Hillary Clinton ajudou no surgimento do ISIS
Governo de Obama sabia que armas estavam
sendo enviadas do Porto de Benghazi para tropas rebeldes na Síria
Mais de 100 páginas de um documento
anteriormente secreto do Ministério da Defesa e do Departamento de Estado dos
EUA envolvem
o governo de Obama num acobertamento para obscurecer o papel que Hillary Clinton
e o Departamento de Estado desempenharam no nascimento do ISIS.
Os documentos foram obtidos num
processo, com base
na Lei de Liberdade de Informação, feito pelo Observatório Judicial, uma
organização de defesa dos direitos dos cidadãos com sede em Washington. Os
documentos confirmam reportagens do WND durante os mais de três anos passados
acerca das evidências de que o embaixador
americano Christopher Stevens estava envolvido num esquema para enviar armas de
Benghazi, na Líbia, para apoiar as milícias ligadas
à al-Qaeda que estão lutando contra o governo de Bashar al-Assad na Síria, efetivamente
armando os guerrilheiros islâmicos
sunitas que acabaram se transformando no ISIS.
Os documentos além disso confirmam as reportagens do WND de que a meta dos terroristas por trás do ataque em Benghazi que
matou Stevens era forçar a libertação de Omar Abdul Rahman, o “xeique cego” que está preso nos EUA numa sentença de prisão perpetua por seu envolvimento no ataque a bomba de 1993 do World Trade
Center, e para vingar a morte de um proeminente
líder da al-Qaeda na Líbia morto por um ataque de drone dos EUA no Paquistão.
“Esses documentos são de fazer o
queixo de qualquer um cair,” disse Tom Fitton, presidente do Observatório
Judicial. “Não é de admirar que tivemos
de entrar com mais processos com base na Lei de Liberdade de Informação e
aguardar mais de dois anos.” Fitton mencionou especialmente um documento do
Ministério da Defesa, da Agência de Inteligência de Defesa, datado de 12 de
setembro de 2012. O documento revela que o ataque ao
complexo diplomático dos EUA em Benghazi havia sido cuidadosamente planejado pela al-Qaeda e pelas Brigadas do
Cativo Omar Abdul Rahman, ligadas à al-Qaida, com o objetivo de “matar tantos americanos quanto possível.”
O documento, datado do dia depois do ataque a
Benghazi, foi enviado à então secretária de Estado Hillary Clinton, ao ministro
da Defesa Leon Panetta, aos chefes do Estado maior conjunto e ao Conselho de
Segurança Nacional da Casa Branca de Obama. “Esses documentos também apontam para a conexão entre o
colapso na Líbia e a guerra do ISIS — e confirmam que os EUA conheciam detalhes
surpreendentes acerca da transferência de armas de Benghazi para os rebeldes
islâmicos sírios,” declarou Fitton.
Ele disse que os documentos “mostram que o acobertamento do que aconteceu em Benghazi continuou
durante anos e está se desvendando apenas com nossos processos independentes.”
Armas enviadas à Síria
O Observatório Judicial também comentou que documentos do Ministério da Defesa dos EUA divulgados nesta semana contêm a primeira documentação oficial de que o governo de Obama sabia que armas estavam sendo enviadas do Porto de Benghazi para tropas rebeldes na Síria.
O Observatório Judicial também comentou que documentos do Ministério da Defesa dos EUA divulgados nesta semana contêm a primeira documentação oficial de que o governo de Obama sabia que armas estavam sendo enviadas do Porto de Benghazi para tropas rebeldes na Síria.
Um relatório do Ministério da
Defesa datado de outubro de 2012 confirmou:
Armas dos estoques militares da Líbia
estavam sendo enviadas do porto de Benghazi, Líbia, para o Porto de Banias e o
Porto de Borj Islam, na Síria. As armas enviadas durante o final de agosto de
2012 eram rifles Sniper, granadas antitanque e mísseis de 125 mm e 155mm.
Logo depois da queda do governo de Gaddafi em
outubro de 2011 e até o começo de setembro de 2012, armas dos estoques militares da Líbia localizados em Benghazi, na
Líbia, foram enviadas do porto de Benghazi aos
portos de Banias e Borj Islam, na Síria. Os portos sírios foram
escolhidos devido à pequena quantidade de tráfico de carga que transitam nesses
portos. Os navios usados para
transportar as armas eram de tamanho médio e capazes de conter 10 ou menos
contêineres de carga. Outro
relatório da Agência de Inteligência de Defesa, escrito em agosto de 2012, no
mesmo período que os EUA estavam monitorando envios de armas da Líbia para a
Síria, disse que a oposição na Síria era
orientada pela al-Qaida e outros grupos muçulmanos extremistas: “os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a Al-Qaeda são as grandes forças que estão orientando a insurreição na Síria.”
O Observatório Judicial comentou que a predição era
que a direção sectarista islâmica da
guerra na Síria teria consequências horrendas para o Iraque, as quais incluíam o “grave
perigo” do nascimento do ISIS.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo original do WND: Declassified docs: Hillary aided rise of ISIS
www.juliosevero.com
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