Como presidente do STF, ministra é responsável por decidir sobre recursos durante o período do recesso do Judiciário; defesa tenta prisão domiciliar
Como presidente do Supremo, compete a Cármen Lúcia decidir sobre recursos durante o período de recesso do Poder Judiciário. No entanto, a decisão de manter Maluf preso não surpreende. Em 2012, a ministra tomou decisão semelhante a de Edson Fachin, ao determinar que o então deputado Natan Donadon (PMDB-RO) começasse a cumprir sua pena e que os embargos que ele apresentara, semelhantes aos de Maluf, eram “protelatórios”.
Procurado, o advogado do ex-prefeito de São Paulo, Antonio Carlos de Almeida Castro, não respondeu aos questionamentos até a publicação desta nota. A outra movimentação da defesa, além de tentar a liberdade do deputado no STF, é buscar que ele cumpra prisão domiciliar humanitária, por conta da idade (86 anos) e do estado de saúde debilitado.
Essa decisão, no entanto, compete à vara de execuções
penais do Distrito Federal, para onde Paulo Maluf deve ser transferido. A juíza
Leila Cury determinou que, tão logo o deputado chegue à Brasília, ele seja
submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML). Com base nesse parecer,
deve decidir se autoriza ou não Maluf a começar a cumprir a pena em casa.
Revista VEJA
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