Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Chefe da Casa Civil afirma que ‘história de vida’ pesou na isenção de
ex-ministro da Saúde, reconhece que há decisões do STF que causam
desconforto no Planalto e defende que partidos aliados de Bolsonaro
tenham cargos no governo
Em entrevista ao GLOBO, o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo
Ramos, avaliou que há um uso 'demasiado político' da CPI da Covid para
atingir o presidente Jair Bolsonaro [uso demasiado político para
atingir o presidente Jair Bolsonaro?
a CPI da Covid foi inventada pelos inimigos do Brasil e sua instalação imposta ao Congresso por decisão monocrática do ministro Barroso, exatamente para atingir o governo Bolsonaro;
só que inventores e impositor não alcançarão seus objetivos antidemocráticos.
Bolsonaro não será atingido, saindo incólume, mais prestigiado e os amigos da CPI Covidão sairão desacreditados.]
Em seu gabinete no quarto andar do Palácio do Planalto, o
ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos,costuma exibir
referências à época em que estampava quatro estrelas em sua farda de
general: medalhas, capacetes, facas e uma caveira com boina. Transitando
entre militares e políticos, Ramos decidiu continuar exercendo o cargo
de ministro e ir para a reserva em julho de 2020, pouco tempo depois de
participar de uma manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Em
entrevista ao GLOBO, o chefe da Casa Civil diz que a decisão do Exército
deisentar o general da ativa Eduardo Pazuello
de uma punição por ter participado de uma “motociata” com Bolsonaro foi
“extremamente pensada”. Ramos também afirma que o presidente tem a
prerrogativa de editar medidas contra o isolamento e que fez “a coisa
correta” na pandemia.
Quando o Exército decidiu que não houve transgressão de Pazuello em participar de um ato político, isso abre as portas para outros militares fazerem o mesmo? - O passado pesa na decisão do comandante. Não é só no caso do Pazuello. Em qualquer transgressão disciplinar, de soldado a general, são analisadas as
condicionantes da transgressão e a pessoa do transgressor. O comandante
do Exército, ao analisar a história de vida do Pazuello, considerou que
aquele fato não se constituiu transgressão. Você não pode usar pesos
iguais com pessoas que têm comportamentos diferentes. Se o militar nunca
fez nada errado e comete um deslize, ele vai ser punido com dez dias de
cadeia? Isso não existe. Cada caso é um caso. A decisão de não punir o
Pazuello é exclusiva do comandante do Exército.
Bolsonaro em passeio de moto no Rio de Janeiro - Foto: Alan Santos/PR
Mas isso não acaba sendo uma vitória da indisciplina? A interpretação do general Paulo Sérgio (comandante do Exército) foi
diferente da que todo mundo esperava. Teve uma reunião virtual em que
ele discutiu com o Alto Comando para avisar qual era a decisão. Foi uma
decisão extremamente pensada. Mas isso não é assunto da minha pasta.
Como o senhor avalia a participação de Pazuello no passeio de moto feito pelo presidente no Rio? Olha, o general Pazuello estava ali como civil. Eu estava no passeio de moto. Estava ali atrás, não vi esse momento. O presidente da República é o
comandante supremo das Forças Armadas. Isso tem que ficar bem claro. Ele
é o comandante supremo.Trocou ministro da Defesa, trocou os
comandantes...
O senhor, se fosse um general da ativa, se sentiria desconfortável em uma manifestação? Isso é uma decisão pessoal de cada um. Em julho do ano passado, pedi para ir
para a reserva. Eu estava em um área em que eu achava que, realmente,
trabalhando com política, como general da ativa, não tinha mais razão de
eu estar no Exército.
