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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Bolsonaro não consegue terceirizar reação a Lula



 [presidente Bolsonaro! ignore o condenado petista, o corrupto de terceira instância;

siga o que o senhor declarou em Campina Grande =  Não vou polemizar. Ele (Lula) continua condenado".

o senhor é o presidente da República Federativa do Brasil, eleito com quase 60.000.000 de votos,não pode desperdiçar tempo batendo boca com criminoso condenado, sentença ratificada pelo STJ;
Ao bater boca o senhor apequena o cargo para o qual foi eleito, apequena sua pessoa e ainda despreza a liturgia do cargo mais importante da Nação.
Sem contar que quase sempre tem um jornalista pronto a criticar de forma desfavorável, e com certa razão, o comportamento do senhor.]

Em conversas privadas, Jair Bolsonaro havia combinado com ministros e auxiliares que reagiria às provocações do Lula com racionalidade. Mas a racionalidade do presidente vira superstição cada vez que ele tem que passar por baixo de uma escada. E Lula, um político movido a intuição, arma uma escada atrás da outra. Menos de 24 horas depois da abertura da cela de Curitiba, Lula e Bolsonaro já estavam pendurados nas manchetes chamando um ao outro de miliciano e de canalha.

Bolsonaro chegou a combinar que as respostas a Lula seriam produzidas por ministros como Sergio Moro. Mas essa tática da terceirização das reações às provocações de Lula tem poucas chances de prosperar. Moro recebeu sinal verde do Planalto para se firmar como um contraponto a Lula. Até porque o ex-juiz da Lava Jato foi chamado pelo petista de "canalha" e "mentiroso". Mas é improvável que Bolsonaro se mantenha em silêncio.

Nesta segunda-feira, de passagem por Campina Grande, na Paraíba, Bolsonaro até declarou: "Não vou polemizar. Ele (Lula) continua condenado". Essa frase está impregnada de lógica. Um presidente da República não deveria dar cartaz a um líder oposicionista que acaba de deixar a cadeia e ainda frequenta a cena política como um corrupto de terceira instância à espera de que o Supremo anule a sua sentença. O diabo é que a lógica de Bolsonaro é regulada pelo fígado.

Outro ponto notável é que as reações do governo, venham de Moro ou de Bolsonaro, cuidam de poupar o Supremo Tribunal Federal. Assim como o PT, Bolsonaro tem interesses a defender no Supremo. Moro diz que cabe ao Congresso reintroduzir a prisão na segunda instância no ordenamento jurídico. Bolsonaro adota um tom abaixo do timbre do ministro. "Eu não voto", disse o presidente ao ser indagado sobre a hipótese de o Congresso ressuscitar a prisão antes do julgamento de todos os recursos. Esse desejo de adular o Supremo, consequência direta do escudo que a Corte forneceu a Flávio Bolsonaro, o filho investigado do presidente, faz com que alguns adoradores de Jair Bolsonaro comecem enxergá-lo como uma espécie de ex-Bolsonaro.

Blog do Josias - Josias de Sousa/UOL 

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

''Nosso governo não é antidemocrático'', afirma Mourão ao Correio

Presidente interino defende Guedes e Moro e diz que Bolsonaro reforçará na ONU soberania da Amazônia 

O presidente da República interino, Hamilton Mourão, almoçava, na última quarta-feira, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentando solucionar a crise com o então secretário da Receita, Marcos Cintra, quando o presidente Jair Bolsonaro telefonou e resolveu a questão. Cintra estava fora do governo. A cena relatada por Mourão mostra algo que, na avaliação do vice-presidente, vale para o todo o governo: “Uma coisa que todo mundo precisa entender é:  Quem é o decisor? O presidente Jair Bolsonaro. A gente pode ter um monte de ideias, mas a palavra final é dele”, diz com a mesma tranquilidade com que se refere ao clima seco em Brasília.

