Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Depois da declaração sobre guerra na Ucrânia, presidente irá apenas participar da cerimônia solene de boas-vindas
Parlamento de Portugal durante discurso do presidente da Ucrânia, Volodymyr ZelenskyPR
Depois de uma polêmica que começou no anúncio
do convite e aumentou nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva desistiu de assistir no Parlamento de Portugal à sessão do 25
de Abril, data da Revolução dos Cravos.
Lula será recepcionado na Assembleia da República em uma sessão solene
de boas-vindas. Foi uma solução que os deputados encontraram para evitar
que o presidente fizesse um discurso na sessão principal do 25 de
Abril.[Uma série de inconveniências do petista, tornaram desaconselhável sua presença na sessão do Parlamento de Portugal, em 25 de abril, data da Revolução dos Cravos.
Cabe destacar: - comportamento reprovável do presidente Lula de solidariedade a ditadores de alguns países que desrespeitam os direitos humanos - Venezuela, Nicarágua e outros; - sua posição acusando a Ucrânia de ser culpada pela invasão da Rússia ao seu território;
- algumas atitudes tomadas pelo petista em território brasileiro, inclusive, com ofensas a desafetos políticos, desrespeito a direitos fundamentais de brasileiros;
- a facilidade com que o boquirroto presidente do Brasil se manifesta de forma inconveniente em assuntos diplomaticamente delicados.
A soma dos comportamentos absurdos se mostrou mais que suficiente para Lula ser considerado 'persona non grata' e ser, sutilmente, 'desconvidado' a participar do evento.
Mas, sabemos o quanto é dificil 'desconvidar' um cara de pau tipo Lula.
Mas, de pressão em pressão, manifestações hostis e contrárias à presença do apedeuta em Portugal, por fim surtiram efeito e o povo português será privilegiado com sua ausência.]
Mas as declarações de Lula sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia,
quando disse que ambos os países são responsáveis pela guerra, despertaram indignação na comunidade ucraniana e nos deputados da direita e ultradireita.
Hoje, dia em que embarca para Portugal, o presidente recuou e desistiu
do convite para a sessão principal,que acontecerá em seguida à sessão
solene de boas-vindas.
Representante de uma comunidade de 85 mil pessoas, a Associação dos
Ucranianos em Portugal pretende entregar uma carta a Lula e organiza uma
manifestação nas ruas.
Líder da extrema direita, André Ventura, deputado do Chega, disse que o
25 de Abril, com a presença de Lula, “não vai ser um dia bonito no
Parlamento"e prometeu grande protesto.
Apenas Lula e o presidente do Parlamento, Augusto Santos Silva, do
Partido Socialista, poderão discursar na sessão de boas-vindas. Se Lula aceitasse o convite para a sessão principal, não poderia
discursar, direito apenas dos deputados. Mas teria que assistir e ouvir
os protestos anunciados.[mais uma vez o petista, ainda presidente do Brasil, envergonha milhões e milhões de brasileiros; também quem mandou fazer o L?]
[Substituam Orbán por Bolsonaro, quarto por segundo e Hungria por Brasil]
O Globo
Partido do primeiro-ministro que mudou Constituição para concentrar
poder deve manter maioria absoluta no Parlamento, segundo projeções
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, venceu as eleições legislativas deste domingo,
com os resultados preliminares mostrando uma grande vantagem de seu
partido, o Fidesz, apesar de a oposição ter se unido e lançado um
candidato único pela primeira vez nos 12 anos em que o expoente da
ultradireita nacionalista europeia está no poder. Os opositores
reconheceram a derrota logo depois de o premier declarar uma "vitória
excepcional", que lhe garante o quarto mandato consecutivo.
BUDAPESTE — Segundo
projeções parciais, o Fidesz e seu parceiro de coalizão, o Partido
Popular Democrata Cristão,devem conquistar 135 cadeiras no Parlamento,
duas a mais do que as atuais 133, mantendo a maioria absoluta, enquanto a
oposição deve ficar com apenas 56. Um partido de extrema direita, Nossa
Pátria, conseguiu superar a cláusula de barreira de 5% dos votos e terá
sete assentos no Legislativo. Pelos números parciais, o Fidesz obteve
53,1% dos votos em listas partidárias, e lidera em 88 das 106 disputas
distritais.
