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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Secretaria de Segurança responde artigo de coronel sobre presença de Forças Armadas no Rio



Órgão argumenta que José Vicente da Silva Filho foi equivocado em afirmações sobre número de policiais cedidos e eficácia de operações militares no estado

Forças Armadas durante operação na Zona Sul do Rio - Pablo Jacob / Agência O Globo


A Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro (Seseg) enviou na noite desta quinta-feira um texto em resposta ao artigo do ex-secretário nacional de segurança pública,coronel José Vicente da Silva Filho, publicado no site do GLOBO, sobre a eficácia das operações das Forças Armadas no estado do Rio. No comunicado, a pasta nega algumas afirmações do coronel, como o número de policiais cedidos a outros órgãos da administração pública e os resultados das ações dos militares no combate à criminalidade.

Confira o comunicado na íntegra:
A respeito do artigo do coronel José Vicente da Silva Filho, publicado na edição do jornal O Globo desta quinta-feira (28/12), no qual analisa a participação das Forças Armadas em ações integradas no Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) vem a público esclarecer alguns pontos.

Em primeiro lugar, o ex-secretário Nacional de Segurança demonstrou estar desatualizado em relação ao número de policiais cedidos a outros órgãos da administração pública do Rio de Janeiro. Atualmente, o número de policiais cedidos não chega a três mil, portanto bem distante dos oito mil citados no artigo.

Não é justa a afirmação de falta de planejamento na área de segurança. Apesar das diferenças de ordem cultural e operacional das diversas forças de segurança envolvidas nas ações integradas, as operações têm proporcionado, na medida do possível, resultados positivos, pois são sempre precedidas de investigação e executadas com planejamento prévio. Ainda sobre as ações integradas, vale lembrar a adoção dos procedimentos previstos na Resolução Normativa da Seseg, que visa reduzir ao máximo os resultados indesejados das operações.

Lamentavelmente, na análise não há qualquer citação sobre as reais causas da violência, como, por exemplo, o incontrolável tráfico internacional de armas, leis penais anacrônicas, falta de investimentos em políticas sociais e tantas outras, que se aprofundaram ainda mais com a grave crise econômica do país.

E, por fim, apesar de todos os problemas enfrentados há mais de um ano, com a perda de recursos humanos e materiais, temos observado uma tendência de queda em índices criminais estratégicos, aspecto também ignorado no artigo.

Transcrito de O Globo 


 






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