O senhor vê algum risco de ruptura institucional? Me diga qual foi o ato do presidente próximo à quebra do estado
democrático de direito ou de afronta à Constituição. Muito pelo
contrário. Tem coisa que é da autoridade do presidente, como nomear o
diretor da Polícia Federal,e o Supremo (Tribunal Federal) não autorizou. Se ele fosse uma pessoa que não cumprisse as normas, poderíamos ter alguma crise institucional. [o risco de ruptura institucional existe quando o Supremo Tribunal Federal impede que o presidente da República exerça uma atribuição que´é de sua competência.]
As decisões do STF envolvendo o governo geram uma tensão? Como diz o ministro (da Economia) Paulo Guedes, a democracia é ruidosa.
É bonito o debate de ideias, esse ruído. Nos regimes totalitários, como
Cuba e Coreia do Norte, não têm isso e não conseguem nem ouvir a
oposição. O STF, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Executivo e o
Congresso se manifestam. Faz parte. Não há nenhum temor. Quando começa a
haver alguma coisa que foge um pouco à normalidade, incomoda, começa a
causar um desconforto. É natural.
Que tipo de decisão do STF causou desconforto? Várias aí que foram feitas, tomadas. Não sei de cabeça.
Por isso, o presidente disse recentemente que editaria um decreto para garantir a liberdade de ir e vir durante a pandemia e que não poderia ser contestado por nenhum tribunal? É prerrogativa dele. E ele usa isso dentro das quatro linhas da Constituição, que, em seu
artigo 5º, garante o direito de ir e vir. Chegamos à beira de coisas
completamente incompreensíveis. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, foi
proibido sair de barco. Deve ter o vírus aquático.
Mas o isolamento nos estados foi amparado por decisão do STF...
Faltou
um debate nacional. O ministro (da Advocacia-Geral da União) André
Mendonça é testemunha ocular disso. Logo no início da pandemia, o
(então) ministro da Saúde (Luiz Henrique) Mandetta foi convidado para ir
ao Supremo.(Ele disse) que na pandemia iam morrer 400 mil pessoas, que
ia não sei o quê...
O André Mendonça diz que foi uma sessão de terror.
Se sou ministro do STF e vejo aquilo ali, fico assustado. Faltou um
debate. Faltou a gente conversar. Não houve isso. Foi goela abaixo.
Houve falha na gestão de Pazuello no Ministério da Saúde? O Pazuello fez o trabalho que podia fazer dentro das condições. A
gestão dos estados, o problema no oxigênio... Pergunto o seguinte: na
história dessa pandemia, onde estão os prefeitos? Onde estão os
governadores?Os secretários municipais de saúde, os secretários
estaduais? Foi tudo o Pazuello? É fácil culpar uma pessoa. Vários erros
cometidos.
A CPI da Covid incomoda o governo? Não. Acho que a CPI está exercendo o papel dela. Quem vai julgar isso, e já
está julgando, é a própria população. Na minha humilde opinião, está
havendo um uso demasiado político da CPI para atingir o presidente
Bolsonaro. Não vão conseguir porque o presidente fez a coisa correta. Mas qual seria o propósito de atingir o presidente? Por exemplo: o que houve com a Copa América? Quem é que politizou a Copa América? Foi o presidente? As cartas já estavam na mesa. O campeonato brasileiro acontecendo, Eliminatórias na sexta-feira, os campeonatos estaduais...
Quem é que fez o uso político? Foram os governadores, que alegaram Covid. Realmente, isso aí me incomodou muito. Eu vi claramente que já não estão pensando no país, no que pode ser correto. É só política. [o uso politico e a intenção de sacanear o presidente Bolsonaro é claro, inequívoco.
O ex-governador das vacinas - o joãozinho doria - fica em situação ridícula, quando pretende proibir os jogos da Copa América em São Paulo - estádios fechados - e permite com a maior tranquilidade do mundo que sejam disputados os jogos do Campeonato Brasileiro. Parabéns.
