Declaração foi feita em entrevista a rádio e gerou reações duras no mundo árabe; governo israelense condena fala que 'não é baseada na realidade'
O ministro israelense Amichai Eliyahu foi suspenso, neste sábado, de reuniões do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após sugerir que detonar uma bomba nuclear na Faixa de Gaza era uma opção para o governo. O titular da pasta do Patrimônio de Jerusalém fez a afirmação em um programa de rádio local.
A declaração repercutiu imediatamente nos países árabes. A Arábia Saudita condenou a fala do ministro israelense, e afirmou que ela é um exemplo do "extremismo e da brutalidade" do gabinete ministerial de Netanyahu, que comandava o país, até o início da guerra contra o Hamas, à frente de uma coalizão de extrema direita. Após os ataques terroristas do grupo palestino, foi formado um governo de coalizão com representantes de partidos da oposição.
Eliyahu, que é de extrema direita, foi questionado na entrevista a uma rádio israelense se o uso de uma bomba nuclear para Israel "destruir o Hamas" que controla a Faixa de Gaza, era uma possibilidade. Ele respondeu que era "um caminho".
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