O fato de o presidente ter a palavra final, diz Mourão, não pode ser confundido com um governo autoritário: “Nosso governo não é antidemocrático”. Tampouco passar a ideia de que há espaço para qualquer atitude de confronto em relação aos outros poderes, por mais que os tuítes de Carlos Bolsonaro possam sugerir algo nesse sentido. “Se o Carlos fosse Carlos Silva, vereador em Quixeramobim (CE), e falasse isso, alguém estaria dando bola? Ninguém. Agora, como ele tem o sobrenome Bolsonaro e é vereador do Rio de Janeiro, o pessoal diz: “oh, meu Deus do céu, a família Bolsonaro quer tomar o poder no Brasil”. Não é assim.


Nos 40 minutos em que recebeu a reportagem do Correio, ele foi incisivo ao dizer que as Forças Armadas nunca quiseram ter protagonismo no governo e, àqueles que temem riscos de retrocessos na democracia, avisa: “Não há espaço para isso”. Adepto das franquezas no trato, o general é ainda mais direto quando se refere à questão da Amazônia. “A gente terminou reagindo com o fígado em vez de reagir com a razão”, admite.

No cargo de presidente interino, enquanto Bolsonaro se recupera de uma cirurgia de hérnia, Mourão segue despachando em seu gabinete no anexo II do Palácio do Planalto, onde recebeu o Correio na última sexta-feira. Na entrevista, discorre com naturalidade sobre diversos temas. Sobre eventuais erros de Bolsonaro, no entanto, ele evita comentar: “Não compete a mim, publicamente, tecer críticas a ele. Estaria sendo desleal e canalha se fizesse isso”. [grande parte dos civis, não consegue entender que HONRA e LEALDADE são valores muito próximos entre os militares.

"Minha honra é lealdade" pode ter sido usada até de forma indevida, mas, é uma condição presente entre os militares.]

Será um desafio para o governo sair desse constrangimento a que o país foi colocado em relação a Amazônia? Às vezes por causa de declarações mal-entendidas lá fora, ou respostas atravessadas de lá de fora... Como o senhor vê essa questão que vai ser objeto de discussão na ONU?
Vamos buscar fazer uma análise bem fundamentada. O mundo inteiro, já de algum tempo, está com os olhos postos na Amazônia. Ao longo dos últimos 20 anos, houve, realmente, uma visão mais profunda sobre o papel da Floresta Amazônica em relação ao clima mundial com teses, às vezes, corretas e, outras, totalmente estapafúrdias, como aquela que diz que a Amazônia é o pulmão do mundo. Algo que foi comprovado: que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Praticamente 50% do bioma da Amazônia é área preservada. Ou é área de proteção ambiental ou é terra indígena, que, em tese, tem que permanecer intocada. Então, compete ao governo, por meio dos seus órgãos de fiscalização impedir que essas áreas sejam exploradas de forma ilegal. A área de proteção ambiental, em hipótese alguma, e a terra indígena têm que ser de acordo com os desejos dos índios que habitam cada uma dessas regiões.  Bom, então 50% preservados. Nos outros 50%, apenas 20% podem ser explorados, de acordo com nossa legislação ambiental. Aí vamos para a questão das queimadas. Todo ano tem 7 de setembro. E todo ano em agosto, setembro e outubro o pessoal derruba árvore e queima porque é uma forma, digamos assim, tradicional de preparo da terra naquela região, uma forma errada. .....
(...)

Qual sua expectativa para o discurso do presidente na ONU? Qual o principal recado que deve transmitir?
O recado número 1: a Amazônia é nossa. Isso aí, não podemos admitir em hipótese alguma, essa questão de soberania limitada ou uma ingerência além daquilo que os tratados internacionais, ao qual o Brasil subscreve, preveem. O segundo recado: ela é nossa e compete a nós protegê-la e preservá-la. 

O senhor diz que houve uma reação com o fígado. Isso não tem acontecido com frequência maior do que deveria nesses oito meses?
Olha, eu já respondi até alguns colegas de vocês a esse respeito. Sou vice-presidente do presidente Bolsonaro. Então, não compete a mim, publicamente, tecer críticas a ele. Estaria sendo desleal e canalha se fizesse isso. Então, todas as vezes que discordo de alguma coisa dele, eu falo em particular.

O senhor tem falado muito em particular com ele ultimamente?
Não, ultimamente, não, porque ele está lá no hospital.