".....Mas, no Brasil de hoje, as “autoridades locais” não gostam de acertar – e quando por acaso acertam, voltam para trás, correndo, e caem de novo na sua vidinha de sempre. Resumo da ópera, neste caso: enquanto Brasil e Argentina,por exemplo, jogam em Goiânia, ou qualquer outro lugar onde o exercício da lógica continua legal, Corinthians e Chapecoensejogam em São Paulo....." O trecho aspeado foi transcrito do excelente artigo doJ.R. Guzzo:O ‘mau exemplo’ da Copa América,no O Estado de S. Paulo.
Outro absurdo é jogadores do 'timinho' do Tite, ao serem entrevistados, após um jogo de futebol, serem induzidos a exigir opinar, ser ouvido, se a Copa América deve ser realizada no Brasil ou não.
Nos tempos em que jogadores de futebol cuidavam do seu oficio - JOGAR FUTEBOL - o Brasil ganhava mais títulos.
Desde que passaram a opinar sobre decisões que não envolvem jogar futebol, os títulos escassearam.
Jogador é convocado para a Seleção Brasileira para jogar futebol - caso não queira, convoca outro =
por favor, só não convoquem jogadores do Flamengo, participar do timinho do Tite não combina com a SELEMENGO - além de desprestigiar o futebol do MENGÃO, avilta o portfólio do craque convocado.]
(...............)
Diante do cenário da pandemia, governadores desistiram de sediar os jogos...
Eu
acho interessante o seguinte: tem governador que quis desdenhar que não
vai aceitar a Copa América, mas em nenhum momento ele estava previsto.
Quem, por exemplo?
O
(governador) de São Paulo (João Doria). Não estava previsto. Pernambuco
também não estava previsto. Acho que (pensam) o seguinte: “Eu não gosto
do presidente, sou adversário e, mesmo não sendo convidado, acho que
não tem quer ter Copa América. Meu estado não vai sediar”. Ninguém
perguntou, ninguém consultou.
O ministro da Defesa, Braga Netto, e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, já tiveram ao menos um conversa telefônica hoje para tratar da crise aberta [sic] com a presença de Eduardo Pazuello na manifestação comandada por Jair Bolsonaro hoje no Rio de Janeiro.
Pazuello, general da ativa, e portanto proibido pelo regulamento disciplinar do Exército de se manifestar politicamente, chegou a falar aos bolsonaristas do alto de um carro de som, em frente ao Monumento aos Pracinhas e ao lado de Bolsonaro — ambos, naturalmente, sem máscaras.
[antes que as hienas contrárias ao presidente Bolsonaro e, por consequência, ao Brasil, tenham orgasmos com a possibilidade de punição do general Eduardo Pazuello - que pode ocorrer - lembramos da existência de justificativas e atenuantes que, se aplicáveis, poderão descaracterizar a transgressão.
Certamente algumas estão querendo que o general seja punido pelo não uso de máscaras - acalmem-se não usar a máscara (uso que consideramos conveniente à contenção da pandemia) não constitui transgressão punível pelo RDE.]
Está previsto para amanhã uma manifestação do Ministério da Defesa sobre a presença de Pazuello na manifestação de hoje. [O Regulamento Disciplinar do Exército, Decreto nº 4.346, de 26
de agosto de 2002, disciplina a matéria, com definição do dispositivo contrariando com o ato praticado pelo militar, existe um processo de estudo da aplicação, ou não de punição, com levantamento das causas que justifiquem a falta ou circunstâncias agravantes ou atenuantes.]
A posição de mais confiável em pesquisa Datafolha, ocupada pela instituição militar, é enganosa
As Forças Armadas e a imprensa estão em situações equivalentes na
opinião pública percebida pelo Datafolha: estão mal em seus respectivos
papéis. A posição de mais confiável, ocupada pela instituição militar, é
enganosa, porque seu destaque é influído pelo descrédito das demais
instituições e categorias. [complicado: ser bom depende do descrédito dos maus - quanto mais instituições e categoria forem desacreditadas, menos valor ter o crédito de ser BOM.]
