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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Nike faz acordo com MPF e proíbe termos cristãos em personalização de camisas da Seleção

Revista Oeste 

[MPF a favor da perseguição ao cristianismo? e as demais religiões e seitas?]

Ainda nem começou o governo do eleito e a perseguição ao cristianismo, a discriminação religiosa já começou. 

Ministério Público Federal instaurou procedimento para apurar 'discriminação religiosa' 

Depois da intervenção do Ministério Público Federal (MPF), a Nike decidiu proibir a personalização de camisetas da Seleção Brasileira com qualquer nome relacionado ao cristianismo, como Cristo ou Jesus. A customização com outros nomes, relacionados a outros cultos religiosos, como “Exu” e “Ogum”, já era proibida pela companhia.

[por essas e outras aberrações é que o timinho do comunista tite - que no passado era chamado de 'seleção brasileira de futebol - não vai ganhar a Copa do o Mundo do CATAR 2022  - aliás, nem aumentar a experiência em perder - tônica das últimas Copas - o timinho vai conseguir. Vai jogar as três partidas de praxe e voltar para o Brasil. 
A COPA 2022 O BRASIL NÃO VAI GANHAR. 
A propósito a presente postagem não constitui ato antidemocrático, já que o timinho não é a Pátria Amada de chuteiras, nem tem nenhuma conotação política. O objetivo da postagem é a DEFESA da RELIGIÃO CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.]

O MPF interveio na forma de a marca lidar com a publicidade depois que as novas camisetas da Seleção foram lançadas, em agosto, com o serviço de customização, que permitia palavras do cristianismo, como Cristo e Jesus, mas considerava indisponíveis termos relacionados a religiões de origem africana.

Internautas e consumidores reclamaram de desigualdade de tratamento, o que fez o MPF abrir a investigação. A Fisia, distribuidora da Nike no Brasil, fez acordo com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro e passou a vedar qualquer termo relacionado a qualquer religião, para evitar discriminação religiosa.

A lista de termos “indisponíveis” no site da Nike também inclui vocábulos de cunho racista, palavrões e nomes de políticos.

LEIA TAMBÉM: 

O procedimento do MPF que levou ao acordo para excluir nomes cristão foi presidido pela procuradora da República Aline Caixeta. Segundo ela, a empresa se comprometeu a “aperfeiçoar” a lista de termos proibidos e a criar um canal de comunicação para receber reclamações e alertas de consumidores.

Redação - Revista Oeste


sábado, 29 de outubro de 2022

Eles Estão no Meio de Nós - Documentário explica ‘infiltração’ da esquerda na Igreja Católica

“Tem-se a sensação, de que a fumaça de satanás entrou no templo de Deus por alguma fissura”. A fala do papa Paulo IV é relembrada no filme Eles Estão no Meio de Nós. Lançado na segunda-feira 24, o documentário é dirigido por Bernardo Küster e Viviane Princival.

“Essa produção faz uma análise histórica, social e filosófica da Teologia da Libertação como nunca visto antes”, explicou Küster, em entrevista a Oeste. “Construí uma tese nova sobre o assunto. Resolvemos antecipar o lançamento do filme em razão da dimensão que o debate religioso tomou nessas eleições.”

Conforme o diretor, o documentário conta a “história da infiltração esquerdista na Igreja Católica por meio da Teologia da Libertação”. O movimento surgiu na própria Igreja Católica no início do século 20 e, por meio de uma análise da realidade social, tem como pauta principal a luta pela libertação dos “pobres e oprimidos” para conquistar seus direitos.

“A Teologia da Libertação é um movimento revolucionário atuante dentro da Igreja Católica que busca reinterpretar os ensinamentos cristãos e usá-los como motor de uma revolução social comunista”, disse Küster.O documentário sobre as origens, estratégias e planos da maior ação anticristã contra a Igreja no mundo: a Teologia da Libertação. A Teologia da Libertação é uma heresia modernista que busca reinterpretar os ensinamentos Católicos e usá-los como motor de uma revolução social.

A produção conta com diversos entrevistados como o filósofo Olavo de Carvalho (1947-2022); Dom José Luiz Azcona, bispo emérito de Marajó; Ricardo Vélez, filósofo, escritor e ex-ministro da educação; entre outros. Ao todo, são 20 participantes.

Segundo o diretor, no Brasil, a Teologia da Libertação tornou-se o “alicerce para a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e está profundamente ligada a partidos de esquerda. “O PT, que critica Bolsonaro por se unir aos evangélicos e católicos, nasceu nas sacristias e paróquias”, afirmou. “O partido apenas finge que não usou a religião”.

O documentário arrecadou recursos via financiamento coletivo — cerca de R$ 750 mil, conforme Küster. Quando os produtores iniciaram as gravações, em 2018, o diretor foi incluído na lista de investigados do Supremo Tribunal Federal (STF) no “inquérito das Fake News”.


Eles Estão no Meio de Nós

“Devido ao inquérito, os equipamentos de trabalho e de gravação do filme foram confiscados, e alguns estão até hoje sob posse da Justiça”, explicou Küster. Segundo ele, com toda a exposição, ele e Viviane tiveram suas redes sociais derrubadas e desmonetizadas.

Sofremos ameaças de morte e perdemos até parcerias”, disse. “Mudamos de cidade. Desse modo, o lançamento do documentário teve de ser adiado. Em 2022 retomamos os trabalhos”. Foram quatro anos de produção e cerca de dois anos de gravação em cinco países: Brasil, EUA, México, Itália e França.

Rute Moraes - Redação - Revista Oeste

 

sábado, 1 de outubro de 2022

A nova ordem jurídica, por dom Luís Barroso I - Gazeta do Povo

Vozes - Jean Marques Regina

Caso Renato Freitas [vereador que comandou invasão, profanação, a uma Igreja Católica.]

23 de setembro de 2022: a data em que foi assinada a decisão monocrática, em sede liminar, devolvendo o mandato parlamentar do vereador Renato Freitas (PT), cassado por seus pares em Curitiba. Assina Luís Roberto Barroso, o relator. 
Podia ser mais uma decisão no STF, de tantas que são assinadas e publicadas diariamente. Mas esta decisão é diferente.

