Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador derrota. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador derrota. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de março de 2019

O momento da Lava-Jato

É possível que avance no governo a tese de que a operação reduz as chances de aprovação da reforma da Previdência

Aqui no alto da Serra de Ibitipoca, uma bela região de Minas, chove e faz frio. Na minha cabeça, tentava organizar um artigo sobre uma possível intervenção militar na Venezuela. Rememorava a Guerra do Iraque e os grandes debates da época. Achava uma visão idealista tentar impor, numa sociedade singular, a democracia liberal à ponta do fuzil. Continuo achando. Lembro-me de que, num debate em Paraty, o escritor Christopher Hitchens ficou bravo com meus argumentos. Nada grave. Semanas depois, escreveu um artigo simpático sobre aquela noite. Hitchens, ao lado de outros intelectuais como Richard Dawkins, dedicava-se muito ao combate da religião. Mas não percebeu como suas ideias sobre a invasão do Iraque, como observou John Gray, tinham uma ponta de religiosidade.

Esse era meu plano. No alto do morro, o único lugar onde isso era possível, o telefone deu sinal da mensagem: Temer foi preso. Moreira Franco também. A possibilidade da prisão de Temer sempre esteve no ar. Na última entrevista, lembrei a ele que ia experimentar a vida na planície. Aqui neste pedaço da Mata Atlântica, não é o melhor lugar para se informar em detalhes. No meio da semana, tinha escrito um artigo sobre a derrota da Lava-Jato no STF, que deslocou o caixa 2 e crimes conexos para a Justiça Eleitoral. Lembrava que o grupo de ministros que se opõem à Lava-Jato aproveitou um momento de desequilíbrio. Foi o escorregão dos procuradores ao tentar destinar R$ 2,3 bilhões, oriundos do escândalo da Petrobras, para uma fundação. Eles recuaram para uma alternativa mais democrática, um uso do dinheiro através de avaliação mais ampla das necessidades do país.

Distante dos detalhes da prisão de Temer, tento analisar este novo momento da Lava-Jato. Até que ponto vai fortalecê-la ou ampliar o leque de forças que se opõem a ela, apesar de sua popularidade? Diante da prisão do ex-presidente, que é do MDB, certamente vai surgir uma tendência de opor as reformas econômicas à Lava-Jato. É uma situação nova, que ainda tento avaliar. O ministro Sergio Moro tem um pacote de leis contra o crime que já está sendo colocado em segundo plano, em nome da reforma da Previdência. É possível que avance junto ao governo uma nova tese, a de que a Lava-Jato prejudica as reformas, reduzindo suas chances de aprovação. Além disso, há o mercado, sempre expressando seu nível de pessimismo.

As acusações contra Temer eram conhecidas. Como diz um analista estrangeiro, ele gastou grande parte da energia e do tempo de seu governo para tentar escapar delas. Por essas razões, será necessário deixar bem claras as razões que levaram Temer à cadeia. É apenas mais um ex-presidente; mas, no caso de Lula, só houve prisão depois de condenado em segunda instância. Essa diferença desloca o debate técnico para a causa da prisão. Daí a importância de bons argumentos. A ideia geral é de que a Lava-Jato deve seguir seu curso independentemente de análises políticas. Mas ele depende do apoio da opinião pública. Qualquer momento de fragilidade é usado pelos lobos no Supremo que querem devorá-la.

Numa análise mais geral, as eleições fortaleceram a Lava-Jato. A própria ida de Moro para o governo era o sinal de que agora ela teria o Executivo como aliado. Mas as coisas não são simples assim. A escolha de Moro por Bolsonaro foi um gesto político.
A renovação no Parlamento pode ter ampliado o apoio à Lava-Jato. Mas ainda é bastante nebuloso prever que leis contra o crime, especialmente o do colarinho branco, tenham um trânsito fácil, maioria tranquila.

O governo perde prestígio, segundo as pesquisas. Está dependendo da reforma da Previdência. Pode haver uma convergência momentânea para empurrar com a barriga as leis contra a corrupção. Houve maioria no Supremo para mandar processos para uma Justiça Eleitoral sem condições de investigá-los com rigor. A mesma maioria de um voto pode derrubar a prisão em segunda instância. Nesse momento, não adiantará aquele velho argumento: perdemos uma batalha, mas venceremos no final. Uma sucessão de derrotas precisa acender o sinal de alarme. Somente uma interação entre a opinião pública e a parte do Congresso que entendeu a mensagem das urnas pode reverter essa tendência. Haverá força para isso?