Os militares do bolsonarismo não estão favorecendo o conceito das Forças
Armadas. Excluída a dança da margem de erro, pioraram as três faixas de
opinião. Nos últimos três meses, o percentual dos que "confiam muito"
nos militares caiu de 45% para 42%. Como, na verdade, quem "confia um
pouco" não confia, esses e quem diz com clareza que "não confia" elevam a
57% a proporção dos que não têm confiança nas Forças Armadas. [qual a fonte desses dos números citados? qual o percentual dos que dizem confiar um pouco e a matéria muda para não confia? quais os percentuais para a Justiça?] É um indicador gravíssimo. Também exposto na dedução de que no máximo
43% têm a confiança necessária. Nos países de intenções democráticas,
Justiça e Forças Armadas devem ser os pilares de confiança inflexível da
população, para todos os efeitos individuais e coletivos. Da Justiça
nem é preciso dizer alguma coisa. Das Forças Armadas, o Datafolha dá o
básico e os militares do governo dão sua contribuição.
Negativa
O país até hoje não sabe que planos levaram tantos militares
reformados, e bom número de ativos, a acorrerem para o governo de um
ex-militar que renegou todos os princípios de que os militares se dizem
praticantes: lealdade, pundonor (sic), entrega ao dever, e por aí vai. Se era para controlar o desatino de Bolsonaro, como foi dito ao surgir a
aliança, o plano desaguou em fracasso patético. Se, como dito depois,
os militares dariam os rumos do governo e Bolsonaro animaria o
auditório, a realidade é que os militares não mandam nada. Mal conseguem
remendar algum eco do que um deles chamou de "show de besteiras".
Essas intervenções têm, várias delas, prestado desserviço. Ou mostram
tolerância solidária com as patetices bolsonaras ou, pior, um nível
injustificável. Em tal sentido, a nós outros bastaria a impossibilidade
admitir como o primarismo de Bolsonaro combina com seis anos [seis anos? alguém já se deu ao trabalho de 'pesquisar', pode ser no Google, a relação candidatos x vagas para a AMAN - com certeza os 'analfabetos' e os com 'baixo nível de inteligência' não passam.] de cursos
para formação de oficiais. À custa do Estado, ou dos nossos impostos, e
até com remuneração para o aluno.
Entre a escolha e a posse, o novo ministro da Secretaria da Presidência,
general da ativa Luiz Eduardo Ramos, falou um pouco a repórteres sobre
militares e o país. Mas a atitude simpática foi tisnada por uma
afirmação, ou informação, terrível: (...) "isso não nos preocupa, não
estamos preocupados com Petrobras, o que nos preocupa é o território". É
o território, não o que está sobre ele, não o que faz o país. O
petróleo, o combustível que aciona o mundo, a riqueza-chave das nações
que o têm e das que o tomam, não preocupa militares brasileiros.
Inconcebível. [coincidentemente o petróleo brasileiro está em território brasileiro.
Será que devemos nos preocupar com o território bolivariano?]
O mais falante dos generais-ministros, Augusto Heleno Pereira, em geral
se ocupa de remendos --"o presidente quis dizer que". Da própria lavra, o
que sai é marcado pelo rancor permanente e pelo ultradireitismo. Mas
não deixa de exprimir algo que se parece com posição difundida entre
militares. É sabido, por exemplo, que os militares do Exército são
contrários à preservação da natureza amazônica. Referem-se, sucintos, à riqueza do subsolo para prover recursos aos
governos. Uma opinião simplista. Então o general Augusto Heleno
sentencia, contra os ambientalistas de casa e dos acordos
internacionais: "Querem manter para depois virem explorar".
