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terça-feira, 2 de junho de 2015

Filhos advogados, pais ministros de tribunais = pai empregado e filho desempregado ou vice-versa

O tempo passa, a Lusitana roda, e o tamanho do problema só aumenta 

O filho do ministro Aroldo Cedraz, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), foi citado na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, sob a suspeita de ter vendido informações privilegiadas do tribunal, informa O Globo.

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Tiago Cedraz, advogado, 33 anos, atua em Brasília e tem vasta carteira de clientes. Preso até outro dia, Ricardo é apontado como o chefe do clube das empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras. Está contando à Justiça parte do que sabe.

Algumas dezenas de vezes, o presidente do TCU deixou de participar de julgamentos por se declarar suspeito. Não participou de nenhum onde seu filho ou o escritório dele fosse parte interessada. Muito bem. Mas e daí? Trata-se de uma questão que o Judiciário evita enfrentar para valer o conflito nem sempre bem resolvido entre ministros de tribunais superiores e seus filhos advogados. Joaquim Barbosa assumiu a presidência do Supremo prometendo abrir a discussão a respeito.

Nem ele teve coragem de fazê-lo.  O tempo passa, a Lusitana roda, e o tamanho do problema só aumenta.

[pode ser até aético, mas, é antes de tudo complicado de resolver; muitas vezes o pai é indicado ministro quando o filho advoga há vários anos - fechar a banca enquanto o pai for ministro? ou o pai quando indicado, não aceitar por ter um filho advogado?
O caminho mais sensato é tornar a declaração de suspeição automática. Afinal, que é pior: ser ministro de um tribunal superior ou mesmo do STF e pai de um filho advogado que atua naqueles tribunais ou  ser ministro do STF, ex-advogado do PT, ou mesmo ser presidente do STF e advogar a favor dos criminosos do PT - CASO DE Lewandowski?]
 

 

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