Ultimamente, somos inundados pela mídia com a chusma de
corrupções, falcatruas e golpes que provocaram a bancarrota do Tesouro
Nacional.
A corrupção é tão grande, que mesmo extraindo quase 40%
dos recursos da brasileirada, o País está na merda. Não nos faltam apenas os recursos para a manutenção das
necessidades básicas atuais, pois antes já éramos carentes dos bens de
infraestrutura, e patinhávamos em todas as áreas. Ou seja, estamos muito
piores. Diariamente, a mídia publica novos golpes. É fácil
entendermos que em cada panela que for destampada lá estará uma fedorenta e
imunda maneira de roubar o Tesouro Nacional.
Nas patifarias, estão atolados desde empresários de altos
cargos até parlamentares, consultores e os canalhas normais da nossa sociedade. Hoje, estamos diante da corrupção generalizada e de uma
refrega entre os principais partidos políticos. Não estão se digladiando pela
recuperação dos bens nacionais, mas pelos seus interesses pessoais e
partidários. Os otimistas exultam comemorando de que em breve teremos
uma nova aurora para o Brasil.
Pobres moços.
Os inocentes acreditam que o PT chegou ao seu final, que o
Foro de São Paulo fechará as suas portas, e que todas as patifarias legalizadas
que os acólitos do Foro e os comunas do PT incrustaram em diversas leis e
decretos serão expurgadas de nossas leis e Constituição.
Pobres moços.
Não adianta brilhar nos seus olhos que assistimos a uma
luta pelo Brasil grande, pela recuperação econômica, pela vitória da
democracia. Assistimos uma pantomima travestida de combate, que não
redundará em nada de positivo, a não ser em benefício dos falsos contendores. Diariamente, a imprensa nos anuncia que foram presos os
diversos envolvidos nas falcatruas, como o execrável corrupto Zé Dirceu,
ex-chefe da Casa Civil do apedeuta Lula, ex-deputado federal e ex-presidente do
PT; e, como já é preso condenado pelo STF, não é mais "réu
primário". A propósito, diga-se que o seu chefe, o "sapo
barbudo", não mais possui foro
privilegiado... Já vimos este filme diversas vezes, pois as prisões são
efetuadas com pompas e circunstâncias. Contudo, basta aguardar os futuros
acontecimentos para comprovarmos que os atos policialescos são de curta
duração.
Pobres moços.
Ultimamente, circulam na internet as piores notícias sobre
o nosso famigerado judiciário. Quantas verídicas informações nos colocam a par da falta
de moral e os pomposos salários do judiciário, das extensas e inacreditáveis
mordomias do STJ, do STF e muitas outras que nos esclarecem como o poder
judiciário está tão enlameado como o executivo e o legislativo.
É abominável, mas é a pura verdade que vivemos sob três
deploráveis e subvertidos poderes. Mesmo quando todas as provas são contra um patife, nada parece
suficiente para penalizá-lo. Nossos causídicos possuem vasta experiência de
como livrar a cara de indivíduos poderosos e, principalmente, se dispuserem de
vastos recursos. Portanto, embora as notícias envolvam diversos conhecidos
cretinos em malfeitos, falcatruas e corrupções, um passado recente nos alerta
que o crime compensa e a impunidade é um malefício que cobre o País de ponta a
ponta.
Por realismo e não por pessimismo, estamos certos de que
as grandes patifarias como o petrolão, o BNDES, o eletrolão e muitas outras,
apenas ilustrarão as páginas de jornais e revistas, e isto ocorrerá por longos
meses e talvez anos, e, ao seu final, somente alguns potentados empresários
serão penalizados com penas de curta duração.
Quanto ao resto, “tudo como dantes no quartel de
Abrantes...”
Fonte: Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada, reformado.
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