— Caros amigos, obtivemos uma vitória excepcional, uma vitória tão
grande que provavelmente pode ser vista da Lua, e certamente de Bruxelas
— declarou Orbán, referindo-se à sede da Comissão Europeia, que abriu
processos contra o seu governo por violações do Estado de direito.
A
participação na eleição ficou em torno de 67%, na média das eleições
anteriores. Segundo o atual sistema eleitoral húngaro — definido pelo
Fidesz ao mudar a Constituição do país em 2012 e que favorece o partido
governista — das 199 cadeiras do Legislativo, 106 são decididas por
maioria simples em distritos eleitorais e as demais 93 são definidas de
forma proporcional pelo voto em listas nacionais.
Ao contrário das
votações anteriores, quando Orbán enfrentou uma oposição dividida, este
ano os principais partidos opositores se uniram em torno do nome de
Peter Marki-Zay, um político que, em 2018, surpreendeu ao se eleger
prefeito da cidade de Hódmezovásárhely, considerada um bastião do
Fidesz.
Ali, concorrendo como independente, Marki-Zay recebeu o apoio de
todas as forças de oposição, uma estratégia replicada nas atuais
eleições, mas sem obter o resultado esperado. A aliança incluiu siglas
como a Coalizão Democrática, de esquerda, o Momento, liberal, e o
Jobbik, um partido de extrema direita que moderou suas posições nos
últimos anos.
Para
Marki-Zay, essa era uma escolha entre "o Ocidente e o Oriente", e as
políticas do atual governo minaram a democracia no país. Ao votar, ele
apontou o controle do governo sobre os meios de comunicação e o sistema
eleitoral desenhado pelo Fidesz como obstáculos à oposição.
Segundo
os resultados preliminares, o oposicionista foi derrotado até em seu
distrito eleitoral. No discurso em que admitiu a derrota, ele se disse
chocado com os resultados,afirmou que as pessoas "sofreram lavagem
cerebral" e que recebem apenas propaganda pelos meios oficiais.
Marki-Zay também não poupou adjetivos negativos ao se referir a Órban e
ao modelo eleitoral.
— Não quero esconder minha decepção e minha
tristeza. Sabíamos que essa seria uma disputa desigual — disse o
oposicionista. — Admitimos que o Fidesz obteve a ampla maioria dos
votos. Mas ainda questionamos se essa disputa foi democrática ou livre.
Orbán, por sua vez, votou em Budapeste, e declarou que a eleição era
uma escolha entre "a paz ou a guerra", apontando para o apoio de seu
adversário a uma posição mais dura em relação a Moscou no conflito na
Ucrânia. O premier, que tem laços próximos com o presidente russo,
Vladimir Putin, é hoje a principal voz dentro da União Europeia contra a
adoção de sanções mais duras ao petróleo e ao gás vindos da Rússia.
Recentemente,
o premier húngaro foi alvo de críticas do presidente ucraniano,
Volodymyr Zelensky, e respondeu dizendo que os interesses da Hungria
"vêm em primeiro lugar". Ao ser questionado sobre sua relação com o
governo russo, repetiu esse argumento. — Vladimir Putin não está
concorrendo nas eleições húngaras, então não preciso lidar com essa
questão hoje, felizmente — disse Orbán. — Eu sigo os interesses nacionais
húngaros, sou pró-Hungria.
Durante seus discursos, o premier afirmou que um voto na oposição seria o mesmo que arrastar a Hungria para a guerra.
Outra preocupação dos eleitores neste domingo foi o estado da
economia, com a inflação acima de 8%, mesmo com um sistema de controle
de preços dos combustíveis e itens básicos de alimentação. O aumento de
gastos sociais e limites a aumentos nas hipotecas também ajudou a
impulsionar os números do partido de Orbán na reta final da disputa.
