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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

No DF, mulheres negras têm quase 5 vezes mais chance de serem assassinadas

Números são de um levantamento feito pela Organização das Nações Unidas em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude, da Presidência

[essa pesquisa apresenta resultados que não combinam com a realidade e leva jeito de ser mais uma pesquisa para criação de mais cotas - provavelmente agora a cota-moradia.]

Mulheres negras têm mais chances de serem assassinadas que as brancas da mesma idade em praticamente todos os estados brasileiros, de acordo com o levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República. Foram analisados apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes e, pela primeira vez, o IVJ analisou informações de gênero. Os resultados do estudo serão apresentados nesta segunda-feira (11/12), com a divulgação do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017 (IVJ).
 
um detalhe: usando um exemplo do DF, último final de semana, houve um único homicidio envolvendo um jovem de 21 anos e não teve como motivação etnia, cor da pele, poder econômico, escolaridade, etc.] 
 
A faixa etária abordada — jovens de 15 a 29 anos representa um quarto da população brasileira, e é justamente onde estão as maiores vítimas de homicídios. Segundo o estudo, as mortes têm geografia e endereço certo, pois fala dos jovens, sobretudo negros, que moram em áreas pobres e estão mais expostos à violência. "Eles não estão em vulnerabilidade apenas por causa da cor da pele. Tem a ver com escolaridade, com morar na periferia... Tem uma questão geográfica muito séria aí”, afirma a representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto.

Um ponto inédito da pesquisa é que informações levam em consideração o gênero dos entrevistados, o que possibilitou aos pesquisadores descobrir, por exemplo, que os jovens negros do sexo masculino têm mais chance de morrer assassinados, mas que a diferença é pequena quando há comparação com as mulheres. "É importante ter esses dados que trabalhem a questão da violência em gênero e raça. A ideia é contribuir para criar e aperfeiçoar políticas públicas nos três níveis: municipal, estadual e federal. Assim, faremos um esforço concentrado, todos juntos, para propor soluções”, ressalta Noleto.
 
(...)

Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, é o município que apresenta os maiores índices de homicídio de jovens negros, seguido de Altamira e São José do Ribamar, ambos no estado do Maranhão. Em contrapartida, São Caetano do Sul, em São Paulo, apresenta os melhores indicadores — inclusive de empregabilidade e evasão escolar, questões diretamente ligadas à violência. Em Alagoas e em Roraima, não há dados disponíveis.

A Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU-BR) reuniu seus 26 organismos na campanha Vidas Negras. Segundo a organização, a ideia é "sensibilizar a sociedade brasileira sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à discriminação racial". A campanha ocorre no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), proclamada pela resolução 68/237, em Assembleia Geral da ONU.
 
DF entre os piores
No Distrito Federal, a mulher negra tem praticamente cinco vezes mais chance de ser assassinada, se comparada a uma mulher branca. As chances são 4,72 vezes maiores, segundo a pesquisa. A militante Renata Lima, que faz parte de grupos relacionados ao tema, diz que existe uma diferença muito grande entre a vida que leva na faculdade onde estuda, a Universidade de Brasília (UnB), e o local onde mora atualmente, Taguatinga. "Perto de casa, temos índices altos de violência. Como em toda área pobre, existem muitos negros. Políticas públicas tentam amenizar a situação, tem muita coisa voltada para as mulheres. Mas ainda falta muito”, explica. [esse parágrafo está eivado de absurdos, apresenta dados que não se sustentam - tipo o chances 5 vezes maiores, não tem o menor suporte da realidade, afirmação tipo chute.
A militante faz uma afirmação contra a cidade onde mora (Taguatinga) quando apresenta Taguatinga como uma cidade em que matam cinco hoje e já deixam três amarrados para amanhã;
não corresponde com a realidade, os índices de violência, especialmente assaltos a pedestres, arrombamentos de carros e mesmo homicídios na UnB são altos especialmente comparando a população da UnB - em sua maioria 'flutuante' e a de Taguatinga;
Taguatinga tem um índice de criminalidade elevado, mas, não chega ser fora de controle.
Tirando uma ou outra invasão, Taguatinga é uma cidade pacífica, sem índices exagerados de criminalidade - a militante deveria equiparar a criminalidade em todo o DF, nivelar, já que com o governador Rollemberg - que não renova os efetivos policiais, não equipa melhor as polícias - a meta é acabar com a Segurança Pública no DF.
Não existe em Taguatinga nenhuma área onde ocorra um exagerado índice de criminalidade, diferente do que insinua a militante quando diz: "Perto de casa, temos índices altos de violência. Como em toda área pobre, existem muitos negros" - tentando atribuir uma hipotética violência a um elevado número de negros.]

A vida não é mais branda para a farmacêutica Luana Carvalho. Para ela, conseguir um emprego e sair da Cidade Estrutural, onde morava, foi mais que um investimento: é uma mudança de vida. Com os R$ 5 mil que recebe atualmente – rendas somadas dos dois empregos que mantém – alugou um apartamento no Plano Piloto, na intenção de fugir da violência. "Não adianta você fingir que as coisas nas regiões administrativas são simples. Não é como aqui, onde tem transporte, polícia, iluminação. São mundos opostos. Perdi amigas da escola, todas negras como eu, mortas pelos maridos, pelos credores, até pelos pais. As pessoas acham que qualquer débito pode ser resolvido com uma morte. Isso é herança da escravidão e falta de respeito, como se o preto ainda não fosse gente", observou. [mais uma entrevistada que tenta atribuir - palavras dela - o índice de violência a cor da pele, ao local de moradia  = que é carente da presença da polícia e de iluminação,  etc.
 
Para ficar só neste final de semana, dos homicídios ocorridos no DF, três - a maioria dos eventos - não envolveram negros, não envolveram pessoas de baixa escolaridade e/ou poder econômica:
- um envolveu um pesquisador da UnB - excelente nível de escolaridade, residente no Sudoeste (área que não é periferia nem caracterizada pela pobreza dos seus habitantes) e o assassinato ocorreu no centro do DF - ciclovia do Eixo Monumental, altura do Palácio do Buriti, Câmara Legislativa, Tribunal de Justiça do DF e MPDFT,  área com cinco batalhões da PM, com grande fluxo de viaturas;
- outros dois homicídios também não ocorreram em áreas da periferia ou áreas de favelas, não envolveram negros, nem pessoas de baixa escolaridade (em um condomínio classe média para alta, pessoas com ótima escolaridade, bom poder aquisitivo.)
Mais um exemplo, faz uns meses que foi assassinada a facadas uma funcionária de um ministério, residente no Plano Piloto, apartamento na Asa Norte, não dependia de transporte e não era negra. 
 
Se percebe um esforço para atribuir a violência mais as condições de moradia (esforço que talvez seja um balão de ensaio para criar mais uma cota, a cota-moradia = tipo de cada cem apartamentos construídos no Plano Piloto, dez seriam distribuídos pelo sistema de cotas para moradores da periferia.)
 
Analisando os dados que constam da reportagem, fica claro que a violência em Brasília é distribuída em todos os locais, todas as etnias, condições econômica, tipos de moradia, etc.]
 

 

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