Extradição seria me entregar à morte, diz Battisti
O italiano Cesare Battisti afirmou que sua cada vez mais provável extradição significaria lhe “entregar à morte”.
A declaração foi dada em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, em meio aos rumores de que o presidente Michel Temer
já teria decidido expulsá-lo para a Itália, onde foi condenado à prisão
perpétua por quatro assassinatos. “Não sabemos em que se baseia o gabinete jurídico da
Presidência para que eu possa ser extraditado. Não sei se o Brasil vai
querer se manchar sabendo que o governo e a mídia criaram este monstro
na Itália. Vão me entregar à morte”, disse.
O italiano também negou que estivesse tentando fugir para a Bolívia, país onde tentara entrar com o equivalente a mais de R$ 20 mil em moeda estrangeira, e reafirmou que seu objetivo era comprar roupas de couro no país vizinho. "Estava indo com dois amigos pescar. Um de nós já havia ido lá, conhecia, e decidimos ir em um shopping para comprar casacos de couro, que são mais baratos, vinhos e material para pescar. Foi uma besteira porque a informação que eu tinha era que o shopping não estava em território boliviano, estava numa zona franca”, declarou.
Segundo Battisti, “estava tudo preparado” para prendê-lo. “Uma festa na delegacia. Estavam bem contentes, dançavam. Estavam convencidos de que de lá eu iria para a Itália, que não me soltariam”, acrescentou. O italiano ainda disse que o dinheiro apreendido pela PF não era só dele, mas também dos dois amigos que o acompanhavam. “Se fosse sair do país, não iria para a Bolívia. Tenho mais relações no Uruguai. É um país um pouco mais confiável”, reforçou Battisti, que ainda voltou a negar participação em qualquer assassinato.
“O que mais me preocupa é a ideia de que não vou mais ver meu filho se acontecer isso [a extradição]. Ele vai fazer quatro anos no dia 13 de novembro. Outra coisa horrível é que não se pode dar a possibilidade a uma pessoa de se reproduzir e se criar em um país legalmente e de repente tirar tudo. Que é isso? É uma coisa horrível. É monstruoso. Não sou clandestino, não estou cometendo atos ilícitos”, disse.
Fonte: ANSA
O italiano também negou que estivesse tentando fugir para a Bolívia, país onde tentara entrar com o equivalente a mais de R$ 20 mil em moeda estrangeira, e reafirmou que seu objetivo era comprar roupas de couro no país vizinho. "Estava indo com dois amigos pescar. Um de nós já havia ido lá, conhecia, e decidimos ir em um shopping para comprar casacos de couro, que são mais baratos, vinhos e material para pescar. Foi uma besteira porque a informação que eu tinha era que o shopping não estava em território boliviano, estava numa zona franca”, declarou.
Segundo Battisti, “estava tudo preparado” para prendê-lo. “Uma festa na delegacia. Estavam bem contentes, dançavam. Estavam convencidos de que de lá eu iria para a Itália, que não me soltariam”, acrescentou. O italiano ainda disse que o dinheiro apreendido pela PF não era só dele, mas também dos dois amigos que o acompanhavam. “Se fosse sair do país, não iria para a Bolívia. Tenho mais relações no Uruguai. É um país um pouco mais confiável”, reforçou Battisti, que ainda voltou a negar participação em qualquer assassinato.
“O que mais me preocupa é a ideia de que não vou mais ver meu filho se acontecer isso [a extradição]. Ele vai fazer quatro anos no dia 13 de novembro. Outra coisa horrível é que não se pode dar a possibilidade a uma pessoa de se reproduzir e se criar em um país legalmente e de repente tirar tudo. Que é isso? É uma coisa horrível. É monstruoso. Não sou clandestino, não estou cometendo atos ilícitos”, disse.
Fonte: ANSA
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