Referendo
Apesar
de não ter sido um dos grandes temas da campanha, a chamada "pauta
conservadora", uma das marcas dos 12 anos de Orbán à frente do governo,
esteve presente no dia da eleição: os eleitores também participaram
neste domingo de um referendo sobre uma nova lei
que proíbe a divulgação de conteúdos que incluam qualquer orientação
sexual com exceção da heterossexual, bem como informações sobre
redesignação de gênero, nas escolas ou em filmes e publicidade dirigidos
a menores de 18 anos.
Neste domingo, as cédulas traziam quatro perguntas aos eleitores: - "você apoia o ensino de orientação sexual para crianças menores de idade em instituições de educação pública sem o consentimento dos pais?"; [NÃO]
- "você apoia a promoção de terapia de redesignação de gênero para crianças menores de idade?"; [NÃO]
- "você apoia a exposição irrestrita de crianças menores de idade a conteúdo sexual explícito que possa afetar seu desenvolvimento?"; [NÃO] - "você apoia mostrar conteúdo sobre mudança de sexo para menores de idade?".[NÃO]
O resultado do referendo ainda não foi divulgado. [Quando for será uma sequência de QUATRO 'NÃOs' é a única resposta natural e que engrandece a Família.]
Mudanças nas estruturas das polícias preparam terreno para radicalização em 2022
Reportagem
de Felipe Frazão em "O Estado de
S. Paulo" revelou que tramitam na Câmara dos Deputados
projetos para diminuir o poder e o controle dos governadores dos estados e do
Distrito Federal sobre as polícias civis e militares.
São
várias propostas de mudança na estrutura desses aparatos policiais. Uma delas é
a criação da patente de general para os policiais militares, nível hierárquico
exclusivo das Forças Armadas. Hoje, os PMs chegam, no máximo, a coronel. Os
comandantes-gerais também seriam nomeados a partir de uma lista tríplice
formulada pelos oficiais.
Os
chefes das duas polícias passariam a ter mandato de dois anos e haveria regras
estritas para suas exonerações. O governador só poderia destituir o comandante
da PM por motivo "relevante" e "devidamente comprovado". Já
o chefe da Civil só perderá o cargo se a dispensa for aprovada pelo Legislativo
estadual, "por maioria absoluta" de votos. E as polícias civis seriam
ligadas a um certo Conselho Nacional da Polícia Civil, no âmbito do governo
federal.
Há
uma extensa e perniciosa tradição de rebeliões nas
polícias, e nisso elas não diferem da atuação das Forças Armadas no Brasil.
Mais recentemente, episódios corroboram a preocupação com o extremismo cada vez
maior desses contingentes. Foi o que se viu, por exemplo, em 2017, no Espírito
Santo, e quase um ano atrás no motim de policiais militares no Ceará, que
terminou com um senador baleado. [aliás, um senador que a melhor produção política em toda sua vida pública foi, até agora, a frase: 'Lula tá preso, seu babaca.']
As
propostas abrem as portas, definitivamente, para a partidarização das forças de
segurança e a formação de esquemas de poder paralelos que escapariam totalmente
de qualquer forma de controle político-institucional. Se aprovadas, teriam o
efeito de um anabolizante nas fileiras policiais, sob a égide escancarada do
bolsonarismo. Os partidos progressistas têm que exigir do candidato à
presidência da Câmara que apoiam o firme compromisso de conter a agenda da
ultradireita. Esses projetos preparam o terreno para a radicalização em 2022.
Um cavaleiro se aproxima a galope, empunhando um escudo e a bandeira do Brasil. Vestido de templário da Casa Turuna, ele freia o tordilho e solta o brado retumbante: “Patriotas, venho de longe em sagrada missão!”. “Contra os comunistas e traidores da pátria!”, prossegue, antes de partir ao som de uma marcha militar.
O vídeo viralizou na sexta-feira, para orgulho do catarinense Emílio Dalçoquio Neto. Herdeiro de uma transportadora de cargas, ele se inspirou nas cruzadas para divulgar os atos governistas do dia 15.“A ideia é mostrar que estamos numa guerra santa contra o comunismo”, explica o catarinense de 54 anos. Para ele, quem fez piada com a produção amadora não tem amor pelo país. “O vídeo incomodou, né? Comunista fica nervoso mesmo”, provoca.
