Aumento salarial deve ficar para 2020
[Presidente Temer, pegou mal! é feio, especialmente para um presidente da República; afinal, a palavra não honrada foi a de um presidente da República.
E tem mais: não merece crédito alegar que foi por medida de economia, já que os magistrados vão ter reajuste e o senhor sabe que esse reajuste vai se espalhar por outros Poderes e setores.
O pior é que o senhor recuou sabendo que vai perder: se o Congresso não 'levantar' seu recuo o STF, a exemplo do ano passado, vai mandar pagar.
Logo o senhor que não precisa agradar a ninguém, visto que não é candidato a nenhum cargo e, caso fosse, ainda que o de vereador, perderia.]
O
presidente Michel Temer recuou mais uma vez e decidiu agora, depois de se
reunir com a equipe econômica, que vai propor ao Congresso o adiamento do
reajuste salarial dos servidores públicos de 2019 para 2020. No início da
semana, o Planalto chegou a descartar essa ideia depois de ter negociado com o
Supremo Tribunal Federal (STF) um reajuste de 16,38% para os magistrados.
Naquele momento, a avaliação do presidente foi que não haveria clima de
permitir um reajuste para o Judiciário e não para os demais servidores
públicos.
No
entanto, nesta sexta-feira, depois de conversar com os ministros da Fazenda,
Eduardo Guardia; do Planejamento, Esteves Colnago; da Casa Civil, Eliseu
Padilha, e com a advogada-geral da União, Grace Mendonça; Temer decidiu ir em
frente com o adiamento do reajuste dos servidores. Segundo integrantes da
equipe econômica, o entendimento foi de que o reajuste para o Judiciário será
compensado integralmente pelo fim do pagamento de auxílio-moradia para os
juízes. Portanto, essa medida não teria impacto sobre as contas públicas e não
caracteriza aumento de gastos. No caso dos demais servidores, no entanto, não
há medida compensatória. [o reajuste para os MEMBROS do Poder Judiciário tem data certa para ser pago e o fim do auxílio moradia ainda não tem data para sequer iniciar a discussão - enquanto não for extinto, continuará sendo pago.]
A equipe
econômica vinha recomendando ao Planalto o adiamento sobre o argumento que é
preciso segurar gastos públicos no ano que vem devido ao forte crescimento nas
despesas obrigatórias da União. Pelas contas do Planejamento a postergação do
aumento resultara em uma economia de R$ 6,9 bilhões.
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