A intenção do
Senado ao pedir ao TCU para adiar e incluir o relatório do Ministério Público
de Contas é ganhar tempo e dar uma refrescada no ambiente. Tanto o Ministério
Público e políticos da oposição estavam pedindo desde o início que esse
relatório fosse anexado ao relatório principal. É muito mais
contundente do que o do Ministro Nardes porque faz a ligação direta entre os
gastos a mais do governo de 2014 com a intenção de mexer na disputa eleitoral.
Mostra a intenção
eleitoral da presidência de aumentar gastos sem autorização, gastar indevidamente,
para ganhar a eleição. É um paradoxo da política brasiliense. Dá fôlego
à presidente, mas dá mais problemas para ela responder.
Fonte: Merval Pereira – O Globo
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