No Correio Braziliense, leia a entrevista completa


 

sábado, 8 de junho de 2019

Sob o signo das doenças

Péssimas gestões do sistema de saúde e falhas nas políticas públicas levam à escassez de remédios, queda na imunização por vacinas e ao ressurgimento de moléstias que estavam erradicadas

Os problemas de saúde pública no Brasil se aprofundam. Não só pelos muitos hospitais que não funcionam ou pelas dificuldades de agendar uma consulta médica ou um exame no Sistema Único de Saúde (SUS). De alguns anos para cá, doenças que eram erradicadas estão retornando, vacinas e remédios passaram a faltar em diversas partes do País e a taxa de mortalidade infantil, que não aumentava desde 1990, voltou a subir. A situação é bastante crítica e há um evidente retrocesso no quadro clínico.Junto com a crise econômica e as deficiências nas políticas públicas, mais pessoas estão sucumbindo a doenças ou sofrem com a dificuldade de tratá-las.


A queda da cobertura vacinal é um dos problemas mais graves. Levantamento do Ministério da Saúde/PNI mostra que o percentual de brasileiros imunizados só tem diminuído. Entre 2015 e 2017, o índice de vacinação para poliomielite, por exemplo, caiu de 98,3% para 79,5%. A vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenza tipo B) desceu de 96,3% para 79,2%. Embora não tenha aparecido nenhum registro de poliomielite no País, o risco de contágio tem aumentado. Outras doenças, como o sarampo e a dengue, evitáveis com vacinas, reapareceram com força. Cerca de 10 mil casos de sarampo foram registrados no ano passado. Quanto à dengue, houve um aumento de 340% no número de registros em 2019.

Também faltam remédios. Um levantamento do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) mostra que, nos primeiros meses desse ano, de um total de 134 remédios distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estavam com os estoques zerados em muitos estados brasileiros no começo de maio e outros 18, prestes a se esgotar. Segundo o Conass, o País está vivendo a maior crise de sua história na oferta de medicamentos pelo sistema público de saúde. Cerca de dois milhões de pacientes dependem dos remédios que estão em falta, incluindo crianças com leucemia e transplantados.

Câncer infantil 
As pessoas que passam por transplantes de fígado precisam tomar medicações especificas para continuarem vivas. As substâncias Everolimo e Tracolimo, que evitam a rejeição pelo organismo do órgão transplantado, estão em falta no Ceará. Segundo Wilter Ibiapina, presidente da Associação Cearense dos Pacientes Hepáticos e Transplantados (ACEPHET), existem remédios faltando há 35 dias. “Em minhas mãos tenho mais de cinqüenta receitas de pessoas que estão sem tomar essas medicações”, diz ele.

Quimioterápicos usados por pacientes em tratamento contra o câncer infantil sumiram dos estoques do governo. “Enfrentamos hoje no Brasil a falta desses produtos. Actinomicina D, essencial para tratamento do câncer de rim e sarcomas em crianças e adolescentes. Também há carência da Procarbazina, utilizada no linfoma de Hodgkin”, diz Silvia Brandilise, presidente do Centro Infantil Boldrini. “Nada justifica a falta de planejamento para a aquisição dos medicamentos indispensáveis contra o câncer da criança”.

Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, a taxa de mortalidade infantil entre menores de um ano voltou a subir. A alta foi 13,3 para 14 mortes a cada mil nascidos vivos. Segundo Maitê Gauto, líder de Políticas Públicas da Fundação Abrinq, houve avanços relevantes nas últimas décadas, mas a situação é sensível e qualquer deslize pode comprometer gravemente os esforços realizados: “É importante dizer que embora tenhamos reduzido muito as causas de mortes, a maior parte dos óbitos de crianças, menores de um ano, acontece por deficiência em políticas publicas”. Alguma coisa precisa ser feita para salvar essas crianças. E também para fazer a saúde pública brasileira entrar nos trilhos.