Em 5 de fevereiro de 2022, enquanto ocorria uma missa na igreja católica Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, Freitas liderou um movimento popular às portas e, depois do fim da celebração, dentro da nave do templo. Motivo: protestar contra dois homicídios de grande comoção nacional, nos quais foram vítimas o congolês Moïse Mugenyi, espancado até a morte em quiosque de praia, e Durval Teófilo Filho, morto por seu vizinho ao ser supostamente “confundido com assaltante”. A causa do protesto é justa e importante. Na coleção dos maiores erros da humanidade está o racismo, e devemos sempre lutar contra ele.[importante destacar: os autores do espancamento do congolês eram afrodescendentes e o mesma condição ocorreu no caso do cidadão, afrodescendente, que foi confundido com assaltante por seu vizinho = também afrodescendente, fato que ocorreu em área perigosa e com péssimas condições de iluminação.]

O vereador, porém, escolheu a porta e o interior de uma igreja para seu protesto. Segundo o ministro Barroso, a Igreja do Rosário foi escolhida justamente por ter sido construída para acolher e abrigar a fé da população negra escravizada, que não podia frequentar as outras igrejas da cidade.
Para devolver o mandato a Renato Freitas, Barroso mudou seu entendimento sobre a aplicação da Súmula Vinculante 46


Tal conduta foi denunciada na Câmara Municipal, resultando em sua cassação por quebra de decoro parlamentar, visto que seu ato causou grande comoção negativa entre religiosos da comunidade curitibana e do Brasil inteiro, enquadrando-se nos dispositivos legais previstos no Código de Ética e Regimento Interno da Câmara. O Decreto Federal 201/67, que trata dos crimes de responsabilidade do prefeito, denomina a conduta como “infração político-administrativa”, conforme seu artigo 4.º, X.

Insatisfeito, o cassado entrou na Justiça e teve seu pedido liminar de reintegração à Câmara negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Ato seguinte, ingressou com a Reclamação Constitucional 55987/PR, que resultou na impensável decisão ora comentada.

É um lugar comum que as decisões judiciais são feitas de precedentes. Os norte-americanos os chamam de leading case; os brasileiros, de “jurisprudência”. A partir daí, as demais decisões são quase um “copia e cola” para as razões de provimento ou improvimento, observadas as peculiaridades de cada caso, quando necessário. Não poderia ser diferente. Milhares de casos de um país continental desaguam no STF, que tem competência para julgar quase tudo que acontece no Brasil, visto que, na visão do recorrente, sempre existe uma afronta constitucional sobre a qual o Supremo tem de se manifestar. Assim acontece nas Reclamações Constitucionais. Mas que tipo de recurso é esse?

 
Veja Também:O que acontece com os invasores de igreja? Depende de todos

Invasão no templo, capítulo 2: crime e castigo

A religião é um perigo para a democracia?


O STF, além da jurisprudência, possui o sistema de súmula vinculante, criado pela Emenda Constitucional 45, que, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, permite ao STF aprovar súmula que terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, nos termos do artigo 103-A da Constituição. Assim, o § 3.º do mesmo artigo prevê: “Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso”. Sempre que uma decisão judicial violar diretamente uma súmula vinculante do STF, a parte lesada poderá ingressar diretamente no Supremo para cassar tal decisão. Foi isso que o vereador Renato Freitas tentou e conseguiu, em sede liminar.

Aqui pedimos licença ao leitor para usar um pouco do terrível “juridiquês”. O problema é que o STF desenvolveu o conceito de “aderência estrita” para admitir o ingresso de uma Reclamação Constitucional. “Aderência estrita” significa que o ato impugnado, objeto da Reclamação, deve ser exatamente igual à súmula vinculante paradigma. No caso, a Súmula Vinculante 46 diz que “a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União”. Isto é, apenas as hipóteses referentes aos crimes de responsabilidade são de competência privativa da União; nas demais não, os municípios podem legislar.

É o que está escrito e o STF tem entendido assim. Todos os casos envolvendo municípios em que os prefeitos são julgados por crimes de responsabilidade devem seguir o rito do Decreto 201/67, ou seja, da lei federal. Os casos de infração político-administrativa, que não são crimes, podem ser regulados de forma diferente pelo município. Encontramos diversos precedentes nesse sentido, inclusive muitos da caneta do próprio ministro Barroso: é o caso das Reclamações 42.923/MG (de 4 de setembro de 2020), 43.183/RJ (de 14 de setembro de 2020), 47.189/PR (de 15 de maio de 2021), 39.776/GO (de 25 de março de 2020), 42.728/SP (de 18 de agosto de 2020), 42.489/SP (de 1.º de setembro de 2020) e 42.471 (de 4 de setembro de 2020). E o próprio ministro Barroso cita precedentes de seus colegas no mesmo sentido na Reclamação 47.189/PR: “14. Nesse sentido, são os seguintes precedentes do STF: Rcl 38.746, Rel. Min. Alexandre de Moraes; Rcl 31.759, Relª.. Minª. Cármen Lúcia; Rcl 29.264, Rel. Min. Marco Aurélio; Rcl 27.896, Rcl Min. Alexandre de Moraes”. Enfim, as referências são muitas e haveria ainda mais delas a citar.

    Em razão de um “contexto de especial relevância constitucional” é possível separar um processo dos demais e julgá-lo de forma diferente? Certamente que não

Sorteamos aqui uma dessas decisões para colacionar o pensamento do ministro Barroso sobre “aderência estrita” em casos envolvendo a cassação de vereadores por infração político-administrativa: “O conhecimento da reclamação também exige estrita aderência entre o ato impugnado e o paradigma supostamente violado”. E continua: “A situação dos autos, no entanto, refere-se a processo de cassação por denúncia de prática de ato vexatório ou indigno capaz de comprometer a dignidade do Poder Legislativo municipal, infração prevista no art. 89, VI do Regimento Interno da Câmara Municipal de São Miguel do Iguaçu”, para, ao fim, concluir: “Essa hipótese não está abrangida pelo paradigma invocado na presente reclamação, que se limita a afastar a competência dos estados e municípios para editar atos normativos, tanto de direito substantivo ou adjetivo, relacionados a crimes de responsabilidade (...) Diante do exposto, com fundamento no art. 21, § 1.º, do RI/STF, nego seguimento à reclamação, ficando prejudicado o pedido liminar”.

Quem assina é Luís Roberto Barroso, que cita, também nessa decisão, diversos precedentes. Ou seja, se a cassação se deu por infração político-administrativa, não há afronta à Súmula Vinculante 46; logo, o caso não interessa ao STF. Mas para devolver o mandato a Renato Freitas o ministro mudou seu entendimento e, agora, para ele crimes de responsabilidade e infrações político-administrativas dão na mesma; afinal, segundo suas palavras, “o processo legal no processo de cassação do vereador está inserido num contexto de especial relevância constitucional, já que tal processo foi instaurado em razão da participação de parlamentar negro em protesto contra o racismo nas dependências da Igreja”.