Ah, é isso. Outra ideia simplista que se confunde com a anterior, a do
território. Juntas fundamentam a "doutrina das Forças Armadas para a
Amazônia"? Pode ser. Mas confundem quem as ouve. Parecem implicar é com o
"depois", dada a inexistência de discordância militar de presença
multinacional na Amazônia mesma, com agropecuária entre outras, e nas
jazidas petrolíferas. Contraditório e simplório. Quase nada se sabe da ideia que as Forças Armadas façam do presente e do
futuro brasileiros. Sua representação no governo não atenuou nosso
desconhecimento e piorou o conceito que os militares inspiram a seu
próprio respeito.
Presidente tomou
conhecimento de um projeto de lei para transferir a parlamentares o
poder de fazer indicações para agências reguladoras
O presidente Jair Bolsonaro (PSL)
questionou, neste sábado, 22, a atuação do Congresso Nacional, com quem
tem tido relação turbulenta. “Querem me deixar como rainha da
Inglaterra? Este é o caminho certo?”, comparou, em referência à monarca
que reina, mas não governa.
Bolsonaro fez ao comentário ao dizer que tomou conhecimento
de um projeto de lei para transferir a parlamentares o poder de fazer
indicações para agências reguladoras. Em sua avaliação, as agências “travam ministérios, pois você fica sem ação, tem que negociar com a
agência, cria um poder paralelo”. “Se isso aí se transformar em lei, todas as agências serão indicadas
por parlamentares. Imagina qual o critério que vão adotar. Acho que eu
não preciso complementar”, disse Bolsonaro. Ele falou após passar por
exames médicos antes da viagem que fará ao Japão.
Bolsonaro acrescentou que no governo Dilma Rousseff (PT) havia o
“conselhão”, pelo qual todo projeto aprovado pela Câmara tinha que
passar. “Quem seriam os integrantes desse conselhão? Petistas”. Em entrevista a VEJA, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que Bolsonaro tem uma fala muito voltada a nichos e não olha para uma agenda de longo prazo.“A
sociedade tem outra pauta. Está preocupada com o desemprego, a conta de
luz, a violência nos bairros. A gente precisa ter responsabilidade com a
recomposição dos serviços públicos e a geração do emprego. É essa a
intenção da agenda que está sendo proposta pelo Congresso”, afirmou. Rodrigo Maia negou, entretanto, qualquer intenção de que a Câmara e o Senado ocupem o espaço do governo e apontou problemas na articulação política do governo.“O
presidente Bolsonaro fez grandes ministérios e delegou poderes a esses
ministros, acreditando que eles conseguiriam organizar a administração. A
gente sabe que isso não é tão fácil sem a participação direta do
presidente.”
Em entrevista nesta sexta-feira, o presidente reconheceu que seu
governo enfrenta problemas na articulação política após experimentar
derrotas em série no Congresso. Ele atribuiu as dificuldades à
“inexperiência” e admitiu que teve de adotar o modelo que era usado no
Palácio do Planalto de Michel Temer. O mea-culpa veio ontem, mas as mudanças já haviam sido oficializadas
na quarta-feira por medida provisória. Nela, o presidente tirou a
articulação política da Casa Civil, chefiada por Onyx Lorenzoni (DEM). “Quando montamos aqui, no primeiro momento, por inexperiência nossa,
tivemos algumas mudanças nas funções de cada um que não deram certo”,
disse o presidente. “Em grande parte, retornamos ao que era feito em
governo anterior.”
Bolsonaro se referia ao arranjo vigente até 2018, onde a Secretaria
de Governo cuidava simultaneamente da articulação política e da
liberação de emendas aos parlamentares. O órgão será será comandado pelo
general da ativa Luiz Eduardo Ramos, recém-nomeado por Bolsonaro para o
cargo. Ao anunciar sua chegada ao governo, na semana passada, o presidente
enfatizou que o auxiliar tivera experiência como assessor parlamentar e
que, por isso, ajudaria muito no trato com o Congresso. O anúncio da
ampliação dos poderes da Secretaria de Governo veio depois.
