O reajuste dos servidores aprovado ontem teve o apoio de dois
governos. Nisso eles se parecem. A medida é uma contradição com a
necessidade de equilibrar as contas públicas.
O governo Dilma encaminhou as propostas de aumento para o
funcionalismo, com caráter de urgência para algumas categorias. Temer
chegou e disse que apoiaria as pautas em regime de urgência e que iria
pensar sobre as outras. Na sessão de ontem, a Câmara aprovou com o apoio do governo o reajuste para servidores do Executivo, Judiciário, Legislativo, Forças Armadas e PGR.
O governo não disse quanto custará o reajuste. A falta de
transparência é péssima. Deu a impressão de que sequer foi feita a conta
do impacto. Os jornais trazem estimativas de custo entre R$ 58 bi e R$
64 bi nas contas públicas até 2019. O governo Temer tinha que contar à
população o quanto ela vai pagar pelo reajuste dos servidores. [o fantástico aumento será parcelado em apenas oito vezes, parcelas semestrais, o que faz com que a última seja paga no segundo semestre de 2019.]
Fonte: Coluna da Míriam Leitão
Nenhum comentário:
Postar um comentário