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domingo, 19 de janeiro de 2020

Presos do PCC que fugiram no Paraguai já podem estar no Brasil

Autoridades dos dois países acreditam que alguns dos presos cruzaram a fronteira após fugirem da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero

Membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que estavam presos no Paraguai retornaram ao Brasil após uma fuga em massa ocorrida neste domingo (19/1) na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, acreditam autoridades dos dois países. O presídio fica na fronteira entre os dois países, próximo a Ponta Porã (MS).

No Brasil, o ministro da Justiça, Sergio Moro, se colocou à disposição das autoridades paraguaias e disse que trabalha para que os criminosos não retornem ao Brasil. "Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida para presídio federal", escreveu o ministro no Twitter. O governo brasileiro também determinou o fechamento da fronteira entre as duas nações na altura do Mato Grosso do Sul.

Porém, o ministro do Interior paraguaio, Euclides Acevedo, disse acreditar que alguns dos presos tenham escapado para o Brasil logo após a fuga, dada a proximidade do presídio com a fronteira.  Além disso, a Polícia de Ponta Porã (MS) encontrou três veículos queimados na BR-463, próximo ao distrito de Sanga Puitã, do lado brasileiro da linha internacional que separa os dois países. Como o achado se deu logo após a fuga, o secretário da Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, também acredita que parte dos criminosos fugiu para o Brasil.

Ação nas fronteiras
Ele disse que 200 policiais de várias forças foram deslocados para a região. "São homens da Polícia Rodoviária Estadual, do Departamento de Operações de Fronteira, além de equipes do Bope, Choque e Garra da capital (Campo Grande), com apoio de helicóptero nosso. Vamos fechar não só a fronteira, mas também as divisas com os Estados de São Paulo, Paraná e Goiás, pois já temos a informação de que muitos dos fugitivos são brasileiros de fora do nosso Estado".

[são bandidos extremamente perigosos, com longa folha de crimes, sentenças longas e não se renderão;
haverá confronto e ou os policiais os abatem ou serão abatidos e para salvaguardar os policiais o 'excludente de ilicitude' é necessário.
Só que a turma dos DIREITOS DOS MANOS, não quer mortes, mas, defendem que se alguém tem que morrer que sejam policiais.]
O secretário informou ter feito contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com as secretarias desses Estados e com a Guarda Nacional do Paraguai para ações conjuntas. "Nossa inteligência está em contato ininterrupto com a polícia do Paraguai para troca de informações e, se necessário, de documentos. Pode haver casos de presos de lá que não tenham mandado de prisão aqui. Vamos dar apoio incondicional a eles nesse caso, pois interessa à nossa segurança", disse. Segundo o secretário, as seguranças de terminais rodoviários, aeroportos e postos de fiscalização foram colocadas em alerta.

Fuga facilitada
Um túnel foi encontrado perto da prisão, mas o governo paraguaio acredita que a fuga tenha sido facilitada, pois as primeiras informações são de que os detentos conseguiram sair pela porta da frente. A ministra da Justiça paraguaia, Cecilia Pérez, afirmou que o efetivo policial havia sido reforçado no presídio depois que um plano de fuga foi descoberto, em dezembro. Segundo apurou-se à época, agentes penitenciários podiam receber até US$ 80 mil para deixar que líderes do PCC fugissem. 

Após descrever o episódio como "extremamente grave e sem precedentes", Cecilia colocou o cargo à disposição do presidente Mario Abdo Benítez. O número exato de presos não estava claro até a última atualização desta matéria. Inicialmente, falou-se em quase 100 fugitivos. O número, depois, foi reduzido para cerca de 75. Sabe-se porém, que, entre os que escaparam, está David Timóteo Ferreira, considerado o líder do PCC dentro do sistema penitenciário do Paraguai. Outros seis são tidos como matadores de aluguel ligados ao tráfico.

Com informações da Agência Estado
 

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