Então, em razão de um “contexto de especial relevância constitucional” é possível separar um processo dos demais e julgá-lo de forma diferente? Andou muito bem o Grupo de Estudos Constitucional e Legislativos do IBDR em seu parecer, ao dizer que “a Constituição Brasileira proíbe a criação de tribunais de exceção, ou seja, instituições ou técnicas de julgamento (embora sequer assim possa ser nomeada a postura do relator) que apreciem fatos de forma distinta da prevista na normatização pátria”.

O ministro Barroso, para mudar suas dezenas de precedentes e de seus pares, afirma que o caso deve ser julgado sob uma “perspectiva especial”, ao arrepio da própria Constituição que jurou defender e guardar, e que, no artigo 5.º, XXXVII, diz que “não haverá juízo ou tribunal de exceção”.

Mas não paramos por aqui. E pedimos perdão ao leitor pelas citações longas, no entanto necessárias para expor o argumento. O ministro entra no mérito do caso e crava: “Por isso, a despeito de haver decisões desta Corte contrárias à aplicação da Súmula Vinculante 46 em casos de perda de mandato por prática de infração político-administrativa, a cassação do vereador em questão ultrapassa a discussão quanto aos limites éticos de sua conduta, envolvendo debate sobre o grau de proteção conferido ao exercício do direito à liberdade de expressão por parlamentar negro voltado justamente à defesa da igualdade racial e da superação da violência e da discriminação que sistematicamente afligem a população negra no Brasil”.

Isto é, se você for um parlamentar negro e estiver defendendo a igualdade racial e a superação da violência, pode praticar atos que são vedados pela Constituição. Ser parlamentar, ser negro e defender a igualdade racial está acima da Constituição brasileira
Diz o artigo 19, I da Constituição (destaques nossos) que: “É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. A Constituição proíbe terminantemente que o funcionamento dos cultos seja embaraçado e, no artigo 5.º, VI, assegura que os cultos são invioláveis: “VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.


    Se você for um parlamentar negro e estiver defendendo a igualdade racial e a superação da violência, pode praticar atos que são vedados pela Constituição. Ser parlamentar, ser negro e defender a igualdade racial está acima da Constituição brasileira

Entretanto,
a Constituição do nobre ministro Barroso, ao que nos parece, é diferente da Constituição Federal. Nela, há um parágrafo adicional no artigo 5.º e outro no artigo 19, que diz mais ou menos o seguinte: “A garantia constitucional da inviolabilidade de culto religioso e a vedação de embaraço não se aplica ao ativista identitário negro com mandato parlamentar, em sua luta de promoção à igualdade racial”.

Como se não bastasse, Barroso também criou uma inimputabilidade nova no Código Penal brasileiro. O CP tipifica, por exemplo, o crime de homicídio no artigo 121; de furto, no artigo 155; de depredação de patrimônio (dano), no artigo 163; e também tipifica o crime contra o sentimento religioso, da seguinte forma: “artigo 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.  
Quando alguém quebra uma vidraça ou mata alguém, fica fácil identificarmos que o primeiro cometeu o crime de dano, previsto no artigo 163 do Código Penal, e o segundo cometeu o crime de homicídio, pelo artigo 121. Da mesma forma, quando alguém perturba um culto religioso a ponto de ele ter de ser encerrado e, de quebra, invade o templo religioso para protestar, parece fácil identificar que estamos diante da prática do crime contra o sentimento religioso: “impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso”. Pelo menos em tese, claro.

Mas não nos esqueçamos de que existe a inimputabilidade instituída pelo ministro Barroso. É o parágrafo 2.º do Código Penal Barrosiano: “É isento de qualquer pena o agente que for ativista identitário negro, com mandato parlamentar e estiver lutando em defesa da igualdade racial”.

    A Constituição e o Código Penal do nobre ministro Barroso, ao que nos parece, são diferentes da Constituição Federal e do Código Penal brasileiro

Esses dois trechos são invenção nossa, claro, para que os leitores entendam o risco para a democracia e para o Estado Democrático de Direito: um ministro do Supremo, na canetada, cria ao seu bel-prazer, de acordo com suas ideologias e visões de mundo, exceções à Constituição Brasileira e hipótese nova de inimputabilidade no Código Penal
Isto é impensável em um Estado de Direito em que todos estão submetidos à lei, inclusive os ministros do Supremo.  
Quando se trata de matéria penal, a situação é ainda mais grave: a Constituição prevê expressamente que compete à União legislar sobre matéria penal (artigo 22, I), inclusive sendo vedada a elaboração de medidas provisórias que versem sobre matéria penal (artigo 62, I). Em uma tacada, Barroso:


1. Atropela
precedentes da corte, inclusive de sua própria lavra;
2. Faz malabarismos jurídicos para admitir Reclamação Constitucional cujo objeto não possui aderência estrita com a Súmula Vinculante 46;
3. Cria um tribunal de exceção;
4. Legitima violações à liberdade religiosa, desde que a causa seja justa;
5. Cria exceção constitucional à vedação de embaraço de culto;
6. Cria isenção de pena (inimputabilidade) para o tipo penal do artigo 208 do Código Penal;
7. Induz ao pensamento que, para defender causas como a igualdade racial, até crimes podem ser cometidos;
8. Rompe com o Estado de Direito. [nem Kim Jong-un tem tal furor contra as leis = nos parece um absurdo ódio contra o estabelecido pela Carta Magna e que costuma ser seguido em países que vivem sob o 'estado democrático de direito'.]

    O presidente que for eleito neste mês de outubro indicará dois ministros ao Supremo; Barroso foi indicado por Dilma Rousseff, do PT

Poderíamos enumerar mais aberrações, como o fato de a decisão ir muito além dos limites estipulados pela própria inicial da Reclamação, como muito bem disse o GECL do IBDR em seu parecer, no que denominamos de decisão “ultra petita”, mas paramos por aqui. Fica a sensação de vivermos um clima como o da Revolução Francesa, quando quem não concordava com a causa da liberdade, igualdade e fraternidade perdia a cabeça na Bastilha.

