Quinze anos depois de massacre na Papuda, presídio
continua superlotado
O sistema
prisional do DF tem 7.411 vagas e o dobro de detentos: 14.615
O maior
massacre da história da Papuda durou apenas 50 minutos
e foi praticado por cerca de 200 detentos munidos de armas artesanais.
Eles invadiram o Pavilhão B e atearam fogo aos colchões da cela 1, onde havia
15 presos. O cheiro de carne humana queimada exalou
pelos corredores. Os corpos retorcidos ficaram amontoados no banheiro
onde o grupo tentou se refugiar das chamas, da fumaça e do calor. Em menos de
uma hora, 11 morreram queimados vivos ou
sufocados pela fumaça. Quinze anos depois da tragédia, as causas que levaram a um dos piores episódios da Papuda
acabaram nos arquivos, sem que ninguém tenha memória sobre o desfecho.
A chacina de presos sob a custódia do Estado ocorreu após o assassinato do caminhoneiro e traficante Ananias Elizário da Silva. Ele estava preso havia cinco anos e foi morto a estocadas. Era apontado como o responsável por cerca de 40 mortes e prestou depoimentos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Roubo de Cargas (CPMI), que investigava quadrilhas especializadas em roubo e receptação de cargas DF e em outras cidades brasileiras.
Ananias morreu dias depois de um depoimento aos parlamentares. A polícia atuava com a possibilidade de Ananias ter sido morto por vingança — ele denunciara um plano de fuga de outros presos —, ou por conta de uma guerra pela disputa do comando do comércio de drogas no presídio. Mas um dos parlamentares da CPMI acredita em queima de arquivo.
A chacina de presos sob a custódia do Estado ocorreu após o assassinato do caminhoneiro e traficante Ananias Elizário da Silva. Ele estava preso havia cinco anos e foi morto a estocadas. Era apontado como o responsável por cerca de 40 mortes e prestou depoimentos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Roubo de Cargas (CPMI), que investigava quadrilhas especializadas em roubo e receptação de cargas DF e em outras cidades brasileiras.
Ananias morreu dias depois de um depoimento aos parlamentares. A polícia atuava com a possibilidade de Ananias ter sido morto por vingança — ele denunciara um plano de fuga de outros presos —, ou por conta de uma guerra pela disputa do comando do comércio de drogas no presídio. Mas um dos parlamentares da CPMI acredita em queima de arquivo.
Fonte:
Correio
Braziliense
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