Depois de protestos de policiais, só 10 DPs na capital funcionarão 24 horas
Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h
[os policiais civis - aliás qualquer categoria de policial - devem sempre colocar suas obrigações legais de policiais acima dos interesses pessoais.
Devem também considerar um aspecto no mínimo curioso: interessante: com o elevado índice de criminalidade do DF, a greve dos policiais civis vai mostrar a população um dado negativo para a população: que os policiais civis não fazem falta.
É preciso ter em conta que para o POVÃO - a grande vítima das greves dos bancários, policiais, rodoviários - o que interessa é que a polícia evite os crimes.
O POVÃO, em sua maioria, não distingue entre Policiamento Ostensivo, Preventivo e Repressivo, nem as ações de investigação - o que realmente interessa para o povo é a redução da criminalidade.]
O diretor-geral adjunto, Cícero Vasconcelos, e o diretor de Polícia
Circunscricional, Josué Ribeiro, confirmaram a alteração dos horários de
atendimentos das delegacias circunscricionais e o fechamento dos dois
postos avançados da Candangolândia e da Estrutural, a partir das 19h. As
ocorrências após esse horário serão encaminhadas às centrais de
flagrantes. O atendimento 24 horas ocorrerá nas seguintes delegacias: 1ª
DP (Asa Sul), 5ª DP (Área Central), 6ª DP (Paranoá), 13ª DP,
(Sobradinho), 18ª DP (Brazlândia), 20ª DP (Gama), 21ª DP (Taguatinga
Sul), 23ª DP (P Sul), 29ª DP (Riacho Fundo) e a 31ª DP (Planaltina).
Outras 21 delegacias circunscricionais que não têm chefe, escrivão e
agentes funcionarão apenas de meio-dia até as 19h. As demandas poderão
ser feitas pela Delegacia Eletrônica (www.pcdf.df.gov.br). A decisão
veio depois de mais protestos dos policiais civis na cidade. Na tarde de
ontem, eles se reuniram em frente ao prédio da Direção Geral da
corporação a fim de cobrar uma posição mais formal dos chefes em defesa
da categoria. Entre as solicitações da categoria, estão a publicação das
normas que regulamentam a remoção dos servidores, a manutenção de
plantões e postos de identificação com, no mínimo, três policiais e a
adequação do horário de funcionamento de plantão. “O
trabalho está difícil. Os números da criminalidade aumentam e o setor
está sobrecarregado com o trabalho. Isso prejudica as investigações e
causa atraso nas ocorrências”, afirmou o presidente do Sindicato dos
Policiais Civis, Rodrigo Franco. Para o policial civil aposentado José
Carlos Saraiva, a manifestação de ontem pode surtir efeitos. “Entendemos
que greve não resolve a nossa situação. Decidimos exercer nossas
funções de categoria determinadas por lei”, afirmou.
A Casa Civil
divulgou nota em que afirma o desconhecimento da decisão sobre os
horários nas DPs. “A Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e
Sociais esclarece que não foi informada de tal decisão e que, caso o
fato se confirme, tomará as medidas cabíveis para evitar maiores
transtornos à população do Distrito Federal”, apontou a nota.
Fonte: Correio Braziliense
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