Amanhã, 2 de outubro, teremos eleições gerais. Não podemos esquecer que o presidente eleito indicará dois ministros ao Supremo, e que Barroso foi indicado por Dilma Rousseff, do PT. 
Talvez o leitor tenha muitas reservas a Bolsonaro, mas votar no PT pode resultar em mais ministros como Barroso.  
Vejam o exemplo do ex-juiz federal Sergio Moro: mesmo com todos os problemas de seu desembarque do governo federal, ele deixou claro, na reta final de sua campanha, que não há como votar no PT.

Pense nisso, leitor; ainda dá tempo.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Jean Marques Regina, colunista -  VOZES - Gazeta do Povo


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Daniel Ortega diz que a Igreja Católica é uma "ditadura perfeita" [Ortega é amigão do petista e também ateu.]


O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou que a Igreja

Na Igreja Católica "tudo é imposto, é uma ditadura perfeita, é uma tirania perfeita (...) Quem elege os padres, quem elege os bispos, quem elege o papa, os cardeais, quantos votos, quem vota?", questionou o presidente na quarta-feira, em um momento de relações tensas de seu governo com a instituição. "Se vão ser democráticos que comecem a eleger com o voto dos católicos o papa, os cardeais, os bispos", insistiu durante um discurso exibido na quarta-feira à noite, por ocasião do 43º aniversário da polícia nacional. [perguntas que só um ateu, um energúmeno, quem não conhece nada sobre Cristianismo precisa fazer. Ele e o ladrão petista são amigos e Luladrão o tem como mentor.]

Ortega voltou a chamar os bispos e padres de "assassinos" e "golpistas" pelo apoio que, segundo o seu governo, os templos deram aos protestos da oposição em 2018.

Os manifestantes "saíram das igrejas, não de todas, armados para lançar os ataques contra as delegacias de polícia (...) e alguns padres convocando o povo (para) atirar em mim", criticou Ortega.

Ele também censurou os religiosos por terem apoiado a proposta da oposição de reduzir seu mandato, quando atuaram como mediadores de um diálogo que buscava uma solução para a crise. "Uma instituição com a Igreja Católica utilizando os bispos aqui na Nicarágua para dar um golpe de Estado", disse.

O arcebispo auxiliar de Manágua, Silvio Báez, que está exilado nos Estados Unidos, questionou no Twitter "as lições de democracia" de Ortega, que governa desde 2007, após três reeleições sucessivas.

As relações entre o governo e a Igreja Católica se deterioraram desde os protestos de 2018, que o presidente vinculou a uma suposta tentativa fracassada de golpe de Estado planejada pela oposição com o apoio de Washington.

O conflito se agravou em agosto com a detenção - em prisão domiciliar - do arcebispo de Matagalpa, Rolando Álvarez, um grande crítico do governo.

Ao menos quatro padres e dois seminaristas também foram detidos e as acusações contra os religiosos não foram divulgadas. 

A polícia proibiu recentemente as procissões religiosas.

Em março, o Vaticano informou que o núncio apostólico Waldemar Sommertag foi expulso da Nicarágua. 

No mês de julho, o governo proibiu a associação Missões de Caridade, criada pela madre Teresa de Calcutá, e suas freiras tiveram que deixar o país.

O papa Francisco anunciou um "diálogo" com a Nicarágua a respeito da detenção de vários membros da Igreja Católica, mas a evolução das conversas não foi revelada. Ortega, que governou o país pela primeira vez durante a revolução da década de 1980, obteve em 2021 o quarto mandato consecutivo, com seus adversários presos ou no exílio.

A comunidade internacional exige que o governo liberte mais de 200 opositores, incluindo sete ex-candidatos à presidência que foram condenados este ano a penas de entre oito e 13 anos de prisão por "minar a integridade nacional" e outras acusações.

[Comentando e opinando: Se Lula for eleito logo começarão as perseguições contra os Cristãos.]

AFP


domingo, 25 de setembro de 2022

Padre Kelmon, ausência de Lula, vara curta, feminismo e orçamento secreto: veja 5 destaques do debate do SBT

O debate entre presidenciáveis realizado pelo SBT, neste sábado, teve como alguns dos seus principais pontos repercutidos a performance do candidato do PTB, Padre Kelmon, e a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora Soraya Thronicke (União) provocou risos nos bastidores dos estúdios ao dizer para que Jair Bolsonaro (PL) "não cutucasse onça com a sua vara curta", ao responder a uma provocação do adversário, que disse que ela e Simone Tebet (MDB) votaram a favor da derrubada do veto ao orçamento secreto. [essa senadora, por absoluta falta de propostas, VIÁVEIS, vai aos debates apenas para     EXPELIR bobagens, frases desgastadas, expressões que seriam aceitáveis, até cômicas, se PROFERIDAS no picadeiro de um circo.]

 Debate entre candidatos à presidência da República no SBT

Debate entre candidatos à presidência da República no SBT Maria Isabel Oliveira

Padre Kelmon gerou polêmica ao questionar a Tebet sobre a defesa ao direito ao aborto e relacionar este posicionamento ao feminismo da adversária.

A ausência de Lula
Ausente do debate, Lula foi criticado pela maioria dos outros candidatos no primeiro bloco do programa. A bancada de Lula, vazia, foi mantida no cenário e apontada pelo mediador, Carlos Nascimento. Ele informou que o petista foi convidado, "mas não quis participar do debate". 
Tebet afirmou que quem não estava presente "não gosta de trabalhar". Bolsonaro o chamou de "presidiário ausente"
Ciro, ao comentar a falta de Lula, criticou o chamado "voto útil". Lula produziu uma onda de propaganda que é a seguinte: todo mundo que não for Lula é fascista. E ele tem uma oportunidade de caracterizar como fascista o Bolsonaro. Ao invés de vir aqui, foge, desrespeitando você — afirmou Ciro.

"A sua vara curta"

Falas da senadora Soraya Thronicke durante o debate dominaram as discussões sobre o tema nas redes sociais e viraram memes. Em direito de resposta após o presidente Jair Bolsonaro tê-la acusado de "estelionato eleitoral" em 2018, ao se associar à imagem do então candidato para se eleger senadora, Soraya sugeriu que Bolsonaro "não cutuque onça com sua vara curta", retomando a associação de sua imagem com uma onça, bandeira que já aparece em propagandas eleitorais da candidata. [o estelionato ocorreu quando aquela senadora,  em 2018, uma desconhecida candidata ao Senado, usou material com o nome de Bolsonaro em sua campanha.]

