Janot
se inscreve para concorrer a mais um mandato como procurador-geral da República
Além de
Janot, o procurador Carlos Frederico Santos também já se inscreveu no processo
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta segunda-feira,
15, seu nome ao processo que pode levá-lo a chefiar o Ministério Público
Federal (MPF) por mais dois anos. Para
que seja reconduzido ao cargo, ele precisa estar entre os três candidatos
mais votados, ser indicado pela Presidência da República e passar por aprovação
do Senado. [o método de escolha coloca a permanência
de Janot como alvo de uma decisão solitária da presidente Dilma: a eleição não
pode ser controlada, a sabatina da CCJ é política (prova é que o Fachin foi
aprovado).
Vencer as
duas barreiras são consequência de decisões coletivas; já Dilma, estando
chateada, atropela qualquer candidatura, deleta qualquer pretensão.
A
condição de total dependência da vontade da presidente da República obriga
Janot, ou qualquer outro, a no mínimo, juntar à apresentação do nome ao
processo de recondução o pedido de renúncia ao cargo que exerce.]
Janot é o segundo candidato a se inscrever ao processo que escolherá quem será o procurador-geral pelos próximos dois anos a partir de setembro, quando se encerra o primeiro mandato de dois anos do atual titular. Além de Janot, o procurador Carlos Frederico Santos também já se inscreveu no processo. Ele foi, aliás, o primeiro a se candidatar. O prazo para inscrições termina às 18 horas desta segunda-feira, 15.
Os candidatos permanecerão em campanha e serão submetidos a uma votação no dia 5 de agosto pelos membros do Ministério Público Federal. Os nomes dos três mais bem votados serão apresentados pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que conduz o processo de escolha interna, à presidente da República, Dilma Rousseff. A presidente escolhe então um dos três nomes. Embora não seja obrigatório, tem sido praxe dos últimos presidentes indicar o nome mais bem votado para ocupar o cargo de procurador-geral.
Para assumir o cargo, o indicado precisa antes passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e por aprovação no Plenário da Casa. Se for indicado, Janot deverá enfrentar clima hostil no Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos investigados pela Operação Lava Jato, tem tecido críticas ao pedido de apuração, no qual foi incluído, feito por Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, o senador Fernando Collor (PTB-AL), também investigado no escândalo, entrou com representações no Senado tentando impedir a recondução do procurador-geral ao caso.
Janot é o segundo candidato a se inscrever ao processo que escolherá quem será o procurador-geral pelos próximos dois anos a partir de setembro, quando se encerra o primeiro mandato de dois anos do atual titular. Além de Janot, o procurador Carlos Frederico Santos também já se inscreveu no processo. Ele foi, aliás, o primeiro a se candidatar. O prazo para inscrições termina às 18 horas desta segunda-feira, 15.
Os candidatos permanecerão em campanha e serão submetidos a uma votação no dia 5 de agosto pelos membros do Ministério Público Federal. Os nomes dos três mais bem votados serão apresentados pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que conduz o processo de escolha interna, à presidente da República, Dilma Rousseff. A presidente escolhe então um dos três nomes. Embora não seja obrigatório, tem sido praxe dos últimos presidentes indicar o nome mais bem votado para ocupar o cargo de procurador-geral.
Para assumir o cargo, o indicado precisa antes passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e por aprovação no Plenário da Casa. Se for indicado, Janot deverá enfrentar clima hostil no Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos investigados pela Operação Lava Jato, tem tecido críticas ao pedido de apuração, no qual foi incluído, feito por Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, o senador Fernando Collor (PTB-AL), também investigado no escândalo, entrou com representações no Senado tentando impedir a recondução do procurador-geral ao caso.
Fonte: O Estado de São
Paulo
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