IstoÉ


terça-feira, 12 de março de 2019

Sedativo, soda cáustica e cova: como o menino Bernardo Boldrini foi morto

Saiba como foi o primeiro dia do júri popular do caso que chocou o Brasil

Com atraso de três horas e meia, foi iniciado às 13h desta segunda-feira, 11, em Três Passos (RS) o primeiro dia do júri popular dos quatro acusados do assassinato de Bernardo Boldrini, de 11 anos, desaparecido e morto no dia 4 de abril de 2014, uma sexta-feira. A audiência é comandada pela juíza Sucilene Engler. O corpo do garoto foi encontrado dentro de uma cova na cidade de Frederico Westphalen (RS), no dia 14 do mesmo mês, perto de um rio. Estão sendo julgados Leandro Boldrini, pai da vítima, Graciele Ugoline, madrasta, Edelvânia Wirganowicz, amiga de Graciele, e Evandro Wirganowicz, irmão de Edelvânia. Os réus alegam inocência.

A primeira e mais aguardada testemunha do dia foi Caroline Virgínia Machado, delegada que presidiu o inquérito sobre o caso. Caroline relatou ao longo de quase quatro horas e meia detalhes de alguns depoimentos colhidos ao durante os trabalhos. Segundo ela, Bernardo morreu por uma dosagem alta de Midazolam em seu corpo, droga usada para sedar pacientes em situações como a realização de endoscopia. Em doses elevadas, o remédio tira a capacidade respiratória do organismo.

A presença de Midazolam foi detectada no fígado, nos rins e no estômago do garoto. Há duas possibilidades de aplicação da droga: via oral (comprimidos foram comprados em farmácia por Graciele e Edelvânia) e por injeção (ampolas do remédio foram retiradas do consultório de Boldrini). Pelo estado de decomposição do corpo, não pôde ser analisada a presença de picadas na pele. Após as injeções letais, o menino foi jogado em uma vala cavada dois dias antes onde depois recebeu soda cáustica antes de o buraco ser fechado com ele, já morto, dentro.

Cupons fiscais e imagens de câmeras mostram que Graciele e Edelvânia compraram ferramentas como pá, além de soda cáustica e do remédio, na quinta dia 2 (dois dias antes do assassinato). Segundo a delegada Carolina, as duas rés foram infelizes na tentativa de abrir a cova, não tiveram forças, por ser um solo cheio de raízes. Daí a decisão de acionar Evandro Wirganowicz, irmão de Edelvânia, chamado para exercer essa função. Imagens de segurança mostram que o carro dele foi até a região onde Bernardo foi encontrado. Em um primeiro momento, Evandro negou ter ido até aquela parte da cidade – depois de contestado pelas imagens de segurança que mostraram seu veículo, deu a versão de que teria ido pescar. O advogado de Evandro, Luiz Geraldo Gomes do Santos, diz não haver nenhuma prova real – compra de ferramentas, por exemplo – e que trata-se de uma injustiça a prisão preventiva de seu cliente.

Segundo a testemunha de acusação, a madrasta Graciele elaborou um álibi para justificar a ida à cidade de Frederico Westphalen: a compra de uma TV. Para isso, ela deixou um bilhete de anotação em sua residência de forma a não esquecer tal compromisso (mas, na realidade, era para ser usado como prova). No dia do sumiço do menino, Graciele não informou às duas babás da residência que levaria Bernardo com ela para comprar o eletrodoméstico. Ocorre que, no caminho entre Três Passos e Frederico Westphalen, Graciele recebeu uma multa por excesso de velocidade – um policial viu o garoto no banco de trás de sua caminhonete.

Comportamento suspeito
A delegada Cristiane Moura, a segunda testemunha ouvida neste primeiro dia de júri, lembrou do comportamento suspeito do pai, Leandro Boldrini. Médico cirurgião, ele não interrompeu a sua agenda de cirurgias na segunda-feira – três dias após o suposto sumiço do garoto. Um médico, colega de trabalho de Boldrini, disse em depoimento que o pai de Bernardo chegou assoviando ao centro cirúrgico. As duas delegadas e testemunhas afirmam que Edelvânia receberia 90.000 reais pela ajuda na execução do crime e ocultação do cadáver. O objetivo dela seria pagar um apartamento. Edelvânia, aliás, tentou esconder da polícia o contrato de compra e venda de um imóvel durante uma busca em sua residência. O dono da construtora onde Edelvânia comprou uma casa contou que ela pagou 6.000 reais, em cédulas de 100 e 50 reais, o que as delegadas acreditam ser um adiantamento pelo trabalho – dinheiro pago por Graciele.