Em outro momento, ao formular uma pergunta ao presidenciável pelo Novo Felipe D'Ávila, Soraya afirmou, fazendo referência a Bolsonaro:— O que é que não reajusta merenda escolar, mas gasta milhões com leite condensado, tira remédio da farmácia popular, mas mantém compra de viagra, não compra vacina, mas distribui prótese peniana para seus amigos?[já que esse parágrafo foi dedicado a uma senadora que não apresenta propostas = SEM PROPOSTA = SEM NOÇÃO =  perguntamos: apresente uma, pelo menos uma, proposta viável; mas, por favor, não expila bobagens.]

Padre Kelmon
Estreante em debates presidenciais, Padre Kelmon chamou atenção com trajes característicos da matriz ortodoxa da Igreja Católica e defesa enfática do movimento pró-vida. O candidato, ainda desconhecido por muitos na véspera das eleições, foi alçado a cabeça de chapa depois que a candidatura de Roberto Jefferson (PTB) foi indeferida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele realizou uma dobradinha com Bolsonaro e fez uma defesa enfática do governo. 
 

Padre Kelmon sai em defesa de Bolsonaro - Candidato do PTB defendeu o atual presidente durante debate

Bolsonaro (PL) afirmou que é acusado injustamente de ser corrupto e que seu governo está há "três anos e meio sem corrupção", ignorando casos investigados, como o do balcão de negócios no MEC. Depois, em pergunta a Padre Kelmon (PTB), disse que se preocupa com os trabalhadores "massacrados" na pandemia. Kelmon seguiu na "dobradinha" com o presidente. Defendeu as políticas econômicas do governo federal.— Será que o presidente da República não fez algo de bom para o povo do Brasil? Vocês só enxergam maldade, corrupção — disse o petebista. 


Depredação, queima da bandeira do Brasil e vandalismo [ofensa a Pátria, o que é aprovado pelo criminoso petista e por toda a maldita esquerda. Em um Brasil sério, a partir de 1º jan 2023, será CRIME GRAVE, punido no mínimo com uns 10 anos de reclusão = imprescritível e inafiançável.]

Contestações ao feminismo                                                                      Para a senadora Simone Tebet (MDB), o padre citou a defesa ao aborto para questionar se a adversária era feminista. Em resposta, a emedebista disse que, para ela, o feminismo envolve defender o direito das mulheres e combater a violência doméstica. Disse que é católica e contra o aborto. [se essa senadora se diz católica e é contra o aborto, sua condição de CATÓLICA, a obriga sempre a se declarar contra o aborto e ninguém, até uma senadora, pode servir a dois senhores = no caso a DEUS e ao diabo, já que ser feminista significa apoiar TODAS AS BANDEIRAS DAS FEMINISTA = por atos, omissões, palavras.]

— Isso não me faz menos feminista — afirmou.

Kelmon disse que Simone, então, "trai o movimento feminista". 

Orçamento secreto
Bolsonaro procurou se desvencilhar do chamado “orçamento secreto” no terceiro bloco do debate presidencial. Ele disse ter vetado o orçamento secreto e afirmou que em seu governo "não há corrupção".  - O orçamento secreto eu vetei, mas o Congresso derrubou o veto com o apoio das senadoras aqui. Eu não tenho qualquer acesso ao orçamento secreto. Eu não sei para onde vai o dinheiro desse tal orçamento secreto. Pode perguntar para essas senadoras aqui, que elas te responderão com toda certeza — disse ao ser questionado sobre a diferença do orçamento secreto e o mensalão. Ele afirmou que as candidatas Tebet e Soraya foram parlamentares que votaram a favor do orçamento secreto.
 
Eleições - O Globo 
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

A bizarra profecia de Nostradamus que já abalou o Rock in Rio

Quando o evento surgiu, em 1985, circulavam boatos de que uma grande reunião de jovens na América do Sul acabaria em tragédia

Em 1985, a ideia de reunir 200 000 pessoas por dia para assistir às maiores bandas do mundo em solo brasileiro era um projeto que parecia megalomaníaco. 
Com uma aura quase mística, a primeira edição do Rock in Rio chegou cercada de altas expectativas. A maioria delas era positiva, mas uma exceção ameaçava atrapalhar a festa.
 Às vésperas do festival, circularam boatos sobre uma suposta profecia de Nostradamus prevendo que “um grande encontro de jovens na América do Sul perto do final do século terminaria com uma tragédia que causaria a morte de milhares de pessoas” – o público, é claro, juntou as peças e elegeu o Rock in Rio como local da catástrofe anunciada.

Para a sorte dos organizadores, o medo não impediu que os fãs do rock comparecessem em peso a Jacarepaguá para assistir aos shows do Queen, Iron Maiden, AC/DC e outros astros da época. Mas havia, sim, uma clima de tensão no ar – e até a Igreja católica se meteu na história. Pouco antes do início do festival, o cardeal arcebispo D. Eugênio Sales divulgou uma nota condenando o evento e dizendo que o rock seria um estilo que agiria contra a moral, já que o gênero costumava ser ligado ao diabo.

Houve, no entanto, quem resolvesse desafiar o universo e brincar com a situação. O cantor Eduardo Dusek aproveitou o furor da falsa profecia para fazer piada e promover uma de suas músicas, batizada com o nome do profeta. “Nostradamus gostava muito de rock’nroll”, disse no palco. A alemã Nina Hagen entrou no clima e disse em uma coletiva que um grande desastre seria positivo. “Trinta e cinco milhões de naves alienígenas estarão a postos para salvar a gente. Só os muito ruins não serão resgatados”, debochou ela.

Para a sorte dos presentes, nenhuma tragédia se concretizou naquele ano. Na edição seguinte, em 1991, um novo boato voltou a ganhar força. Agora, a previsão dava conta de que o Maracanã iria desmoronar. A organização chegou até a fazer obras extras no estádio só para acalmar a população. De novo, nada aconteceu, e o festival segue firme e forte até hoje, sempre rendendo boas histórias.

[sobre a tragédia vale registrar que,  segundo vários autores,  Nostradamus previu que o fim do mundo seria na virada do milênio = alguns autores até exploraram um suposto acerto do profeta sobre o atentado contra o Papa João Paulo II   diziam que em uma profecia  de Nostradamus consta um trecho com o texto: "... quando a rosa vermelha florescer na França, o Papa com dois nomes, que sucedeu ao de breve pontificado, sofrerá grave atentado atentado... ". 

