Dona Dilma não precisa
nem falar, basta olhar seu semblante e as olheiras dignas de um filhote de
panda, para
concluirmos que anda insone com a
perspectiva de um impeachment. Que está pouco visível no horizonte,
mas que ela sabe que pode estar ali numa curva do Destino.
A
presidente, além de se gabar de sua
coragem e força para aguentar venha o tranco que vier, agora deu para
frisar o que nós sabemos muito bem: ela está instalada no Planalto graças aos
votos que recebeu e a vitória pelo voto não se discute, cumpre-se. Curioso que quem mais fala em golpe é o Governo.
Lembra aquela mulher que de tanto azucrinar o marido com seus ciúmes acabou
despertando nele a certeza de que trair seria uma barbada. E foi!
Apavorada com a perspectiva de um
impeachment, frase
sim, frase não, ela repete que o voto tem que ser respeitado. E que não vai
tolerar nem a mais remota tentativa de golpe!
Sugiro que pare de falar em golpe antes que algum aventureiro lance mão
da coroa. Lembre-se, dona Dilma, o
Brasil não tem um Plano B...
Creio que também seria de bom alvitre parar de falar no respeito ao voto. Não é por aí. A senhora foi eleita por uma apertadíssima margem de votos. Afinal, o que é o voto, objeto desse sacrossanto respeito? É a vontade do eleitor. É essa a vontade que tem que ser respeitada. Mas respeitada por quem recebeu o voto ou exigida por quem o depositou na urna?
Aí é que está o busílis, dona Dilma. Um voto obtido de forma enganosa não merece respeito e os votos que a senhora recebeu, todos eles, vieram em resposta àquela campanha que mostrava um Brasil paradisíaco, fato que a senhora conhece muito bem. Mal as urnas foram fechadas, a campanha se esvaiu em fumaça, não é mesmo? E a senhora ainda pede respeito ao voto recebido? Pois eu lhe peço respeito ao eleitor que acreditou nas suas palavras e foi votar. É esse o voto que merece respeito e que não vem sendo respeitado desde janeiro de 2015.
Esse desrespeito agora começa a ser cobrado. Aqui e ali, ouve-se um “Fora Dilma!”. Isso não é pregação de golpe, mas revolta pela vida difícil do povo diante da vida luxuosa na Capital Federal. Será que alguém sabe com exatidão quanto custa a máquina que move os Três Poderes? Ou, por exemplo, quanto custa o encontro dos Movimentos Sociais como os realizados na capital nos últimos dias?
O mais chamativo foi o das Margaridas gritando ‘Não vai ter golpe’, "No meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher", ‘Fora já. Fora daqui, o Eduardo Cunha junto com Levy". Além de uma faixa gigantesca onde se via o rosto da presidente com a frase ‘Fica Dilma’.
O mais desrespeitoso foi sob a bandeira Diálogos, num salão no Palácio do Planalto. Diante de uma parede onde se lia Brasil – Pátria Educadora, o presidente da CUT bradou: “Vamos para as ruas entrincheirados com arma na mão se tentarem derrubar a presidente Dilma Rousseff. A qualquer tentativa de golpe, nós teremos o exército que enfrentará a burguesia nas ruas”.
Creio que também seria de bom alvitre parar de falar no respeito ao voto. Não é por aí. A senhora foi eleita por uma apertadíssima margem de votos. Afinal, o que é o voto, objeto desse sacrossanto respeito? É a vontade do eleitor. É essa a vontade que tem que ser respeitada. Mas respeitada por quem recebeu o voto ou exigida por quem o depositou na urna?
Aí é que está o busílis, dona Dilma. Um voto obtido de forma enganosa não merece respeito e os votos que a senhora recebeu, todos eles, vieram em resposta àquela campanha que mostrava um Brasil paradisíaco, fato que a senhora conhece muito bem. Mal as urnas foram fechadas, a campanha se esvaiu em fumaça, não é mesmo? E a senhora ainda pede respeito ao voto recebido? Pois eu lhe peço respeito ao eleitor que acreditou nas suas palavras e foi votar. É esse o voto que merece respeito e que não vem sendo respeitado desde janeiro de 2015.
Esse desrespeito agora começa a ser cobrado. Aqui e ali, ouve-se um “Fora Dilma!”. Isso não é pregação de golpe, mas revolta pela vida difícil do povo diante da vida luxuosa na Capital Federal. Será que alguém sabe com exatidão quanto custa a máquina que move os Três Poderes? Ou, por exemplo, quanto custa o encontro dos Movimentos Sociais como os realizados na capital nos últimos dias?
O mais chamativo foi o das Margaridas gritando ‘Não vai ter golpe’, "No meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher", ‘Fora já. Fora daqui, o Eduardo Cunha junto com Levy". Além de uma faixa gigantesca onde se via o rosto da presidente com a frase ‘Fica Dilma’.
O mais desrespeitoso foi sob a bandeira Diálogos, num salão no Palácio do Planalto. Diante de uma parede onde se lia Brasil – Pátria Educadora, o presidente da CUT bradou: “Vamos para as ruas entrincheirados com arma na mão se tentarem derrubar a presidente Dilma Rousseff. A qualquer tentativa de golpe, nós teremos o exército que enfrentará a burguesia nas ruas”.
Mas de que tentativa de golpe
fala esse senhor? De onde
ele tirou essa ameaça? Isso é mais do que desrespeitar o voto, isso
é um acinte, uma violência contra o Brasil. Dentro da sede do Governo
Federal, na presença da presidente da República que acabara de dizer “Temos que zelar pelo respeito que as
pessoas que pensam diferente da gente têm que receber de nós”, vem um sindicalista desvairado e ameaça com armas aquelas
pessoas que pensam diferente dele?
Dona
Dilma, respeitar o voto é respeitar o
Brasil, sim. Mas mais do que isso, respeitar o
Brasil como o país merece teria sido a senhora chamar à ordem esse senhor e lhe
fazer ver onde ele estava. Respeito é muito bom e o Brasil merece todo o
nosso respeito. Ameaçar sair com armas na mão diante de
diferenças de opinião é o que? Além
de uma tremenda falta de amor ao Brasil?
Por: Maria Helena Rubinato Rodrigues – Blog do Noblat
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