O empresário está ansioso pelas manifestações do próximo domingo. O objetivo, ele diz, é acusar Legislativo e Judiciário de conspirarem contra o presidente. “O governo é ótimo, mas não deixam o Bolsonaro trabalhar. O Congresso e o STF estão contra os interesses do povo brasileiro”, esbraveja. Dalçoquio afirma que o tribunal “vai ter problema” se barrar os projetos do presidente. Perguntei se o problema incluiria o uso das Forças Armadas, mas ele preferiu fazer mistério. “Não vou responder isso daí”, desconversou. O bolsonarista cultiva uma visão particular da História. A exemplo do presidente, sustenta que o regime instaurado pelo golpe de 1964 não foi um ditadura militar. “Isso é mentira, pô! Que ditadura é essa que tem novela, Chacrinha, Sílvio Santos?”, questiona. Ele reprova a Constituição de 1988 e admira o ditador Augusto Pinochet, que comandou um regime sanguinário no Chile. “O Pinochet resolveu o problema. Ah, matou três mil? É verdade. A versão da barata sobre o Baygon é terrível”, ironiza. Dalçoquio despontou do anonimato na greve dos caminhoneiros de 2018. Ele foi flagrado incentivando motoristas a queimarem veículos, e sua empresa foi investigada sob suspeita de promover um locaute. “Quem estava coordenando a greve era o pessoal do MST. Era para ter uma intervenção militar e provocar o cancelamento da eleição”, despista. Na época, ele já trocava mensagens com o atual presidente. “Fui o primeiro a receber o Bolsonaro em Santa Catarina, em outubro de 2015. Quase ninguém acreditava nele”, orgulha-se. Na visão do empresário, a vitória do capitão salvou o país da ameaça vermelha. “Nós estávamos a um passo de entrar para a Ursal. O único que podia mudar isso era o Bolsonaro”, discursa. Argumentei que a União das Repúblicas Socialistas da América Latina só existe no mundo da ficção, mas ele se mostrou convencido do contrário. “A Manuela Dávila, do PCdoB, disse que o Brasil estava indo para a Ursal. Até o papa está fomentando isso. O papa também é comunista”, sentenciou. Dalçoquio diz ter tirado dinheiro do próprio bolso para incentivar a campanha do capitão. Quanto gastou? “Nem eu sei”, enrola. O empresário não aparece na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral. Depois da vitória, ele fundou o grupo de ultradireita Lux Brasil. Em janeiro, o presidente o recebeu para uma sessão de fotos no Planalto. [A manifestação pró Bolsonaro, de 15 de março, oferece a oportunidade de consolidar o movimento de recuperação da economia nacional e dos valores morais, religiosos, familiares. Já a da corja lulopetista, tem como objetivo uma impossível tomada do poder, restabelecer o assalto aos cofres públicos, concluir o desmonte da Petrobras, dos fundos de pensão, a motivação da vergonha nacional e tudo o que não presta. A manifestação pró Presidente Bolsonaro é temida exatamente por ser uma manifestação pacífica, respeitando as leis e os valores da Pátria Amada.] Bernardo M. Franco, jornalista - Coluna O Globo
Quando a Presidência erra, outra
instituição corrige. É assim
que funciona na democracia. Está com o Senado o poder de evitar a insensatez do
presidente Bolsonaro de indicar o filho, sem qualquer experiência na
diplomacia, para o posto mais revelante da nossa política externa. É
evidentemente um ato de nepotismo e se alguma firula jurídica diz o contrário é
preciso repensá-la, porque é de uma clareza meridiana que ele só está sendo
escolhido por ser filho. Fidalgo.
[vários presidentes nomearam para a
Embaixada do Brasil em Washington, pessoas de fora da carreira diplomática. Até
um banqueiro, Walther Moreira Salles, Unibanco, exerceu aquele cargo.
Além do que, como é bem dito no
parágrafo acima, o Senado da República, tem o poder de vetar o nome indicado.]