Simples, foi fácil associar a vitória do partido socialista na França - símbolo uma rosa vermelha - ao  Papa João Paulo II, sucessor do Papa Albino Luciano, 33 dias de pontificado, e teríamos um acerto do vidente ao fim do mundo. Nada ocorreu na virada do milênio - sobre fim do mundo, o evento mais recente foi a instauração pelo STF do "inquérito do fim do mundo".

Por tudo, preferimos as palavras de Jesus Cristo em Mc 13.32-37; Lc 21.34-36; 17.26-27, 34-35; 12.39-46, Mt 24.36-51; Lc 21.34-36.]

O Som e a Fúria - Revista VEJA


quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Supremo - Monitorar padre no Telegram é algo inexplicável

Alexandre Garcia

Supremo

O ministro Alexandre de Moraes está monitorando a conta do padre Paulo Ricardo no Telegram
Ele é de Cuiabá (MT) e é conhecido no Brasil inteiro por falar sobre apostolado, liturgia e questões da Igreja Católica. 
Eu fiquei intrigado. 
Esse “monitorar” significa vigiar, fiscalizar, censurar, o que é proibido pelo artigo 220 da Constituição
Além disso, entre os direitos e garantias individuais está a liberdade de consciência e de crença, que é inviolável. 
Está na alínea VI do artigo 5.º, que é uma cláusula pétrea da Constituição.
O monitoramento começou meses atrás, quando o ministro Alexandre de Moraes mandou monitorar as 100 contas com mais seguidores do Telegram, e ele está incluído ali, mas ainda assim é uma coisa incompreensível.
Eu acho que isso só vai fazer subir o número de pessoas que ouvem o padre Paulo Ricardo. Eu sou um dos que o acompanham.

TSE aceita sugestão das Forças Armadas sobre fiscalização das urnas
O ministro Alexandre de Moraes, como presidente da Justiça Eleitoral, acabou concordando com o ministro da Defesa sobre uma sugestão das Forças Armadas, que foram convidadas a dar propostas para a segurança e transparência das eleições, pois estavam muito reticentes.   Na época de Edson Fachin, nem se conversava sobre isso, mas ele não está mais lá e Moraes vinha dialogando mesmo antes de assumir o TSE. Na reunião dessa quarta-feira, que foi acompanhada por técnicos em informática das Forças Armadas e da Justiça Eleitoral, eles concordaram em fazer uma inspeção de segurança das urnas na hora da votação, de forma aleatória. 
Isso pode fazer qualquer mal intencionado desistir de atrapalhar a eleição. Também foi anunciado que estará à disposição dos partidos políticos o boletim das urnas.

Moraes disse que somos o único país do mundo que apura e divulga o resultado das eleições no mesmo dia, mas não somos. Eu conversei com um embaixador europeu e ele disse que seu país, que é grande, faz contagem manual dos votos e anuncia o resultado no mesmo dia, às 9 da noite. Os mesários da própria seção contam e comunicam a central, que depois anuncia o resultado.

Sem precisar ajudar partido político, Itaipu pode financiar melhorias em Foz do Iguaçu
O presidente Bolsonaro teve um encontro com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, nas obras da Ponte da Integração. A obra começou já nesse governo, em agosto de 2019, e será entregue ainda este ano. É a segunda ponte entre Foz do Iguaçu e o Paraguai. Com isso, a Ponte da Amizade não vai mais aceitar caminhões com carga pesada, que vão para essa nova ponte sobre o Rio Paraná, que tem 760 metros de comprimento e o maior vão livre da América Latina.

Também está sendo feita uma via perimetral em Foz para evitar que o trânsito pesado passe pela cidade. Terá duas pistas, calçada para pedestres, acostamento. Tudo está sendo financiado pela Itaipu Binacional, não está saindo do seu imposto, nem do meu. Itaipu não está mais trabalhando para partido político. Então, está sobrando dinheiro para fazer a ponte e estradas, para baixar o preço da energia em quase 10%, para tornar o aeroporto de Foz um terminal internacional, para beneficiar 40 municípios da região de Foz e para criar um projeto de piscicultura no Lago de Itaipu, de onde ainda vai sair muita proteína.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 21 de agosto de 2022

Papa Francisco diz estar preocupado com prisão de bispo na Nicarágua

[A ESQUERDA GOVERNANDO]

O bispo denunciou o fechamento pelas autoridades de cinco emissoras católicas e exigiu que o governo de Daniel Ortega respeite a "liberdade" religiosa

O papa Francisco expressou sua "preocupação" neste domingo (21) com as crescentes tensões entre o governo da Nicarágua e a Igreja Católica, dois dias após a prisão do bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez, crítico do presidente Daniel Ortega.  “Acompanho de perto com preocupação e dor a situação criada na Nicarágua, que envolve pessoas e instituições”, disse o pontífice após a oração do Angelus.

Francisco expressou sua "convicção e esperança de que, por meio de um diálogo aberto e sincero, ainda possam ser encontradas as bases para uma convivência respeitosa e pacífica".

Rolando Álvarez, crítico do presidente nicaraguense Daniel Ortega, foi preso na sexta-feira e transferido para a residência de sua família em Manágua, onde permanece privado de liberdade, no mais recente episódio do confronto entre o governo e a Igreja Católica.

A Polícia especificou que tomou a decisão de transferir Álvarez porque ele persistiu em suas atividades "desestabilizadoras e provocativas".

Álvarez, 55 anos, estava na cúria de Matagalpa pela polícia desde 4 de agosto como parte de uma investigação por "organizar grupos violentos" e incitar "ódio" para "desestabilizar o Estado da Nicarágua".

O bispo denunciou o fechamento pelas autoridades de cinco emissoras católicas e exigiu que o governo de Daniel Ortega respeite a "liberdade" religiosa.

Mundo - Correio Braziliense

 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Homens de geleia, castelos de areia - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

Acusado de machismo, o ator Juliano Cazarré não se curvou à patrulha ideológica e criticou a demonização masculina

Para quem conhece a obra de Olavo de Carvalho, ou nunca se deixou pautar apenas pela rasa histeria das redes sociais, sabe que seu legado vai muito além dos malcriados comentários — alguns muito bem entregues, diga-se de passagem — nas plataformas digitais. 

Na semana de sua morte, escrevi aqui em Oeste sobre como fui fisgada por seus textos e, posteriormente, sua obra. Olavo deixou um legado intelectual que só será, de fato, conhecido daqui a alguns anos. O motivo é simples: muitos jovens consumiram e ainda devoram seus artigos e livros, e as sementes do professor ainda germinam, embora muitas árvores, já com frutos, já podem ser vistas no árido solo de nossa atual sociedade.

