A lista de Janot
[A solução política existe, sendo óbvia, e única e será solicitada por milhões de brasileiros no próximo 15 de março: o impeachment de Dilma - o Brasil ficará feliz se ela tiver a dignidade, a honradez de renunciar ou seguir o exemplo de Getúlio.]
As atitudes hostis do presidente do Senado, Renan Calheiros, em
direção ao Palácio do Planalto são reflexos diretos da certeza de que
seu nome está na lista de Janot de políticos envolvidos na Operação
Lava-Jato. Renan, e também Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, estão
convencidos de que houve o dedo do governo, com a atuação do ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, através da Polícia Federal, para
incriminá-los com o objetivo de fragilizar o Congresso e dividir as
atenções neste momento de crise que o país atravessa.
Como as investigações devem prosseguir até o fim do ano, pelo menos, teremos um Congresso em ebulição pressionando por uma solução política para um caso policial. Mas é um engano imaginar que o fato de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir investigações sobre os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato, em vez de já fazer denúncias, como no mensalão, significa um retrocesso ou é sinal de que se arma uma grande pizza no STF.
Acontece que no mensalão as investigações foram feitas durante as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza apresentou denúncias ao Supremo com base nelas. No petrolão, apesar da série de delações premiadas, as investigações se aprofundarão agora, quando o relator do processo, ministro Teori Zavascki, autorizá-las, provavelmente a partir desta sexta-feira, ao mesmo tempo em que liberará o sigilo para que a lista seja revelada.
Por: Merval Pereira - O Globo
Para continuar lendo ................
Como as investigações devem prosseguir até o fim do ano, pelo menos, teremos um Congresso em ebulição pressionando por uma solução política para um caso policial. Mas é um engano imaginar que o fato de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir investigações sobre os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato, em vez de já fazer denúncias, como no mensalão, significa um retrocesso ou é sinal de que se arma uma grande pizza no STF.
Acontece que no mensalão as investigações foram feitas durante as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza apresentou denúncias ao Supremo com base nelas. No petrolão, apesar da série de delações premiadas, as investigações se aprofundarão agora, quando o relator do processo, ministro Teori Zavascki, autorizá-las, provavelmente a partir desta sexta-feira, ao mesmo tempo em que liberará o sigilo para que a lista seja revelada.
Por: Merval Pereira - O Globo
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