Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Blog Prontidão Total NO TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
sexta-feira, 8 de abril de 2022
Não é justo, meritíssima - Ruth de Aquino
O Globo
A absurda libertação de Monique, mãe de Henry
O menino Henry Borel estaria vivo hoje se tivesse outra mãe.
Uma mãe
que não fosse a Monique.
Que não colocasse, acima da vida e do bem-estar
de seu filho, o casamento com um cara rico e influente e um cargo de
aspone no Tribunal de Contas. [aspone = assessor de porra nenhuma - todos sabem o significado, cito apenas para destacar. É um cargo abundante nos tribunais, não só nos de Contas = que, aliás sequer pertencem ao Poder Judiciário.]
Uma mãe surda a denúncias da babá, de
espancamento do menino de quatro anos.
Uma mãe cega e omissa.
Por tudo
isso, cúmplice. Das torturas e do assassinato.
Não dá para entender que a juíza Elizabeth Louro, do II Tribunal do
Júri, mande soltar Monique apenas um ano depois desse crime hediondo.
Para protegê-la.Sob liberdade vigiada, com tornozeleira eletrônica e
contatos só com familiares e advogados.
Basta então queixar-se de
ameaças(não comprovadas)de colegas detentas em Bangu para sensibilizar
a Justiça?
Em vez de isolar Monique,a juíza transferiu uma das presas. [o acusado das torturas fosse um policial e a vítima um bandido, com certeza o policial estaria preso, sob regime fechado em rigoroso estilo draconiano.
Temos que lembrar que o Brasil é o país em os pais que assassinam os filhos crianças, tem direito a 'saídão', no Dia das Crianças, no Dia dos Pais e no Dia das Mães, vide casal Nardoni; os filhos que assassinam os pais, também são liberados no Dia dos Pais e Dia das Mães, vide Suzane Von Richthofen. ]
O novo endereço de Monique será mantido “em sigilo”.Para protegê-la.
A ré foi incapaz de proteger seu filho. Menos de um mês antes de Henry
ser assassinado em casa, de noite, Monique contou a uma prima pediatra
que, quando via Jairinho, o filho chegava a “vomitar e tremer”. Se Henry
tivesse outra mãe, estaria vivo.
Meritíssima juíza, como é que se pode afirmar que Monique e Jairinho
se encontram em “situação diametralmente oposta”? Eles eram cúmplices.
“Não há nos autos nenhuma indicação concreta de que a requerente tenha
visto sequer qualquer dos atos violentos”, escreveu a juíza. Monique
precisaria testemunhar as agressões?Precisaria ajudar Jairinho a
espancar o garoto para ser assassina?
Não estudei Direito. Quando vejo decisões como essa, fico feliz por
não ter estudado Direito. A juíza se queixa do “furor público” contra a
ré Monique. Protesta contra “a violação do sossego”de Monique na
penitenciária. Toda essa “campanha de ódio”, disse a juíza, apenas “pelo
fato de ser a mãe da vítima”. Sua Excelência não acha “coerente”.
Libertou Monique para prevenir “reações exacerbadas e incivilizadas”
contra a ré.
Monique sustentou a versão de Jairinho, de “queda da cama” e “família
harmoniosa”,mentiu durante horas de depoimento. Mesmo ciente de que o
filho havia sofrido 23 lesões, seguidas de hemorragia interna e
laceração hepática.
Saiu de casa toda emperiquitada e de mãos dadas com o
marido para depor.
Fez selfie na delegacia 17 dias após a morte bárbara do filho.
Sorrindo, com os pés para cima, seio empinado em primeiro plano, collant
cavado para exibir a tatuagem.
Pensei quando vi: é muito má ou é muito
louca. Nos episódios de agressão, Monique estava no salão, no futevôlei,
na academia, no shopping. No dia seguinte ao enterro, buscou aulas de
inglês e de culinária. Correu ao salão e foi atendida por três
profissionais de cabelos e unhas.
Eu entendo a figura sinistra do padrasto vereador,por todas as
denúncias anteriores de maus tratos a crianças. Um crime era questão de
tempo. Não entendo a mãe de Henry. A senhora juíza também é mãe. Não
entendo a meritíssima. Algumas juízas que admiro defendem Elizabeth
Louro. Acreditam que as ameaças a Monique eram reais e que a ré viva é
fundamental para que o julgamento aconteça [Sejamos práticos. Monique presa e Jairinho também - não se surpreendam se logo ele for solto - serão dois assassinos a menos nas ruas. E a justiça dos presídios costuma ser justa e implacável.] Mas deveria haver outras
formas de o Estado assegurar a vida e a integridade de Monique atrás das
grades, até ser julgada.
Se Henry tivesse outra mãe, estaria vivo, teria cinco anos. Não é
fácil ver Monique tão cedo fora da prisão, com tornozeleira e “proibida
de fazer postagens sociais”. Não parece justo.
[Este artigo da Ruth, como de praxe, excelente. Ela só se enrola quando cumprindo pauta tem que defender elementos que em passado recendo apontava seus erros.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário