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domingo, 25 de junho de 2023

Os meninos precisam de um caminho para a masculinidade - Ideias

Hadley Heath Manning - National Review

Dizem que "meninos serão meninos", mas dizem isso com desdém. 
Não queremos que os meninos sejam apenas meninos quando a infância masculina é associada a comportamentos ruins, imaturidade, bagunça e barulheira. 
Da mesma forma, a mensagem da sociedade sobre o que realmente queremos para os homens adultos e o que esperamos deles frequentemente é confusa e muitas vezes negativa.
 
Precisamos mudar isso se quisermos abordar a crise masculina. Os homens estão ficando para trás em relação às mulheres — e em relação aos homens de gerações anteriores — em educação, trabalho e vida. 
Hoje em dia, mais homens estão deprimidos, incapacitados, isolados, violentos e viciados do que nunca. Na cultura e na política, os Estados Unidos têm se preocupado com a pergunta "O que é uma mulher?" Mas, igualmente importante, precisamos ser capazes de articular a resposta para a pergunta "O que é um homem?" e, mais especificamente, para as perguntas "O que é um homem bom?" e "Como é possível se tornar um?".
 

 Meninos disputando o Lima Games Week, em Lima, no Peru, no ano 2019| Foto: EFE/Mikhail Huacán

Estou interessada em soluções para a crise masculina porque sou esposa de um homem e mãe de um menino. E entendo que os interesses de homens e mulheres estão interligados. Mas, fora isso, não sou especialista em masculinidade ou em como renová-la.

Então busquei o conselho de dois homens ao escrever este artigo, e não são homens quaisquer, mas estudiosos dos problemas enfrentados pelos homens: Richard Reeves, autor do livro recente "Of Boys and Men" [Sobre meninos e homens, em tradução livre], e Brad Wilcox, diretor do Projeto Nacional do Casamento, da Universidade de Virginia. Tanto Reeves quanto Wilcox enfatizam que não há uma única solução para a crise masculina. Reeves argumenta que os problemas enfrentados pelos homens (e as soluções) — na educação, renda, relacionamentos e saúde mental — estão "interligados". Wilcox também prescreve diversas reformas.

Os dois estudiosos também concordam com a tese de que precisamos, além de reformas de políticas concretas, de uma mudança na narrativa. E não basta categorizar a masculinidade como "tóxica" ou "saudável". Isso não é útil. Reeves coloca dessa forma: "Para os homens, parece que a esquerda está dizendo para serem mais como suas irmãs, e a direita está dizendo para serem mais como seus pais".

Para pessoas com pais maravilhosos (como o meu), a segunda prescrição não soa tão ruim. Mas se isso for um direcionado para um estereótipo ultrapassado de masculinidade emocionalmente distante ou dominadora, então sim, devemos nos afastar disso. A questão é: como podemos oferecer aos homens uma terceira opção, uma visão renovada de seu papel único?

Isso começa com a aceitação de que as diferenças de gênero são inerentes, não meramente construções sociais. Não podemos simplesmente mudar a forma como socializamos os meninos e esperar que seja uma solução milagrosa. Em vez disso, precisamos direcionar as inclinações naturais e os desejos dos meninos para o bem, tanto individual quanto coletivo.

Os homens precisam de uma missão. "Para o cara comum, não há missão mais importante do que ser marido e pai", observa Wilcox. "Portanto, se pudéssemos aumentar a proporção de homens jovens que estão se casando e tendo filhos, isso daria a muitos caras comuns esse senso de missão e propósito que frequentemente lhes falta".

Uma maneira de fazer isso, segundo Wilcox, é contar uma história mais verdadeira e positiva sobre o efeito do casamento e da vida familiar nos homens. Conservadores criticaram Reeves por enfatizar menos o casamento. Ele acredita que o foco deveria ser mais na criação dos filhos e na paternidade (e que isso também traria bons resultados para o casamento e para os homens). "Meu medo é que, para a direita, a mensagem às vezes pareça ser 'Sim, os pais são importantes, desde que estejam casados'", diz Reeves. E a mensagem para os homens não casados é "'Você já falhou'. Mas igualmente, para a esquerda, há essa sensação de 'Os pais importam?'"

Parece que a solução aqui exigirá que as pessoas de direita pensem de forma criativa e inclusiva sobre os milhões de pessoas que não estão em lares de casais casados. Sem dúvida, seria melhor se mais homens se casassem (e permanecessem casados) com as mães de seus filhos. Essa é uma mudança cultural de longo prazo pela qual vale a pena lutar. Mas ainda podemos trabalhar para encorajar (ou exigir) que muitos homens que não fizeram isso assumam a responsabilidade como pais e elogiar aqueles que o fazem.

A solução exigirá que as pessoas de esquerda enfrentem a realidade de que mães e pais importam. Mães e pais não são intercambiáveis; assim como mulheres e homens.

Recentemente, houve muito foco nos espaços para mulheres: esportes femininos, fraternidades, prisões, abrigos, banheiros, vestiários. Entendemos que a privacidade e a segurança das mulheres são importantes e que, quando homens invadem os espaços das mulheres, é uma violação. Mas espaços exclusivos para um único sexo têm a ver com mais do que privacidade e segurança. Eles se tratam de trazer certos comportamentos — e uma certa autenticidade — em homens e mulheres, ou meninos e meninas, que não se manifestam em grupos ou espaços mistos. Escolas, clubes e organizações exclusivamente para um único sexo podem atender às forças, necessidades e características de cada sexo.

Espaços exclusivamente masculinos — incluindo escoteiros e organizações cívicas, equipes esportivas, grupos religiosos, fraternidades e clubes — são tão importantes para os homens quanto os espaços exclusivamente femininos são para as mulheres. Historicamente, a exclusão das mulheres de certos espaços caminhou lado a lado com a exclusão de oportunidades educacionais ou no mercado de trabalho. Podemos ter espaços exclusivamente masculinos sem ser injustos com as mulheres? Precisamos encontrar uma maneira, ou estaremos falhando com os homens.

Reeves descreve o que ele percebe como apoio a espaços exclusivamente femininos "quase sagrados" e desconfiança em relação a espaços exclusivamente masculinos, e afirma que essa assimetria não é mais defensável. Ele chama a integração dos Escoteiros de "um momento cultural interessante e infeliz" e enfatiza que esportes exclusivamente masculinos e outras atividades extracurriculares podem ser uma boa saída para os meninos.

Os homens continuarão buscando espaços exclusivamente masculinos ou dominados por homens, mesmo à medida que as opções tradicionais diminuem. Isso significa que, hoje, muitos homens ou meninos são atraídos para comunidades online que são predominantemente masculinas, como os videogames, o fórum conspiracionista e, às vezes, preconceituoso 4chan, ou o canal misógino de Andrew Tate no TikTok.

Embora muitas pessoas considerem a tecnologia e as mídias sociais como pragas particulares para adolescentes mulheres (e realmente são), Wilcox destaca como o aumento do tempo que os jovens homens passam jogando videogame está contribuindo para seu declínio. Quanto mais tempo os adolescentes ou jovens adultos do sexo masculino passam jogando videogame, menos tempo dedicam a atividades que os ajudam a se desenvolver como homens fisicamente e mentalmente saudáveis. Como pais, podemos combater isso limitando o tempo que nossos filhos — e nós mesmos! — passam olhando para telas e redirecionando-os e a nós mesmos para atividades mais saudáveis.

Em última análise, os homens não estão encontrando verdadeiros vínculos masculinos online. Assim como as mulheres também sabem, as redes sociais são um substituto pobre para a amizade na vida real. Hoje, todos estão mais solitários do que nas gerações anteriores, mas a amizade masculina está especialmente em crise.

De acordo com o Centro de Pesquisa sobre a Vida Americana, a porcentagem de homens com pelo menos seis amigos próximos caiu pela metade entre 1990 e 2021, de 55% para 27%. A porcentagem de homens sem amigos próximos aumentou de 3% para 15%, um crescimento de cinco vezes. E entre os homens solteiros, até um em cada cinco relata não ter amigos. Essa falta de conexão social representa uma mudança alarmante. O isolamento social está associado a uma infinidade de efeitos negativos na saúde e na saúde mental, e pode também ajudar a explicar por que os homens são mais propensos a cometer crimes violentos e se envolver em outros comportamentos antissociais.

A solução para a epidemia de solidão não é fácil. A longo prazo, precisamos de melhores instituições comunitárias para promover a conexão social. Mas, a curto prazo, todos podemos cuidar dos homens e meninos em nossas vidas e incentivá-los a fazer coisas como... jogar boliche, mas não sozinhos.

A maioria das "soluções" para a crise masculina são culturais e relacionadas à criação dos filhos, não políticas. No entanto, existem mudanças políticas concretas que as instituições governamentais, especialmente as escolas, podem fazer para melhorar a situação dos homens e meninos.

 Reeves recomenda que os meninos comecem a frequentar a escola um ano depois. Isso daria mais tempo para o desenvolvimento de seus cérebros e poderia melhorar os resultados acadêmicos dos meninos. De fato, muitas famílias com condições financeiras para isso já estão fazendo seus filhos atrasarem o início do jardim de infância, na esperança de lhes dar uma vantagem na escola.

Ele também recomenda que façamos mais para recrutar e reter professores do sexo masculino, devido ao efeito positivo que têm sobre os alunos do sexo masculino. Wilcox menciona incentivar os professores e administradores a dedicarem mais tempo para o recreio e movimento físico, adotar mais conteúdo que atraia os meninos, fazer menos trabalho em grupo e oferecer mais projetos que apelem para os instintos competitivos dos meninos.

Reeves e Wilcox concordam que as escolas também podem fazer mais quando se trata de treinamento vocacional. Muitos alunos, incluindo muitos meninos, não têm a intenção de ir para a faculdade, mas poderiam aprender habilidades difíceis e comercializáveis, como soldagem, carpintaria ou eletricidade, ainda no ensino médio.

No entanto, os resultados das reformas educacionais de qualquer tipo levarão décadas para se concretizarem. O que pode ser feito agora para ajudar mais homens a voltarem ao jogo quando se trata de trabalho estável e produtivo (o que está associado a uma melhor saúde mental, estabilidade financeira, capacidade de se casar e inúmeros outros benefícios)?

Wilcox argumenta que nossos programas de assistência social devem ser reformados. Nos últimos anos, houve um aumento alarmante no número de homens recebendo benefícios por incapacidade. Embora devamos sempre trabalhar para garantir que aqueles que não podem cuidar de si mesmos não sejam abandonados à pobreza extrema, também devemos proteger a rede de segurança social contra abusos.

Isso é importante não apenas para os contribuintes, mas também para os homens (e mulheres) que se beneficiariam do trabalho remunerado. Implementando melhores testes de elegibilidade para benefícios por incapacidade e oferecendo melhores oportunidades de transição dos programas sociais para o emprego remunerado, podemos ajudar a reverter a tendência de menor participação da força de trabalho entre os homens.

A solução — ou o tema predominante nas diversas soluções — para a crise masculina está em apreciar o que torna os homens homens e traçar um caminho claro para a masculinidade moderna.

Para os especialistas e decisores políticos, embora possa haver algumas divergências profundas entre a esquerda e a direita em relação a sexo e gênero, parece que existem áreas de acordo, como o valor da educação profissionalizante. Para pais e esposas, como eu, há motivos para esperança, especialmente devido à atenção que essa questão está recebendo. As pessoas realmente parecem se importar. Embora as mulheres e as meninas tenham sido historicamente marginalizadas, há um reconhecimento cada vez maior de que homens e meninos também podem ser vítimas de mudanças culturais, econômicas e políticas.

O primeiro passo para melhorar a vida dos meninos é aceitar e até celebrar o que os torna meninos. Afinal, isso faz parte da diversidade da humanidade. Algumas crianças são mais barulhentas, desarrumadas e propensas a correr riscos do que outras. Muitas delas são meninos.

Então, deixe os meninos serem meninos. E ame-os por isso.

Hadley Heath Manning é vice-presidente de políticas do Independent Women's Forum.

Original em inglês.
© 2023 National Review. Publicado com permissão.

Transcrito de Gazeta do Povo - Ideias

 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Polícia divulga imagem do monstro de Blumenau

Criminoso matou quatro crianças e deixou cinco feridas em creche catarinense 

 Crime aconteceu na manhã desta quarta-feira, 5, em Blumenau

 Crime aconteceu na manhã desta quarta-feira, 5, em Blumenau | Foto: Reprodução/Redes sociais

A polícia divulgou imagens do assassino que matou crianças com uma machadinha em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina.

De acordo com a NSC TV, afiliada da Globo no Estado, o criminoso é Luiz Henrique de Lima, 25 anos. Ele já tinha passagens na polícia, por outros crimes.

assassino blumenau
L. H. de L.se entregou no Batalhão da PM logo depois do crime | Foto: Reprodução/NSC

O assassino invadiu a creche Bom Pastor, que fica no bairro da Velha, em Blumenau, na manhã desta quarta-feira, 5. De acordo com a Polícia Militar, o criminoso chegou ao local de moto. Ele pulou um muro e atacou com uma machadinha as crianças que estavam num parque nos fundos da escola.

Segundo os Bombeiros, quatro crianças foram mortas — três meninos e uma menina, com idades entre 4 e 7 anos —, outras cinco crianças ficaram feridas. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Santo Antônio. [com algum atraso estamos divulgando foto e iniciais do nome do monstro de Blumenau; o atraso foi proposital, por ser política do Blog Prontidão Total, não conceder holofotes a bandidos. Publicamos mais para mostrar a hipocrisia daquela Rede de TV que já foi a maior do país - que em  nota oficial (lida pelo inocentador-geral de bandidos) disse não fornecer nome, nem fotos, de autores de massacres, só que suas afiliadas divulgam.]

Conforme o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) também foi acionada, assim como outros órgãos de segurança pública. “O pessoal da Deic está se deslocando para lá. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral.

Redação - Revista Oeste


domingo, 12 de fevereiro de 2023

Relatório Otálvora: o Brasil sob o controle do Grupo de Puebla

 
 Para os fins do Departamento de Estado, não há missão diplomática venezuelana nos Estados Unidos.
 
Relatório Otálvora - Edgar Otálvora
11 Fevereiro 2023 - @ecotalvora
Diario las Americas


Lula da Silva chegou a Washington no dia 09FEV2023 convidado por Joe Biden para realizar uma reunião de trabalho para reatar as relações entre os dois países após o virtual congelamento causado pela distância imposta simultaneamente por Biden e Jair Bolsonaro. 
Para Lula, foi a oportunidade de mostrar sua volta por cima ao cenário mundial, enquanto para Biden foi sua forma de ratificar a linha de não enfrentamento e cooperação condicional com os governos de esquerda que proliferam no Continente.

O brasileiro voltou a visitar a Casa Branca, onde já havia sido convidado por George W. Bush e Barack Obama. E, mais uma vez, Lula se apresentou como o interlocutor virtual entre os Estados Unidos e os governos de esquerda da América Latina, papel que os “meninos” de Biden acreditaram, sem sucesso, que o argentino Alberto Fernández poderia desempenhar.

Além disso, Lula trouxe para a mesa de Biden temas como mudanças climáticas, racismo, defesa da democracia contra ataques da direita radical e a guerra na Ucrânia com a qual buscou harmonia com a atual Casa Branca. Lula chegou aos EUA depois de anunciar em Brasília a ideia de promover um grupo de países que servem de intermediários entre a Ucrânia e a Rússia para negociar a paz, proposta que não teria sido comprada pelos anfitriões em Washington. A posição “neutra” do Brasil diante da invasão russa da Ucrânia, estabelecida por Bolsonaro e continuada por Lula, não agrada à diplomacia norte-americana. De fato, no comunicado conjunto emitido por Biden e Lula, os negociadores americanos exigiram uma linguagem que não deixa dúvidas sobre a culpabilidade da Rússia na “violação da integridade territorial da Ucrânia”.

A visita de Lula a Washington não causou o impacto esperado pelo brasileiro. O apoio financeiro que Lula buscou para um fundo de preservação da Amazônia mal restou como uma promessa de Biden de buscar recursos no Congresso. 
A declaração conjunta é uma lista de propósitos genéricos em matéria ambiental, comercial, de “trabalhar em conjunto para fortalecer as instituições democráticas” e “coordenar em temas como inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e justiça racial, e proteção da direitos das pessoas LGBTQI+”. Nenhuma declaração expressa sobre os governos ditatoriais do continente foi feita durante a reunião.

Por certo. Chamou a atenção a ausência da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, quando o marido recebeu o casal presidencial brasileiro. [Jill Biden estivesse presente, com certeza não teria gostado da cena mostrada abaixo.]


CONFIRA ABAIXO: 

Uma coisa que me chama muito a atenção são as expressões faciais e corporais. A inclinação de Janja oferecendo o seio ao discreto toque no braço de Biden, mostra que o poder é um excelente afrodisíaco. Lula que se cuide. Garanto que mulher alguma que se preze não faz isso.

Para que não restassem dúvidas sobre as tendências políticas de Lula, antes de comparecer à sua nomeação na Casa Branca, o brasileiro, que estava hospedado na presidencial Blair House, realizou duas atividades nas quais manteve encontros com figuras da esquerda radical do Partido Democrata . O primeiro a chegar à residência presidencial “Blair House” foi o senador Bernie Sanders que, após deixar o encontro, falou à imprensa e afirmou que com Lula pretende “fortalecer as bases democráticas não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas em todo o o mundo“. Sanders equiparou Donald Trump a Jair Bolsonaro, chamando-os de “extremistas de direita”.

Depois de conversar com Sanders, Lula já tinha certeza de que atacar Jair Bolsonaro antes de Biden lhe renderia a simpatia do inquilino da Casa Branca
 Durante a sessão de fotos no Salão Oval, diante da imprensa, antes da reunião de trabalho, Lula da Silva reclamou com Biden sobre seu antecessor Bolsonaro: “O senhor sabe, senhor presidente, que o Brasil se marginalizou por quatro anos. O ex-presidente não gostava de manter relações internacionais com nenhum país. Seu mundo começava e terminava com notícias falsas, de manhã, à tarde e à noite. Parece que ele desprezava as relações internacionais “… Biden o interrompe e diz “Parece familiar” e riu. Lula tornou fácil para Biden atacar Trump.
 
(...)  

O Grupo de Puebla , organização continental de esquerda criada em 2019, [para substituir o Foro de S.Paulo]  colocou vários de seus membros fundadores em cargos de destaque no novo governo brasileiro.

Lula da Silva participou da fundação do Grupo, à revelia, da confortável sala onde cumpria pena por corrupção. Com sua chegada à Presidência da República no dia 01JAN2023, o Grupo de Puebla conta com membros e associados  à frente dos governos da Argentina, Chile, Bolívia, Brasil, Colômbia e México, além de fazer parte da aliança governamental na Espanha.

(...)

Os membros fundadores do Grupo de Puebla assumiram o controle do aparato econômico-financeiro do Estado brasileiro. Fernando Haddad, que foi ministro da Educação de Lula por sete anos e candidato à presidência em 2018 devido à impossibilidade de libertar o preso Lula, agora é ministro da Fazenda. Da definição da política econômica ao controle de todo o aparato financeiro do Estado, incluindo a importante rede de bancos públicos, está agora nas mãos do economista Haddad.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, braço financeiro do Brasil para o financiamento de empresas, que foi usado massivamente pelos governos do PT para beneficiar construtoras brasileiras e governos estrangeiros de esquerda, também foi colocado sob o controle direto do Grupo de Puebla. O economista Aloizio Mercadante, fundador do PT em 1980 e do Grupo Puebla, foi nomeado presidente do BNDES. Mercadante é, juntamente com o colombiano Ernesto Samper Pizano, um dos quatro membros do “Conselho Político” do Grupo Puebla.

(...)

Evo Morales está promovendo a derrubada de seu colega de partido e presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora. Vários dirigentes do MAS deram conta, nas últimas semanas, das instruções dadas por Morales em várias reuniões partidárias para que seus militantes realizem ações de protesto contra o governo de Arce. Morales, que aspirava a atuar como uma espécie de co-governante, mantém uma luta interna pelo controle do partido. Do governo surgiu uma “ala renovadora” encabeçada pelo vice-presidente David Choquehuanca que pretende afastar a liderança de Morales. Choquehuanca foi ministro das Relações Exteriores do governo Morales e atuou como secretário-geral do grupo de governos castro-chavistas ALBA.

Morales pretende impedir a reeleição de Arce ou a nomeação de Choquehuanca para as eleições presidenciais do distante 2025. Morales já foi visto em 09FEV2023 com uma camisa que anuncia uma nova presidência no período 2025-2030.

O confronto entre Morales e Arce começa a criar atritos dentro da aliança continental castro-chavista.

 Em DefesaNet, leia MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 21 de junho de 2022

O que Lula fez pelos sequestradores de Abílio Diniz - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo

Confissão

O que Lula fez pelos sequestradores de Abílio Diniz

Durante 33 anos o PT, a esquerda e suas redondezas negaram qualquer ligação com os autores do sequestro do empresário Abílio Diniz, em 1989, executado por uma quadrilha multinacional de terroristas. 
Os bandidos, que se apresentavam como militantes esquerdistas, foram presos, julgados e condenados a penas pesadas de prisão, mas não pagaram realmente por seu crime – cerca de dez anos depois, estavam soltos. Sabia-se, até agora, que um dos sequestradores era um canadense, que o Canadá pressionou por sua soltura e que o presidente Fernando Henrique, para bajular essa nação tão liberal, tão maravilhosa, tão democrática, tão primeiro-mundista e tão objeto de desejo de tanta gente por aqui, cedeu às pressões. 
Funcionou, mais uma vez, o velho e invencível complexo de inferioridade do brasileiro que se imagina civilizado, europeu e social-democrata. 
Com medo de desagradar ao Canadá, o Brasil soltou o canadense e no arrastão acabou saindo todo mundo da cadeia. Foi um dos piores momentos da biografia do ex-presidente.

O preço dos combustíveis e a gestão da Petrobras

Mendes diz que STF tem virado um tipo de bode expiatório e defende atuação da Corte

Esse pior acaba de se tornar pior ainda e o PT, mais uma vez, acaba de ser desmentido pelo próprio chefe. Lula, em sua escalada para se mostrar cada vez mais como um radical de esquerda, revelou por sua livre e espontânea vontade que pediu a Fernando Henrique a libertação dos criminosos em 1998 e que foi atendido “pelo Fernando”. Segundo Lula, “os meninos” ficaram tempo demais na cadeia, iam fazer uma greve de fome e tinham de ser soltos para não prejudicar a “imagem do Brasil” - como se o Brasil, e não os sequestradores, fosse o culpado da história. Além da pressão do Canadá, sabe-se agora que houve também a pressão do atual candidato à presidência da República - que deixa perfeitamente claro, de novo, qual o lado em que ele sempre está. 
Os seus “meninos” eram criminosos violentos, armados e prontos a matar. Mas Lula, com sua declaração, mostra que está orgulhoso do que fez. E a “herança maldita” que, segundo ele, foi deixada por Fernando Henrique? Não inclui, com certeza, o perdão para os sequestradores de Diniz.
 
Como dizia o seu candidato à vice-presidente, Geraldo Alckmin, Lula quer ser presidente para “voltar à cena do crime”. Hoje ele não diz mais nada e todo mundo finge que está tudo bem, mas não está – Lula continua condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove magistrados diferentes.  
Com a revelação de que pediu para soltar os bandidos, ele mostra que também aprova o crime de sequestro, quando é praticado por gente de esquerda – os seus “meninos”, como diz. “Esse é o PT”, diz Luiz Felipe d’Avila, genro de Abílio Diniz e atual candidato à presidência pelo Partido Novo. “Esse é o Lula. Sempre do lado do crime”.
 
J. R. Guzzo,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Dia do Orgulho Hétero é aprovado, em 1º turno, pela Câmara de Cuiabá

POLÊMICA

De 16 vereadores presentes na sessão, apenas uma não foi a favor do projeto. Edna Sampaio (PT-MT) criticou a prioridade dos colegas em meio a fome da população, que faz fila por ossos 


 O autor da proposta, Marcos Paccola (Cidadania), diz que a lei irá evitar "ataques" de grupos "de ativismo homossexual" que obrigam um "comportamento bissexual" - (crédito: Câmara Municipal de Cuiabá)

Enquanto os moradores de Cuiabá dormem em fila para receber doações de “ossinhos”, a Câmara Municipal da cidade decidiu dedicar a última sessão da Casa a aprovar, entre outros, um projeto de caráter conservador. O projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Hétero foi aprovado em primeiro turno pelos vereadores, nesta terça-feira (1/12). Se passar pelo 2º turno, os moradores do município poderão “celebrar” o dia todo terceiro domingo de dezembro.

Dos 16 parlamentares presentes, 15 foram favoráveis ao PL — oito não estavam na Casa na hora da votação. Eles apoiaram a justificativa do autor do projeto, o vereador bolsonarista tenente coronel Marcos Paccola (Cidadania), que afirma que a legislação evitará “ataques” de grupos de “ativismo homossexual”, que trazem “uma clara obrigatoriedade para que jovens e crianças tenham um comportamento bissexual”. “O que me fez propor essa lei foi uma conversa que tive com meu filho e sobrinhos, e fui revelado a algo que eu achei realmente assustador, de que na escola, para participar de determinados grupos, eles tinham que beijar meninos e meninas”, declarou ao defender o projeto no plenário da Câmara.

Foi quando o vereador percebeu que era preciso se opor à essa “desestruturação” do modelo tradicional de família.Falamos sobre o Dia do Orgulho Gay e não da existência do orgulho hétero. Então acabamos assistindo uma desestruturação que é algo que sabemos que faz parte de um marxismo cultural e do modelo tradicional de família”, pontuou. Apesar disso, ele afirma que tem amigos gays e que os direitos deles devem ser respeitados. 

A votação final — 2º turno — seria feita nesta quinta-feira (23/12), mas foi adiada para o próximo ano, após o recesso dos parlamentares. 

Única parlamentar contrária ao PL
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Edna também afirma que o projeto é uma forma de “sobrevalorizar quem já é valorizado, quem não tem problema nenhum de ser aceito e de se organizar no mundo”.

“Nós tivemos a capacidade de aprovar o Dia do Orgulho Hétero. O dia do orgulho daqueles que deveriam ter responsabilidade sobre os corpos daqueles que são vitimados por ser LGBTQIA+. Não é só feio, é vergonhoso. Eu não posso dizer que tenho orgulho de ser hetero quando as pessoas que não são estão sendo mortas justamente pelo fato de não serem”, declarou. [o complicador não é o fato de ser ou não ser gay - cada um é livre para fazer opções - e sim dos que são gays terem a pretensão absurda e ilegal de impor sua preferência sobre os demais, "o direito de cada um, termina onde começa o do outro".]

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA


sábado, 23 de fevereiro de 2019

A autossabotagem do governo

É surpreendente que em meros 50 dias à frente do comando do País o governo Bolsonaro tenha conseguido produzir, sozinho, por geração espontânea, de maneira a mais atabalhoada possível, tantas e seguidas crises capazes de macularem perigosamente o seu já incipiente capital político que, de mais a mais, deveria estar sendo usado para os assuntos que de fato interessam aos brasileiros – eleitores ou não, simpatizantes ou não, que dependem de suas ações. 

Nos últimos dias em especial, uma montanha-russa de emoções e achincalhe em rede aberta do mandatário polarizaram as atenções. Filhos com poderes plenipotenciários, tais quais membros de uma família real, pintaram o sete. Um deles, o “Zero Dois”, o “pitbull”, como também é conhecido, brincou de fritar ministro, com o aval, estímulo e posterior reforço paterno, que replicou as traquinagens do rebento. A mistura do público e do privado, de assuntos familiares com os de interesse de Estado, esteve em voga, sem limites ou fronteiras. 

A presepada se deu, fundamentalmente, via Twitter, meio de comunicação preferido do presidente, que vai se mostrando uma armadilha das grandes contra seus próprios planos de angariar o respeito público – pela fragilidade, óbvia, de segurança nas redes digitais. Bolsonaro pai e filho chamaram o então ministro, agora demitido, Gustavo Bebianno, de “mentiroso”. Fizeram-no arder na fogueira por dias a fio, num interregno pavoroso que parecia insinuar que o mandatário temia rebotes do antes fiel depositário de suas confidências, articulações e mesmo perrengues na Justiça (Bebianno seguia até a semana passada como advogado pessoal de Jair Messias, ao menos em uma ação de queixa-crime do adversário político Ciro Gomes). Ferido na autoestima, humilhado publicamente, o alvo, de fato, não tardou a dar sinais de vingança, numa mal velada chantagem que começou por recados atravessados. 

Disse coisas do tipo: “o presidente está com medo de receber algum respingo”. Ou assim: “sou homem, não sou moleque”, “o presidente não morrerá presidente”. E sacramentou com um “eu só fiz o bem, capitão. Até aqui.” Mesmo para quem não tem o dom de decifrar sinais, a mensagem ficou clara. A turma dos panos quentes buscou amenizar. Negociou, apelou, mas o estrago estava feito. O que se seguiu foi ainda mais constrangedor. O presidente, que pareceu acusar o golpe, ofereceu ao novo desafeto o posto de diretor numa estatal que lhe renderia, pelas informações do próprio Bebianno, mais de R$ 1,1 milhão em salário anual, ou, a sua escolha, uma embaixada na Europa. Não fosse suficiente, o chefe da Nação ainda se submeteu a gravar um vídeo no qual, visivelmente desconcertado, e também despertando vergonha alheia a quem o assistia em transmissão nacional, teceu elogios ao subordinado afastado. Para que tudo Isso? Talvez o estoque de munição do contendedor não tivesse se esgotado. A autoridade executiva saiu chamuscada. 

Qualquer mandatário que perde a confiança em um dos seus ministros pode, e deve, despachá-lo de imediato com uma canetada no Diário Oficial. Simples assim. Não precisava montar tamanho escarcéu e arrastar a Nação nesse show de inabilidade. Bolsonaro parece enxergar fantasmas na própria sombra. Imaginou que Bebianno estava urdindo na surdina a sua desestabilização, como “agente infiltrado”. Não havia gostado nada de alguns dos movimentos do ex-ministro. Veio o bate-boca por mensagens. O filho entrou no meio e botou mais lenha na fogueira. Ao negar que havia ocorrido três conversas com o subordinado e tachá-lo de mentiroso, Bolsonaro pai se colocou na situação de ser, ele próprio, desmentido pelos fatos e gravações e saiu como o Pinóquio da história. Não foi a primeira vez. Já no início do mandato foi desautorizado por um assessor, quando falou que iria baixar a alíquota do Imposto de Renda. 

Ao lado dele, o elenco de ministros, cada um a sua maneira, vem praticando escorregões dignos de assombro. A ministra Damares, dos Direitos Humanos, depois do “meninos vestem azul, meninas, rosa”, sugeriu aos pais de meninas que fossem embora do País. O ministro da Educação disse que o brasileiro é canibal e rouba em viagens, o do Meio Ambiente destratou o ícone ambientalista morto Chico Mendes, o chanceler segue a brigar com parceiros externos enquanto o ministro do Turismo, envolto no mesmo laranjal de Bebianno, é mantido no posto e o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sofre acusação de caixa dois, tal qual o escolhido da pasta da Saúde, Luiz Mandetta, que foi denunciado por fraude em licitação e tráfico de influência. 

