especialmente para um presidente da República; afinal, a palavra não honrada foi a de um presidente da República. 

E tem mais: não merece crédito alegar que foi por medida de economia, já que os magistrados vão ter reajuste e o senhor sabe que esse reajuste vai se espalhar por outros Poderes e setores.

O pior é que o senhor recuou sabendo que vai perder: se o Congresso não 'levantar' seu recuo o STF, a exemplo do ano passado, vai mandar pagar.

Logo o senhor que não precisa agradar a ninguém, visto que não é candidato a nenhum cargo e, caso fosse, ainda que o de vereador, perderia.]




O presidente Michel Temer recuou mais uma vez e decidiu agora, depois de se reunir com a equipe econômica, que vai propor ao Congresso o adiamento do reajuste salarial dos servidores públicos de 2019 para 2020. No início da semana, o Planalto chegou a descartar essa ideia depois de ter negociado com o Supremo Tribunal Federal (STF) um reajuste de 16,38% para os magistrados. Naquele momento, a avaliação do presidente foi que não haveria clima de permitir um reajuste para o Judiciário e não para os demais servidores públicos.



No entanto, nesta sexta-feira, depois de conversar com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia; do Planejamento, Esteves Colnago; da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com a advogada-geral da União, Grace Mendonça; Temer decidiu ir em frente com o adiamento do reajuste dos servidores. Segundo integrantes da equipe econômica, o entendimento foi de que o reajuste para o Judiciário será compensado integralmente pelo fim do pagamento de auxílio-moradia para os juízes. Portanto, essa medida não teria impacto sobre as contas públicas e não caracteriza aumento de gastos. No caso dos demais servidores, no entanto, não há medida compensatória. [o reajuste para os MEMBROS do Poder Judiciário tem data certa para ser pago e o fim do auxílio moradia ainda não tem data para sequer iniciar a discussão - enquanto não for extinto, continuará sendo pago.] 





A equipe econômica vinha recomendando ao Planalto o adiamento sobre o argumento que é preciso segurar gastos públicos no ano que vem devido ao forte crescimento nas despesas obrigatórias da União. Pelas contas do Planejamento a postergação do aumento resultara em uma economia de R$ 6,9 bilhões.