O ministro Celso de Mello terminou seu voto perto da meia-noite:
defendeu a tese da concessão do habeas corpus a Lula no caso do tríplex
de Guarujá.
José Roberto Batocchio, defensor do ex-presidente, pediu que a
presidente do Supremo não votasse em vantagem de seu cliente. Não foi
atendido por Cármen Lúcia, com aprovação dos demais ministros. Cármen
começa a apresentação dos argumentos do seu voto depois da meia-noite.
[o decano já deveria estar aposentado, foi salvo pela 'lei da bengala', que já começa a mostrar que não foi boa ideia.
A propósito, o Sepúlveda desistiu de desistir da aposentadoria?
também não foi feliz na escolha do cliente para o retorno: um criminoso condenado por NOVE JUÍZES, em três instâncias e com mais sete condenações na fila.
Quanto a esse Batochio é mais cara de pau que o Lula; queria que a presidente do STF abrisse mão do seu DIREITO/DEVER de votar para manter um empate que manteria um criminoso condenado em liberdade.
A única opção em que um empate poderia não representar para o Supremo a "mãe de todas as desmoralizações" seria se um ministro - dos que votaram pela prisão do condenado - não tivesse comparecido e com isso, computando o voto da presidente, haveria um empate que favoreceria o criminoso.
Isso se o RI do STF não considerar o 'voto de minerva'; caso considere novamente a presidente teria o DIREITO/DEVER de proferir tal voto.
Afinal foi graças a um voto de minerva, proferido em Assembleia Geral da ONU que o povo palestino perdeu sua Pátria.
Na hipótese do voto de qualidade ser proferido o condenado Lula perderia sua liberdade.
Lula entrou perdendo e vai perder todas.
Serão tantas condenações que ele precisaria viver mais uns trinta anos para cumprir pelo menos 1/5 das penas.]
[fechando o comentário: Cármen Lúcia continua detendo o poder, conferido pelo Regimento do STF, de pautar as matérias.
Assim, não está obrigada a mudar a pauta de abril e decidirá conforme seu entendimento a pauta dos demais meses. Certamente vai considerar que o povo brasileiro repudia a impunidade.
Talvez o novo presidente inclua as ADCs - mas, aí Lula já estará encarcerada por conta de mais uma condenação.]
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