O primeiro embaixador brasileiro na República era
um monarquista. Joaquim
Nabuco foi um representante esplêndido da República brasileira. O que
aprendemos com a História é que a escolha deve recair sobre o mais qualificado,
independentemente de sua tendência política. E nunca por ser parente do
presidente. Essa intenção de Bolsonaro fere o princípio da impessoalidade. O
deputado Eduardo Bolsonaro só foi pensado para o cargo por ser filho, nenhum
outro motivo. E o presidente paternalmente esperou o aniversário dele para que
assim atingisse a idade mínima.
A carreira diplomática tem exigências e
peculiaridades próprias. É complexa, delicada e cheia de sutilezas. Dizer que porque fala inglês
e espanhol pode ser embaixador equivale a escolher alguém para comandar um dos
Exércitos porque sabe atirar e marchar. O diplomata, como o militar, segue uma
sequência de etapas na carreira. Começa como terceiro secretário, ao sair do
Instituto Rio Branco, até chegar a embaixador. E no início assume
representações menores, até chegar à senioridade e às missões de maior
responsabilidade. Não se faz essa exigência, como bem sabem os militares, por
qualquer apego à escala hierárquica, mas porque no caminho cumpre-se o tempo
necessário do aprendizado.
O argumento de que Eduardo Bolsonaro conhece o
presidente americano Donald Trump e por isso é a pessoa indicada revela um
abissal desconhecimento de como funcionam as relações com os Estados Unidos. Ele acha mesmo que terá linha direta naCasa
Branca? Falará no Departamento de Estado com o subsecretário de assuntos
latino-americanos. Mas um embaixador é mais do que isso. Ele tem que
representar o país diante não apenas do governo, mas de toda a sociedade. Eduardo
como líder hoje do Movimento, uma falange de ultradireita, criada por Steve
Bannon, terá muita dificuldade de transitar pelos muitos segmentos da diversidade
americana. Não conseguirá sentir o país. Ele já cometeu
o primeiro dos erros que um diplomata profissional não cometeria: colocou
na cabeça o boné de um candidato. No ano que vem haverá eleições. O ambiente
está cada vez mais tenso por lá. As declarações de Trump esta semana contra
quatro deputadas da esquerda democrata — uma
naturalizada, três nascidas nos Estados Unidos — foram consideradas
racistas e a Câmara de Representantes aprovou ontem por ampla maioria uma moção
de censura ao presidente Trump.
Há, claro, chefes de missão que não são
diplomatas de carreira, e alguns fizeram bom trabalho, mas nunca houve no
Brasil uma escolha como essa. Ela representa mais um passo no desmonte da
brilhante e bem formada burocracia da qual o Brasil sempre se orgulhou. Mas,
além disso, ela ofende o nosso atual estágio de desenvolvimento democrático. O
Brasil nasceu como um país em que as portas se abriam se a pessoa era um
fidalgo, filho de alguém poderoso. Depois se transformou no país das
carteiradas, aquele cujo defeito se resumia na frase “sabe
com quem está falando”. A democracia foi corrigindo essas distorções. E
assim firmou-se a condenação ao nepotismo e a obrigatoriedade do princípio da
impessoalidade para a escolha de pessoas para os cargos públicos.
Essa ideia de Bolsonaro é ruim porque o jovem deputado não tem as
mínimas qualificações para exercer o cargo, e é deletéria porque joga o
Brasil de volta ao inaceitável tempo da fidalguia. Por isso, se a Presidência
não tem noção, que os outros poderes corrijam os erros. O Senado tem a
prerrogativa de decidir sobre nomeação de embaixadores e deve avaliar esse
assunto pensando no país e não na conveniência política. E o Supremo Tribunal
Federal (STF) precisa esclarecer se a Constituição, ao condenar o nepotismo,
ressalvou o posto de embaixador entregue ao filho do presidente como uma
situação aceitável. [cabe,
constitucionalmente, ao presidente indicar ao Senado Federal
aquele, que no seu entendimento atende os requisitos necessários para o
cargo - que estão claramente expostos na legislação;
o Senado tem a competência de sabatinar,
analisar e votar se o indicado preenche os demais requisitos para o
cargo.]