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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Movimentos ligados ao PT planejam greve de fome por liberdade de Lula

Segundo o jornal, ideia é protestar com acampamento em Brasília como forma de pressionar Supremo a rever decisões sobre ex-presidente


Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) partiu para o recesso judiciário do meio do ano sem nenhuma decisão que possibilite a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), militantes de movimentos sociais ligados ao PT cogitam, com o apoio do partido, iniciar uma greve de fome para pressionar a Justiça, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

A greve, prevista para o final deste mês, quando o Supremo retomará suas atividades, é articulada pela Via Campesina, organização que agrega entidades ligadas ao campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O plano é que o protesto inclua também um acampamento em Brasília, informa a coluna.  Em mensagem lida nesta terça-feira, 3, pela presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), o ex-presidente Lula admitiu a gravidade da situação jurídica em que se encontra e a baixa probabilidade de mudanças nas próximas semanas, “exigindo respeito” da Corte. O petista disse estar em uma “dramática e cruel dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa”.

Na Justiça, Lula tem duas esperanças, mas que aparecem ou distantes, como a revisão da condenação em segunda instância, ou muito remotas, como a sua própria liberdade. Tudo indica que o STF deve julgar e rever as prisões em segunda instância até o final do ano, mas só depois de setembro, quando Cármen Lúcia dará lugar a Dias Toffoli na presidência da Corte, há poucos dias do primeiro turno das eleições.

Agora, no caso específico do ex-presidente, seu recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) está nas fases mais iniciais de tramitação, enquanto o pedido para ser julgado pela Segunda Turma do STF com maioria contrária às execuções provisórias – sofreu um duro baque com a rejeição de uma decisão liminar pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes. O plenário só vai analisar o tema quando Moraes decidir liberá-lo para julgamento, o que não tem data para acontecer.

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