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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Mais fraudes em azeite de oliva - mais onze marcas são reprovadas pela Anvisa

Novo teste de qualidade reprova onze marcas de azeite

Entre os 29 rótulos analisados, seis marcas foram desclassificadas pela adição de outros óleos vegetais e não podem ser consideradas azeite

 Em cinco marcas analisadas – Malaguenza, Lisboa (reincidente) , Borgel, Do Chefe e Tradição Brasileira (reincidente) – a análise em laboratório comprovou adulteração do produto, com adição de outros óleos vegetais, (iStockphoto/Getty Images)

Em teste de qualidade realizado pela Proteste, onze marcas de azeite extravirgem foram reprovadas por fraude contra o consumidor, ou classificação diferente da indicada no rótulo. Dos 29 produtos testados, cinco foram eliminados e outros quatro não são indicados para compra. A Proteste pediu apuração do caso ao Ministério Público.

Em cinco marcas analisadas Malaguenza, Lisboa (reincidente) , Borgel, Do Chefe e Tradição Brasileira (reincidente), a análise em laboratório comprovou adulteração do produto, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Isso significa que esses azeites não tinham apenas a gordura proveniente da azeitona – o que os classifica como extravirgens – e coloca em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde.

Nas outras seis marcas Tordesilhas, Broto Legal, Serrata (reincidente), Mondegão, Beirão (reincidente) e La Española (reincidente) –, embora tragam a palavra extravirgem na embalagem, a análise sensorial apontou que eles eram apenas virgens. Isso significa que, na hora da compra, você paga mais caro por um extravirgem, mas leva um produto diferente para casa

Os mais bem avaliados
Os produtos mais bem avaliados no novo teste, segundo a Proteste, foram as marcas O-Live e Filippo Berio, atingindo nota 96 na avaliação global. Os produtos Cocinero e Carrefour Discount foram identificados como os melhores resultados para o binômio qualidade/preço.

Entre os azeites citados, quatro são envasados no Brasil: Lisboa, Malaguenza, Tordesilhas e Tradição Brasileira. Os demais produtos são envasados no país de origem. A marca Do Chefe não fornece informações sobre o envasilhador. A Proteste ressalta que todos os fabricantes receberam os resultados dos testes, assim como a metodologia aplicada.

As 29 marcas analisadas foram: Allegro, Andorinha, Beirão, Borgel, Borges, Broto Legal, Carbonell, Cardeal, Carrefour, Cocineiro, Do Chefe, Filippo Berio, Gallo, La Española, La Violetera, Lisboa, Malaguenza, Maria, Mondegão, Olitália, O-live, Qualitá, Selmi Renata, Serrata, TAEQ, Terrano, Tordesilhas, Tradição Brasileira e Vila Flor.

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