Aqui no meio do mato, não me arrisco a concluir nada. Eleições não decidem tudo. Ainda mais uma falta de rumo dos vencedores, que chega a nos fazer temer que, na verdade, não tenham resolvido nada. Exceto mudar o rumo, da esquerda para a direita.
 
Fernando Gabeira - O Globo
 

Sítio no ABC será reformado para eventual prisão domiciliar de Lula

A Prefeitura de São Bernardo do Campo autorizou o início das obras na propriedade da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às margens da represa Billings.

Segundo apurou a Coluna, a reforma e modernização do local teriam como objetivo deixar a propriedade pronta e à disposição de Lula caso um eventual pedido dele de prisão domiciliar seja aceito pelo STF. A licença para as obras foi assinada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) semana passada. O terreno tem cerca de 20 mil m², área de lazer completa e campo de futebol. [sugerindo: esperamos que caso o condenado seja liberado para cumprir prisão domiciliar, tal só aconteça após ele cumprir um sexto da pena, já confirmada e confirmada = dois anos de cana e se neste tempo a nova condenação que ele sofreu, devido um sítio, tiver sido confirmada ele cumpra mais dois anos.
Então poderá ir para o sítio, mas, usando tornozeleira eletrônica.]

(...)

Dureza.
O PT se reuniu anteontem em Brasília no mesmo e modesto hotel onde o PPS fazia seu congresso. Nos tempos de vacas gordas, os petistas se encontravam em locais sofisticados, como o Royal Tulip. [comentário 1: o Brasil das PESSOAS DE BEM espera que este seja o último congresso do pt = perda total.]
 
(...)
Meta de Moro
Só um sexto dos presos no Brasil trabalham enquanto cumprem a pena. Os números inéditos foram consolidados pelo Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça. Sérgio Moro quer ampliar essas vagas.
In loco
O diretor do Depen, Fabiano Bordignon, visita hoje e amanhã em SC as penitenciárias dos Curitibanos e de Chapecó, onde 100% e 39% dos detentos trabalham. A média no País é de apenas 17%. Em São Paulo, ela está em 24%.
Não tá bom
Os dados mostram uma redução no números de detentos trabalhando de 2016 para 2017. Caiu de 17,68% para 17,59%. Os Estados com piores índices foram RN, CE e RR.
Fumaça
 A OAB quer saber qual é o patrimônio que o Ministério Público tem em fundos semelhantes ao que foi barrado pelo STF, administrado pelos procuradores. Pedirá detalhes dentro do processo proposto por Raquel Dodge no STF.
2 em 1. A frase de Jair Bolsonaro ao comentar a prisão de Michel Temer (“a política em nome da governabilidade feita no passado não estava correta”) doeu em Rodrigo Maia (DEM), um dos principais articuladores do ex-presidente.
Alvo
A articulação para derrubar o decreto de Bolsonaro que libera turistas de EUA, Canadá e Japão da necessidade de visto tem como objetivo impor derrota com repercussão internacional ao presidente. [comentário 2: somos Bolsonaro, mas, a autoestima dos brasileiros precisa ser resgatada, mesmo que para tanto seja necessário que Bolsonaro passe pelo vexame de uma derrota de repercussão internacional.]



MATÉRIA COMPLETA, no Estado de S. Paulo

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Janot tem revés, e Fachin devolve delação de Funaro, com que procurador quer pegar Temer

Não se sabe ao certo o motivo; há quem diga que o acordo buscava blindar o bandido, transformado em patriota, até de futuras ações por improbidade administrativa

Ninguém sabe exatamente por quê há apenas especulações a respeito; algumas bastante fundadas — o ministro Edson Fachin devolveu a Rodrigo Janot a delação de Lúcio Funaro, o mais novo candidato a integrar a galeria dos heróis do Ministério Público Federal. Sabe-se que vem uma chuva de flechas contra peemedebistas graúdos, incluindo o presidente da República, Michel Temer. E quem as envia, por óbvio, é o procurador-geral. Fachin pode notem bem: pode!!! ter aprendido alguma coisa com a experiência. Depois do vexame do acordo celebrado com Joesley Batista, parece que o relator não está disposto a sofrer uma nova onda de descrédito. Mas o que dizem, afinal, essas fundadas especulações sobre a devolução? Já chego lá. Primeiro, algumas considerações.

