Os
homens, com idades entre 20 e 30 anos, foram condenados à pena capital por um
'tribunal' jihadista. As execuções aconteceram em
Mosul, no norte do Iraque
O grupo jihadista Estado
Islâmico (EI) degolou nesta
segunda-feira quatro jovens homossexuais em
praça pública em Mosul, no Iraque. O funcionário da administração local
Mohammed Fares disse que os combatentes do EI
convocaram os habitantes moradores do bairro de Al Rashidia, no norte da
cidade, para presenciar a execução dos quatro jovens,
que tinham entre os 20 e 30 anos.
Em 6 de janeiro, o EI assassinou outros quatro jovens acusados de homossexualidade, que tinham entre 18 e 26 anos, jogando-os do terraço da sede da Companhia Nacional de Seguros, em frente ao edifício do governo de Mosul. A organização terrorista executou milhares de pessoas, entre elas ex-candidatos a deputados, ativistas, intelectuais, minorias religiosas e membros das Forças Armadas e da polícia.
Mosul, a segunda cidade mais importante do Iraque, foi ocupada em 10 de junho, controle que se estendeu rapidamente por amplas zonas do norte do país. Pouco depois, o EI proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde impôs uma interpretação extremista da lei islâmica.
Europeus mortos - Uma combatente alemã que lutava junto às forças curdas contra o grupo radical Estado Islâmico morreu neste domingo os enfrentamentos registrados na província de Al Hasaka, no nordeste da Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A ONG não divulgou nem a identidade nem a idade da combatente alemã. É o terceiro estrangeiro que morre nas fileiras das Unidades de Proteção do Povo - milícias curdo sírias - em Al Hasaka. Na quarta-feira, um britânico morreu nos confrontos entre as localidades de Al Hul e Tel Hamis. E em 25 de fevereiro um australiano, que também combatia junto com os curdos, morreu nos choques em Tal Hamis.
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Fonte: Revista VEJA
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