Comentário Gélio Fregapani
Comentário Geopolítico
Quem quer uma intervenção militar?
Certamente muita gente quer, desde a
Direita mais radical até a Esquerda ainda mais radical, cada uma com
seus motivos, a Direita por entender que o País só pode tomar jeito se
as leis forem mais severas e rigorosamente cumpridas,[Ordem e Progresso] enquanto a
Esquerda, sentindo que não teria a menor chance em eleições limpas
estima que, se conseguir provocar uma intervenção, essa será repudiada
pela população atraindo apoio para sua causa “democrática”, mas quais
seriam as consequências ?
A oposição entra em desespero enquanto ela se esmera em criar casos
para prejudicar o Governo e a impedi-lo de corrigir as mazelas herdadas e
se esquece de que os estímulos exagerados costumam ter efeitos
paradoxais e que a afastarão cada vez mais das massas populares,
tornando-lhe impossível uma vitória nas urnas a não ser com gigantescas
fraudações.
Considerando que a simples suspeita de fraudes em preparação já
justificaria medidas que ampliassem a transparência, a ferocidade com
que o STF e os parlamentares corruptos e ou esquerdistas radicais se
empenhem em evitar qualquer possibilidade de auditoria ou de futura
checagem de votos.
Pode acontecer ainda que as forças mais radicais da Direita tomem a si a
reação aos desmandos da oposição com greves, paralisações e outros
movimentos como por exemplo os de caminhoneiros, que sabem da força que
têm e que até agora só foram contidos pelo desejo do Presidente em
manter a legalidade, mas jamais um governo usaria a força legal de
repressão para enfrentar um movimento que o apoia em favor de um grupo
sem legitimidade, nocivo ao País e que o demoniza sem razão. Neste
cenário pode haver conflitos armados?
Sim, mas certamente não serão significativos devido a força esmagadora
dos conservadores e o fato que, se idealistas, mesmo errados, são
capazes de se sacrificar mas os corruptos, que são a maioria da
oposição, pularão fora ao primeiro sinal de perigo. Naturalmente é
provável que o Governo use das Forças Armadas no sentido de pacificar os
conflitos, mas é fácil prever onde estarão os corações e as mentes das
forças que receberem essas missões. Esperar inerte uma derrota eleitoral
causada por evidente fraude é algo fora de cogitação.
Certamente existem, além de cenários intermediários, muitos outros que
não caberiam neste pequeno comentário, mas vale lembrar aos elementos
mais nocivos acoitados no STF e no Congresso que em caso de conflitos
mais amplos, podem estar em perigo suas vidas além de seus cargos.
Que o Criador, o qual nos fez
todos irmãos, nos propicie a neutralização dos elementos nocivos à
nossa Pátria sem derramamento de sangue.
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