Juliano Cazarré | Foto: Reprodução mídias sociais
Juliano Cazarré -  Foto: Reprodução mídias sociais

Para os haters, Olavo “falava bobagem demais”. Para outros tantos milhares de alunos e admiradores, o professor chamava a atenção pela precisão em diagnósticos sociais, intelectuais e humanos. Entre tantos artigos e frases célebres, nesta semana fui buscar especialmente uma que li de várias maneiras em suas obras, e que define muito bem o que a falta de homens fortes está causando no atual Ocidente: “Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia”.

Mas nem tudo está perdido. Às vezes, somos brindados por boas surpresas que a vida nos apresenta e enchem nossos dias com uma fresca esperança, apesar da aparente adversidade. Na quarta-feira 20, o ator Juliano Cazarré foi acusado de machismo durante uma live em seu perfil no Instagram. 
Para a surpresa de muitos, o ator não se dobrou à turba virtual jacobina sedenta de sangue e, no melhor estilo Olavo de Carvalho, colocou o dedo em uma das feridas da atual sociedade: a demonização do homem, a tentativa de castração intelectual do sexo masculino e o sufocamento perigoso de virtudes masculinas que sustentaram pilares importantes no Ocidente. 
Não, não estou dizendo que apenas homens merecem todas as glórias pelo mundo livre em que vivemos
Nós, mulheres, também temos a nossa valiosa contribuição em capítulos importantes, mas é fato que, se vivemos em nações livres hoje, as mais livres de toda a história da humanidade, é porque bravos homens colocaram suas vidas nas trincheiras literalmente por valores, princípios, tradições e pelo futuro de suas famílias.
Devoto de São José
Para entender todo o contexto da mais recente tentativa de cancelamento de uma figura pública, Juliano Cazarré e sua esposa, Letícia Cazarré, acabaram de ter um bebê, a pequena Maria Guilhermina, que nasceu com anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara. Assim que nasceu, Maria Guilhermina foi levada da sala de parto diretamente para uma sala cirúrgica, onde ficou por quase dez horas. 
Além da menina, o ator é pai de outras quatro crianças, todas fruto do seu casamento com Letícia: Vicente, de 11 anos, Inácio, com 9 anos, Gaspar, de 2 anos, e Maria Madalena, com apenas 1 ano de idade. 
Em uma recente entrevista, Cazarré ficou emocionado ao falar da família e de como foi a volta para a Igreja Católica, acrescentando que não é fácil ser cristão no mundo do entretenimento.                                 Sem medo de mostrar sua fé na Rede Globo, disse que se encontrou na religião apenas na vida adulta e deu seu emocionante testemunho: “Tem um espaço no seu coração que só cabe Deus. Enquanto você não preencher esse lugar, todas as outras coisas ficam faltando sal. Quando Deus ocupa esse lugar, tudo ganha sabor”.

Esse processo artificial e perigoso de tornar o homem feminino e a mulher masculina jamais pode dar certo

E exatamente por colocar suas aflições nas mãos de Deus que o ator, longe da esposa, que praticamente mora em uma UTI neonatal diante da gravidade da situação em que a filhinha ainda se encontra, resolveu fazer uma série de 30 lives em seu Instagram sobre a vida de São José, santo do qual o ator é devoto. Juliano iniciou a transmissão explicando sua ausência no dia anterior: “Não pude vir ontem. Acordei, fiquei um tempo com as crianças, porque elas precisam de atenção, corri para a Globo, gravei, gravei, gravei, cheguei tarde em casa”.                                      Então, Cazarré enfatizou que sua família estava sempre presente e convidou sua audiência para falar do pai de Jesus na Terra: “Vamos falar desse ideal de homem que é São José”.                                    Foi quando um internauta comentou que Juliano era machista ao dedicar a vida a um arquétipo de pai, de homem, excluindo a proteção da mãe. Juliano, então, desafiou a pessoa a encontrar um homem que trate sua esposa tão bem quanto ele, inclusive dizendo que naquele momento estava em casa com seus quatro filhos, enquanto sua esposa, Letícia, estava em São Paulo: “É por isso que estou aqui falando de São José, para vocês aprenderem a defender as mulheres, a ficar em casa. Fez filho? Assume, cria. Está com problema no casamento? Resolve, continua casado, se sacrifica, acorda mais cedo, dorme mais tarde, pega dois empregos, pega três empregos. É por isso que estou aqui, por causa desse tipo de frouxo aí”.

A turba, como sempre pequena, mas barulhenta, insistiu nos xingamentos de machista, até que o ator resolveu soltar o verbo. Parte do desabafo de Juliano Cazarré, na verdade, está entalado na garganta de milhões de brasileiros e cidadãos pelo mundo. O ator foi, na verdade, um conduíte para a voz sufocada de tantas pessoas que não suportam mais essa agenda nefasta da demonização do homem: “Ai, machismo! Cazarré é machista, quem tem mãe não tem proteção! Eu falei que quem tem mãe não tem proteção? É sempre essa frescura, meu irmão! É sempre essa frescura, por isso que está cheio de homem geleia assim! Falar bem dos pais não é falar mal das mães. Seu moleque! Eu estou em casa com quatro! Quatro! E vocês estão aí falando: ‘Ah, seja livre, gata’! Seja livre, eu não sou machista, não! Pega uma hoje, pega outra amanhã, pega e larga as mulheres todas para trás, faz filho e foge. Eu sou o cara que está em casa, palhaço! (…) E toda sociedade que fica sem homem afunda, porque toda sociedade precisa de um equilíbrio entre masculino e feminino. E gente assim, fresca, é o tipo de gente que faz mal para a mulher, que abusa, que maltrata, que não defende, que tira proveito”. 

Ufa! Antes de prosseguir: OBRIGADA, CAZARRÉ. Que Deus te abençoe.

Homens não são mulheres com defeito. Ponto. Esse processo artificial e perigoso de tornar o homem feminino e a mulher masculina jamais pode dar certo. 
Meninos e meninas, evidentemente, têm qualidades e defeitos, e cabe a todos nós, como sempre coube, mostrar os melhores exemplos, educar, disciplinar, impor limites e orientar. 
Vou sempre sair em defesa de homens maravilhosos e honrados como meu pai, meu marido, meu filho e grandes amigos.  
Somos um time: nas esferas familiares, profissionais e na sociedade. Precisamos uns dos outros. Homens fortes que sabiamente se alinham a mulheres fortes são ocupados o suficiente para não responder a narrativas de certas elites completamente desconectadas da realidade, encapsuladas em seu mundinho de autorreferências e que necessitam sinalizar virtude demonizando todos os homens.

