O Globo
Um grupo diplomatas do Itamaraty recebeu o livro
“A Verdade Sufocada”, do ex-chefe do DOI-CODI, Carlos Alberto Brilhante
Ustra, condenado por tortura na ditadura militar, para embasar uma
apresentação que estavam preparando para o ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, fazer a países estrangeiros. [registre-se que a condenação por tortura do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, não foi confirmada em segunda instância, não tendo nenhum valor jurídico.]
Há cerca de três meses, o chanceler falaria sobre o Foro de São Paulo, uma reunião de partidos de esquerda e centro-esquerda da América Latina, ao Grupo de Lima, fórum de articulação política criado para acompanhar e crise na Venezuela.
A orientação dada diretamente pelo assessor de Araújo à área encarregada de preparar a palestra era se basear no livro de Ustra para mostrar a história da esquerda no Brasil. A palestra ficou pronta, mas acabou não acontecendo, segundo integrantes do Itamaraty. No entanto, o ministro foi bem sucedido no seu esforço para emplacar, no comunicado emitido pelo Grupo de Lima, em julho, uma manifestação de rejeição ao Foro de São Paulo.
Por mais de uma vez, o presidente Jair Bolsonaro já se referiu a Ustra como “herói nacional”. Ontem, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o livro do torturador traz a verdade sobre a atuação da esquerda na ditadura militar.
Há cerca de três meses, o chanceler falaria sobre o Foro de São Paulo, uma reunião de partidos de esquerda e centro-esquerda da América Latina, ao Grupo de Lima, fórum de articulação política criado para acompanhar e crise na Venezuela.
A orientação dada diretamente pelo assessor de Araújo à área encarregada de preparar a palestra era se basear no livro de Ustra para mostrar a história da esquerda no Brasil. A palestra ficou pronta, mas acabou não acontecendo, segundo integrantes do Itamaraty. No entanto, o ministro foi bem sucedido no seu esforço para emplacar, no comunicado emitido pelo Grupo de Lima, em julho, uma manifestação de rejeição ao Foro de São Paulo.
Por mais de uma vez, o presidente Jair Bolsonaro já se referiu a Ustra como “herói nacional”. Ontem, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o livro do torturador traz a verdade sobre a atuação da esquerda na ditadura militar.
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