Protestos: 13 X 15 de março. E agora?
O brasileiro tem que protestar contra o governo por muitas razões.
Sobram motivos para o comparecimento maciço do povo brasileiro ao ato de 15 de março.
Eis algumas:- estelionato eleitoral da Dilma que na campanha se comprometeu a não adotar determinadas medidas - especialmente extinguindo ou dificultando beneficios trabalhistas e sociais - e logo após encerrada a apuração adotou tais medidas;
- volta da inflação;
- recessão;
- retorno do desemprego;
- corte de verbas da educação e dezenas de outras razões - elencamos apenas as principais, a que vai destruir a ilusão do brasileiro, especialmente o estúpido que votou na Dilma - de que melhorou de vida.
Sobram razões para que os brasileiros não compareçam ao ato de 13 de março.
Além de todas as práticas criminosas e incompetentes do atual governo, que está ferrando o Brasil e os brasileiros, o motivo do protesto é mentiroso: defender a Petrobras - o governo que está convocando os brasileiros para defender a Petrobras é o mesmo governo que consentiu, apoiou e facilitou, a roubalheira do PETROLÃO - PT que destruiu a Petrobras.
O 'assassino' convocando protesto para defender o assassinado???
Leia matéria Blog do Jordão:
"Movimentos sociais pró-governo convocam para o dia 13 de março (sexta-feira) uma manifestação nacional para “defender a Petrobras”, enquanto nas redes sociais se divulga o 15 de março (domingo) como protesto a favor do impeachment de Dilma. Mais do que uma divisão da sociedade, acho que essas duas datas expressam a atual fragmentação brasileira. Fragmentação que vai além do gostar ou não de Dilma. É a catalisação nas ruas de múltiplas insatisfações (das quais o governo poderá se safar ou não, a ver).
O Brasil fragmentado se expressa desde já com caminhoneiros pedindo a redução do preço do diesel e professores no Paraná exigindo seus salários. Em Brasília, com a Câmara, às vésperas de votar medidas de ajuste fiscal, olhando para o próprio umbigo e decidindo reajustar verbas para o exercício do mandato dos deputados. Um custo adicional de R$ 112 milhões, que pesa sobretudo pelo simbolismo do momento, quando se discute restrições do acesso a direitos trabalhistas. País em transe, onde os partidos políticos inflam-se em número de legendas – são 28 no Congresso – enquanto a maioria da população (75%) os rejeita.
A fragmentação se reflete também na raiva de setores e grupos que perdem ou perderam poder aquisitivo. Da nova classe média, ou classe C, cuja ascensão social se mantém em bases precárias e pode estar ameaçada. Não é somente a inflação, mas o acesso a bens de consumo, como celular e TV a cabo, que geraram novos custos para os quais não há renda familiar (até aqui, tivemos um quadro de pleno emprego, mas os trabalhos são precários). Na política, parte da oposição vai para o enfrentamento, embora o governo tenha adotado as medidas econômicas que ela, oposição, defendia em campanha. ..."
Leia mais no Blog do Rogério Jordão
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