Esse comportamento empurrou a sociedade para um transe coletivista em que muitos homens acreditam que é preciso pedir desculpas pelo pecado de outros, pelos pecados históricos, sejam lá quais tenham sido, e, inclusive, pedir perdão pelo futuro

O que essa gente não percebe é que a atitude de querer “elevar” as mulheres demonizando todos os homens acaba exatamente por facilitar a vida de estupradores, assediadores e agressores. Estes, de sua parte, podem alegar que são apenas “homens como todos os outros” e assim desaparecer na multidão. 
Se o comportamento abusivo do tal “patriarcado” vil é padrão e natural, como condenar os criminosos por seus crimes, o verdadeiro machismo e até a violência doméstica de reais demônios em nossa sociedade? 
Eles estariam só “sendo homens” na lógica perversa e pervertida do extremo feminismo que precisa do aplauso fácil sem se entregar ao debate intelectualmente honesto.
 
Esse comportamento empurrou a sociedade para um transe coletivista em que muitos homens acreditam que é preciso pedir desculpas pelo pecado de outros, pelos pecados históricos, sejam lá quais tenham sido, e, inclusive, pedir perdão pelo futuro. Numa sociedade na qual o indivíduo e suas responsabilidades viraram coadjuvantes, em que o que vale é o coletivo, machismo e masculinidade foram parar no mesmo balaio. 
E, em vez de vilipendiar a masculinidade, é preciso reforçar o papel histórico dos homens na proteção das mulheres e do lar, na parceria na criação e no cuidado com os filhos, no apoio profissional em busca de nossos sonhos, e não o uso de espantalhos ideológicos preconceituosos para agradar a sanha de meia dúzia de ativistas enlouquecidas e mal resolvidas. Desde que o mundo é mundo, há estupradores, assediadores e agressores, e a maneira de combater esses crimes passa necessariamente pelo trabalho heroico de homens de bem.

Mulheres fortes não depreciam homens apenas por serem homens. Mulheres fortes combatem indivíduos perversos

Para o psicólogo canadense Jordan Peterson, talvez um dos maiores pensadores contemporâneos, combatente contra o politicamente correto, a sociedade nunca esteve tão doente. Recentemente, com a coragem que lhe é peculiar, gravou um vídeo intitulado “Mensagem às igrejas cristãs”, abordando a demonização dos homens e o papel da família e das igrejas cristãs em reverter essa aura de transe coletivo de que homens são machistas por natureza e por isso são nossos inimigos. 
Peterson, cristão, assim como Cazarré, não poupou críticas ao ativismo exacerbado e danoso de homens, mulheres, padres e pastores. Em breve, escreverei sobre a abordagem de Jordan Peterson e todo o seu magnífico trabalho — enfrentando cancelamentos quase que diários e guilhotinas virtuais sempre — em abrir os olhos de uma sociedade que está profundamente perdida, desalmada e inerte diante do mal que a corrompe como uma bactéria letal, de dentro para fora. Às igrejas cristãs, Peterson manda uma mensagem direta e necessária: “Vocês são igrejas, pelo amor de Deus. Parem de tentar salvar o maldito planeta. Auxiliem as almas. É para isso que vocês servem. É o seu dever sagrado. Façam-no. Agora. Antes que seja tarde demais”.

Há outra célebre frase de Olavo de Carvalho que coloca em palavras homens de fibra e com o coração cheio de princípios: “Heróis genuínos fazem-se desde dentro, na luta da alma pela verdade da existência. Antes de brilhar em ações espetaculares têm de vencer a mentira interior e pagar, com a solidão moral extrema, o preço da sinceridade”. 

Obrigada, Olavo, Cazarré e Peterson

Pelos exemplos em ações, criaremos filhos íntegros, homens dignos de terem mulheres fortes que ajudem a edificar um lar robusto e com princípios
Foram bons homens que lutaram pela liberdade de todos nós e que permitiram um ambiente e uma sociedade protegidos do que supostamente incomoda as feministas mais radicais. 
E esses homens são a regra, não a exceção. Uma sociedade forte — feita também de mulheres fortes — não é construída retratando os homens como inimigos a serem derrotados. 
Mulheres fortes não depreciam homens apenas por serem homens. Mulheres fortes combatem indivíduos perversos
Mulheres fortes combatem a mentira, a ideologia coletivista acima de nossos reais desejos e crescimento pessoal, e pavimentam o futuro com a ajuda de homens idôneos e corretos. 
Um reino construído apenas na histeria da demonização do sexo oposto não passa de um reino feito de castelos de areia por homens de geleia. 

Leia também “Vai ter bandeira, sim!”

 

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Vaticano atualiza política de investimento, para proteger a vida

A medida cortará o financiamento de pesquisas com células-tronco

A nova política de investimentos foi idealizada pelo papa Francisco
A nova política de investimentos foi idealizada pelo papa Francisco | Foto: Reprodução/Flickr

A Igreja Católica anunciou atualizações em sua política de investimento, a fim de proteger a santidade da vida e alinhar-se aos ensinamentos cristãos. O mais recente esforço na reforma das finanças do Vaticano terá como foco a exclusão de investimentos em pesquisas com células-tronco embrionárias e em outros temas considerados contrários aos ensinamentos da Igreja.

“A política de investimentos visa a contribuir para um mundo mais justo e sustentável, de maneira a proteger o valor real do patrimônio líquido da Santa Fé e gerar um retorno suficiente para auxiliar de forma sustentável o financiamento de suas atividades”, informou o Vaticano, na terça-feira 19. “Essas medidas estão alinhadas com os ensinamentos da Igreja e pretendem excluir os investimentos que contrariam seus princípios fundamentais, como a santidade da vida, a dignidade do ser humano e o bem comum.”

A mudança de política enfatiza a ideia da Igreja Católica de investir em atividades consideradas produtivas. “Nesse sentido, é importante que sejam voltadas para atividades financeiras de natureza produtiva, excluindo as de natureza especulativa, e sobretudo que sejam pautadas pelo princípio de que a decisão de investir em um lugar e não em outro, em um setor produtivo em detrimento de outro é sempre uma escolha moral e cultural”, diz o texto.

A política, promovida pelo papa Francisco, entrará em vigor em 1º de setembro.

Leia também: “Luz em tempos de escuridão”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 113 da Revista Oeste