Líder dos ocupantes do Torre Palace está em liberdade provisória
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Edson Francisco da Silva responde a um inquérito por extorsão dos membros do Movimento Resistência Popular na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
Identificado como líder do grupo de invasores do hotel Torre Palace, no
Eixo Monumental, Edson Francisco da Silva, responde a um inquérito por
extorsão dos próprios membros do Movimento Resistência Popular, na
Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e está em liberdade
provisória, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e da Paz
Social (SSP). Além dele, outros cinco ocupantes do prédio também
respondem a processos na Justiça.
As investigações apontam que Edson cobrava um percentual sobre os R$ 600
que os ocupantes do hotel recebiam do Governo de Brasília, pagos a
título de auxílio aluguel. Em dezembro do ano passado, ele foi preso em
uma operação que também apreendeu armas, munição, R$ 26 mil e um Toyota
Corolla que a polícia acredita ser dele, uma vez que as prestações do
automóvel venciam em data próxima ao pagamento do subsídio para os
invasores.
Edson fundou o MRP em 2015, após ser expulso do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) por cobrar uma taxa mensal de R$ 50 dos demais integrantes do grupo. Ele também teria sido um dos fundadores do MTST, nos anos 90, em São Paulo.
Edson fundou o MRP em 2015, após ser expulso do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) por cobrar uma taxa mensal de R$ 50 dos demais integrantes do grupo. Ele também teria sido um dos fundadores do MTST, nos anos 90, em São Paulo.
Operação
Desde a manhã da última quarta-feira (1º/6), a Polícia Militar realiza uma operação para desocupar o Torre Palace. No fim da noite de hoje, os trabalhos de negociação foram suspensos e devem ser retomados na quinta-feira (3/6). A PM informou que os agentes são proibidos de fazerem reintegrações de posse depois das 18h. Mesmo assim, alguns militares ainda ficam em frente ao prédio para evitar que novos invasores subam.
Por volta das 18h de hoje, 15 ocupantes ainda estavam no prédio. Conforme a SSP, 300 pessoas - entre policiais, bombeiros, agentes do Detran, Agefis e Defesa Civil - trabalham diretamente na desocupação. Ainda segundo a pasta, os agentes não devem invadir a construção. A intenção seria esgotar o processo de negociação, até que os invasores deixassem o prédio espontaneamente. Por isso, o fornecimento de água e luz foi cortado. Desde o início dos trabalhos, um trecho da via N1 (Eixo Monumental, sentido Palácio do Buriti) está interditado. [enquanto o GDF, começando por seu governador, se omite covardemente, protelando inclusive o cumprimento de uma determinação judicial para desocupação do imóvel, os motoristas é quem sofrem.
Hoje ao tempo que o trânsito estava enrolado em um enorme engarrafamento - os veículos que fluem por uma uma via com seis faixas de rolamento são bruscamente desviados para uma outra com apenas duas faixas - mais de uma dezena de agentes do DETRAN-DF estavam na área, mas, em vez de usarem seus apitos para ajudar na redução dos efeitos negativos do engarrafamento - OBRIGAÇÃO FUNCIONAL DELES - olhavam embevecidos para a frente do prédio ocupado, com apitos e canetas nas mãos, atentos ao controle da velocidade com que os objetos atirados pelos bandidos que ocupam o prédio caíam ao chão.
Fosse nos EUA a ocupação teria se encerrado hoje. Pela manhã um dos bandidos pegou uma criança pelas pernas e simulou que ia atirá-la do décimo andar. Após a sinistra brincadeira, simplesmente devolveu o bebê para uma das bandidas que assistia a cena e ficou impunemente na varanda.
Naquele país um 'sniper' teria logo após a criança ser devolvida em segurança, efetuado um disparo e abatido o bandido. Aqui nada acontece.
Nos EUA e até em países considerados modelo de civilização - entre eles França e Inglaterra - policiais já teriam descido no teto do hotel e ocupado o prédio.]
Mas, estamos no Brasil.]
Crianças
A SSP garante que está redobrando os cuidados durante as negociações, em razão da presença de crianças em situação de risco iminente no prédio. A Vara da Infância e da Juventude tem acompanhado a operação.Fonte: Correio Braziliense com informações de Camila Costa.
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