A condução da articulação política por Onyx era alvo de críticas por
parlamentares de diferentes matizes, inclusive os do PSL, partido do
presidente. Na abertura dos trabalhos legislativos, ele se indispôs com
Maia ao tentar costurar uma candidatura alternativa e bloquear sua
reeleição e fracassou. Ao mesmo tempo, ganhou fôlego ao apoiar a eleição
de Davi Alcolumbre (DEM-AP) contra Renan Calheiros (MDB-AL). Os problemas, porém, foram se avolumando. Na semana passada, houve
uma derrota emblemática. O Senado derrubou decretos que flexibilizam o
porte de armas, promessa de campanha de Bolsonaro.
JAIR JÁ FOI 4: General
da ativa na ação política usa saliva ou tanques? ... - Veja mais em
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/06/17/jair-ja-foi-4-general-da-ativa-na-acao-politica-usa-saliva-ou-tanques/?cmpid=copiaecola
A
demissão do general da reserva Santos Cruz da Secretaria Governo na própria
quinta, dia em que se apresentou o relatório da Previdência, chega a ser
irresponsável. A articulação política do Planalto estava sob sua responsabilidade,
tarefa compartilhada com o inexistente Onyx Lorenzoni. Cruz já havia
estabelecido uma relação cordial com lideranças do Congresso. Quem assume o
lugar é o general da ativa Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante
militar do Sudeste e membro do Alto Comando do Exército. Tomara que o homem se
saia bem na função. Sentido não faz. Baptista Ramos é cordial e boa-praça. Mas
será a primeira vez que um paraquedista, um homem treinado para a ação, será paraquedista na coordenação política. O que
ele tem de especial? É um bolsonarista de primeira hora e não se duvida de que
estará com Bolsonaro para o que der e vier.
De ministros, espera-se tal
comportamento, claro! Mas tudo fica mais fácil quando eles só têm a seu favor a
saliva do convencimento. Baptista Ramos também tem tanques e soldados, o que
não combina com a política. A menos que se queira deixar uma espécie de ameaça
no ar. É necessário dizer isso, ora bolas! O outro general da ativa, Rêgo
Barros, também um quatro-estrelas, é porta-voz. Ele se diz fã de um livro de
que também gosto: "O Soldado e O Estado", de Samuel Huntington. Pois
é!
Huntington
é um conservador e defende o que chama de "controle civil objetivo das
Forças Armadas". Em miúdos, isso quer dizer o seguinte: militares da ativa
não servem a governos, mas ao Estado. Dois militares da ativa na gestão abrem a
vereda para uma politização ainda maior das Forças Armadas. Vamos ver: a crise
que envolve Sergio Moro e o vazamento das conversas indevidas com Deltan
Dallagnol, por exemplo, se tornou um grave problema político para o governo.
Quando Baptista Ramos cuidar do assunto, quem o fará: o ministro ou o soldado
que dispõe de tanques? [o esperado, o normal, o desejado é que o ministro seja, antes de tudo e sob qualquer circunstância, um soldado.] Se os tanques não contam, que passe, então, para a
reserva. Alguém nota alguma falha no raciocínio?
Continua aqui... - Veja
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A demissão do general
da reserva Santos Cruz da Secretaria Governo na própria quinta, dia em
que se apresentou o relatório da Previdência, chega a ser irresponsável.
A articulação política do Planalto estava sob sua responsabilidade,
tarefa compartilhada com o inexistente Onyx Lorenzoni. Cruz já havia
estabelecido uma relação cordial com lideranças do Congresso. Quem
assume o lugar é o general da ativa Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira,
comandante militar do Sudeste e membro do Alto Comando do Exército.
Tomara que o homem se saia bem na função. Sentido não faz. Baptista
Ramos é cordial e boa-praça. Mas será a primeira vez que um
paraquedista, um homem treinado para a ação, será p... - Veja mais em
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