A flecha destinada a Temer, assim, dá uma ricocheteada — sim, isso também acontece com disparos desse tipo de arma. Janot certamente vai mover seu corpanzil para tentar entregar a denúncia contra o presidente antes de sua saída, no dia 18. Para ele, virou uma questão de honra. Ou de desonra vaidosa, sabe-se lá. Seu objetivo explícito era derrubar o presidente da República. Quando a bomba Joesley foi jogada no meio do salão, Janot e seus capas-pretas imaginaram que o chefe do Executivo não duraria uma semana no posto. Ouvi isso de políticos experientes e de jornalistas treinados na desconfiança. Apostei que sobreviveria. Sobreviveu.

Depois veio a certeza de que a denúncia deixaria o presidente sem saída, e a Câmara autorizaria o STF a avaliar a abertura de processo.  Mormente porque um poderoso grupo de comunicação resolveu transformar o “Fora Temer” em uma nova categoria jornalística. Quem leu a peça acusatória sabia que não havia lá nenhuma evidência de que o presidente houvesse cometido um crime. Tudo era mera ilação e presunção de culpa. Janot, num seminário de jornalistas que são tidos ou se têm como investigativos, admitiu não ter prova. E notem que não estou aqui a dizer: “O presidente é inocente!” Não sou juiz nem Deus. Sou apenas um indivíduo que lê esses documentos e que cobra rigor técnico do órgão estatal encarregado de acusar.  Li e constatei de imediato: a denúncia é uma farsa.

Tão logo receba de volta a delação de Funaro, com os reparos feitos, cumpre a Fachin agir com a prudência dos sábios, não com o açodamento que cobram dele os golpistas. Ele já optou pela pressa irresponsável no caso Joesley.  Deu  no que deu. O que se comenta é que a delação traria o compromisso de que Funaro estaria livre de qualquer outra ação , inclusive de improbidade administrativa. O Artigo 3º da Lei 8.429 é explícito ao afirmar que também os agentes privados, como Funaro, podem cometer crime de improbidade desde que “induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.” Entre as punições cabíveis, estão suspensão dos direitos políticos e perda de função pública. Funaro estaria cantando e andando para isso. Ocorre que o texto também prevê “indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário”.

O ministro também teria determinado que os depoimentos de Funaro aos procuradores sejam mantidos em sigilo, para evitar aquele espetáculo grotesco verificado na delação de Joesley e seus bravos. A denúncia nem existia ainda, e lá aparecia o delator, na televisão, fazendo acusações em conversa com procuradores. Ou seja: buscava-se que o implacável juiz da opinião pública condenasse antes mesmo que se conhecesse o processo. E há quem ache que exibir essas barbaridades é uma obrigação jornalística. Não é, não. A imprensa também não tem licença para condenar sem provas. Aliás, ela não condena nem que as tenha. Quem o faz é a Justiça.

Impedimento de Janot
Ah, sim:
Fachin recusou a petição da defesa de Temer, que pede que Janot seja considerado impedido de atuar em processos contra o presidente. O mais provável é que se recorra agora a um agravo regimental para que o pleno se manifeste. Atenção! Mesmo que Janot não seja mais procurador-geral, seu impedimento pode ser declarado. Nesse caso, tudo aquilo que se referisse ao presidente e que tivesse passado pelo crivo do antigo procurador-geral teria de ser devolvido à nova titular da PGR: Raquel Dodge. A verdade é uma só: Janot vai embora, e Temer continuará presidente da República. E isso tem nome para ele e para o suporte midiático desavergonhado que obteve nestes tempos: DERROTA
.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Com impeachment, senadores do PT tentam salvar direitos políticos de Dilma


Uma possibilidade que se cogita é apresentar uma emenda ao processo

A bancada do PT no Senado articula um modo de preservar os direitos políticos da presidente Dilma Rousseff, mesmo que ela perca o mandato na votação do impeachment, que pode ocorrer entre hoje à noite e amanhã. A possibilidade é apresentar uma petição à Mesa Diretora da Casa para desvincular a perda do mandato da inabilitação política (perda dos direitos políticos). A estratégia seria posta em prática antes da votação do impeachment amanhã no Senado.

