"Transformei xingamento em luta", diz jovem vítima de racismo na internet
[primeiro passo é as 'vitimas de racismo' aprenderem a diferenciar RACISMO de INJÚRIA RACIAL.
O desconhecimento do significados dos dois termos, ou mesmo a má fé, faz com que pessoas xingadas em uma discussão que nada tem a ver com racismo, transformem INJÚRIA RACIAL em RACISMO.
E os "supostos agressores" e as "supostas vitímas" aceitarem o FATO que só existe uma raça: a HUMANA.]
Jornalista alvo de ofensas racistas ao postar foto em rede social fala com exclusividade ao Correio. Ela não apagou a imagem e, até hoje, recebe mensagens de ódio
Em 2015, já foram registrados 46 casos denúncias de injúria racial e
racismo no Distrito Federal. Entre eles, dez ocorreram em maio. Os dados
são do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), referentes a
cidades como Ceilândia, Águas Claras, Plano Piloto, Núcleo Bandeirante,
Lago Norte, Gama e Taguatinga.
Cristiane falou com exclusividade ao Correio sobre as agressões que
sofreu. Ela disse que se sentiu abalada à época, mas que transformou os
xingamentos em motivos para lutar contra o racismo. Um grupo de
desconhecidos deixou comentários ofensivos, como “quanto custa essa
escrava?”, e chamando-a de “macaca”. A jornalista decidiu não apagar a
foto e, até hoje, recebe mensagens de ódio. “Para nós, mulheres negras,
lutar contra o racismo não é uma opção. Eu não tenho como seguir minha
vida sem que isso esteja na minha história. Tenho transformado o que
passei em algo concreto, pois é minha responsabilidade. Depois do que
aconteceu, ouvi vários relatos, do Brasil todo, e tenho que continuar
lutando contra o racismo”, declarou. [a suposta vítima do racismo ora comentado, por ter formação superior, jornalismo, área que certamente a torna conhecedora do real significado das palavras, também quando do registro da queixa junto a 26ª DP, foi orientada sobre a prática que deve ser tipificada como RACISMO e a que é tipificada como INJÚRIA RACIAL.
Mas, não adianta, ser vítima de racismo parece mais atraente - será por receber maior divulgação ou até mesmo motivar indenização? - e permanece a insistência, absurda e infundada, em mudar a infração penal porventura ocorrida.]
O caso da jornalista foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia
(Samambaia) como injúria racial, embora ela acredite que se trate de um
caso de racismo (leia O que diz a lei). “As pessoas não me conheciam.
Mas a escolha delas não foi aleatória. Escolheram uma mulher negra e
atacaram a imagem dela. Isso também aconteceu em Minas Gerais, com uma
mulher negra que postou uma foto com o namorado”, relatou. No caso da
estudante do IFB, a agressão aconteceu via celular, após um
desentendimento entre colegas. Com medo de sofrer alguma represália, por
conviver diariamente com a agressora, a mulher preferiu não se
identificar.
DIFERENÇA ENTRE RACISMO e INJÚRIA RACIAL
Dos dez casos registrados de maio, apenas um foi caracterizado como racismo, conduta discriminatória dirigida a um determinado grupo ou coletividade. Pela lei, a ação é imprescritível, inafiançável e incondicionada, ou seja, não há necessidade de representação da vítima. Nos demais, segundo o Ministério Público do Distrito Federal, os suspeitos responderão por injúria racial, que consiste em ofender a honra de alguém pela raça, cor, etnia, religião ou origem.
Fonte: Correio Braziliense
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