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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Todos contra Dilma Rousseff



Numa crise sem precedentes nos 30 anos de democracia no Brasil, a presidente enfrenta a combinação de problemas que arriscam convulsionar o país
Governo Dilma atinge sua pior avaliação
Pesquisa mostra que 75% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo. Está pior avaliada que Collor em 1992
O governo da presidente Dilma Rousseff bateu o recorde negativo de avaliação. Uma pesquisa feita em escala nacional, que chegou recentemente ao Palácio do Planalto, registra os piores resultados de um presidente da República desde junho de 1992, quando Fernando Collor estava perto do impeachment devido a acusações de corrupção e o país vivia uma crise econômica grave.

Os números da pesquisa mostram que 75% dos entrevistados consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo; apenas 7% consideram ótimo ou bom; e 18% avaliam como regular a administração. Em seu pior momento, Collor tinha 68% de ruim ou péssimo, 9% de ótimo ou bom e 21% de regular.

A derrocada da avaliação do governo Dilma é uma tendência desde o início do ano. Há duas semanas, o Palácio do Planalto recebera uma pesquisa feita apenas em São Paulo, para consumo do PT, que indicava a queda do “ótimo e bom” de Dilma de 10% para 7% entre março e maio.  Ela é [pensa ser] a mulher mais poderosa do Brasil – mas não consegue mandar. Ela é a mulher com nove partidos aliados no Congresso – mas está abandonada. Ela é, afinal, a mulher a quem o Brasil deu mais quatro anos – mas que, com apenas dois meses de segundo mandato, não consegue governar. 

Acossada pelas consequências políticas, econômicas e sociais dos erros que cometeu nos primeiros quatro anos, Dilma Rousseff está só. A combinação da previsível crise econômica com os imprevisíveis rumos do petrolão manietou definitivamente uma presidente sem aptidão política. As mentiras na campanha, quando disse que não tomaria as medidas econômicas que, felizmente, veio a tomar, ainda estão frescas na memória de muitos brasileiros. 

Até aliados desistiram de uma Presidência que mal recomeçou. As ameaças de protestos nas ruas são reais – e podem fazer Dilma sentir saudades do panelaço de domingo. Para sair dessa, e poder voltar a governar o Brasil, Dilma terá de mostrar uma inteligência política que nunca revelou. ÉPOCA desta semana explora os múltiplos aspectos de uma crise como o Brasil jamais viu.

Fonte: Revista ÉPOCA

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