Na tarde de hoje, o advogado de Graciele informou que sua cliente dispensou testemunhas de defesa. Ao todo, no júri popular, serão ouvidas quinze testemunhas (cinco de acusação e dez da defesa do réu Leandro Boldrini). No primeiro dia, apenas duas testemunhas foram escutadas. O julgamento será retomado nesta terça-feira, às 9h.

Revista Veja


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Toalha jogada - A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Um novo recorde

No alto comando da campanha de Fernando Haddad (PT) dá-se como certa a sua derrota no próximo dia 28. Ali não se espera boas notícias quando forem divulgados esta noite os resultados da nova pesquisa do instituto Datafolha.

O empenho agora é para que a derrota não seja tão acachapante como se anuncia. Que pelo menos Jair Bolsonaro (PSL) não ultrapasse a marca dos 62% dos votos válidos obtidos por Lula na eleição de 2002. Até isso está difícil.

Veja 

A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Na última segunda-feira, Cid Gomes extraiu do fígado os ataques que dirigiu ao PT. Nesta quarta-feira, após ouvir o cérebro, o irmão de Ciro Gomes gravou um vídeo  para desautorizar o uso de sua explosão na campanha de Jair Bolsonaro. A nova manifestação soou como um traque lançado sobre a terra arrasada. O estrago está feito.

Continuam valendo todos os estilhaços de segunda-feira, a saber: Fernando Haddad vai “perdeu feio” a eleição. E será “bem feito”, porque o PT “fez muita besteira” e se recusa a protagonizar “um mea-culpa”. Não há muito a fazer, pois “o Lula está preso, babaca.”

De novidade, apenas uma declaração de voto desnecessária —“…Votarei no Haddad no dia 28”— e uma desautorização tão inútil quanto uma tentativa de desfritar um ovo —“…Não é correto o que fez o outro candidato usando imagens minhas.”

No final do mês, confirmando-se a vitória de Bolsonaro, os petistas incluirão o pavio curto de Cid e a recusa do irmão Ciro em subscrever uma tal “frente democrática” no rol dos passivos que levaram ao infortúnio de Haddad. Mea-culpa? Nem pensar. Ficará entendido que a verdade está no fígado de Cid, não no cérebro.

Blog do Josias de Souza
 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Presidente filipino ameaça comer jihadistas que decapitaram reféns

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ameaçou comer vivos os islamitas que sequestraram e decapitaram reféns vietnamitas no sul do país. 

A reação furiosa do presidente aconteceu depois que soldados filipinos encontraram na quarta-feira os corpos decapitados de dois reféns que, ao lado de outros quatro marinheiros vietnamitas, haviam sido sequestrados em novembro na região de Mindanao (sul do país). “Vou comer seu fígado se é isto que vocês desejam. Passem o sal e vinagre e vou comer na frente de vocês”, disse Duterte em um discurso. 

“Eu como de tudo. Não sou difícil. Como até o que não pode ser engolido”.  E, exibindo um telefone celular com uma foto dos marinheiros vietnamitas decapitados, Duterte amaldiçoou os jihadistas: “Por acaso vamos nos deixar escravizar por esta gente? Filhos da p…”. O presidente filipino ordenou no ano passado uma ofensiva contra o grupo Abu Sayyaf e outras organizações islamitas.

As tropas filipinas encontraram os dois reféns decapitados na quarta-feira na ilha de Basilan, reduto do grupo Abu Sayyaf.  Inicialmente um grupo criado nos anos 1990 com recursos fornecidos pela rede Al-Qaeda de Osama Bin Laden, o Abu Sayyaf se dividiu mais tarde em várias facções, algumas delas dedicadas aos crimes e aos sequestros.  Uma facção afirmou lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI) e alguns de seus membros controlam setores de Marawi, a maior cidade muçulmana de um país de maioria católica.

Fonte: AFP