O desgoverno Dilma
Rousseff saiu muito pior do que entrou na discussão promovida ontem em
Brasília pelos presidentes da Câmara e do Senado para tratar do pacto federativo e o ajuste fiscal. Novamente, ficou
claro que o governo está completamente refém dos "aliados" do PMDB. Renan
Calheiros e Eduardo Cunha fingem brigar entre si, mas sempre se unem na
hora de deixar Dilma cada vez mais acuada. Renan,
para variar, acabou com ela:
"Vamos fazer
tudo que garanta o equilíbrio fiscal. O que lamentamos, e lamentamos muito, é
que aquele Brasil de 2014, que era projetado,
anunciado, era apenas um Brasil para a campanha eleitoral. Estamos vivendo a dura realidade de ajustarmos o
Pacto Federativo. O
que estou dizendo é somente o seguinte: que
aquele Brasil projetado em 2014, aquele não é o Brasil que estamos vivendo
hoje. E hoje ele precisa, entre outras
coisas, garantir o Pacto Federativo. Aquele Brasil era para a campanha
eleitoral".
Renan pegou tão
pesado que cobrou de Dilma até solução para um problema que deveria ser mais
dos estados do que necessariamente dela - se a marketagem nazicomunopetralha não
tivesse incluído na campanha reeleitoral passada: "Há
necessidade de cobrarmos do governo o cumprimento das responsabilidades da
União na segurança pública. Foi um compromisso de campanha, foi reafirmado na
posse e essa é uma grande oportunidade de cobrar da presidente da República".
Se Dilma Rousseff está numa pior com seus "aliados", não há dúvidas de que Luiz Inácio Lula da Silva "não está numa fase muito boa" e que o projeto político dele está "esfarelando" - conforme o endeusado líder petista teria admitido a interlocutores, em recente passagem por Brasília. Lula sabe que a Lava Jato se aproxima dele, como nunca, depois que o Ministério Público Federal deu um prazo de 15 dias para o Instituto Lula fornecer a agenda oficial de viagens do ex-presidente a países africanos e da América Latina, entre 2011 e 2014. O mesmo pedido vale para Alexandrino Alencar, dirigente da Odebrecht.
Se Dilma Rousseff está numa pior com seus "aliados", não há dúvidas de que Luiz Inácio Lula da Silva "não está numa fase muito boa" e que o projeto político dele está "esfarelando" - conforme o endeusado líder petista teria admitido a interlocutores, em recente passagem por Brasília. Lula sabe que a Lava Jato se aproxima dele, como nunca, depois que o Ministério Público Federal deu um prazo de 15 dias para o Instituto Lula fornecer a agenda oficial de viagens do ex-presidente a países africanos e da América Latina, entre 2011 e 2014. O mesmo pedido vale para Alexandrino Alencar, dirigente da Odebrecht.
O bicho vai mesmo
pegar? A procuradora federal Mirella de Carvalho Aguiar citou os R$ 435 mil reais pagos
pela Odebrecht para fretar o jatinho que levou
Lula e seus comparsas a Cuba e República Dominicana, assim como o
contrato que seu "sobrinho"
Taiguara
Rodrigues dos Santos ganhou da empreiteira em Angola. Em seu pedido,
Mirella destaca: "Considerando que
as obras [da Odebrecht] são custeadas, direta ou indiretamente, por recursos do
BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da
Silva também buscou interferir em atos praticados pelo presidente do mencionado
banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do art.
332 do Código Penal (tráfico de influência)"
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