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segunda-feira, 9 de março de 2015

Ainda desunida, oposição quer se aproveitar da fragilidade de Dilma

Unificar discursos e atrair o PMDB são as estratégias para desgastar gestão petista

Unificar discursos e atrair o PMDB são as estratégias para desgastar gestão petista

A oposição à presidenta Dilma Rousseff (PT) vive uma fase que qualquer um do time do contra gostaria de ter: sobram argumentos para atacar o seu Governo. Operação Lava Jato, crise econômica, política externa paralisada, mudanças nas regras trabalhistas, aumento de tributos e a uma correção da tabela do Imposto de Renda abaixo do previsto são alguns dos alvos da grita de deputados e senadores nas tribunas do Congresso Nacional e em entrevistas nas últimas semanas. E é exatamente esse excesso de temas a serem debatidos que pode distanciar os críticos de seus eleitores.

Nos últimos dias, os parlamentares têm se dividido em grupos com posturas distintas para confrontarem a gestão petista e até mesmo para atrair membros da bancada governista, principalmente do PMDB. De um lado estão os que fazem discursos que, por serem mais amplos, acabam balizando a agenda opositora, como os senadores Aécio Neves e José Serra, do PSDB. Do outro, estão os que cobram o Governo com um linguajar que se aproxima mais da população e dos manifestantes que programam protestos em favor do impeachment de Rousseff em todo o país para o próximo dia 15. Nesse grupo estão senadores Aloysio Nunes e Cássio Cunha Lima, do PSDB, e Randolfe Rodrigues, do PSOL, e o deputado Rubens Bueno, do PPS, que já se declararam favoráveis a esses protestos.

Em seu discurso de reestreia no Senado na última quarta-feira, Serra, por exemplo levou longos 50 minutos para traçar um panorama dos últimos 12 anos de Governo petista e atribuiu a atual crise à condução da política econômica do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro de Rousseff. Atacou também temas que são chaves para os tucanos, como a política externa. Em síntese, disse que era preciso alterar as regras de união alfandegária do Mercosul para que o Brasil pudesse se relacionar comercialmente com grandes potências.

Continuar lendo no El País - Afonso Benites 

 

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