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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Temer recua e decide adiar para 2020 reajuste dos servidores públicos



Aumento salarial deve ficar para 2020

[Presidente Temer, pegou mal! é feio, especialmente para um presidente da República; afinal, a palavra não honrada foi a de um presidente da República. 

E tem mais: não merece crédito alegar que foi por medida de economia, já que os magistrados vão ter reajuste e o senhor sabe que esse reajuste vai se espalhar por outros Poderes e setores.

O pior é que o senhor recuou sabendo que vai perder: se o Congresso não 'levantar' seu recuo o STF, a exemplo do ano passado, vai mandar pagar.

Logo o senhor que não precisa agradar a ninguém, visto que não é candidato a nenhum cargo e, caso fosse, ainda que o de vereador, perderia.]




O presidente Michel Temer recuou mais uma vez e decidiu agora, depois de se reunir com a equipe econômica, que vai propor ao Congresso o adiamento do reajuste salarial dos servidores públicos de 2019 para 2020. No início da semana, o Planalto chegou a descartar essa ideia depois de ter negociado com o Supremo Tribunal Federal (STF) um reajuste de 16,38% para os magistrados. Naquele momento, a avaliação do presidente foi que não haveria clima de permitir um reajuste para o Judiciário e não para os demais servidores públicos.



No entanto, nesta sexta-feira, depois de conversar com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia; do Planejamento, Esteves Colnago; da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com a advogada-geral da União, Grace Mendonça; Temer decidiu ir em frente com o adiamento do reajuste dos servidores. Segundo integrantes da equipe econômica, o entendimento foi de que o reajuste para o Judiciário será compensado integralmente pelo fim do pagamento de auxílio-moradia para os juízes. Portanto, essa medida não teria impacto sobre as contas públicas e não caracteriza aumento de gastos. No caso dos demais servidores, no entanto, não há medida compensatória. [o reajuste para os MEMBROS do Poder Judiciário tem data certa para ser pago e o fim do auxílio moradia ainda não tem data para sequer iniciar a discussão - enquanto não for extinto, continuará sendo pago.] 





A equipe econômica vinha recomendando ao Planalto o adiamento sobre o argumento que é preciso segurar gastos públicos no ano que vem devido ao forte crescimento nas despesas obrigatórias da União. Pelas contas do Planejamento a postergação do aumento resultara em uma economia de R$ 6,9 bilhões.

 

 


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