A proposta poderá vir a ter apoio, espera-se, de muitos senadores que querem substituir Dilma por Michel Temer, mas se veem constrangidos em aplicar uma pena tão severa à presidente — a perda dos direitos políticos. De acordo com as regras do impeachment,  ela não pode votar ou se candidatar a qualquer cargo político por oito anos.

Aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegaram a propor a Dilma que renunciasse, em troca da desmobilização na Casa para que os aliados de Temer não chegassem a 54 votos. Dilma, caso mantivesse os direitos políticos na hipótese de renúncia, sairia do PT e se filiaria ao PDT, partido que já integrou, para concorrer em 2018 a uma vaga no Senado. A ideia foi rechaçada por Dilma assim que chegou a seus ouvidos por emissários de Renan. Ela disse reiteradas vezes que não renunciará, pois não cometeu nenhum crime e é vítima de um julgamento injusto.

A proposta dos aliados de Renan indica, porém, sinais de que haveria espaço para negociar uma solução menos severa a Dilma, pelo menos do ponto de vista político — há grandes dúvidas sobre a margem constitucional, legal ou mesmo regimental em torno dessa operação, já que a vinculação entre a descontinuidade do mandato e a perda dos direitos políticos está prevista na Constituição.

O sentimento de culpa e a avaliação de que Dilma é injustamente punida, já existia na semana passada, e cresceu ainda mais depois do discurso emotivo da presidente afastada na segunda-feira. Até mesmo a advogada Janaina Paschoal pediu desculpas publicamente a presidente pelo sofrimento que está lhe causando. O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, também fez um pronunciamento emocionado nesta terça-feira no Senado apelando para o sentimento de culpa em condenar uma pessoa inocente, algo que, segundo ele, recairá sobre os senadores que votarem a favor do impeachment. Ao falar com jornalistas, depois do pronunciamento, Cardozo tinha lágrimas nos olhos. Ao mesmo tempo em que o movimento da bancada petista mostra que há espaço para preservar alguns direitos de Dilma, também indica que os senadores já contam com a derrota na votação do impeachment.

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 12 de abril de 2016

Dilma sofre revés maior que o esperado e oposição vê caminho aberto para o impeachment - Dilmona já era

Políticos oposicionistas acreditam que a aprovação, por 38 a 27, do relatório favorável ao processo contra petista pavimenta rota para o alcance dos 342 votos necessários na Câmara

O governo entrou em campo para negociar, até os últimos momentos, o apoio de partidos aliados na comissão do impeachment. A ação fez com que três legendas - PR, PSD e PTN - mudassem de posição ao longo da sessão desta segunda-feira, mas não foi suficiente para evitar uma derrota ainda maior do que a calculada até mesmo pela oposição. A aprovação do relatório favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff por onze votos de diferença, na visão dos oposicionistas, pavimenta o caminho para o alcance dos 342 apoios necessários para a manutenção da decisão no plenário da Câmara.

Governistas tentam diminuir a derrota com o argumento de que o colegiado não atingiu dois terços (66%) de apoio ao parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), proporção necessária em plenário para a destituição da presidente da República. O parecer de Arantes foi aprovado por 38 votos a 27, ou seja, 58% da comissão.

O resultado, no entanto, pegou o Planalto de surpresa e atingiu até a mais pessimista previsão dos governistas. No início do dia, o governo falava em ter entre 28 e 30 votos. A margem já era menor do que a da semana passada, quando esperava entre 29 e 31. Minutos antes da votação, a base governista já contabilizava um revés mais acentuado e havia baixado a previsão para entre 27 e 29 votos.

