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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Namorando a cultura - Regina Duarte, a Namoradinha do Brasil - Alexandre Garcia

A atriz Regina Duarte

A atriz Regina Duarte sempre demonstrou apoio a Bolsonaro

Regina Duarte, a Namoradinha do Brasil, aceitou ser Ministra ou Secretária da Cultura com a condição que começasse com um noivado, até que passasse o medo com o tamanho do desafio.  Não precisaria ter medo quem há 50 anos frequenta o serpentário onde crepitam as chamas da fogueira de vaidades que é o meio das artes, onde fervem egos. O setor cultural estatal talvez seja ainda mais perigoso, porque junta uma rima: a da vaidade com autoridade. A Namoradinha do Brasil vai ocupar a cadeira de um exemplar dessa combinação, que ficou sem assento por causa do pronunciamento em que parecia estar no estádio de Nuremberg, com Goebbels e Wagner. Homem de teatro, incorporou a persona.

Quando se soube do plágio de Goebbels, na sexta-feira pela manhã, pensei que fosse a frase aplicadíssima no Brasil, por mentirosos contumazes: “A mentira repetida mil vezes, vira verdade”. Se fosse, não seria novidade, pois são velhos conhecidos esses mitômanos que primeiro se convencem da própria mentira, para depois mentirem convincentemente. Mas não era a frase. Foi um parágrafo inteiro de Goebbels, uma enrolação verborrágica que o Senhor Alvim exumava.

Para conseguir almoçar naquela sexta no Clube Naval, o presidente primeiro teve que demitir o secretário. Alvim flagrado, disse que não sabia da origem do parágrafo plagiado, o que levou a suposições de conspiração para atingir o presidente com a fala nazista. Mas depois, Alvim afirma que assume tudo, isentando assessores. Difícil entender uma mente assim. Tomara que jornalismo investigativo abra a caixa-preta desse episódio, para apurar se guarda mera coincidência com o enredo de “Especialista em Crise”, com Sandra Bullock.

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O episódio Goebbels-Alvim serve para chamar a atenção do povo, povão brasileiro, que existe uma fonte de consumo de seus impostos, chamada Secretaria ou Ministério da Cultura.
Porque o setor não tem servido ao titular da cultura brasileira, que é o povo, mas a alguns selecionados, que adoram fácil dinheiro público, para não correr riscos com seus empreendimentos. [esses selecionados são alguns aztistas, com produções medíocres, em sua maioria falsificando a verdade do que dizem contar ou produzir - meros mamadores das tetas da 'viúva' que querem um órgão federal da cultura, não para ser à CULTURA  e sim a cultura do patrimônio pessoal dos selecionados.
Ao presidente resta ou fundir de vez a tal 'secretaria' ao Ministério da Educação - justificando MEC - ou transformá-la em uma subseção de uma vice-secretaria de alguma coisa.
Assim, o dinheiro público estará sustentando uma estrutura mínima que, mesmo assim, é maior do que a cultura que querem produzir.]

Tenho visto gente financiada pelo imposto de todos, que cobra alto por ingressos de seus espetáculos, vistos só por quem tem dinheiro para alcançar a bilheteria. Tenho visto falta de critério, financiando obras que nada dizem ao povo. Vejo grandes centros urbanos centralizando recursos culturais, a despeito de haver um interiorzão forte, rico de cultura, de tradições, distante do estímulo estatal, e perdendo suas raízes, esmagado pela cultura industrial massificada, alheia a seus valores. Serve para gente lembrar que a cultura é do povo, não tem dono, muito menos grupos de donos. E não está jungida ao estado, como sugeriram Goebbels e Alvim, mas é solta e livre, porque não aceita imposições. Um povo não pode perder seu passado, ou não terá identidade no futuro.

As raízes de um país são como as raízes de uma famíliapaíses e famílias precisam honrar e preservar seus nomes. [não tem sentido que o contribuinte financie uma cultura centrada em  "aztistas", a maioria  em final de carreira, cujas obras primas são ofensas à JESUS CRISTO, aos VALORES CRISTÃOS, à MORAL, aos BONS COSTUMES.]   Há uma cultura da Humanidade que perpassa fronteiras: são os grandes nomes da música, da literatura, das artes cênicas e plásticas. [que a depender dos "cultureiros" de agora será censurada - já começaram por Wagner.] E há uma cultura nacional, como a nossa, rica, diversificada, cheia de cores e nuances, que deve ser preservada com o zelo do estado – e diferente do show-business, do entretenimento industrial, que é uma atividade de risco, como tantas outras atividades comerciais.

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