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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Janot recusa 'honroso' convite para depor na CPI da JBS



Ex-procurador-geral alegou ‘sigilo profissional’ para não comparecer

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot recusou o convite feito pela CPI da JBS para que comparecesse ao colegiado para falar sobre o acordo de delação premiada firmado pelos irmãos Batista e outros executivos do grupo empresarial. Em ofício encaminhado ao presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Janot alegou "sigilo profissional" para não comparecer. A audiência estava marcada para esta quarta-feira.
"Cumprimentando-o cordialmente, comunico a Vossa Excelência que, tendo em vista o disposto no art. 236, II, da Lei Complementar nº 75/1993, devo declinar do honroso convite formulado por meio do expediente em epígrafe, uma vez que o sigilo profissional imposto aos membros do Ministério Público Federal, ali previsto, impede-me de prestar quaisquer esclarecimentos sobre atos praticados em razão da função desempenhada e afetos ao meu ofício", afirmou Janot, no ofício, protocolado na tarde da última sexta-feira.

EX-ASSESSOR TAMBÉM RECUSOU CONVITE
O chefe de gabinete de Janot na PGR, Eduardo Pelella, também recusou o convite da comissão e acabou convocado pelo colegiado. A atual procuradora-geral Raquel Dodge recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a convocação, e o ministro Dias Toffoli deu liminar suspendendo os efeitos. A CPI já recorreu. Diante deste imbróglio, membros da CPI afirmam que o expediente da convocação não deve ser utilizado no caso de Janot. [a liminar do Toffoli sendo derrubada, o ex-assessor terá que comparecer e Janot poderá ser convocado – assim, ambos terão que comparecer, ainda que debaixo de vara.
Apesar do calendário facilitar a vida dos que tem muito a esconder da CPI e dos brasileiros.] 

A CPI tem prazo de funcionamento até o dia 22 de dezembro e a tendência é que a partir de agora não sejam realizados novos depoimentos, com o tempo sendo dedicado para a elaboração e votação do relatório de Carlos Marun (PMDB-MS).  Os requerimentos que tratam da convocação de políticos podem ainda ser colocados em pauta. Mas, diante do calendário, a CPI dificilmente votará ou ouvirá essas personalidades. Entre os requerimentos pendentes estão os que convocam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara.

O Globo

 

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