"Era para ser uma votação muito mais justa, muito mais apertada, e ganhou com folga, porque mostrou as mentiras que eles contaram durante todo o período. No plenário tenho certeza de que esse placar chega e chega forte", afirmou o relator Jovair Arantes. "O placar me diz vitória, vitória do povo brasileiro. Essa é a máxima."

Deputados pró-impeachment comemoram o resultado apontando o fato de a comissão ser considerada "chapa-branca" - formada apenas por indicações de líderes partidários, muitos dos quais sentam-se à mesa para negociar com o Planalto. "Esse número é acachapante para o governo. Deve-se considerar que essa foi a composição feita de acordo com o que o Palácio queria. Eles entraram na suprema corte e a comissão acabou sendo formada por indicações saídas do Palácio. Essa derrota vai repercutir muito no plenário", afirmou o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (BA). "Essa história da proporção é balela, eles tinham obrigação de vencer. A comissão foi indicada por eles", emendou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Já o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), avalia que o placar pode ser determinante para uma definição entre os parlamentares que seguem sem uma posição. "O resultado foi expressivo e atinge os indecisos. Ninguém trabalhava com a expectativa de dois terços. No plenário da Câmara será ainda maior. A arma que nós temos é o povo na rua e nas redes sociais cobrando", disse. [e Dilma governando; enquanto aquela mulher estiver no governo ela será o maior adversário que poderia arrumar - ela fazendo bobagens, comícios estúpidos no Planalto e o Apedeuta do Lula latindo no Golden Tulip vão ferrar de vez a petralhada. Dilma está fora e Lula logo será preso.]

"A derrota do governo aconteceu numa comissão de deputados escolhida a dedo pelos líderes. Os governistas procuraram impor a sua vontade e não conseguiram. No plenário, as decisões serão de cada um. Aí vai falar a sociedade", afirmou o presidente do DEM, Agripino Maia.

Aécio - Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) também comentou a aprovação do parecer de Jovair Arantes. "O resultado na Comissão Especial de Impeachment, que já era esperado, demonstra a fragilidade da defesa da presidente da República. Por maiores que tenham sido os esforços dos que a defenderam, é impossível defender o indefensável. A presidente da República cometeu crime de responsabilidade previsto na Constituição e terá a admissibilidade de seu processo de afastamento aprovado, segundo determina a mesma Constituição", disse. "É preciso muita serenidade de todas as partes nessa hora para enfrentarmos e superarmos esse momento difícil pelo qual passa o país. Mas estou seguro de que sairemos desse processo mais fortes graças à força de nossas instituições e da nossa democracia", continuou.

Governo - Acreditando uma reviravolta em plenário, o vice-líder do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE), avalia que essa semana será transformada em uma "guerra de números" e aponta que a oposição não atingirá os 342 votos necessários. Após a votação, ele seguiu para uma reunião no Palácio do Planalto para analisar o resultado e traçar um plano de ação.
Costa se surpreendeu com ausência, por exemplo, do deputado Bebeto (PSB-BA), que se mostrava disposto a votar contra o impeachment. No entanto, depois de o partido fechar a questão contra Dilma, ele não votou nesta segunda-feira. O peessebista era um voto com quem o Planalto contava, mas agora já espera que deve se ausentar novamente na votação de domingo.

Nem sequer as conversas ao longo do dia conseguiram mudar o cenário. O Planalto esperava a derrota, mas tentou reverter o impacto político da aprovação da denúncia. Houve uma surpresa em partidos que estão na mira do Planalto, como PSD, PR e PTN. As bancadas estavam sem orientação, livres para votar. Em cima da hora, no entanto, o PTN anunciou que ficaria contra o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO), assim como o PSD, rachado com um voto para cada lado, e o PR, que se esquivara de fazer o pronunciamento.

O presidente da comissão, Rogério Rosso (DF), decidiu votar e desequilibrou o placar no PSD, desfavorável a Dilma por 2 a 1. No PR, três deputados votaram juntos em defesa da presidente, depois de o líder Maurício Quintella Lessa (AL) se afastar da bancada. O governo atribuiu a debandada de Quintella a uma conversa com o vice-presidente Michel Temer. O PTN cumpriu o compromisso com o único voto, depois de vislumbrar a chance de fisgar um quinhão em cargos do governo.