Ao menos sete titulares do primeiro escalão do presidente estão hoje sob suspeição e no rol ainda se encontra outro dos filhos, o senador Flavio Bolsonaro, que entrou na mira por ter montado uma espécie de “mensalinho” quando dava expediente no seu gabinete na Assembleia do Rio. Isso tudo em um governo que prometeu uma revolução ética. Das palavras às ações, vai se verificando uma larga distância. O amadorismo e a falta de traquejo para lidar com os afazeres e rotina do Planalto têm despertado a desconfiança dos próprios aliados. Militares falam em tutelar Bolsonaro.

Políticos e partidos estão organizando resistência a sua atuação e já lhe brindaram com uma fragorosa derrota na votação de seu primeiro projeto, sobre uma lei que limitaria o acesso à informação. Não é pouca coisa a debilidade de articulação do Planalto no momento. No período inicial, tradicionalmente de lua de mel, com o alto capital de popularidade angariado nas urnas, governantes normalmente apostam esse arsenal para fazer valer no Congresso suas pautas mais amargas e complexas. Bolsonaro, ao contrário, desprezou a liturgia do cargo, vestiu-se de camiseta pirata, chinelo e calça moletom, e dedicou-se à sanha tuiteira de ataques e despachos informais, como quem ainda não desceu do palanque. Estão todos à espera de que ele perceba a real dimensão do posto que assumiu. E desista dessa prática da autossabotagem.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três

 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas no Iraque

Terrorismo e crueldade: Agência da ONU denuncia barbáries cometidas por grupo terrorista contra menores, também usados em ataques suicidas e como escudos humanos

A cada dia surgem novas informações sobre o vasto leque de atrocidades cometidas pelos terroristas do Estado Islâmico. Nesta quarta-feira, a ONU denunciou mais barbáries contra crianças iraquianas sequestradas: elas são vendidas em mercados como escravas sexuais e muitas são mortas, crucificadas ou enterradas vivas, segundo o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança.

Meninos iraquianos menores de 18 anos estão cada vez mais sendo usados pelos jihadistas em ataques suicidas, como fabricantes de explosivos, informantes ou escudos humanos para proteger instalações contra ataques aéreos.

Crianças da minoria yazidi que fugiram da cidade iraquiana de Sinjar, refugiam-se na província de Dohuk, no Iraque (Ari Jalal/Reuters)
A agência da ONU denunciou "a matança sistemática de crianças pertencentes a minorias religiosas e étnicas cometida pelo assim chamado Estado Islâmico, incluindo vários casos de execuções coletivas de meninos, assim como relatos de crianças decapitadas, crucificadas e enterradas vivas".  "Estamos profundamente preocupados com a tortura e o assassinato destas crianças, especialmente daquelas que pertencem a minorias, mas não só das minorias", disse Renate Winter, especialista do comitê, em boletim à imprensa. "A abrangência do problema é enorme”.

Crianças da minoria yazidi ou de comunidades cristãs, e também xiitas e sunitas, têm sido vítimas da selvageria do EI. "Temos tido relatos de crianças, especialmente crianças com problemas mentais, que foram usadas como homens-bomba, muito provavelmente sem sequer entender a situação", declarou a especialista à agência de notícias Reuters. 
 "Foi publicado um vídeo [na Internet] que mostrava crianças de muito pouca idade, aproximadamente 8 anos ou mais novas, já sendo treinadas para serem soldados."

Um grande número de crianças foi morto ou ficou seriamente ferido durante ataques aéreos ou bombardeios das forças de seguranças iraquianas, e outras morreram de "desidratação, inanição e calor", acrescentou o comitê. Além disso, o Estado Islâmico cometeu "violência sexual sistemática". "Crianças de minorias têm sido capturadas em vários lugares... vendidas no mercado com etiquetas, etiquetas de preço nelas”, disse Renate Winter. Um relatório elaborado por dezoito especialistas independentes pede às autoridades iraquianas que adotem todas as medidas necessárias para "resgatar as crianças" sob controle do grupo terrorista e processar os criminosos.

Queimado vivo O Estado Islâmico divulgou nesta terça-feira um novo vídeo macabro mostrando o piloto jordaniano Moaz Kesasbeh sendo queimado vivo dentro de uma jaula. Ele foi levado pelos terroristas no final de dezembro, depois que o avião que pilotava caiu na região de Raqqa, na Síria. Antes do piloto, os jihadistas haviam decapitado vários reféns, incluindo dois japoneses executados em janeiro.