Entre os partidos que não mudaram a orientação de liberdade, como o Partido Progressista e o PMDB, a oposição levou a melhor. O PP liberou a bancada e rachou: três deputados foram a favor e dois, contra. No PMDB, também com voto livre, quatro votaram em prol da denúncia e três, contra.

 Fonte: Revista VEJA
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

MENGÃO - Cristovão tem que ser demitido, sumariamente. Sem direito sequer passar nas proximidades do Flamengo

INCOMPETÊNCIA do Cristovão impõe sua demissão imediata, sumária, com desonra, devendo seus pertences que eventualmente se encontrem nas dependências do MENGÃO serem entregues, por empresa especializada em descarte de bens de inúteis, na residência do boçal técnico 

O MENGÃO NÃO MERECE UMA DIRETORIA COMO A ATUAL?

Cristóvão descarta pedir demissão do Flamengo, e Rodrigo Caetano diz que 'o trabalho vai seguir'

A derrota para o Figueirense no Maracanã, com o gol da virada marcado no último minuto, foi a quinta do técnico Cristóvão Borges em oito jogos no comando do time no Brasileiro, e volta a deixar o treinador ameaçado de demissão. A troca de técnicos esteve na pauta da diretoria rubro-negra após o time perder o clássico contra o Vasco há uma semana, mas Cristóvão ganhou sobrevida com a vitória por 1 a 0 sobre o Joinville na última quarta-feira.

Após mais um novo revés, agora dentro de casa, Cristóvão Borges descartou pedir demissão. Cerca uma hora depois, o diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano, defendeu a permanência do treinador no cargo. Como acontece toda semana, nesta segunda-feira o conselho gestor do clube se reunirá e pode optar por mudanças no futebol, incluindo a demissão do treinador. Rodrigo Caetano, que não participa das reuniões do conselho gestor, deixou claro que, se isto acontecer, ele será voto vencido: - A campanha é ruim não só com o Cristóvão. O número de derrotas é algo que ninguém imaginava. Mas é uma situação que infelizmente aconteceu - disse o dirigente. - No jogo de hoje entendemos que não merecíamos a derrota. Não existe merecimento no futebol. Sai vencedor quem aproveita as oportunidades. No meu entendimento o trabalho vai seguir. Não é por conta de pressão externa que vá se mudar. Há não ser que seja consenso de toda a diretoria - completou Caetano. [no futebol não interessa cartola ficar latindo que o time jogou bem e que o número de derrotas é que está elevado; o ideal é vencer jogando bem, jogando bonito, mas não sendo possível o jogo bonito, o importante é vencer.
O CAMPEONATO BRASILEIRO não é uma OLIMPÍADA - aqui o importante é vencer, vencer e vencer... ]

ADVERTISEMENT
O diretor elogiou as atuações do Flamengo contra Joinville e Figueirense: - O torcedor está chateado como nós, mas os dois últimos jogos, apesar da derrota de hoje, foi um time diferente.
  Pouco antes, Cristóvão comentou sua situação. Perguntado, na entrevista coletiva após a partida, sobre sua situação e se haveria alguma possibilidade de entregar o cargo, Cristóvão descartou prontamente a alternativa.  - Não tem a menor chance (de pedir demissão). Existe uma necessidade grande de resultados, e não estão acontecendo. Esse tipo de crítica (sobre estar ameaçado no cargo) parou depois que vencemos o Joinville. Agora volta, é o futebol, e futebol é resultado. Em todo time tem pressão, no Flamengo você multiplica por mil. Sabemos que temos que trabalhar, e que só vai melhorar com vitórias - disse o treinador. [parou porcaria nenhuma.........Cristóvão deveria ter sido deletado do MENGÃO antes mesmo de ser cotado para contratação - é o mesmo caso do PT, foi fundado em 1980, mas deveria ter sido detonado em 1979.]

Desde a derrota para o Vasco, há uma corrente na diretoria rubro-negra que defende a mudança no comando técnico do time. Até o momento, o presidente Eduardo Bandeira de Mello sempre manifestou apoio irrestrito a Cristóvão e vem declarando, em diversas entrevistas, que a diretoria está satisfeita com seu trabalho. Mas a insatisfação deve aumentar muito a partir da derrota deste domingo.